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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Leon Ware: Fábrica de sucessos de vários artistas da Black Music




Ware é autor de vários sucessos das estrelas da Black Music dos EUA

Luís Alberto Alves

Leon Ware nasceu e cresceu em Detroit. Além da carreira solo, é conhecido por produzir sucessos para artistas como Michael Jackson, Quincy Jones, Maxwell, Minnie Riperton e Marvin Gaye.

 Começou a carreira como compositor em 1967, aos 27 anos, ajudou a escrever com Ivy Hunter e Steve Bowden o hit “Got to Have You Back” para a banda Isley Brothers. Em 1971 iria ajudar a dupla Ike & Tina Turner, trazendo seis canções no álbum Nuff Said.

 Depois colaborou com Arthur “T-Boy” Ross, irmão mais novo de Diana Ross. Uma de suas belas letras é “I Wanna Be Where You Are”, gravada por Michael Jackson no álbum Got To Be There de 1975. O single chegou aos segundo lugares da paradas de R&B  e posição 16 na Billboard Hot 100.

 Na década de 1970 ele cedeu hits para inúmeros artistas, incluindo Donny Hatthaway e The Miracles. Em 1974, Quincy Jones pegou Ware como compositor e intérprete para duas músicas do disco Body Heat álbum. O hit “"If I Ever Lose This Heaven” fez bonito nas paradas. Em seguida compos para Minnie Riperton, escrevendo a canção “Inside My Love”.

 Na Motown Record ajudou Marvin Gaye gravar o disco I Want You, por interferência de Berry Gordy, que gostou das letras. O álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias. Em 1976 resolveu gravar um disco solo, Musical Massage, mas fracassou nas paradas. Retornou à produção e composição, lançando neste projeto só entre 1979 e 2008.

 Nesse período escreveu sucessos para Teena Marie, Jeffrey Osborne, Loose Ends, James Ingram, Melissa Manchester, Bobby Womack e Lulu. A partir de 2009 lutou para vencer um câncer de próstata.



terça-feira, 14 de outubro de 2014

Keely Smith: De esposa de Louis Prima a cantora de sucesso



Ao lado do então marido, Louis Prima, Keely ganhou fama no mundo do Jazz

Luís Alberto Alves

  Keely Smith ganhou fama como cantora de Jazz por causa do trabalho ao lado do marido, líder da banda Louis Prima. Conheceu o profissionalismo musical junto com ele, em 1949. Quatro anos depois se casaram. A partir daí fez vários duetos, com Johnny Mercer e Harold Arlen, no hit de sucesso “That Ol’ Black Magic”.

 Depois vieram “‘I’ve Got You Under My Skin” e  “Bei Mir Bist Du Schön”, revival de 1937 de Andrews Sisters. Em 1959 ela apareceu ao lado do marido, no filme “Hey Boy! Hey Girl”, cantando a canção “Fever”. Em 1961 acabou o casamento com Prima e assinou contrato na Reprise Records.

 Em 1965 soltou o álbum trazendo a versão dos Beatles do hit “You’re Breaking My Heart”. Contraiu matrimônio com Jimmy Bowen, deixou o mundo da música para cuidar dos filhos. Vinte anos depois retornou soltando a canção “I’m In Love Again”.  Lançou outros discos, considerados os melhores da sua carreira.


June Christy: A bela voz do hit “Tampico”



Durante seus 70 anos, June Christy colocou fogo no mundo da música

Luís Alberto Alves

 Shirley Luster, mas tarde conhecida como June Christy, colocou fogo no mundo do ShowBiz durante seus 70 anos de vida, terminados em 1990. De Illinois, seu estilo elegre ganhou destaque nas bandas de Boyd Raeburn e Stan Kenton.

 De astral alto, deixava inesquecíveis as apresentações, mesmo quando cantava baladas reflexivas, porém jamais teve medo de se divertir cantando. Ao lado de Kenton fez muito sucesso. Um de seus grandes hits foi: “Tampico”, depois veio “How High The Moon”.

 Durante o final da década de 1940 era umas das principais atrações da banda. O arranjador Pete Rugolo montava os hits valorizando sua voz, de alcance limitado, mas envolvente e profissional.


 No começo de 1947 se casou com o saxofonista Bob Cooper e realizou ótimas gravações ao seu lado. Após sair do grupo de Stan Kenton em 1948, optou por carreira solo, lançando várias canções pela Capitol Records, incluindo os álbuns The Misty Miss Christy e June - Fair And Warmer! Se aposentou, após vários anos morreu de insuficiência renal.

Nancy Wilson: Outra grande diva da Black Music


Nancy Wilson nasceu em Ohio e espalhou a beleza de sua voz pelo mundo

Luís Alberto Alves

  Nancy Wilson começou a cantar em clubes na cidade de Ohio. Chamou a atenção entre os músicos de Jazz e gravou as primeiras canções em 1956, aos 19 anos. No final daquela década excursionou com a banda de Rusty Bryant. Pouco tempo depois passou a cantar com George Shearing e Cannonball Adderley.

 Logo entrou na Capitol Records. A partir daí lançou diversos discos e fez várias turnês, marcando presença junto ao público amante de músicas populares, sem perder a essência do Jazz.

 Para engordar o orçamento organizou uma série de variedades para NBC TV, The Nancy Wilson Show. No começo da década de 1980 voltou a trabalhar mais próxima de músicos de Jazz, incluindo Hank Jones, Art Farmer, Benny Golson e Ramsey Lewis.

 Esteve presente em diversas salas de concerto, cantando num estilo exaltando o lado belo da música popular dos Estados Unidos. Durante a década de 1990 e novo milênio continuou sentindo o gosto doce do sucesso.


Dinah Washington: Grande voz do Jazz, mesclada à falta de juízo




Se tivesse juízo, Dinah Washington teria carreira longa de sucesso

Luís Alberto Alves

 Ruth Lee Jones era nome de batismo de Dinah Washington. Viveu apenas 39 anos, porém deixou marcado para sempre o seu nome no Jazz. Nascida no Alabama e crescida em Chicago, ela cantou pela primeira vez nos grupos de louvor da igreja, onde também tocava piano. Depois passou a trabalhar em clubes locais até Lionel Hampton encontrá-la e ser contratada.

 De 1943 a 1946, com 23 anos, Dinah gravou sucessos como “Evil Gal Blues”, composta por Leonard Feather e “Salty Papa Blues”. Após sair das asas de Hampton optou por cantar R&B e estourou de novo nas paradas com os hits: “ Blow Top Blues” e “I Told You Yes I Do”.

 Nos anos seguintes prosseguiu na praia do R&B, mas flertou com Jazz, Blues e canções populares, sendo a grande voz da Soul Music. O erro dela foi se envolver com drogas e bebidas, morrendo precocemente.

  Desde o início da carreira, Dinah misturou com êxito música sacra e o lado lascivo do Blues. Esta receita ajudou o público a gostar de suas interpretações, algo raro para artistas negros daquela época. Sem noção, gastava muito dinheiro com jóias, carros, casacos de pele, bebidas, drogas e mulheres.

 A voz de Dinah era linda, pois cantava colocando muita emoção, mesmo quando as letras não tinham grande riqueza lírica. Transformava algo banal em bom material. Entre seus sucessos populares estão: “What A Diff´rence A Day Make”, maior sucesso solo, e “September In The Rain”.

 Cantou bastante tempo sozinha, porém no final da década de 1950 gravou duetos ao lado do então marido, Eddie Chamblee. Esses hits explodiram nas paradas, além de duplas junto com Brook Benton, “Baby (You Got What It Takes”) e “A Rockin´Good Way (To Mess Around And Fall In Love)”.

 Ela deixou vasto repertório gravado, variando desde Jazz, em apresentações com Clark Terry, Jimmy Cleveland, Blues Mitchell e outros, a álbuns de canções associados à Fats Waller e Bessie Smith. Essas canções a colocou no posto de uma das principais vozes mais versáteis do Jazz.

Foi casada inúmeras vezes e teve diversos amantes. Num filme de 1958, Newport Jazz Festival Jazz On A Summer’s Day, era visível o desgaste provocados por esses excessos. Quando todos imaginavam que estava feliz ao lado do sétimo marido misturou bebida com remédios e veio o fim.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Clyde McPhatter: Uma das melhores vozes do R&B




McPhatter é considerado uma das melhores vozes do R&B

Luís Alberto Alves

  Clyde McPhatter durante três anos esteve no vocal do grupo de R&B Billy Ward and His Dominoes. Saiu em 1953, quando estava com 19 anos, para formar os Drifters. Porém no ano seguinte teve de prestar serviço militar no Exército. Depois emendou carreira solo, emplacando diversas canções nas paradas: “Treasure of Love”, “Without Love (There is Nothing) e “A Lover’s Question”.

 Nessa época já era figura influente no ShowBiz, inspirando uma geração de cantores. Beberam na sua fonte artistas como Elvis Presley, Ry Cooder e Otis Redding. Infelizmente após sair da Atlantic para MGM Records, em 1959, a carreira entrou em declínio.

 Na Mercury Records, no começo da década de 1960, visitou as paradas poucas vezes. O hit que mais rendeu foi o single “Lover Please”, de 1962. A canção “Little Bitty Pretty One” virou padrão para diversas bandas do Reino Unido, inclusive regravada pelos Paramounts.


 Clyde ganhou vários concorrentes e o prestígio passou a cair. Atormentado com problemas pessoais veio a Inglaterra em 1968 e dois anos depois continuava no mesmo poço. Em 1970 lançou o álbum Welcome Home, pela Decca Records, sua última gravação. Dois anos depois morreu de ataque cardíaco, causado por abuso de bebidas alcoólicas. Ele é considerado uma das melhores vozes do R&B.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ivory Joe Hunter: Do Texas para brilhar na Black Music





Hunter deixou vários hits imortalizados nas paradas de sucesso

Luís Alberto Alves

  Ivory Joe Hunter era figura bem conhecida no Texas por causa de seu programa de rádio até a década de 1940, quando se mudou para a costa Oeste dos Estados Unidos. Criador de suas próprias gravadoras, lançou vários discos.

 Soltou diversos singles com acompanhamento da Duke Ellington Orchestra. Um deles foi “I Almost Lost My Mind”, hit número 1 em 1950. Uma versão mais popular feita por ele na Atlantic Records no final daquela década também estourou nas paradas.

 Depois emplacou o hit “Since I Met You Baby” e chegou ao top da parada de R&B de 1956 e número 12 na parada nacional. Pela King Records fez muito sucesso com as canções “Don’t Fall In Love With Me”, “What Did You Do To Me”, “I Like It”, “Waiting In Vain”, “Guess Who”, “Landlord Blues”, “Jealous Heart” e “I Quit My Pretty Mama”.


  Repetiu a dose na MGM Records lançando os hits “I Almost Lost My Mind”, “S.P. Blues”, “I Need You So” e “It’s A Sin”. Talentoso, Hunter era hábil em cantar nos estilos Pop, Spirituals e baladas. Antes de morrer de câncer em 1974 realizou grande concerto beneficente em Nashville.

Big Maybelle: Cantora de carreira problemática por causa de drogas





Luís Alberto Alves

 Big Maybelle (foto) foi descoberta quando cantava numa igreja em 1935, aos nove anos de idade. O líder da banda Memphis, Dave Clark, percebeu que a garota tinha futuro no ShowBiz. Ao acabar o grupo, ela foi cantar na orquestra de Christine Chatman, com quem gravou pela primeira vez para a Decca Records em 1944.

 Três anos depois entrou na King Records, onde passou a assinar com o nome artístico de Big Maybelle. Em seguida entrou na OKeh Records, subsidiária da CBS Records. Seu estilo de interpretar Blues, aos gritos, ficou marcante no hit “Blues Gabbin, numa parceria com Rose Marie McCoy.

  Depois ela soltou as canções “Way Back Home” e “My Country Man”, ambas explodindo nas paradas. Em 1955 gravou pela primeira vez o hit “Whole Lotta Shakin ´Goin´On”, mais tarde sucesso na voz de Jerry  Lee Lewis.

 Logo virou atração no circuito de clubes de Black Music, interpretando baladas emotivas e comédias. Ao sair da OKeh Records para a Savoy, deixou gravado o álbum Candy, de 1956, que explodiu em 1959 num filme de Newport Jazz Festival.


 Big teve muita influência na Soul Music da década de 1960, principalmente no discos que lançou pela Brunswick Records, Scepter e Chess Records. Quando entrou na Rojac Records, em 1966, foi aconselhada a gravar sucessos pop do Beatles e Donovan e fez algum sucesso com os hits “‘Don’t Pass Me By” e “96 Tears”, essa última escrita por Rudy Martinez. Infelizmente a carreira de Big teve muitos problemas por causa do seu vício em drogas, que acarretou sua morte aos 58 anos.