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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NaCole Rice: grande representante da velha escola da Soul Music

O segredo de NaCole é mesclar o som da Black Music do passado com os ritmos atuais. Isto é vísivel nas melodias, harmonias e letras. Para não arrumar encrenca procura respeitar os talentos atuais.

Nasceu e cresceu numa família cercada de cantores talentosos. Tinha música em todos os cantos da casa. Desde cedo abraçou a carreira de cantora. Logo aprendeu a mostras sua voz harmônica e Soulful.

Após mais de 15 de estrada numa banda, resolveu caminhar sozinha. O apoio da família, amigos e show biz a colocou num estúdio para trabalhar ao lado do produtor Shannon Sanders e Headley  Heather.

O batismo de fogo foi cantar no show de abertura de Patti LaBelle. Aproveitou e soltou a voz no hit "If Only You Knew". Dai para frente tudo mudou. É mais uma estrela a brilhar na Black Music.


Malina Moye: a grande guitarrista da terra de Jimi Hendrix

Com uma Fender nas mãos, Malina Moye desperta atenção da crítica. É cantora, compositora e boa guitarrista. Ela lembra Jimi Hendrix, pois também é canhota. Procura preencher o vazio do show biz, atualmente carente de grandes talentos.
 
Percorreu um longo caminho até começar a sentir o doce gosto do sucesso. Tem um currículo impressionante. Com show eletrizante, sua banda consegue deixar o público inquieto com canções mescladas com R&B, Rock e Soul.
 
"Diamonds & Guitar" é uma prova do seu talento, além do Hip-Hop, Neo-Soul. Entre a nova geração de guitarristas, Malina é a primeira guitarrista canhota a ser incluída na lista do fabricante das guitarras Fender. A proeza rendeu convite para se apresentar no Festival de Robert Johnson. Mesmo com um CD independente, lançado em 2003, o single "Girlfriend" chegou às paradas de sucesso. No ano seguinte repetiu a dose com o hit "Alone". Ele ficou 32 semanas consecutivas na Billboard Hop.
Não demorou para ter outra canção, " Hustler Blues", estourar no Reino Unido, com parte dos direitos autorais revertidos para o Unicef.
 
Malina é um prodígio. Canta, compõe e toca guitarra desde os nove anos de idade. Aos 12 subiu ao palco e passou atuar profissionalmente como vocalista de R&B na banda Ice Family Les Moye. Fez mil shows em clubes de diversas regiões do planeta. Um grande talento, no meio do mar de artistas de proveta.
 
 

Ester Nicholson: do inferno das drogas ao sucesso

Ester cresceu ouvindo Gospel, pois é filha de um pastor Batista e logo passou a gostar de cantar. Mas primeiro não escolheu louvores. Sua voz suave atraiu boas críticas e logo passou a trabalhar como backing vocal, tanto em gravações quanto em turnês. Esteve em shows de Rod Stewart, Bete Midler, Brenda Russell, Faith Hill, Al Green e Barbra Streisand.
Mas como não conseguiu segurar a onda do mundo artístico escorregou na estrada das drogas. A dependência consumiu um espaço de sua vida, pois precisou de internação em clínicas especializadas e usou a fé para sair do lamaçal. A triste experiência serviu de base para uma segunda carreira como grande cantora.

Aproveitou para lançar o CD Children. Bem melódico e com hits Gospel. Mais espiritual do que religioso abertamente, é liricamente em grande parte um reflexo musical de suas experiências, com especial ênfase para a epifania pessoal que a fé  dela em seus momentos mais sombrios. Isto é particularmente verdade na faixa título, uma balada linda e doce desmentindo a mensagem assustadora subjacente de um viciado em drogas, vergonha de si mesma e pedindo perdão.
Voz de Nicholson tem mais do que uma ligeira semelhança com Yolanda Adams, e musicalmente o disco é  elegante, álbum orientado para adultos que tem sido a base para Adams ter uma carreira invejável. Os destaques são os hits "Never Be The Same" e "One Heart". Para os amantes de Soul Music é uma boa pedida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Jonathan Nelson: outro tesouro do Gospel dos EUA


É lindo ouvir Jonatha Nelson cantar Gospel. Seu estilo lembra artistas como Israel Houghton & New Breed, Tye Tribbett & GA e James Fortune. Muitos se lembram do seu primeir hit Gospel que chegou às paradas em 2003. "Live in Baltimore Everything Your Are", gravado na igreja de Nelson House.

Mesmo lançado de forma independente, o nome de Nelson ficou conhecido. Logo lançou outro hit quente "I´m Heald", sob a batuta do veterano Donald Lawrence, que depois gravou "I Speak Life".

 Outra razão para a popularidade de Live in Baltimore  foi o coro de apoio, composto por amigos de Nelson que decidiram formar uma parceria permanente depois de salvaguardar Karen Clark Sheard na igreja de seu pai em 2000.
Apesar de também cantar para outros artistas consagrados como BeBe & CeCe, relação especial  musical com Nelson sempre se manteve intacta. Eles se juntaram Nelson em sua estréia em outra grande gravadora em 2008, Right Now Praise , gerando o hit, "My Name Is Victory". Agora situado em sua casa nova  na Flórida, Nelson traz de volta Finalidade para Better Days , outro louvor e experiência de adoração que solta faíscas, muita eletricidade e requinte.

The Murrils: a beleza de cantar em família

Cantar em família traz outro tipo de energia. Porque não é preciso ir à escola para aprender os segredos de soltar a voz. A química é clara e rola abertamente. O grupo The Murrils é exemplo disto. Todos os seis irmãos, da Carolina do Norte, passaram a vida desde a infância cantando, compondo, tocando, gravando e se apresentando juntos.

Era época em que o negro vivia pouco nos Estados Unidos. Porém, com os Murrils a família já está de pé há décadas. Participaram do grupo de louvor de Arnetta Murrill e logo o talento acabou reconhecido por todos. Deixaram de ser desconhecidos para subir aos grandes palcos da América.

O primeiro CD produzido pelo grupo, Family Prayer, é a primeira versão completa do que é o conjunto dos irmãos. São belas canções Gospel de encher os ouvidos de quem gosta de belas músicas, principalmente de conteúdo e bons arranjos. O hit "Love The Hurt Away" é exemplo disso.

Shirley Murdock: de vocalista da Zapp ao sucesso

Shirley Murdock ficou conhecida por causa do hit "As We Lay", de 1986, e seus vocais na banda Zapp, com o seu vocalista Roger interpretando o single Computer Love. Canta e compõe, principalmente R&B. Como ocorre com a maioria das cantoras negras dos Estados Unidos, ela começou no Gospel na cidade de Toledo. Não demorou para Roger contratá-la como backing vocal no grupo Zapp, que na época emplacou diversos hits nas paradas, quando assinaram na Warner Bros.

Roger logo percebeu o potencial de Shirley e passou a gravar ao seu lado. Não demorou para ela aparecer ao lado de Sugarfoot dos Ohio Player, entre outros. Logo ela estourou nas paradas com o hit "Girl, Cut It Out", no início de 1985. Assinou contrato com a Elektra Records e gravou "No More", escrita em parceria com Jackson Gregory, tecladista dos Ohio Players e depois membro da Zapp.

Não demorou para a nitroglicerina "As We Lay", composta por Larry Troutman e Billy Beck, também dos Ohio Players, chegar às paradas. Em seguida veio a dor de cotovelo "Be Free". Em 1988 lançou outro álbum, repetiu a dose em 1991 com Let There Be Love. No início de 2000 fez turnê ao lado de Cuba Gooding, Sr e Peaston David. Dois anos depois veio outro CD, agora cheio de Gospel. Em 2007 entrou na Tyscot Records. Há três anos foi parceira de Teena Marie na canção "Soldier", no CD Congo Square. Continua em atividade.

The Motors Horns City: outra competente banda de Detroit

 
Versatilidade. Essa palavra define a banda The Motors Horns City. Seus músicos são os mais versáteis de Detroit, onde não faltam banda de qualidade. Individualmente, os membros desse grupo trabalharam com diversos artistas, conjuntos e orquestras, incluindo Temptations, Four Tops, The Detroit Symphony Orchestra, Yo-Yo Ma e Silk Road Ensemble.
 
Como banda juntaram forças com Bob Seger em 2006 e 2007 na turnê Promise. Também não deixaram de lado Clarence Clemons e Temple of Soul. Já apareceram ao lado dos The Groove Brothers, Johnnie Bassett, Davis Thornetta entre outros.
 
O Jazz não ficou de lado, pois emprestaram os seus talentos para Bob James e Jeff Lorber. Trabalharam em lançamentos de CD de Bob Seger, The Verve Pipe, Aleandro Zonjic, Carl Craig and Tribe, Liz Larin. O diferencial em relação a outras bandas, é que a The Motors Horns City é uma equipe de produção de serviço completo, capaz de manter a qualidade em gravações de estúdio ou shows ao vivo, além de fazer belos arranjos.
 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

James Morrison: talento que navega no Soul, Pop e Rock



Soul, Pop e Rock são os mares navegados por James Morrison. Britânico, é cantor, compositor e guitarrista. Em 2006 estourou com o primeiro single "You Give me Something". A canção virou febre na Europa, Austrália e Japão, chegando aos primeiros lugares no Reino Unido e Nova Zelândia. Ganhou o prêmio de Melhor Artista Masculino Britânico em 2007.

O segundo CD, Songs for You, Truths for Me, lançado em 2008, entrou no Top Cinco do Reino Unido, bem como nos primeiros lugares no Reino Unido e Irlanda. O álbum trazia os singles "You Make It Real" e a participação de Nelly Furtado no hit "Broken Strings". Compôs o hit "Quello che Dai" para o cantor italiano Marco Carta e ela estourou nas paradas.

 Nascido na cidade de Rugby, Warwickshire, sua mãe era fã de Soul enquanto o pai gostava de músicas britânicas. Começou a tocar guitarra com o tio, que ensinou os primeiros passos do Blues. Não demorou para passar a tocar em bailes da cidade. Após alguns anos trabalhando ao lado de outros artistas, começou a compor.

Teve infância infeliz por causa da pobreza e doença. Com uma tosse convulsiva, os médicos disseram aos seus pais que ele teria 30% de chance de continuar vivo, quando ainda era bebê. Caso sobrevivesse teria sérias sequelas cerebrais. Na escola, ninguém queria sua amizade, por se envolver com música, enquanto a maioria dos alunos gostava de esportes.

Ainda jovem recebeu influências de Stevie Wonder, Otis Redding, Van Morrison e Al Green. Apostou no seu talento e não demorou para produzir uma fita demo, quando encontrou sujeito num bar irlandês, Kev Andrews. Era o primeiro passo para gravar. Seu primeiro CD recebeu críticas construtivas no The Sun, dizendo que em seu álbum não tinha faixas ruins. O The Times também elogiou.  Vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo mundo até o final de 2006.

O segundo single  deste CD, "Wonderful World" invadiu o Top 10 do Reino Unido. Em vários países da Europa a canção chegou aos primeiros lugares. Não demorou para encaixar outro hit "The Pieces Don´t Fit Anymore" nas paradas. Depois desse álbum apareceu nos programas de TV dos Estados Unidos. Na primeira semana, o CD vendeu 24 mil cópias. Nos anos seguintes emplacou vários hits nas paradas, como "You Make It Real", "Watch and Wait". Ousou trocar suas canções de amor por composições mais agitadas. Em 2011 lançou o CD The Awakening, num dueto com Jessie J na faixa "Up".

Meli´sa Morgan: estrela cadente do R&B

Como já repeti em outros textos deste blog, Meli´sa Morgan começou a cantar quando criança na igreja, no bairro de Queens, Nova York. Ao pegar no microfone passou a sonhar com a carreira de cantora. Na adolescência já soltava a voz em bandas locais e passou a participar de concursos de caça talentos. Teve sorte e passou estudar música na Julliard School of Perfoming Arts e participou do famoso Lee Strasberg.

Após sair da escola pagou as dívidas trabalhando como backing vocal, tanto no palco quanto em estúdio de gravação, incluindo shows com Whitney Houston e Chaka Khan. Teve um curto espaço de tempo como cantora de destaque no grupo Shades fo Love. Logo sua voz forte chamou atenção da Capitol Records e ali assinou contrato como artista solo em 985.

Estreou como cover de Prince, interpretando o hit "Do Me Baby" e estourou nas paradas de R&B e ficou entre os cinco primeiros colocados do topo. Como cantora e de grande atração sensual e compositora em desenvolvimento, ela emendou outra canção: "Do You Still Love Me". Logo veio 1987, considerado o seu ano bom, pois ao lado do produtor Kashif voltou a subir nas paradas de R&B com o single "Love Changes", até hoje sua música mais famosa.

Continuou a gravar na Capitol até o final da década de 1980, mas nunca recuperou a magia de seus dois primeiros discos. Após lançar outro disco em 1992, Still in Love With You, pela Elektra Records, que mal abriu a Top R&B de 40 anos, parou de gravar.  Resolveu trabalhar de backing vocal para outros artistas como James "JT" Taylor e Kim Waters e Jay Z.

Uma coleção do melhor de suas gravações, na década de 1980, como Do You Still Love Me? foi lançada mais tarde pela Razor & Tie Records. Após mais de dez anos de lançado o seu disco, ela assinou com a Orpheus e passou a trabalhar em outro CD, gravado em 2006. Parou por ai. Continua atuando, mas talvez por falta de boa equipe profissional não conseguiu levar adianta a carreira de cantora, apesar de grande talento.

Mo&Grazz: a mescla de canto e DJ da Bélgica

Duas almas de pólos opostos. Assim é Mo &Grazz. Da Filadélfia veio a cantora Monique Harcum e da Bélgica o DJ Grazzhoppa. Primeiro foram amigos e depois marido e mulher transformados na dupla Mo& Grazz mesclando Hip-Hop, Jazz, Funk, Gospel e clássicos do R&B.
 Mo começou a carreira nos Estados Unidos como bailarina e acabou destacando-se no filme Malcom X, de Spike Lee. Depois participou de outras produções na Brodway, além de excursionar com vencedor do Grammy de R&B, Jill Scott.

Grazz foi campeão europeu DMC em 1991 e medalha de bronze no Mundial ITF DJ Championships de 1998. Produtor talentoso, assim como DJ, já trabalhou em peças de teatro com diversos artistas talentosos como Omni, Cage, MF Doom, Blade entre outros. É considerado como padrinho Hip-Hop belga, lançando mais de cem canções em vinil e CD.

Durante excursão aos Estados Unidos, em 2003, como backing vocal para uma banda, eles trocaram informações. Um ano depois, Grazz criou a DJ Grazzhoppa of Bigband, com 12 DJs e o saxofonista Fabizio Cassol  e Mo nos vocais. Em 2005 quebraram o recorde de vendas, sendo o grupo de Hip-Hop com maior número de ingressos vendidos num show em Bruxelas.

A dupla se preocupou em aperfeiçoar sua marca de som, fundindo Gospel e grooves de Hip-Hop e melodias bonitas. Em 2006 Mo & Grazz lançou o CD Falling Upon Def Ears. Ao vivo alternaram entre uma banda de oito músicos e dois toca discos e um microfone. No ano seguinte tiveram ao honra de abrir o show da Soul Sly & The Family Stone no Festival Blue Note Jazz, na Bélgica.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Slim Moore: Soul Music como no passado

A história de Gary "Slim" Moore começa em 1964, quando nasceu na comunidade urbana de Overbrook, em Otário, Canadá. Seus pais trocaram a Jamaica por aquele país. Como muitos cantores de Soul, iniciou soltando a voz na Igreja, com hinos de louvor a Deus. Tudo isso aos 4 anos de idade. Logo aprendeu que a Soul Music pode ser suave, fazer chorar, dançar ou mesmo provocar passos agitados no meio de um salão de baile.

Na adolescência passou a cantar em Montreal, Quebec. Mas só encontrou o rumo certo quando uniu-se à banda Mar-Kays, cujos membros tinham trabalhado com Gladys Knight & The Pips, Temptations, The Coasters, The Drifters e The Platters. Uma banda para ninguém colocar defeito. Com essa rapaziada soltou em 2009 o CD Slim Moore & Mar-Kays. Em 2011 veio com o Álbum Introducing Slim Moore & Mar-Kays, muito aclamado pela crítica. Juntos fazem aquela Soul Music rara nos dias de hoje, onde quase tudo é descartável, menos o talento de alguns cantores, como Slim Moore.

Com 13 faixas de tirar o fôlego, ele capta a essência da Black Music, desde as harmonias Doo-Wop de "Get Back Home" ao Blues urbano do clássico de Syl Johnson na década de 1970 na clássica "Is It Because I'm Black". O CD traz a essência das grandes orquestras de Soul Music do passado. Pela Marlow Records, o CD pode ser encontrado em todo o mundo.

Mocha B: a soma de várias cantoras

Quando se trata da cantora Mocha B não se deve confundi-la com uma novata. Aos 7 anos de idade já tinha boa voz e cantava durante o recreio na escola onde estudava. Era fã de Toni Braxton. Logo todos passaram a cumprimentá-la pela bela voz.

Como ocorre com a maioria dos cantores e cantoras norte-americanos, Mocha B cresceu na igreja. Não foi surpresa, para aos 14 anos decidir investir neste belo talento e seguir a carreira. Não escolheu soltar a voz em lindas canções apenas, por que sentia-se feliz. Teve a sensibilidade de cantar a dor, alegria ou apenas cantar.

Para deixar a cobertura do bolo mais bonita, Mocha B compõe. Especializou em escrever a vida de amor dos jovens, quando se apaixonam fortemente e depois sentem o peso da solidão. Inspira-se nessas histórias para escrever seus hits. Porém é realista em imaginar que suas canções atravessem a barreira do tempo e tornem-se clássicas, mexendo com o coração das pessoas.

Ao lado de bons produtores, Mocha B tem cravado alguns pontos, pois esteve ao lado do produtor Swish Swanni, especialista em Reggae e RAP, Neesa Shenay, artista Gospel e escreveu canções para Barry Brewer, da GF Produções.

O CD Call It Love foi produzido por Ryakin Rip, mostrando sua maturidade e presença conquistada nos últimos anos. Mocha B chama atenção por causa de suas inúmeras influências musicais. Ela procura assimilar a qualidade de cada uma delas e junta ao seu estilo. Leva a ética de trabalho duro e consistente de Beyoncé, a voz sensual de Anita Baker e flexibilidade de Ella Fitzgerald.