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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 23 de junho de 2015

Gretchen Wilson: O grande talento de “Redneck Woman”

 A voz de "Redneck Woman"

Luís Alberto Alves

 No final de maio de 2004, Gretchen Wilson lançou o single “Redneck Woman”. Ele chegou ao topo da parada Billboard. Atingiu o primeiro lugar rapidamente do que qualquer CD na década anterior.

 Ao mesmo tempo, seu álbum de estréia, Here for the Party, entrou na parada de CDs, vendendo 227 mil cópias, a maior na semana de abertura para um artista novato nos Estados Unidos.

 Por causa do estilo Country, inclinou-se para a Pop Music. Retornou para a pequena cidade de Pocahontas, Illinois, onde começou a cantar quando criança. Filha de uma adolescente de 16 anos, em 1973, passou a soltar a voz na infância. O pai a abandonou aos dois anos de idade.

 Cresceu na pobreza, viveu dentro de trailer em parques de diversão. Estudou até a 8ª Série do Ensino Fundamental até passar a trabalhar de cozinheira e bartender no mesmo emprego da mãe. Aos 20 anos já cantava. Foi para Nashville em 1996. Durante essa época entrou num grupo de cantores conhecido como Muzik Mafia.

                                                               Single

 Ela e John Rich, ex-membro do conjunto Lonestar, escreveram o hit “Redneck Woman”, canção autobiográfica. Em 2003 assinou contrato com a Epic Records, lançando o single dêssa música no final de 2004. O lançamento do CD Here for the Party, previsto para maio daquele ano acabou congelado, por causa do sucesso do single.

 Em 2004 “Redneck Woman” virou clássico nos Estados Unidos e ela era superstar. Prosseguiu trabalhando e encontrando tempo para escrever um livro, batizado de “Redneck Woman”, que chegou às lojas com o CD One of The Boys em 2007.


 O CD  de despedida para a Sony foi Best Of em 2009. Criou a própria gravadora Redneck Records onde lançou o álbum Country Right Here em 2010. Três anos depois soltou Right on Time, com álbum de remake de canções de rock na década de 1970, Under the Covers, e o disco Christmas in My Heart.

Lucinda Williams: Perfeccionismo no formato de lindas canções



Perfeccionismo é a marca registrada de Lucinda

Luís Alberto Alves

 O objeto de adoração cultish por anos, a cantora e compositora Lucinda Williams recebeu grande aclamação da crítica e colegas como grande talento. Porém levou tempo até transformar a admiração que chamasse a atenção do público. Perfeccionista, Lucinda demorou anos em lançar discos, para aprimorar a técnica e composições.

 Seus primeiros álbuns saíram por selos pequenos que concordavam com as exigências dela, mas não tinham dinheiro para promovê-la. Sua música, de qualidade, contribuiu para construir sua fama. Até mesmo os hits sem grande apelo eram ricos em detalhes, cheio de poesias e esmerados personagens.

 Alguns críticos a descreveram como Bob Dylan de saias. Nascida em 1953 em Lake Charles, o pai era professor de literatura e poeta. A família mudava muito. Viajaram para Louisiana, Mississippi, Geórgia, Arkansas e até mesmo México e Chile. Não demorou em descobrir a música popular, principalmente a de Joan Baez, através de sua mãe.

                                                               Austin

 Imersa no ambiente universitário, acabou conhecendo o Rock e cantores e compositores como Leonard Cohen e Joni Mitchell. Se apresentou em festas folclóricas em New Orleans. Em 1974, após sair de casa em 1969, mudou para o Texas e virou parte integrante da cena musical daquela cidade até dividir o tempo entre Austin e Houston e mudar para Nova York.

 Entregou uma fita demo na Folkways Records e depois seguiu caminho para Jackson, onde lançou o primeiro álbum pela Malaco Records, Ramblin ´on My Mind, que saiu em 1979 e tinha muito Blues tradicional, Folk e Cajun.

 No ano seguinte soltou Happy Woman Blues, o primeiro disco de composições originais. Seu talento já era conhecido. Em 1984 estava em Los Angeles e passou a chamar atenção de grandes gravadoras. Assinou com a CBS Records, porém ela não sabia como vender os discos de Lucinda.

                                                              Caminho

 Entrou num selo indie britânico, Rough Trade, conhecido por produzir discos de Punk Rock. Com ajuda do produtor Gurf Morlix mesclou hits combinando Blues, Country, Folk e Rock. Mas o seus som não caiu no gosto rígido dos programadores de rádios. Serviu para abrir caminho.

 O álbum Sweet Old World caiu no gosto da crítica, como grande declaração de talento. A Rough Trade lançou um par de EPs, trazendo apresentações ao vivo de Lucinda e Patty Loveless, incluindo o hit “The Night's Too Long”. Virou sucesso no país. Foi para a RCA Records, mas permaneceu pouco tempo ao perceber que a gravadora forçava ela lançar material de gosto duvidoso. Mudou para a pequena Chameleon, onde soltou Sweet Old World em 1992.

 Chegou ao Top Five em 1993 e ganhou um Grammy. Fã confessa de Emmylou Harris gravou “Crescent City” como oração de vaqueira e regravou “Sweet Old World” dois anos depois. Em 1998 ganhou um Grammy de Melhor Álbum de Folk Contemporâneo.

                                                             Credibilidade

 Em 2001 soltou o CD Essence, após três anos de repouso proposital. Caiu outra vez no gosto da crítica. A faixa "Get Right with God" lhe rendeu o terceiro Grammy, desta vez como Melhor Vocal de Rock Feminino, consolidando a credibilidade de cantora e compositora. Em 2003 lançou World Without Tears. O ano de 2005 marcou a gravação de Lost Highway e New West veio em 2007, seguido por Little Honey em 2008.

 Voltou ao estúdio no ano de 2010 para gravar o CD Blessed, no mercado em 2011 com duas edições, uma delas trazendo disco bônus, incluindo demos de trabalho. Em 2014 regravou o disco de 1988. Criou a própria gravadora, Highway 20 Records, onde apresentou ao mercado o álbum Where the Spirit Meets the Bone, composto de dois CDs no ano passado.


Kacey Musgraves: Menina prodígio da Country Music do Texas



Kacey começou a cantar aos oito anos de idade

Luís Alberto Alves

 Compositora e cantora  de Country Music, Kacey Musgraves nasceu no Texas e começou a cantar aos oito anos. Quando completou nove passou a compor e aprendeu diversos instrumentos, incluindo guitarra, harmônica e bandolim.

 Lançou três discos, antes de fazer pausa e aparecer numa temporada do programa de televisão American Idol, Nashville Star de 2007. Chegou em sétimo lugar, mas as aparições a ajudaram a colocar suas canções entre os principais artistas dos Estados Unidos como Martina McBride e Miranda Lambert.

 Entrou na Mercury Records em 2012, onde soltou o primeiro single: “Merry Go ´Round”. No ano seguinte soltou o CD, Mercury, Same Trailer Different Park, indicado para três prêmios da ACM, incluindo a de Vocalista Feminina do Ano.



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Fantine: A bela voz e lindo cartão musical da Austrália



Beleza mais talento é igual Fantine

Luís Alberto Alves
 Fantine, como ficou conhecida Fantine Maria Protoula, nasceu em 1984. É australiana, canta e compõem. Entrou no ShowBiz em 2010 após se destacar na Soul Music. No ano seguinte soltou o CD Rubberoom, o primeiro trabalho solo. Estourou nas emissoras da Austrália, incluindo o hit “Rage” premiado com o Indie videoclip da semana.
 A partir daí lançou diversos singles: “Eleven” (2011) e “Perfect Strangers” (2011), ambos produzidos no Reino Unido pelas feras Gorillaz e Jason Cox. Em 2012 veio “Do Not Come Around”, gravado e sob produção na Austrália e Reino Unido, pelas mãos de Lee Groves.
 Em 2013 começou a trabalhar o álbum I Am Fantine, que saiu em 2015 com o produtor Emilio Estefan, sete vezes vencedor do Grammy. Em março de 2015 ela juntou cantor, compositor e produtor Wyclef Jean na celebração do Concert Miami Beach Centennial para tocar a versão de “Killing Me Softly”.
 Filha de pai russo e mãe dominicana aprendeu em casa falar russo, espanhol e inglês. Em 1992 mudaram para a Austrália e retornaram à Rússia quatro anos depois. No ano de 2001 voltou à Austrália para estudar na Universidade de Notre Dame. Enquanto estava nos bancos escolares tocava ao vivo com uma banda local, Soul Corporation.
 Nessa época, a música foi seu grande hobby. Em 2007 iniciou o bacharelado de Jazz na Academia de Artes Cênicas daquele país. Dois anos após assinou contrato com o Grupo Coady e aprontou as malas para Sydney. Ali conheceu o produtor Steve Spacek. Juntos gravaram o hit “Super Sweet”. A dupla fez pequena turnê por toda a Austrália.
 Em 2010 passou a compor nos Estados Unidos e Reino Unido para o próximo EP e CD com uma série de escritores, incluindo o australiano Ben Lee e os produtores Sacha Skarbek e John Beck. Em 2011 soltou o lançamento solo, Rubberoom  e a canção “The Place Where Lost Ideas Go” estourou nas paradas. A partir daí a carreira de Fantine decolou.


Marilyn Martin: Cantora condenada a ser backing vocal?



Após sair da Atlantic Records, Marilyn não conseguiu gravar mais nenhum disco

Luís Alberto Alves

Marilyn Martin é conhecida pelo hit “Separate Lives”, dueto de 1985 com Phil Collins que estourou nas paradas de Pop Music. Na Atlantic Records ninguém apostava no seu talento, apesar de boa compositora. Saiu numa turnê com Stevie Nicks e Joe Walsh, como backing vocal, mas comercialmente nem o presidente da gravadora, Doug Morris, apostava o taco em Marilyn.

 Alguns críticos a descreveram como artista de um só sucesso na década de 1980, embora tenha estourado também com a canção “Night Moves”. Nascida no Tennessee em 1954, mas criada em Louisville, viveu em Ohio no final da adolescência até conhecer o futuro marido, GregDroman e mudar para Los Angeles.

 Naquela cidade trabalhou de backing vocal para Tom Petty e Kenny Loggins no começo dos anos de 1980. Em 1984 conheceu Morris e passou a mostrar seu trabalho a ele. Assinou contrato com Atlantic, onde lançou Separate Lives.


 Em 1988 veio o segundo disco, com o hit “Possessive Love” em parceria com Madonna. O disco não vendeu muito e Martin acabou na rua. Ficou sem gravar e nunca mais lançou outro disco, embora tenha feito backing vocal para diversos artistas na década de 1990.

Shelly Yakus: A engenharia musical da A&M Records



O talento de Shelly está na engenharia musical

Luís Alberto Alves
 Shelly Yakus é engenheiro de som e foi vice-presidente da A&M Records. Acabou nomeado ao Hall da fama do rock em 1999. É conhecido pela canção “What´re You Doin´In My Life?”. A partir de 2014 colocou seu talent na Recordind Studios, empresa da qual é sócio com Larry Ryckman.
 Produziu discos para diversos artistas, entre eles: John Lennon, Ramones, U2, Tom Petty, Van Morrison, Alice Cooper, The Band, Blue Öyster Cult, Dire Straits, Don Henley, Madonna, Stevie Nicks, The Pointer  Sisters, Lou Reed, Radio Star  entre outros.
 No period 1967/1969 participou de gravações com Dione Warwick, Peter, Paul & Mary, Frankie Valli & The Four Seasons, Count Basie & His Orchestra e Frank Sinatra. Ele é filho do compositor Milton Yakus, conhecido pelo hit “Old Cape Cod”.

Sharon Celani: Lindo talento do Vale de San Fernando




Sharon se interessou pela música aos 5 anos de idade

Luís Alberto Alves

 Sharon nasceu e cresceu no Vale de San Fernando, periferia de Los Angeles, local onde está sepultado o roqueiro Ritchie Valenz, morto num acidente aéreo no início de 1959. Aos cinco anos de idade começou a gosta de música. Não demorou em participar de concertos e peças de teatro.

 Ao ouvir o hit “ Melting Pot” aumentou o gosto pelos sons. Além das harmonias populares de banda como os Beatles, Crosby Stills and Nash e Steve Wonder, Rufus, Aretha Franklin e The Beach Boy que fizeram sua cabeça.

 A grande qualidade dela era a surpresa. Como percussionista era capaz de ganhar vários prêmios. Aos 11 anos já cantava profissionalmente e tocava bateria em diversas bandas de rock. Com 14 fundou o primeiro grupo de meninas em Los Angeles.

 Mesmo assim não deixou a carreira musical interferir em sua educação precoce. Aos 16 anos se formou no Ensino Médio. A partir decolou nas asas do Rock, fazendo turnês por todos os Estados Unidos.

 No Havaí conheceu o grupo Dancer, um dos mais populares da região e passou a se apresentar ao lado de Bonnie Raitt, Seals & Crofts, Loggins and Messina e Electric Light Orchestra. Em 1978 conheceu Stevie Nicks, de féria em Maui. Ele foi à boate numa noite e a viu cantar. Nasceu grande amizade entre ambos.

                                                                   
      

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Yvonne Elliman: A bela de voz do hit “Come on Back Where Belong”



A bela voz de Yvonne Elliman

Luís Alberto Alves

 Durante a década de 1970, Yvonne Elliman estourou nas paradas de sucesso, principalmente como backing vocal. Estudante de Ensino Médio no Havaí começou cantando no grupo We Folk. Depois foi para Londres em 1969 e passou a se apresentar no clube Pheasantry, na Kings Road, em Chelsea.

 Conheceu os compositores Andrew Lloyd Webber e Tim Rice. A dupla ofereceu a ela o papel de Maria Madalena na famosa ópera rock, Jesus Cristo Superstar. Ganhou fama rápido. Rendeu tanto que ganhou um Globo de Ouro, com o sucesso “I Do Not Know to Love Him”.

 Esse single virou porta de entrada para o álbum de estréia lançado em 1972. Pete Townshend a ajudou preparar o segundo disco em 1973, Food of Love. Depois apareceu na Broadway, com a mesma produção de Jesus Christ Superstar, onde teve contato com Bill Oakes, presidente da RSO Records. Acabou casando com ele.

 O marido a apresentou ao guitarrista Eric Clapton para fazer vocais na explosiva “I Shot the Sheriff”. Virou parte da banda, permanecendo ali cinco anos. Nessa mesma época participou da trilha sonora do filme The Midnight Man, soltando a voz no hit “Come on Back Where Belong”.

 Em 1975 soltou o disco Saturday Night Fever, produzido por Steve Cropper. Os irmãos Barry e Robin Gibb compuseram a faixa-título para o álbum que ela lançaria em 1976, Love Me. A canção virou hit no Reino Unido.


 Os Bee Gees escreveu várias músicas como trilha sonora para Yvonne, incluindo “If I Can't Have You”. Yvonne lançou mais dois discos. Em 2004 estourou com o EP Simple Needs e repetiu a dose em 2010.

Ted Neeley: O gênio da ópera rock Jesus Cristo Superstar




O gênio da ópera rock Jesus Cristo Superstar

Luís Alberto Alves

 Ted Neeley chamou a atenção do público quando apareceu cantando e tocando a faixa-título de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber, Jesus Christ Superstar. Depois repetiu a dose no teatro com Tommy da banda The Who.

 Baterista, cantor, compositor, arranjador vocal e produtor. Ted nasceu no Texas em 1943. Assinou o primeiro contrato numa gravadora, em 1965, aos 22 anos, com a Capitol Records, onde lançou o álbum Teddy Neeley.

 Com voz de barítono e capacidade de subir oitavas, virou cartão postal de afinação do Rock até começar se apresentar em peças de teatro de Los Angeles. Em 1974 soltou o álbum solo AD, assumindo o papel de Billy Shears em Sgt. Lonely Hearts Club Band.

 Prosseguiu no teatro musical e atuando na televisão nas décadas de 1970 e 1980, incluindo Starsky e Hutch. Também fez shows ao vivo com sua banda Pacific Coast Highway. Entre 2006 e 2010 fez versão reduzida de Jesus Christ Superstar.


 Depois lançou EP de cinco faixas, em 2013, numa versão de The Who, no hit “See Me, Feel Me”, ao lado de Yvonne Elliman em “Up Where We Belong”, remake do clássico  de Natal “O Holy Night”. Usando truque de engenharia de som, fez dueto com o falecido Carl Anderson em “God's Gift to the World”.

Dennis de Young: A peça vital da banda Styx






A peça chave da banda Styx

Luís Alberto Alves

 Tecladista/vocalista de banda de rock Styx, continua a cultivar carreira solo de sucesso. Em 1984 produziu quatro discos solo. Entre eles Desert Moon, Back to the World. Na década de 1990 0 grupo se desfez, após lançar o disco Edge of the Century.

 Aproveitou a oportunidade para gravar outro disco solo na Broadway, apresentando influência de compositores como George e Ira Gershwin, Alan Jay Lerner e Frederick Loewe, Andrew Lloyd Webber e Tim Rice.

 Em 1996, quando voltou para a banda Styx, lançou o disco Return to Paradise. Era o primeiro álbum de estúdio após oito anos. Porém uma doença que o tornou sensível à luz, o retirou de uma turnê nacional.


 Ao tentar voltar, já tinha outro vocalista no lugar, Lawrence Gowan. No final de 2001 processou os colegas por causa do uso do nome Styx. Depois resolveu caminhar sozinho. Escreveu e gravou musical baseado no romance de Victor Hugo, o Corcunda de Notre Dame. Além de regravar o hit “The Grand Illusion”.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Ramsey Lewis: A pérola negra do Jazz





Lewis é um do grandes nomes do Jazz nos Estados Unidos

Luís Alberto Alves

 O pianista e compositor Ramsey Lewis é figura importante no Jazz contemporâneo desde o final da década de 1950. Sua marca registrada de reproduzir a música com roupa calorosa, permitindo circular entre o Pop e R&B. Nascido em Chicago em 1935, tomou gosto pela nobre arte ao participar do coro de igreja, ao lado do pai. Começou a apreciar Duke Ellington e Art Tatum.

 Passou a estudar piano aos quatro anos. Com 15 anos entrou no grupo The Cleffs, tocando em festas e bailes. Passou a se interessar pelo som Bebop. Após a saída de vários membros da banda, criou o trio Ramsey Lewis, contando com o baixista Eldee Young e o percussionista Redd Holt.

 O trio virou atração jazzística de Chicago e logo ganharam contrato na Chess Records, lançando o álbum Ramsey Lewis & His Gentlemen of Jazz, em 1956. Durante o passar dos anos gravaram vários disco. A sorte estourou de vez, em 1965, num remake de Dobie Gray, “The In Crowd”, rendendo o primeiro Disco de Ouro e Grammy de Melhor Performance de Jazz.

 No ano de 1966 voltou às paradas Pop com as versões de “Hang on Sloopy” e “Wade in the Water”. Nessa época Young e Holt saíram do trio para formar a banda de sucesso, Young-Holt Unlimited, trazendo Cleveland Eaton no baixo e Maurice White na bateria.

 Na década de 1970 White já tinha seu próprio grupo, Earth, Wind & Fire, cedendo a vaga para Morris Jennings. Lewis continuou gravando na Chess até 1972, depois pulou nos braços da Columbia Records, deixando sua música mais contemporânea.

                                                                    Jazz Fusion

 Curioso nesta história é que Maurice White produziu em 1974 o disco Sun Goddess, experimentando teclados eletrônicos pela primeira vez e vários músicos da Earth, Wind & Fire participando das gravações, resultando num grande sucesso nas paradas de Jazz Fusion.

 Durante os anos de 1970, ele gravaria nesta praia de R&B, mesclando ritmos latinos. Em 1983 entrou no estúdio com Eldee Young e Redd Holt para lançar o disco Reunion. No ano seguinte deu a mão para Nancy Wilson no álbum The Two of Us. Em 1988 teve apoio da Orquestra Philharmonia de Londres para o disco A Classic Encounter. O ano de 1989 trouxe Lewis e Dr. Billy Taylor num dueto de piano.

 Em 1992 entrou na GRP Records, lançando três anos após o álbum Urban Knights, trazendo as estrelas Grover Washington Jr., Earl Klugh e Dave Koz. Em 1997 virou DJ numa rádio popular de Chicago.

 Depois olhou para trás em 2005 visualizando suas raízes na Gospel Music, soltando o CD With One Voice, valendo o Prêmio de Música Stellar Gospel de Melhor Álbum Instrumental Gospel. Dois após foi contratado para escrever ballet jazz para a Joffrey Ballet Company, com o grupo estreando num festival de música de Illinois.


 Escreveu várias peças para orquestra de cordas, destacando o CD Songs from The Heart: Ramsey Plays Ramsey, no primeiro lançamento pela Concord Records. Além do trabalho como cantor, compositor, educador e DJ, ganhou em 2007 o prêmio de Mestre do Jazz Award. Teve a honra de transportar a tocha olímpica, que atravessou Chicago, durante os Jogos de Inverno de 2002.