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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Vickie Sue Robinson: A voz suave de “Turn the Beat Around”

A voz suave foi a marca registrada de Vickie na Disco Music

Luís Alberto Alves

 Vickie Sue Robinson viveu 46 anos, mas essa cantora e atriz de cinema teve grande destaque na Disco Music, principalmente por causa do hit “Turn the Beat Around".  Nascida no bairro do Harlem, Nova York, acabou criada na Filadélfia. Como atriz sua primeira apresentação ocorreu aos seis anos, quando acompanhou a mãe Marianne Robinson no palco do Philadelphia Folk Festival. Aos 16 já estudava na New Lincoln School. Logo chegou à Broadway, no musical Hair. Nesse elenco trabalhou ao lado de Richard Gere, famoso pelo filme The Pretty Woman, com Julia Roberts.
 A crítica percebeu que Vickie cantava de forma suave. Mesmo assim prosseguiu trabalhando como atriz. Até fazer backing vocal no álbum Todd Rundgren's Something/Anything?(1972). O ano seguinte passou no Japão com Itsuro Shimoda emprestando o talent no disco Love Songs and Lamentations.

 Em 1975, Vickie Robinson estava participando de uma gravação em Nova York para Scott Fagan, quando o produtor Warren Schatz viu o potencial dela para Disco Music. Sugeriu que ela colocasse voz no hit "Baby Now That I've Found You". O primeiro sucesso solo de Vickie. A próxima investida com o hit “Turn The Beat Around” a colocou no auge. Ficou seis meses nas paradas da Billboard Hot 100 e indicada ao Grammy como Melhor Performance Vocal Pop Feminina.
 Passou 1976 em turnês e aparecendo nos principais programas de televisão dos Estados Unidos. Depois lançou outro disco, incluindo regravação de “Daylight”, de Bobby Womack. Sua versão de “Hold Tight”, autoria de David Gates, explodiu nas paradas. Em 1979 a faixa “Easy to Be Hard” entrou no álbum de versões de canções do musical Hair, Movin ´On. Embora Schatz apareça como produtor nos créditos, quem colocou a mão na massa foi Evelyn King.
 O ano de 1980 marcou sua entrada na Ariola Records. Schatz estava na chefia desta gravadora. Mesmo sem estar produzindo os discos de Vickie, a orientou a seguir outro estilo musical. É desta época o hit “ Nothin ´But a Heartache”. Depois gravou em ritmo de Disco Music a canção “To Sir With Love”, imortalizada na voz de Lulu.
 O próximo remake dela foi “Everlasting Love”, em 1984. Daí para frente deu um tempo na carreira. Na década de 1990 participou de vários programas de televisão e backing vocal a diversos artistas. Após turnê com cantores que fizeram revival da Disco Music voltou aos Estados Unidos em 1999 para o trabalho de atriz de teatro. Porém problemas de saúde começaram afetar seu desempenho. Em 2000 morreu de câncer.




quinta-feira, 26 de junho de 2014

John Williams: Um dos maiores compositores dos Estados Unidos



John Williams é um dos maiores compositores dos Estados Unidos

Luís Alberto Alves
 John Towner Williams nasceu em 1932. É considerado um dos maiores compositores dos EUA, premiado várias vezes por suas trilhas sonoras. Amigo de Steven Spielberg, assinou quase todas as trilhas de seus filmes, entre eles, Jurassic Park, Jaws, Lista de Schindler, E.T, Star Wars e Indiana Jones. Os primeiros três episódios da série Harry Potter tiveram também seu dedo musical e no primeiro filme do Superman, com Christopher Reeve. Conseguiu a incrível marca de 49 indicações ao Oscar.
 Seu trabalho para o cinema é conhecido pelo estilo grandioso, reconhecido pelo público. Atua em obras eruditas e concertos. O pai de John era percussionista de Jazz e tocava na Raymond Scott Quintet. Aos 16 anos foi para Los Angeles com a família, freqüentou a Universidade da Califórnia (Ucla) e estudou com o compositor italiano Mario Castelnuovo­Tedesco. Ao ir para o Serviço Militar, em 1952, fez arranjos musicais para a banda da Força Aérea dos Estados Unidos.
 Três anos depois voltou à Nova York para estudar piano na Juilliard School. Neste período trabalhou como pianista de Jazz em diversos clubes da cidade e estúdios, principalmente para o compositor Henry Mancini. Virou colega de Rolly Bundock, baixista, Jack Sperling, baterista e o guitarrista Bob Bain, obtendo destaque no seriado de televisão Sr. Lucky. Nessa época ficou conhecido como Little Johnny Love, quando passou a atuar como arranjador e maestro do cantor Frankie Laine.
 Em 1956 casou com a atriz Barbara Ruick e ficou ao seu lado até sua morte em 1974. Quatro anos depois contraiu matrimônio com Samantha Winslow. A carreira de dirigente de orquestra em trilhas sonoras foi no filme Daddy­O. Ganhou fama em Hollywood pela versatilidade em composições de Jazz. Em 1967 teve a primeira indicação ao Oscar, pelo filme Valley of the Dolls.
 A partir daí em quase todos os anos passou a freqüentar a lista de indicados ao troféu mais cobiçado na indústria do cinema. Quem descobriu o talento de John foi o cineasta Steven Spielberg, em 1974. Firmaram parceria e o resultado apareceu no filme Tubarão de 1976. Suas clássicas duas notas sinistras viraram sinônimo de tubarões e perigo se aproximando. Aos 82 anos, John tem filmes até 2015 para escrever trilhas sonoras.


Jerrald Goldsmith: Outra fera das trilhas sonoras




Goldsmith deixou seu nome marcado em inúmeros filmes

Luís Alberto Alves
 Jerrald Goldsmith nasceu em Los Angeles, em 1932, e morreu em 2004 no bairro elitizado de Beverly Hills, na mesma Califórnia.  Nesse período escreveu várias trilhas sonoras para filmes de TV e cinema, desde o final da década de 1950 até partir para sempre deste mundo. Estudou Música na Universidade da Carolina do Sul, com o compositor Miklos Rozsa.
 Antes de entrar de cabeça neste segmento, trabalhou como balconista e digitador na CBS Television. Como funcionário e depois atuando de free lancer passou a escrever trilhas para séries de televisão como Gunsmoke, Have Gun Will Travel, Perry Mason, The Twilight Zone, Dr. Kildare, The Man From Uncle entre outros.
 No final da década de 1950 começou a compor para filmes como Black Patche. Teve ajuda do compositor Alfred Newman e ganhou destaque em 1962 com Lonely Are The Brave. Era o início de uma carreira onde escreveu mais de 150 trilhas, desde westerns como Conchos River, Bandolero! e vários outros filmes, como Planeta dos Macacos, Patton, Papillon.

 Durante os anos de 1960, ele fez uma média de seis filmes no período de 12 meses. Ao longo dos anos 70, 80 e no novo milênio, Goldsmith ainda foi um dos compositores de cinema mais movimentados contribuindo para pérolas como Star Trek, Outland, Raggedy Man, First Blood, Inder Fire, Gremlins, Rambo entre outros. Apesar de todo o trabalho, foi indicado apenas 15 vezes ao Oscar e ganhou o troféu em 1976, pela trilha do filme The Omen. Morreu em 2004, mas deixou o filho Joel Goldsmith, também compositor de trilhas sonoras.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Little Eva: Intérprete da inesquecível “The Loco­ Motion”



Little Eva foi descoberta por Carole King

Luís Alberto Alves

 Eva Narcissus Boyd, antes de virar Little Eva, nasceu em 1943, em Bellhaven, Carolina do Norte. Descoberta pelos compositores Carole King e Gerry Goffin, ela pulou para a fama em 1962, aos 19 anos, com o hit single “The Loco­Motion”, música inspirada numa dança, no seu primeiro lançamento pela Dimenson Records.

 Sua abordagem efervescente, adolescente foi silenciada no hit “Keep Your Hands Off My Baby”. Em 1963 soltou o hit “Let’s Turkey Trot” e “Old Smokey Locomotion”. Continuou gravando até 1965, quando visitou as paradas com “Swinging On A Star”, num dueto com Big Dee Irwin, sem receber nenhum crédito.


 Em 1972 estourou de novo com remake de The Loco­Motion”, repetindo a dose em 1988, quando Kylie Minogue regravou a mesma canção. No ano seguinte, Little Eva voltou à cena de gravação com um álbum pela Malibu Records e durante o resto da década teve algum sucesso no circuito de oldies. Ela morreu de câncer em abril de 2003.

The Chiffons: Grupo que condenou George Harrison por plágio



Banda teve música plagiada por George Harrison

Luís Alberto Alves

 Formado no Bronx, Nova York, EUA, onde todos os membros nasceram, o grupo era composto por Judy Craig, Barbara Lee Jones, Patricia Bennett e Sylvia Peterson. São conhecidas por causa do hit “He’s So Fine”, versão feminina  do grupo Superb e grande sucesso de 1963.

 Mais tarde a canção provocou contenda quando sua melodia apareceu no hit de George Harrison, “My Sweet Lord”. Na Justiça, ele foi culpado por plágio, condenado a pagar indenização.

 Esta batalha fez pouca diferença para os Chiffons, que apesar de desfrutar de sucessos com "One Fine Day" (1963) e 'Sweet Talkin' Guy '(1966), foram todos muito cedo reduzido ao mundo do cabaré e noites' oldies. Eles, no entanto, gravaram sua própria versão de "My Sweet Lord".


Betty Everett: Cantora que influenciou várias bandas do Reino Unido



Betty estourou com o hit "Getting Mighty Crowded", autoria de Van McCoy

Luís Alberto Alves

 Betty Everett nasceu em Greenwood, Mississippi em 1939. No final da década de 1950 foi para Chicago e gravou diversos discos por vários selos locais. Durante curto espaço de tempo cantou num grupo só de homens, The Daylighters. Após entrar na Vee Jay Records estourou nas paradas com os hits “You’re No Good” (1963) e “The Shoop Shoop Song (It’s In His Kiss)” (1964) estabelecendo estilo Pop/Soul. Dueto com Jerry Butler, “Let It Be Me” (1964).

 Seu melhor momento veio com a canção “Getting Mighty Crowded”, autoria do maestro Van McCoy. A partir daí sua influência se espalhou para os grupos que atuavam no Reino Unido, como The Swinging Blue Jeans, Spencer Davis Group e The Hollies.

 Em 1966 sua carreira patinou. Ao seguir para ABC Records o mesmo se repetiu, apesar de produzir faixas clássicas como: “Love Comes Tumbling Down”. Três anos depois soltou o hi: “There’ll Come A Time”, número dois nas paradas de R&B. A mesma pegada prosseguiu no começo da década de 1970 pela Fantasy Records.


 Na United Artists Records, em 1978, soltou “True Love (You Took My Heart)”. Cher fez sua versão de “The Shoop Shoop Song (It’s In His Kiss)” que chegou ao topo da parade do Reino Unido em 1991

The Tokens: O conjunto que revelou Neil Sedaka


The Tokens revelou o cantor Neil Sedaka, intérprete do megasucesso "Oh! Carol" 

Luís Alberto Alves

 The Tokens nasceram em 1955 no bairro do Brooklyn, em Nova York. Foram um dos grupos, com integrantes brancos, de bela harmonia musical no começo da década de 1960, num mercado onde conjuntos formados por negros faziam muito sucesso. Ficaram conhecidos por causa do single “ The Lion Sleeps Tonight”, que estourou nas paradas de 1961.

 Era composto por Linc­Tones, que saiu do Lincoln High School, Hank Medress, Neil Sedaka, Eddie Rabkin e Cynthia Zolitin. Depois Jay Siegel entrou no lugar de Rabkin. Gravaram “I Love My Baby” para Melba Records, sem nenhum sucesso. Em 1958 perderam Sedaka para carreira solo de enorme sucesso. O mesmo caminho tomou Zolitin, reduzindo a banda para dupla , gravando dois singles para Roulette Records.

 Dois anos depois juntaram forças com Mitch Margo e seu irmão Phil e mudaram o nome do grupo para The Tokens. Lançaram o hit “‘Tonight I Fell In Love” pela pequena Warwick Records. Ficaram entre as 15 mais das paradas de sucesso dos Estados Unidos.

 Firmaram parceria criativa com produtores e compositores Hugo Peretti e Luigi Creatore na RCA Records. Para aumentar as forças entrou o compositor George Weiss, reformulando a canção folclórica “Wimoweh”. O single chegou ao topo das paradas nos EUA e Reino Unido. Depois o quarteto teve outro vocalista, Joseph Venneri, em shows ao vivo, substituído em seguida por Brute Force.

 No começo de 1962 entraram na Capitol Records e criaram a Big Time Production em Nova York.  Tentaram repetir o sucesso de Ritchie Valens, mudando a letra para “La Bomba”, música popular mexicana. Porém nunca recuperaram o sucesso desfrutado com “The Lion Sleeps Tonight”.

 Até início da década de 1970 lançaram vários singles por diversas gravadoras, incluindo a do próprio grupo, B.T. Puppy Records, formada em 1964. Para aumentar a grana fizeram backing vocal para vários artistas, entre eles, Bob Dylan (Highway 61 Revisited).

 Em 1967 entraram na Warner Brothers Records. Porém a gravadora recusou lançar álbum conceito que eles tinham feito, Released Itself, que lançaram quatro anos depois pela Buddah Records. Depois conheceram a ribanceira: Mitch Margo foi para o Exército entre 1969/1971, Medress saiu da banda em 1970. Virou produtor e lançou com Tony Orlando and Dawn canção de sucesso.

  Medress também produziu um remake de "The Lion Sleeps Tonight”, em 1972, com Robert John, que alcançou o número 3 nos EUA. Fez o mesmo com os roqueiros Dan Hill e Buster Poindexter, nome de guerra de David Johansen. The Tokens continuou sem Medress até 1973, quando o trio restante mudou seu nome para Cross Country e assinou contrato com a Atco Records.

 Colocaram  nas paradas o remake de Wilson Pickett  “In The Midnight Hour ", que alcançou o número 30 em 1973. The Tokens finalmente se dividiu  em 1974. Sete anos depois fizeram um show de reunião em Nova York, com os irmãos Margo, Siegel e Medress. Mitch tentou manter o nome Tokens vivo por meio de novas formações nas décadas de 1980 e 1990, regravando “The Lion Sleeps Tonight” em 1988 na Downtown. Phil virou gerente de bandas de rock e Siegel é dono de estúdio em Nova York.


Bobby Day: Autor de “Rockin´Robin” de Michael Jackson



Maior sucesso de Bobby Day foi "Rockin´Robin"

Luís Alberto Alves

 Robert Byrd é o nome de batismo de Bobby Day, nascido em 1932 no Texas. Quinze anos depois mudou para Los Angeles e formou o grupo The Flames. Na década de 1950 gravou em diversos selos usando vários nomes. Em 1957 conheceu o gosto doce do sucesso com o hit “Day ´Buzz, Buzz, Buzz”, usando o nome de Hollywood Flames.

 Subiram nas paradas dos Estados Unidos como Bobby Day And The Satellites, lançando os hits “‘Little Bitty Pretty One” pela Class Records. Em 1955 fez um disco solo e três anos depois soltou as canções “Rockin´Robin” e “Over And Over”.

 Apesar de lançar vários singles de R&B na década de 1950, nunca mais voltou para o Top 40. Nos anos de 1960 formou o grupo Bob E Earl, com o ex­colega de Hollywood Flames, Earl Nelson, com ele saindo antes do hit da dupla “Harlem Shuffle” estourar.

 Mais tarde gravou sem sucesso, usando vários codinomes pelas gravadoras Rendezvous, RCA e Tirofijo e no seu próprio selo, Bird Land. Antes de fixar moradia na Flórida mudou para a Austrália. Suas músicas não faziam mais sucesso. Em 1972 Michael Jackson regravou “Rockin´Robin” e chegou ao posto dois das paradas e nesse mesmo ano Os Jackson Five regravam “Little Bitty Pretty One”. Em 1989 Bobby faz belo show no Reino Unido e morreu de câncer no ano seguinte.


The Five Satins: Grupo que deu nova roupagem ao Rock



Eles ficaram conhecidos pelo hit "The Five Satins In The Still Of  The Night"

Luís Alberto Alves

 Este grupo vocal de R & B foi formado em New Haven, Connecticut, em 1955. O primeiro hit deles “The Five Satins In The Still Of The Night” chegou ao terceiro lugar da parade de R&B e Pop Top 30 em 1956. Com sua forte maneira de cantar, trazendo riffs Doo Wop de fundo, deram nova roupagem ao Rock Roll que ainda engatinhava.

 O conjunto consistia de Fred Parris, Al Denby, Ed Martin, Jim Freeman e o pianista Jessie Murphy. Parris era o compositor, trazendo experiência valiosa após passar pelos The Scarlets em 1953, que fizeram sucesso no ano de 1954 com a canção “Dear One”. Parris foi prestar Serviço Militar no Exército três anos depois no Japão quando estourou a canção de sua autoria:  “In The Still Of The Night "acompanhada de" To The Aisle ".

 Após voltar do Serviço Militar em 1958, reorganizou o grupo, trazendo Richie Freeman, West Forbes, Sylvester Hopkins e Lou Peeples. Não conseguiram voltar às paradas, apesar da bela canção “Shadow”, figurar nas paradas de 1959.


 No começo da década de 1960 a regravação de “In The Still Of The Night” renasceu o Doo Wop e apareceram nas paradas Pop de 1961. Terminaram o grupo e voltaram depois em 1970. Desta vez com Parris, Freeman, Jimmy Curtis e Nate Marshall, agora batizados como Black Satin. Em 1975 estouraram com o hit “Everybody Stand And Clap Your Hands (For The Entertainer)”.  Em 1982 explodiram com a canção “Memories Of Days Gone By”. Passaram a fazer shows de flash backs.

The Crests: Conhecidos por causa da balada “16 Candles”




O maior sucesso do grupo foi a balada "16 Candles"

Luís Alberto Alves

 O grupo The Crests surgiu em Nova York no ano de 1956 e logo se tornaram um dos conjuntos de Doo Wop mais badalados da época, após a descoberta de Al Browne. O cabeça era o tenor Johnny Mastro, seguido de Harold Torres, Talmadge Gough, JT Carter e Patricia VanDross. No ano seguinte já gravavam pela Joyce Records, alcançando as paradas com o hit “Sweetest One”. Depois mudaram para a Coed Records.

 Sem Van Dross lançaram um dos clássicos do Doo Wop, “16 Candles”, balada bem orquestrada. Chegou ao posto dois da Billboard, abrindo caminho para mais sucessos: ‘Six Nights A Week”, “The Angels Listened In” e “Step By Step”.

 Nessa época viveram praticamente na estrada. Após “Trouble In Paradise”, em 1960, soltaram dois singles de autoria de Johnny Mastro, porém a gravadora queria mais e pretendia lançá-lo como artista solo. Ele aceitou e enfraqueceu o grupo.

 Para o seu lugar entrou James Ancrum. Voltaram ao sucesso com o hit “Model Girl”. A partir daí vieram mudanças. Depois de lançar o single ‘The Worst That Could Happen”, em 1968, Gough foi para Detroit trabalhar na GM, entrando Gary Lewis. A gravadora lançou outro conjunto, Little Miracles. Para azeitar mais a situação começaram a brigar com Coed a respeito da posse do nome da banda.


 Sairam e a qualidade das canções caíram. Tentaram a volta por cima com o hit “You Blew Out The Candles”, flagrante plágio de “16 Candles”, sem bons resultados. Prosseguiram fazendo shows na década de 1960, embora Torres tenha se tornado joalheiro. Em junho de 1987 fizeram apresentação com a formação original, sem Van Dross, em Nova York.