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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 9 de junho de 2014

George Martin: O homem que imortalizou as músicas dos Beatles


George Martin imortalizou as canções dos Beatles com arranjos simples e ao mesmo tempo muito bonitos


Luís Alberto Alves

  A alma de qualquer artista ou conjunto musical é o maestro responsável pela produção das canções, de diamante retirado da terra até se transformar numa linda jóia nas vitrines. O produtor pega composição em estado bruto, às vezes carecendo de bons arranjos, e a transforma em sucesso comercial, escolhendo o melhor instrumento para valorizar a melodia.
 George Martin fez isto com os Beatles. Ouso a dizer que sem ele, talvez os quatro meninos de Liverpool não tivessem conquistado o mundo do Showbiz, entrando para a galeria das grandes bandas. Nascido em 1926, antes de cruzar os caminhos de George, Paul, John e Ringo, Martin estudou na Guildhall School of Music de Londres, para anos depois entrar na EMI Records em 1950, aos 24 anos.

 Em 1960 entrou na Parlophone Records para produzir grande variedade de artistas, entre eles: Shirley Bassey e Matt Monro, bandas de Jazz como Temperance 7, John Dankworth, Humphrey Lyttelton e artistas de comédia. Um deles foi Peter Sellers, cujo hits: “ Right Said Fred” e “Hole In The Ground” estouraram no Reino Unido em 1962.

 Nessa época entrou nos caminhos dos Beatles e com eles ficou até o grupo se acabar em 1970, com a famosa frase de John Lennon: “O sonho acabou”. Uma das exigências de Martin foi a troca do baterista Pete Best por Ringo Starr, para que a banda pudesse assimilar suas ousadas idéias musicais em termos práticos.

 É dele os toques de música clássica para “Yesterday” e “For No One”, também criou estranho som em Revolver e Lonely Hearts Club Band do SGT. Pepper. Não parou por ai: fez dois álbuns orquestrais de músicas dos Beatles, com Brian Epstein assinando como Cilla Black, Gerry and The Pacemakers e Billy J. Kramer and The Dakotas a Parlophone. Ele supervisionou as gravações.

 Em 1965 saiu da EMI e montou seu próprio estúdio, AIR London com os colegas produtores Ron Richards (Hollies) e John Burgess (Manfred Mann). Quatro anos depois, a parceria criou outro estúdio na ilha caribenha de Montserrat, que se tornou um centro de gravação preferido para artistas como Paul McCartney, Dire Straits e os Rolling Stones.

 Ele continuou a trabalhar com vários novos artistas da EMI. Na década de 1970 produziu uma série de álbuns de sucesso pela América. Durante este período, trabalhou com Neil Sedaka, Ringo Starr, Jimmy Webb, Jeff Beck e Stackridge, produziu a trilha sonora do filme de 1978 de Lonely Hearts Club Band do Sgt. Pepper. Ele manteve a conexão Beatles, preparando o lançamento 1977 da gravação ao vivo no Hollywood Bowl, e produziu dois trabalhos solo de McCartney, Tug Of War (1981) e Pipes Of Peace (1983).

 Ele também produziu a trilha sonora do filme musical de McCartney Give My Regards To Broad Street. No final dos anos 1970, AIR foi comprada pela Chrysalis Records, com Martin se tornando diretor da empresa.

 Martin foi menos prolífico como um produtor durante a década de 1980, mas criou uma versão de Dylan Thomas "Under Milk Wood em 1988 e trabalhou com o ex-membro Dexys Midnight Runners Andy Leek em seu álbum solo de estréia. Ele foi premiado com um CBE para serviços para a indústria da música em 1988.

 Em 1990 anunciou planos para substituir AIR Studios com um 'estado da arte' complexo de áudio e vídeo no norte de Londres, e sua atenção meticulosa em remasterizar todo o trabalho dos Beatles para disco compacto, demonstrando resultados notáveis. Martin foi fundamental na produção de 1992 para televisão de um documentário para assinalar o 25 º aniversário do sargento. Lonely Hearts Club Band da Pepper.

Em meados dos anos 90, ele foi uma parte importante da série Beatles Anthology, embora estivesse desapontado por não ter sido convidado para produzir os dois novos singles, “Free As A Bird” e “Real Love”, tarefa que ficou com Jeff Lynne.

 Pelo que já fez na indústria da música, Martin já entrou para a história do Showbiz, por causa da personalidade tranqüila e talento extraordinário. Recebeu o Grammy Trustees em 1995, pelos serviços prestados a tantos artistas. Dois anos depois ao palco da Music For Monteserrat, num concerto de caridade e produziu Elton John no “Candle In The Wind ´97´, tornando o single mais vendido de todos os tempos.

 O ano de 1998 marcou o lançamento de sue último álbum, In My Life, coleção de covers dos Beatles, nas vozes de Celine Dion, Jim Carrey, Goldie Hawn e Sean Connery, grandes estrelas do cinema. Poucos produtores causaram impacto tão grande no mundo da música, como George Martin e ganharam imenso respeito.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Kleeer: Conjunto que foi The Universal Robot Band


No final da década de 1970 eles eram a The Universal Robot Band

Luís Alberto Alves

  Kleeer foi uma banda que nasceu em 1972 com o nome de The Band Jam, fazendo backing vocal para vários grupos de Disco Music e também de artistas solo. Tinha como integrantes: Woodrow “Woody” Cunningham (vocal e bateria), Paul Crutchfield (percursão e teclados), Richard Lee (guitarra) e Norman Durham (baixo).

 Em 1975 mudaram o nome para Pipeline e partiram para o Hard Rock no lugar da Disco Music. Porém a Columbia Records não gostou do single “Gypsie Rider”. No ano seguinte viraram a The Universal Robot Band, com os produtores Patrick Adams e Greg Carmichael. Gravaram um álbum e até 1978 fizeram turnê com esse nome artístico, inclusive estourando no Brasil com hit “Dance And Chake  Your Tambourine”. Depois adotaram o nome Kleeer.

 Entre 1979 e 1985 lançaram sete discos e emplacaram vários sucessos na Billboard Hot 100 e parada de R&B. Os mais destacados foram: “ Keep Your Workin Body”, "Tonight's the Night", "Winners", "Intimate Connection", e "Get Tough". Focaram o som mais no estilo Funk da década de 1980, abusando de instrumentos eletrônicos.

 Depois de 1985 desapareceram. A maioria dos músicos continuou trabalhando com outros artistas. Na década de 1990 se uniram e fizeram algumas apresentações. A influência dos Kleers é encontrada em várias canções de Hip­Hop e em artistas como Snoop Dogg, DJ Quik, Lil Jon e Eastside Boys.


Mtume: Banda de sucesso de Funk e Soul da década de 1980




O fundador da banda trabalhou vários anos com Miles Davis

Luís Alberto Alves

 O grupo Mtume, de Funk e Soul, teve a fase áurea no começo da década de 1980, com vários hits nas paradas de R&B dos Estados Unidos. O fundador da banda, o percussionista James Mtume, trabalhou muitos anos ao lado de Miles Davis, início de 1970. Fazia parte do conjunto Reggie Lucas e Tawatha Agee.

 Ganharam respeito da crítica ao estourar nas paradas com o hit “Juicy Fruit, que acabou regravado por vários artistas de Hip-Hop, inclusive por Notorius BIG em 1994.

  No começo da carreira do grupo, eles gravaram três álbuns independentes pela Third Street Records: Kawaida (1973), Alkebu/Lan (1975) e Rebirth Cycle (1977). Porém não conseguiram fazer sucesso na praia do Pop e do R&B. Assinaram com a Epic Records em 1978, soltando o disco Kiss This World Goodbye (1978), e In Search of the Rainbow Seekers (1980), que renderam um pouquinho de dinheiro no bolso.

 Só em 1982 que o hit “Juicy Fruit” tirou a banda da miséria, rendendo Disco de Ouro a eles. Foi a música mais conhecida do grupo. Em 1984 lançaram o álbum You, Me e ele decolou nas paradas. Dois anos as paradas de R&B receberam a canção “Breathless”, do álbum Theater of the Mind, o último gravado pela banda. Até o final de 1980 Mtume continuou na Epic Records. Em 1987 Tawatha Agee seguiu carreira solo.


 Com o final do conjunto, Mtume passou a produzir e compor para vários artistas. Ao lado do colega de banda, Reggie Lucas, escreveu o hit “Never Knew Love Like This Before”, ganhando um Grammy de Melhor Canção R&B. É deles também o famoso single imortalizado na voz de Robert Flack, “The Closer I Get to You”, de 1978. Lucas produziu a maior parte do primeiro álbum de Madonna, incluindo as músicas “Bordeline” e “Lucky Star”, também fez o mesmo com Roy Ayers e Bar­Kays.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

T. Ski Valley: O rapper de sucesso na década de 1980




O primeiro disco do rapper lançado em 1981

Luís Alberto Alves

 O auge da carreira do rapper T. Ski Valley foi na década de 1980, quando explodiu nas paradas de sucesso com o hit “Catch The Beat”, apesar ter começado a carreira aos 14 anos no bairro do Bronx, onde nasceu. Conseguiu transitar bem pelo RAP, Reggae, Gospel e Jazz Urbano.

 No início tocava guitarra no grupo The Erotic Disc Band. Em 1978 juntou força com o MC Fly Force. Após concluir o Ensino Médio foi trabalhar com Reggae na companhia do produtor Brad Osborne da Clocktowers e de Sir Coxson Dodd da Studio One Records.

 Em 1986 ainda retornou às paradas com Sexual Rapping, de Marvin Gaye, em ritmo de RAP. Passou a produzir os grupos 4 Girls of The World e  Chapter Three MCs. Depois sumiu do showbiz.


John Barry: O versátil compositor de lindas trilhas sonoras




É longa a lista de trilhas sonoras inesquecíveis compostas por John Barry

Luís Alberto Alves

 Jonathan Barry Prendergast, nascido em 1933, mais conhecido como John Barry é um dos principais compositores de trilha sonora de filme. O início da carreira foi no grupo John Barry Seven. Neste conjunto emplacou vários hits entre 1960 e 1962 no Reino Unido, sendo o mais conhecido “Hit And Miss”.

 O primeiro que alcançou os primeiros lugares nas paradas Britânicas foi o tema para Juke Box Jury. Em seguida passou a aparecer em diversos programas de Pop Music, incluindo Oh, Boy! E Drumbeat. É grande a lista de hits que ele transformou em trilhas sonoras, como “James Bond Theme”, no filme Dr. No, de 1962, o primeiro de uma série de grande sucesso.

 Barry produziu canções para vários filmes de James Bond, incluindo “From Russian With Love”, “Goldfinger” e “You Only Live Twice”. Seus hits viraram singles nas vozes de Matt Monro (1963), Shirley Bassey (1964) e Nancy Sinatra (1967).

 Suas composições englobavam contrastante humor, como “The Knack..” e “How To Get It”, as duas de 1965, “Born Free”, que ganhou dois Oscars em 1966, “Midnight Cowboy” (1969) e “Mary, Queen of Scots” (1971). Reforçou a conta corrente compondo comerciais de televisão de itens domésticos diversos.

Durante as décadas de 1970 e 1980, apesar dos temas de remake para os filmes King Kong (1976) e Howard The Duck, receberam várias críticas negativas.

 Porém em 1977, a trilha sonora de The Deep virou grande sucesso na voz de Donna Summer, mostrando a versatilidade de Barry. Acertou a mão com “A View to a Kill (1985) e “Peggy Sue Got Married” (1986) revelarem seu conhecido talento. Com o tema do filme Dança com Lobos (1990) ele ganhou um Oscar e um Grammy.


 O grande segredo de Barry é mesclar música clássica, Jazz e temas populares.  Em 1998 fez 87 peças para a Orquestra de Câmara de Londres, numa festa show no Royal Albert Hall de Londres. Foi o primeiro trabalho não trilha sonora por duas décadas. No ano seguinte retornou ao Royal Albert Hall para lançar a trilha sonora do álbum Playing By Heart, inspirado no trompetista Chet Baker.John Barry morreu em 2011.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

The Main Ingredient: A banda de Black Music do Harlem



O grupo apareceu no bairro barra pesada do Harlem, Nova York

Luís Alberto Alves
 O grupo surgiu em 1964 no bairro barra pesada do Harlem, Nova York. A base era Soul e R&B. Estouraram nas paradas com o hit “Everybody Plays the Fool” de 1972. No começo, eles se chamavam The Poets, com Donald McPherson, Lutero Simmons Jr, e Tony Silvester. Gravaram a primeira música na Red Bird Records. Depois mudaram de nome para The Insiders e entraram na RCA.
 Lançaram vários singles até 1968, quando assumiram o nome de The Main Ingredient, após um membro do grupo tomar uma Coca­Cola. Logo veio o produtor Bert DeCoteaux, que tinha feeling para luxúria e as letras do trio partiram nessa direção na década de 1970, principalmente com a canção “You´ve Been My Inspiration”.
 A versão cover dos The Impressions, “I´m So Proud” entrou no Top 20 e “Spinning Around  (I Must Be Falling in Love)” chegou ao Top 10. Nessa pegada estouraram também com a canção “Black Seeds Keep on Growing”. Mas o mar de rosas ficou preto após a morte de McPherson, de leucemia em 1971. Para sua vaga entra o vocalista Cuba Gooding Sr, que já havia feito backing vocal em outras gravações do grupo e tinha substituindo McPherson numa turnê quando estava doente.
  Ficaram de pé, com os milhões de cópias de “Everybody Plays the Fool”, número dois nas paradas de R&B e posto três na Billboard Hot 100 e o maior hit do trio. Vendeu mais de 1 milhão de discos e ganhou o Disco de Ouro de 1972. No ano seguinte o álbum Afrodisiac trouxe vários hits escritos e parcerias com Stevie Wonders. Em 1974 chegaram ao oitavo lugar na lista de R&B com “Just Don´t Want to Be Lonely” e mais de 1 milhão de cópias vendidas. No Brasil essa canção virou tema de abertura do programa Almoço com as Estrelas, de Airton e Lolita Rodrigues, na extinta TV Tupi, na voz da banda Blue Magic.
  Em 1975 gravaram diversos hits de Leon Ware, incluindo “Rolling Down a Mountainside”. A fama e a sede de ganhar mais dinheiro fizeram Silvester lançar disco solo e sair do grupo. No seu lugar entrou Carl Tompkins e Cuba Gooding mergulhou em carreira individual pela Motown Records em 1977, produzindo dois discos. Simmons saiu da vida artística para atuar como corretor. Em 1979, Gooding, Silvester e Simmons novamente e lançaram mais dois álbuns, Ready for Love (1980) e I Only Have Eyes For You (1981), este último trazendo a canção “Evening of Love”.

  Em 1986 o trio se reagrupou para segunda turnê, trazendo o single “Do Me Right” como carro chefe. Simmons retornou ao grupo. Ele foi substituído por Jerome Jackson na gravação de “I Just Wanna Love You”. Na versão cover de Aaron Neville no Top Tem Revival de “Everybody Plays The Fool”, Gooding retomou a carreira solo e soltou o terceiro disco em 1993. Silvester e Simmons reorganizaram a banda em 1999 com o novo vocalista Carlton Blount, lançando o CD Pure Magic em 2001. Porém em 2006 Silvester morreu. De 1970 a 2001 gravaram 13 álbuns.

The Friends of Distinction: Banda que brilhou com “Grazing In The Grass”



A banda surgiu em 1968 e começaram abrindo shows de Ray Charles

Luís Alberto Alves

 A banda foi formada em 1968 por Floyd Butler, Harry Elston, Jessica Cleaves e Barbara Jean Love. Este quarteto vocal suave começou a trabalhar abrindo shows para Ray Charles. Estilisticamente semelhante ao grupo Fifth Dimension, venderam milhões de discos com a versão de Hugh Masekela, “Grazing In The Grass” de 1969. Dois novos lançamentos, “Going in Circles” e “Love Or Let Me Be Lonely” também fizeram sucesso até o quarteto entrar no circuito de cabaré.

 O grupo foi descoberto pelo jogador de futebol americano Jim Brown, que também encontrou os meninos da banda Earth, Wind & Fire em 1968. Após ganharem Disco de Ouro com hit “Grazing In The Grass” estouraram nas paradas. Love esteve fora da banda durante gravidez. Charlene Gibson a substituiu colocando voz no hit “Love Or Let Me Be Lonely”, sexto lugar na Billboard Hot 100 de 1970.

 Entre 1969 e 1971 soltaram cinco álbuns, também lançaram vários singles, incluindo “Check It Out” e um cover de “Time Waits For no One”, de Neil Sedaka. Saíram em turnê em 1975 e chegaram ao fim depois. Cleaves entrou na Earth, Wind & Fire e ali permaneceu vários anos. “Going in Circles” acabou regravado por The Gap Band e Luther Vandross.


 Em 1990, Elston e Butler tentaram reviver o grupo, mas Butler morreu de ataque cardíaco. Ela há havia canções para a banda e ajudou compor “Check It Out”, sucesso com os Tavares. Elston formou novo quarteto, usando o mesmo nome The Friends Of Distinction e está no circuito de shows. Cleaves morreu em maio de 2014.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Marsha Ambrosius: O cartão de visita da Black Music britânica




Marsha é o cartão britânico da Black Music

Luís Alberto Alves

 Marsha Ambrosius é cantora e compositora que fez parte do grupo Floetry. Britânica, nasceu em 1977, e antes de entrar no ShowBiz estudou negócios e finanças, para depois se graduar em Artes Cênicas, Mídia e Arte. Seus planos era estudar no Instituto de Tecnologia da Georgia, em Atlanta, mas um problema de saúde a impediu de realizar o sonho. Resolveu ficar na Universidade de Middlesex, em Londres.

 Durante esse período manteve contato com duas meninas que fazia parte do Floetry. Em 1999 escreveu e apresentou uma canção numa editora musical. Estreou peça de teatro mesclando canto e diálogos. O ano 2000 marcou sua viagem aos Estados Unidos no circuito da poesia, até chegar à Filadélfia, onde conheceu Darren “Limitless” Henson e Keith “Keshon” Pelzer e começou a gravar.

 Dois anos depois entrou na DreamWorks Records lançando o CD Floetic, destacando os signles “Floetic” e “Say Yes”. O álbum ganhou destaque no Reino Unido com mais faixas. A partir daí não parou mais. Soltou no mercado os hits: “I'm Black”; “The Game's ", “Start from Scratch" e "Why You Hate The Game."  Na parceria com Nas soltou as canções: “Get You Some" e "Cocaina"; e "Hustlers" , "Music for Life" junto com Jamie Foxx's . Colaborou com a banda Earth, Wind & Fire no hit “Elevated”.

 Após o mercado conhecer seu talento, escreveu músicas para vários artistas, que vão de Alicia Keys, Rayen­Symoné, Jamie Foxx, Mario de Fabolous, Slum Village e Wale. Em 2009 foi abordada por inúmeras gravadoras, após apresentação em Nova York acompanhada por The Roots e DJ Aktive. Entrou na J. Records, onde lançou um CD em 2011.

 “Far Way” foi o segundo single do disco. Pela primeira vez  em 20 anos na história da Billboard uma cantora britânica, de Black Music, liderou as paradas nos Estados Unidos. Ganhou vários prêmios, inclusive indicação ao Grammy de 2011, pela música “Far Way”. Saiu da J. Records e foi para RCA Records para lançar o CD Friends & Lovers