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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Tommy Bolin: A carreira relâmpago de um grande guitarrista

Bolin viveu apenas 25 anos


 A carreira de Tommy Bolin (Thomas Richard Bolin) durou apenas 25 anos, até ser encontrado morto por overdose num quarto de hotel em Miami em 1976. Guitarrista de rock progressivo, versátil, ainda criança com cinco anos ficou fascinado ao assistir um show de Elvis Presley. Logo aprendeu a tocar suas músicas na guitarra que ganhou de presente.

 Participou dos grupos Denny and Triumphs e American Standard, sem sucesso. Partiu para guitarrista de Blues com Lonnie Mack. Em 1968, aos 17 anos, criou a Ethereal Zephyr, reduzida mais tarde para Zephyr.  Entrou na Probe Records, gravando um álbum que chegou ao Top 50 em 1969. Não teve êxito.

 Formou então o conjunto de Jazz Fusion Group Energy com o flautista Jeremy Steig. Trabalhou, também, num disco inédito que teve a participação de Jan Hammer e Billy Conham. Este último pediu a Bolin para tocar guitarra no seu álbum Spectrum de 1973, que inspirou Jeffe Back.

 Após conquistar fama acabou convidado para o lugar de Domenic Troiano (estava no posto de Joe Walsh) no James Gang. Participou de gravações do disco de 1973 e de 1974, Miami. Esteve presente nas gravações do disco Mind Transplant, álbum de Jazz do baterista Alphonse Mouzon. Foi contratado em 1975 pela banda Deep Purple para a vaga de Ritchie Blackmore.


 Escreveu e participou da elaboração de canções para o grupo de hard rock britânico, Taste The Band. Após o final do grupo, Bolin seguiu carreira solo, gravando o famoso disco Teaser para Nemporer Records e no ano seguinte Private Eyes para Columbia Records. Saiu em turnê com a Tommy Bolin Band na promoção dos discos. Porém, no final de 1976 encontrou a morte numa overdose de drogas.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Bobby "Blue" Bland: A grande voz do Blues de Memphis



A infância pobre não permitiu que aprendesse a ler, a música se encarregou disto

Nascido em 1930, Bobby “Blue” Bland começou a carreira em Memphis com BB King e o cantor de baladas Johnny Ace. Influenciado pelo Gospel e por artistas da Pop Music, como Tony Bennett e também pelo Rhythmn and Blues, ele se tornou famoso na década de 1960. O primeiro grande sucesso foi o hit "Farther On Up the Road," gravado em 1957.

 A infância de Bland (Robert Calvin Brooks) teve momentos tristes: o pai lhe abandonou ainda criança. Até a mãe encontrar outro marido cresceu sozinho. Aos três anos de idade trabalhava colhendo algodão, permanecendo fora da escola. Aprendeu a ler por causa da música.

Aos 17 anos mudou-se para Memphis e ali teve início sua carreira artística. Aprimorou as habilidades, criando o grupo Beale Streeters, no qual incluía BB King e Johnny Ace. Passou a gravar por vários selos como: Chess, Duke e Modern Após sair do Serviço Militar em 1952 trabalhou em diversas funções: manobrista e motorista. Até assinar contrato com a Duke Records.

 Depois que ganhou o apelido de “Blue”, em virtude da canção “Little Boy Blue”, inspirado num sermão do reverendo C.L Franklin, pai de Aretha Franklin. O codinome é justificado pelas músicas sobre relacionamentos comoventes. Na década de 60 permaneceu de molho, porque lutava contra o alcoolismo. Depois lançou uma série de sucessos: "I'll Take Care of You" (1960) e "I Pity the Fool" (1961).

 Nas décadas seguintes reconheceram as contribuições de Bland ao Blues e R&B, recebeu um Grammy em 1997 e em 2012 acabou homenageado no Memphis Music Hall of Fame. Artistas como Otis Redding e The Allman Brothers reconheceram Bland como grande influência em suas carreiras. No dia 23 de junho de 2013, sua voz se calou para sempre.



The Allen Brothers: Dupla que a crise econômica mandou para construção civil


A dupla parou de cantar na crise de 1929

 The Allen Brothers, dois irmãos nascidos no começo do século passado, foi muito popular nas décadas de 1920 e 1930, ganhando o apelido de The Boys por causa das canções citando o nome Chattanooga. Cresceram e foram criados em Sewanee, Tennessee e logo aprenderam a cantar e tocar instrumentos musicais. Austin Allen, o mais novo, foi para o banjo e Lee Allen concentrou-se na guitarra e kazoo.
 Não demorou em sofrerem influências do Jazz e Blues, de artistas locais como o guitarrista Mississippi River entre outros. No começo da década de 1920 faziam pequenos shows nas comunidades de mineração de carvão do sul dos EUA. Logo assinaram contrato com a Columbia Records, gravando o primeiro disco em 1927, destacando o hit “Salty Dog Blues”, vendendo 18 mil cópias. Depois foram para Victor Records. Ali lançaram a canção “A Dog New Salty”.

 Por causa da grave crise econômica de 1929, abandonaram a carreira em 1934, apesar de já terem vendido mais de 250 mil discos. Foram para Nova York para trabalhar na construção civil. Na década de 1960 foram redescobertos. Austin já tinha morrido, mas Lee apareceu no palco algumas vezes no Tennessee.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Suge Knight: O lado bandido de uma gravadora de Hip Hop

A gravadora de Suge Knight, Death Row, teve vários rappers de sucesso nas mãos

  Suge Knight (Marion Hugh Knight Jr), 49 anos, é empresário da indústria musical do Hip-Hop norte-americano, fundador e CEO da Death Row Records. Dominou as paradas de sucesso deste ritmo após lançar o álbum de estreia de Dr.Dre, The Chronic, em 1992.
 Depois de ficar vários anos à frente do sucesso com seus artistas: 2pac, Dr.Dre, Snoop Dogg, Tha Dogg Pound, Michel´Le, Nate Dogg e Tha Eastsidaz, sua gravadora parou após sua prisão por violação condicional em 1996. Suge (derivado de sugar Bear  - ursinho) é o seu apelido de infância. Na escola era ótimo aluno e atleta, rendendo bolsa de estudos para jogar futebol americano na Universidade de Nevada, em Las Vegas, onde ficou por vários anos.
 Após a formatura atuou profissionalmente na equipe dos Los Angeles Rams durante a temporada de 1987 da NFL. Passou a divulgar evento e fazer segurança para celebridades, como Bobby Brown. Porém nesse mesmo ano ele começou a ter problemas com a Justiça, ao ser acusado de roubo de carros, porte ilegal de armas e tentativa de homicídio.
 Em 1989 criou o próprio selo musical e teria ganhado muito dinheiro ao obrigar o rapper Vanilla Ice lhe ceder royalties do seu sucesso: “Ice Ice Baby”, por causa do material que teria sampleado de artista de sua gravadora. Logo começou a agenciar outros artistas, influenciando cantores de Hip-Hop do Oeste dos EUA, como The D.O.C, DJ Quik e Sam Sneed.
 Por meio de integrantes do grupo N.W.A, precursores do Gangsta Rap, Suge entrou em contato com vários rappers. O negócio começou a render quando Dr.Dre, do N.W.A, queria sair da banda e de sua gravadora, Ruthless Records, administrada por Eazy-E, também membro do conjunto. Mas existia um contrato a cumprir. Suge entrou no circuito e negociou a liberação de Dr.Dre, usando armas de fogo e tacos de baseball. Ao contratá-lo prometeu que sua gravadora seria uma nova Motown da década de 1990.
 Durante algum tempo, Suge ficou bem no filme. Firmou contrato com a distribuidora Interscope e o disco de Dr. Dre, The Chronic se tornou um dos álbuns de RAP mais influentes de todos os tempos nos EUA. O sucesso de Dr. Dre revelou que o rapper Snoop Doggy Dogg, cujo disco de estreia Doggystyle arrasou nas paradas em 1993, era protegido de Suge.
O estilo G-Funk virou marca registrada do estilo de produção de Dr. Dre e dominou o Hip-Hop. O nome Death Row Records virou refrão entre os fãs do Gangsta Rap norte-americano, e mesmo com lançamentos meia-boca conseguia ganhar dinheiro. Mas a falta de juízo de Suge incomodava. Durante a gravação de The Chronic, acabou preso por agredir dois jovens rappers que teria usado um telefone sem autorização.
 Para complicar, a Death Row se declarou inimiga do rapper Luther Campbell, do grupo 2 Live Crew. Ao viajar para Miami, em 1993, algumas pessoas o viram armado, para participar de uma convenção de Hip-Hop.
No ano seguinte abriu Clube 662 casa noturna privativa em Las Vegas. O nome 662 é baseado nos números do teclado telefônico usados para soletrar o nome da gangue de Suge, “MOB” (Mob Piru Bloods). O ano de 1995 marcou o conflito com o ativista de extrema- direita C. Deloris Tucker, cujas críticas à Death Row Records pela glamourização do estilo de vida criminoso contribuíram para prejudicar financeiramente um contrato com a Time Warner.
 Todo esse tempero forte, mesclado à rixa de Suge com o big boss da costa Leste e dono da Bad Boy Records, Puff Daddy, explodiu na panela. Famoso por aparecer de forma errada nas músicas e clipes dos artistas de sua gravadora, Suge desceu a lenha em Daddy, convidando os rappers descontentes da Bad Boy Records a trocar de gravadora, onde o dono não dava palpite no trabalho dos seus contratados, nem aparecia em suas canções e clipes.
 Nesse mesmo Suge oferece pagar fiança milionária para o rapper Tupac Shakur para que ele assine contrato com a Death Row Records. Ele concordou, abrindo caminho para o álbum All Eyes on Me e os hits “California Love” e “How Do U Want It”. Shakur ajudou a Death Row ficar no topo, quando parte desse mercado rumava ao Leste dos EUA, onde fica a Bad Boy Records, criando seu próprio estilo de Hardcore Hip Hop, distinguindo do Gangsta Rap da costa Oeste e do Sul.
 Mas o que começa errado nunca termina bem. A Death Row Records sofreu duro golpe quando Dr. Dre, preocupado com a fama criminosa da gravadora e os ataques violentos de Suge, resolveu pular fora do barco e criar sua própria empresa. Justificando o hábito ruim, Dr. Dre foi alvo de várias canções lhe ofendendo. A situação piorou quando Shakur, em 1996, morreu assassinado a tiros em Las Vegas. Com a morte de outro rapper, Notorious B.I.G em Los Angeles, no ano seguinte, Suge apareceu como suspeito.
 Vários artistas da Death Row Records, como Snoop Dogg, afirmaram que Suge estaria envolvido no homicídio de Notorious B.I.G como no de Tupac Shakur. Investigações da polícia revelaram uma rede de conexões entre a Death Row, membros de gangue que trabalharam para a empresa e policiais da área de Los Angeles, que algumas vezes foram segurança de funcionários daquela gravadora e de seus artistas. Até hoje nada ficou comprovado. Dez anos depois Suge pediu falência.


The Notorious B.I.G: O rapper que tentou unir o Hip Hop das costas Oeste e Leste dos EUA


The Notorious B.I.G gravou apenas dois discos, mas deixou escrito seu nome na história da Black Music dos EUA

  The Notorious B.I.G (Bussiness Instead of Game), nascido Christopher George Latore Wallace viveu apenas 25, mas deixou sua marca na Black Music dos EUA. Entrou para história do RAP da costa Leste daquele país, assim como fez seu rival, também de Nova York, Tupac Shakur, mas representou o mesmo estilo de música na costa Oeste.
 Nascido no Brooklyn foi abandonado pelo pai aos dois anos de idade. Aos 12 vendia drogas naquela região. O sonho de virar rapper o retirou da criminalidade. Gravou uma fita demo e entregou ao produtor musical Puff Daddy, da Bad Boy Records. Em 1994 lançou o álbum Ready to Die e ganhou fama. Ele Tupac tentavam unir rappers das costas Leste e Oeste dos Estados Unidos. Porém tudo mudou quando Tupac sofre atentado dentro da gravadora de Notorious, estabelecendo a guerra entre ambos.
 Com 22 anos ele se casou com a cantora Faith Evans. Em fase de lua de mel estourou nas paradas com “Juicy/Unbelievable”, seu primeiro single. Sua esposa tinha terminado um romanco com o baterista do Metallica, Lars Ulrich, duas semanas antes. O disco Ready to Die ganhou quatro Discos de Platina, além de ser lançado numa época em que o Hip-Hop da costa Oeste era destaque nas listas de vendas dos Estados Unidos. Notorious mudou isto. Soltou os singles: “Big Poppa” e “One More Chance”, este último num dueto com a esposa Faith Evans. Estourou nas vendas.
 Em 1995 o grupo de Notorius, conhecido como Junior M.A.F.I.A ( Junior Masters At Finding Intelligent Attitudes) formado por amigos de infância, soltou o primeiro álbum, Conspiracy. Ganharam Disco de Ouro e os singles: “Player´s Anthem” e “Get Money”, na voz de Notorius, almoçaram Disco de Ouro e Platina. Também colaborou com artistas de R&B, como Bad Boy 112 (“Only You”) e Total (“Can´t You See”). As duas chegaram ao Top 20 da Billboard Hot 100.
 Até o final daquele ano, Notorious vendeu muito disco. Ganhou prêmios como Melhor Artista Novo (Individual), Letrista do Ano, Performista ao Vivo do Ano. Na Billboard Awards foi considerado Artista Rap do Ano. Mas quando tudo vai bem, é preciso manter a vigilância para não sofrer rasteiras. Como rei da cocada preta, Notorious aumentou a rivalidade com o Hip-Hop da costa Oeste dos EUA por meio de Tupac Shakur, seu ex-sócio.  Ele o acusou de Notorious e Puff Daddy, dono da Bad Boy Records, terem conhecimento de um assalto que ele foi baleado várias vezes e perdeu muito dólares em joias no final de 1994. Negaram a acusação, alegando que estavam num estúdio em Manhattan.
 Depois de sair da cadeia, Tupac entrou na Death Row Records em 1995. Bad Boy e Death Row viraram rivais nos negócios, resultando em conflitos. A carreira de Notorious ficou marcada por essas disputas. O caldo saiu da panela quando no final de 1996 ele teria sido responsável pela de Tupac, pois numa de suas letras, a mulher de Notorious, Faith Evans, teria se relacionado sexualmente com o rapper.
 Durante a gravação do segundo álbum, de inicio se chamou Life after Death.. ´Til Death Do Us Part, depois resumido para Life After Death, Notoriou quebrou a perna esquerda num acidente de carro, o obrigando a usar bengala. No início de 1997 acabou condenado a pagar US$ 41 mil em danos envolvendo um amigo e promotor de shows, sob acusações de sua comitiva o espancarem.
 No começo de 1997 viajou para Califórnia visando promover seu próximo disco e gravar um clipe do single “Hypnotize”. Em março daquele mesmo esteve numa festa de prêmio à cantora Toni Braxton e acabou vaiado por parte da plateia, mesmo assim resolveu cantar o hit “Who Shotya” para provocar os rivais do Hip-Hop da costa Oeste norte-americana. No dia seguinte, após a meia-noite ele e sua comitiva, dividido em dois carros, retornaram ao hotel, acompanhado de equipe de seguranças.

 Pararam no semáforo vermelho de uma avenida, quando um Impala preto estacionou ao seu lado. O motorista do carro disparou várias vezes contra Notorious, atingido quatro vezes. Socorrido ao hospital morreu poucos minutos depois. Terminava de forma trágica a carreira do rapper poderia ter ido muito longe, caso a irresponsabilidade não fosse sua amiga íntima. Deixou gravados os álbuns: Ready to Die (1994), Life After Death (1997), os póstumos Born Again (1999) e Duets: The Final Chapter (2005) e as compilações Greatest Hits (2007) e Notorious: Original Motion Picture Soundtrack Singles (2009).

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Carl Thomas: De cantor de bar noturno ao Show Biz

Carl Thomas foi descoberto cantando num bar noturno de Nova York

Carl Thomas, 42 anos, é cantor de R&B. Participou do Aurora East High School em Chicago. Depois foi para Nova York, onde passou a cantar em clubes noturnos. Seu desempenho, em 1997, chamou a atenção da Bad Boy Records, Puffy Daddy. Com o single “I Wish”, lançado no final de 1999, chegou ao topo das paradas de R&B por seis semanas consecutivas, despertando grande interesse pelo CD que saiu em 2000.
 Com a força do single “Summer Rain”, que virou trilha sonora da refilmagem de Shaft e a faixa título “Emotional” nas paradas de R&B, acabou ganhando Disco de Platina após vender mais de 1 milhão de cópias.  O segundo álbum Let´s Talk About It (2004) trouxe os singles “She Is” e” Let´s Talk About It”.
Porém a falta de promoção causada pela morte de seu irmão influenciou nas vendas do CD. Abalado resolveu tirar férias. Acabou não sendo bem-recebido pelos fãs. Em 2006 grava o CD Pac´s Life, se destacando ao lado de Hussein Fatal e Papoose na faixa “Dumpin´” Recebeu indicação ao Grammy junto com Chaka Khan, Yolanda Adams e do falecido Gerald Levert para “Everyday (Family Reunion)”, canção da trilha sonora de Tyler Perry Madea Family Reunion.

 O terceiro CD, So Much Better, saiu em 2007 e ficou entre as 25 mais da Billboard 200. Depois assinou contrato com a Verve Music Group, onde lançou o álbum Conquer em 2011. O primeiro single: “Don´t Kiss Me” teve a participação de Snoop Dogg e foi composto e produzido por Rico Love.

Puff Daddy: Um dos homens mais ricos do Hip Hop

Puff Daddy já lançou diversos cantores da Black Music dos EUA

 Durante algum tempo, Sean John Combs, 45 anos, ficou conhecido no mundo da Black Music como Diddy, até assumir o nome artístico Puff Daddy. Produtor, ele é detentor de um império que inclui editora discográfica Bad Boy Records, linhas de roupas Sean John e Sean Combs, produtora de filmes e uma cadeia de restaurantes. Também já foi executivo, produtor, escritor, organizador, desenhista de roupa, ator, cantor e rapper.
 Em agosto de 2006 assumiu o nome Puff Daddy. Como fundador e CEO da Bad Boy Records, responsável por ajudar a tornar conhecido o Hip-Hop, contribuiu para que ele se tornasse uma das pessoas mais ricas da indústria de entretenimento dos Estados Unidos. Ela ganhou fama de executivo quando estava na Uptowm Records e mais tarde trabalhando em sua própria gravadora.
 Lançou artistas como Father MC, Jodeci, Mary J. Blidge, Craig Mack, Notorious B.I.G, Faith Evans, 112, Ma$e, Boyz N Da Hood, Total e Carl Thomas.  Sua gravadora ficou mais conhecida em 1994 com o lançamento do CD Ready to Die, de Notorious B.I.G e prosseguiria no sucesso até o fim da década de 1990, embora a morte de Notorious B.I.G e a saída de alguns artistas tenha mexido na sua popularidade.
 Em 2012, sua fortuna foi calculada em US$ 551 milhões (mais de R$ 1 bilhão). É uma das pessoas mais ricas do Hip-Hop. Já ganhou oito Grammies. Foi namorado da cantora e atriz Jennifez Lopez. Em 2013 cantou na Wrestlemania XXIX, antes da luta ente Alberto Del Rio X Jack Swager.




Lil` Kim: De moradora de rua ao sucesso

Lil´Kim foi expulsa de casa aos nove anos e passou a morar nas ruas, até chegar ao sucesso

 Lil´Kim (Kimberly Denise Jones), 40 anos, é rapper, cantora, atriz e modelo, também considerada ex-rainha do Rapper. Recebeu grande influência de The Notorious BIG, quando começou a carreira em 1994, aos 20 anos, no grupo Junior M.A.F.I.A, cujo primeiro álbum e último, Conspiracy gerou três singles.  No final de 1996 ganhou Disco de Platina dupla por causa dos singles: “No Time” e “Crush on You”.
 No ano 2000 gravou o CD The Notorius K.I.M e La Bella Mafia (2003), todos bem-sucedidos. Em 2005 Kim acabou presa por um ano ao mentir num júri sobre envolvimento de seus amigos em um tiroteio, quatro anos antes. Enquanto puxava cadeia, saiu o seu quarto CD The Naked Truth. Em 2008 soltou o mixtape Ms. G.O.A.T. Voltou à mídia ao aparecer no programa Dancing with The Stars.
 Nascida em Bedford, Brooklin, foi criada pelos pais ate a separação deles, quando tinha nove anos. Tentou morar com o velho, mas acabou expulsa de casa quando ainda era adolescente. Viveu com amigos e nas ruas. O seu potencial para fazer rimas chamou a atenção de Biggie Smalls, que a ajudou no começo da carreira.
 Em 1994 ela foi peça importante na promoção do grupo Junior M.A.F.I.A, principalmente após a gravação dos singles: “Player´s Anthem”, “I Need You Tonight” e “Get Money”, que fez a banda vender 1 milhão de cópias. O primeiro disco, Hard Core, de Kim saiu no final de 1996. Seu primeiro single: “No Time”, dueto ao lado de Sean “Puff Daddy” Combs, chegou ao topo da Billboard Hot Rap e ganhou Disco de Ouro. Ela ficou conhecida por cantar letras repletas de conteúdo sexual. Em 2009, o hit “Girls” na voz do cantor coreano Se7en, autoria de Kim, saiu nas lojas digitais dos EUA. Ela apareceu no clipe, produzido por Darkchil.