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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

The 2 Live Crew: A banda pornográfica do RAP


Com letras muito pornográficas, o grupo ganhou grande repercussão nos Estados Unidos

 O grupo The 2 Live Crew, criado pelo DJ Mr. Mixx (David Hobbs) junto com os colegas rappers Fresh Kid Ice (Chris Wong Won) e Amazing V (Yuri Vielot), em Miami, causaram polêmica por causa dos temas sexuais de suas músicas, principalmente no álbum de 1989, As Nasty As They Wanna Be.

 Eles já eram populares na Flórida quando mudaram para Miami. Nessa época o rapper Brother Marquis (Mark Ross) juntou forças com 2 Live Crew para lançar o single “What I Like”. Outro rapper, Luke Skyywalker (Luther Campbell) trabalhou como gerente do conjunto e virou seu vocalista. O disco de estreia, The 2 Live Crew, saiu em 1986.

O conteúdo era composto de letras sexualmente explícitas. Era RAP, mas cheias de maldade, como “We Want Some Pussy” e “Throw The ´D´”. Provocaram barulho na mídia e ganharam o primeiro Disco de Ouro. Mesmo com o disco sendo proibido para menores de 18 anos. Depois veio Move Somethin´ (1988), produzido por Mr. Mixx. Mais barulho: uma funcionária de loja de disco acabou presa por vender discos obscenos.

 Em 1989 soltaram o álbum As Nasty As They Wanna Be, o mais bem-sucedido da banda. A mina de ouro foi o hit “Me So Horny”, que explodiu na rádio WPOW – Power 96 FM, de Miami. Porém, a conservadora Associação da Família Americana sugeriu que um adesivo deveria alertar os consumidores sobre o conteúdo pornográfico do disco. As letras eram tão pesadas que a Corte Distrital dos EUA tornou ilegal a venda do disco, com a prisão de três membros do grupo.

 Em 1992 a Corte Suprema anulou os efeitos dessa condenação, com Bill Gates testemunhando a favor da banda. A polêmica ajudou o disco a vender 2 milhões de cópias e chegar ao posto 3 no Top R&B/R&B Albums Chart. Mas a maré de azar do grupo não tinha terminado: o cineasta George Lucas processou Campbell, por se apropriar do nome “Skywalker” para sua gravadora, Luke Skyywalker Records. Ele mudou seu nome artístico e gravadora passou a se chamar Luke Records.

 Lançaram um álbum radicalmente político, proibido nos EUA, após ganhar autorização para uma interpolação de Bruce Springsteen, Nascido nos EUA. O disco A The 2 Live Crew paraphernalia with the Luke Skyywalker or Skyywalker logos virou peça rara para colecionadores. Em 1994 gravaram o álbum Nine 4. No ano seguinte cada um tomou seu rumo. Antes pegaram outro processo por parodiar o hit “Oh, Pretty Woman” sem autorização no disco As Clean As They Wanna Be. Porém, a Suprema Corte considerou o uso justo.

 O ano de 1996 marcou o retorno do grupo, para soltar o disco Hoochie Mama, trilha sonora do filme Friday. Estouraram nas paradas. Mas depois Mr. Mixx saiu, deixando Fresh Kid Ice e Brother Marquis, que ao se tornar evangélico abandonou a banda e passou compor letras contrárias às do The 2 Live Crew. No seu lugar entrou "First Degree" aka Tiki. Ficou dois anos no grupo. Em 2008 Fresh Kid Ice e Brother Marquis formaram um duo, com as canções clássicas da banda. Dois anos depois anunciaram que o álbum Just Wanna Be Heard, produzido por Mannie Fresh seria relançado.


sábado, 25 de janeiro de 2014

Ice T: Um dos pais da cultura Gangster Rap


Ice T já vendeu mais de 10 milhões de discos, é um dos pais da cultura gangster

 Tracy Marrow, mais conhecido como Ice-T, cantor, compositor e ator, nasceu em Nova Jersey, na cidade de New Mark e já foi um dos artistas mais polêmicos dos Estados Unidos, além de ser considerado um dos pais da cultura gangster, retratada hoje pela maioria dos grupos de RAP e Hip-Hop.

 Tracy Marrow mudou-se para a Califórnia quando perdeu os pais enquanto cursava o Ensino Médio. A partir dai morou com diversos parentes, até parar no bairro negro de classe média de Los Angeles, View Park. Na escola, Ice-T se destacava do restante da turma por não beber ou usar drogas.

 Nessa época começaram a surgir diversas gangues na cidade, com os estudantes brigando nos corredores da escola. Ele se envolveu com a turma dos Crips e passou a ler os livros do escritor e ex-cafetão, Iceberg Slim, inclusive o famoso “Pimp Ice-T, originando seu nome artístico.

 Serviu o Exército no início dos anos 80, mas não gostava de ser submisso às patentes superiores. Aos 17 anos recebeu dinheiro da Previdência Social pela morte do pai e alugou um apartamento. Passou a vender maconha e furtar rádios de carros para sustentar a namorada e a filha. Entrou no Éxercito por causa do dinheiro e ali ficou quatro anos como soldado da infantaria. Acabou preso após guiar um grupo de militares no furto de suprimentos.

O auge de sua carreira foi em 1989, com o terceiro disco lançado, "The Iceberg/Freedom of Speech...Just Watch What You Say", reconhecido por crítica e público, tornando-o uma grande estrela do Hip-Hop, mundialmente conhecido por suas músicas agressivas, de narrativas inteligentes e críticas políticas.

 Hoje, aos 55 anos, Ice-T continua desenvolvendo seu trabalho como ator, e atualmente pode ser visto interpretando o detetive Finn Tutuola no seriado "Law & Order -- Special Victims Unit". No entanto, sua carreira como músico não parou completamente, lançando inclusive o CD "Gangsta Rap" após 6 anos sem compor novo material, e cuja capa foi motivo de grande polêmica por trazer o rapper com sua mulher, a modelo Nicole "Coco" Marrow, totalmente nus.

 O álbum segue a linha mais atual do RAP norte-americano, com letras menos críticas em relação a assuntos já abordados em trabalhos anteriores, mas nem por isso menos fortes e cheias de polêmicas. Além de seus trabalhos solo, Ice T mantém a banda Body-Count, famosa por suas letras de protesto e críticas à corrupção dentro da polícia norte-americana.
Já lançou os seguintes discos: Rhyme Pays (1987), Power (1988), The Iceberg/Freedom of Speech Just Watch What You Say (1989), OG: Original Gangster (1991), Home Invasion (1993), VI-Return of the Real (1999), Gansta Rap (2006) e 26 singles, o último Walking in The Rain (2006). Ganhou três Discos de Ouro e um de Platina. Já vendeu 10 milhões de discos.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Koo Moo Dee: O primeiro rapper dos Estados Unidos a fazer show no Brasil

Koo Moo Dee se apresentou no Palmeiras em 1988, trazido pela Chic Show

 Koo Moo Dee é conhecido de quem curtiu os bailes de Black Music promovido pela Chic Show em São Paulo na década de 1980. Ele foi o primeiro rapper norte- americano a fazer show no Brasil, que ocorreu em janeiro de 1988. Dee visitou muito as paradas de sucesso no final dos anos de 1970 e começo de 1990. Entrou na galeria dos primeiros rappers a ganhar um Grammy.

 Nascido em Manhattan, Nova York, ganhou a fama de ser tranquilo, excêntrico e nunca abandonar uma caneta e papel para escrever suas rimas. Com formação universitária, no final de 1970, então com oito anos de idade, conheceu Special K, Dj Easy Lee e LA Sunshine para formar um grupo de Hip-Hop  na escola.  Após muita batalha m 1981 o grupo entrou na Sugar Hill Records, junto com Grandmaster Flash e The Furious Five. Ganhou fama com o hit “The New Rap Language”.

 Em 1985, aos 23 anos, saiu em carreira solo. Nessa época foi estudar comunicação na Universidade Estadual de Nova York, onde se formou. Colaborou com o jovem produtor Teddy Riley ajudando o movimento musical New Kack ganhar espaço na Black Music dos Estados Unidos.

 Com o álbum How Ya Like Me Now (1987), seu maior sucesso comercial, ganhou Disco de Platina. O terceiro, Knowledge is King (1989) rendeu Disco de Ouro. No ano seguinte participou no álbum de Quincy Jones, Back on The Block, junto com os rappers Melle Mel, Big Daddy Kane e Ice-T. Teve sucesso de crítica e ganharam o Grammy de 1991, como álbum do ano.

 Depois lançou Funke, Funke Wisdom (1991), confirmando seu declínio musical, pois este foi o pior álbum que gravou. Saiu da Jive Records em 1992. Dois anos depois soltou o disco Interlude, mas não conseguiu recuperar seu antigo sucesso da década de 1980. Em 1993 gravou seu último disco comercial, com o single “Love Love/What You Wanna Do”, pela OnSpoiled Brat. Em 2003 escreveu um livro descrevendo o mundo do RAP nos Estados Unidos. Atualmente se dedica à carreira de ator de cinema e participa de programas de televisão onde interpreta sua própria carreira.

Akon: A voz do Hip Hop do Senegal nos Estados Unidos

Akon ficou famoso no Brasil por causa do hit "Lonely"

 Akon, ao contrário do que muitos imaginam não é um rapper norte-americano. Ele nasceu em Saint-Louis, Senegal. Aos 40 anos já se consagrou como cantor de R&B e Hip-Hop, compositor e produtor musical. A fama e o sucesso o abraçaram em 2004 após lançar o single “Locked Up”, do  CD Trouble. O segundo álbum, Konvicted, foi indicado ao Grammy, juntamente com o single “Smack That.

 Viveu até os sete anos em Dakar, Senegal, depois dividiu o tempo entre esse país e os Estados Unidos. Aos 15 anos mudou-se para Nova Jersey. Ali gravou sua primeira canção: “Operations of Nature”, depois passou a compor no seu próprio estúdio. Suas fitas chegaram à SRC/Universal, onde lançou o álbum de estreira Trouble. Curiosidade: a maioria de suas músicas começa com o som da cela de uma prisão e um celular com ele dizendo a palavra “Konvict”.

 Numa fila de passageiros no aeroporto, o seu nome precisa ser lido com muito cuidado por causa do tamanho: Aliaune Damala Bouga Time Bongo Puru Nacka Lu Lu Lu Badara Akon Thiam. Esse detalhe não o impediu de criar a Konvict Muzik e Kon Live Distribution. Tornou-se conhecido por realizar trabalhos com diversos artistas, com mais de 155 participações e 23 canções registradas na para Billboard Hot 100.

 Akon conseguiu ficar ao mesmo tempo em primeiro e segundo lugares simultaneamente nos gráficos da Billboard Hot 100, duas vezes, com os hits “Don´t Matter” e “The Sweet Escape”. O talento é herança do pai, Mor Thiam, percussionista de Jazz. No Brasil sua fama cresceu por causa do hit “Lonely”, cuja voz lembra de uma criança.

 Logo vieram outras canções como “Belly Dancer (Bananza)”, “Pot of Gold” e “Ghetto”. Para justificar a fama de ruim que muitos rappers carregam, Akon puxou três anos de cadeia por causa de um assalto. Desta experiência saiu a canção “Locked Up”, que chegou ao Top 10 nos Estados Unidos. Seu gerente Robert Montanez foi baleado e morto após uma confusão em Nova Jersey no final de 2005.

 A música “Ghetto” virou hit de rádio após ser remixada por Green Lantern, incluindo os versos dos lendários rappers 2Pac e The Notorius B.I.G. Ganhou mais popularidade depois de participar do álbum de estreia de Young Jeezy, Let´s Get It: Thug Motivation 101, com a canção “Soul Survivor”, outra grande participante entre as cinco principais da Billboard Hot 100.

 Em 2006 soltou o CD Konvicted, trazendo as participações de Eminem, Snoop Dogg e Styles P. No final daquele ano lançou o primeiro single daquele álbum, “Smack That” ao lado de Eminem. Ele chegou ao segundo lugar da Billboard Hot 100, durante cinco semanas consecutivas.

 O clipe dessa canção foi dirigido por Raymond Garced. “I Wanna Love You”, o segundo single, saiu em setembro de 2006, numa parceria de Akon e Snoop Dogg. Foi o primeiro single dele a chegar ao primeiro lugar na Billboard Hot 100, e Snoop o segundo. Nos Estados Unidos essa música ficou neste posto durante duas semanas seguidas.

 Nesse mesmo ano ele quebrou o recorde no Hot 100 ao conseguir a maior subida na tabela nos 48 anos de história da parada musical, com o hit “Smack That”, saindo da 95ª posição para a 7ª. Na Hot Digital Songs conseguiu a marca de 67 mil downloads. Acabou indicado para a categoria Melhor Colaboração de RAP/Canto no Grammy.

 O terceiro single “Don´t Matter” lhe valeu o primeiro número um solo e o segundo consecutivo pelo Hot 100. O quarto single, “Mama Africa” saiu em 2007. Depois veio o quinto, “Sorry, Blame It On Me”. Essa canção não está no CD original, mas na parte Deluxe Edition de Konvicted que saiu em agosto daquele ano. O sexto single, “Never Took The Time” vendeu 286 mil cópias na primeira semana de lançamento.

 O álbum Konvicted  rendeu mais de 1 milhão de cópias nos Estados Unidos e 1,3 milhão em todo o mundo. Ganhou Disco de Platina após sete semanas e depois de 16 ganhou a Platina Dupla. Konvicted ficou no top da Billboard 100 por 20 vezes durante 28 semanas seguidas. Ganhou o Disco de Platina Tripla, com 3 milhões de unidades vendidas nos Estados Unidos. No restante do mundo vendeu mais de 4 milhões de cópias.

 Como produtor executivo, Akon soltou o CD no estúdio de Kardinal Offishal, Not 4 Sale, em 2008. Nesse mesmo ano saiu seu terceiro álbum de estúdio, Freedom, acompanhado de três singles: “Right Now (Na Na Na)”, “I´m So Paid” (com Lil Wayne e Young Jeezy) e “Beautiful” , ao lado de Kardinal Offishal e Colby O´Donis.

 O ano de 2010 marcou o lançamento do primeiro single do quarto CD de estúdio Stadium, Angel. Ele teve suas datas de lançamento canceladas várias vezes até sair um mixtape em julho de 2011, “Koncrete”. No final daquele ano Akon soltou dois singles promocionais: “Give It to ´Em” com a participação de Rick Ross e “Take It Down Low”, junto com Chris Brown. No primeiro semestre de 2012 divulgou o single “Hurt Somebody”, tendo a participação do rapper French Montana.

 Curiosidade: a canção “Wanna Be Startin´Somethin” é uma música do álbum Thriller de Michael Jackson. Em 2008, na celebração dos 25 anos deste hit, ela foi mixada e lançada com a participação de Akon. Após a morte de Michael em 2009, “Wanna Be Startin´Somethin” retornou às paradas de todo o mundo, por causa das vendas de download digital.


Biz Markie: Rapper pau para toda a obra



 
Biz Markie é sinônimo de alegria nas festas de Black Music
 Marcel Theo Hall, conhecido como Biz Markie já é cinquentão. Rapper, beatboxer, DJ, humorista, ator e participante de reality shows nos Estados Unidos ganhou fama após gravar o single “Just a Friend”, que alcançou o Top 10 da Billboard Hot 100 em 1989. Entrou em cena quatro anos antes, com 14, como o backup box para Roxanne Shanté. Adotou o apelido de Biz, pois sua mãe o considerava muito intrometido e Markie, abreviação de Marcel, apelido no bairro.
 Passou cinco anos de sucesso na Warner Bros Records, fazendo história no Hip-Hop causando impacto duradouro na indústria da música. Foi o primeiro artista de RAP a ser processado por afastamento. Como resultado seu álbum I Need A Hair Cut foi retirado das lojas. Mostrou capacidade de resistência ao abrir uma empresa de produção a BizMont Entertainment com empresário e amigo de muito tempo, Monte Wanzer.
 Ele realiza mais de 250 shows e festas por ano. É um dos mais procurados artistas desse ramo de negócio. Assinou contrato com uma empresa britânica, Groove Attack, onde lançou um CD em 2002. Como grande conhecedor da Black Music, o seu futuro está garantido.
 Desde aquela época lançou os seguintes álbuns: Goin´Off (1988), The Biz Never Sleeps (1989), I Need a Haircut (1991), All Samples Cleared! (1993) e Weekend Warrior (2003). Participou de várias coletâneas: Biz´Baddest Beats (1994), On The Turntable (1998), On The Turntable 2 (2000), Greatest Hits (2002), Make the Music with Your Mouth, Biz ( 2006) e Ultimate Diabolical (2009).


MC Shan: O rapper do single "Feed The World"


Perto dos 50 anos, MC Shan é conhecido pelo hit "The Bridge"

MC Shan (Shaw Moltke), perto de completar 50 anos, nasceu em Long Island, bairro do Queens, Nova York. Rapper, bem conhecido por causa da canção “The Bridge”, produzida por Marley Marl e por colaborar com Snow no hit “Informer”, single de sucesso no Exterior.
 Ele é primo da velha escola do Hip-Hop e irmão mais velho da rapper feminina Princess Ivori. Em 1985, aos 30 anos, começou na MCA Records com seu primeiro e único single “Feed the World”. Fez sucesso, mas perdeu o contrato. Depois assinou com a Cold Shillin´ Records, por causa da amizade com Marl.
 Após alguns singles lançados, saiu o primeiro álbum do MC Shan Down By Law em 1987. Ocupou posição chave na rivalidade do Hip-Hop, entre Juice Crew e Boogie Down Productions. O conflito começou quando Shan e Marl lançaram o hit “ The Bridge” como lado B para “Beat Biter”, numa resposta a LL Cool J.  Porém, KRS-One respondeu com “South Bronx” e Juice Crew acrescentou mais lenha na fogueira com “Kill That Noise”.
Segundo a mídia, tudo teve início em 1986, quando saiu o hit “Star of KRS-One pela Boogie Down Productions, que depois lançou “The Bridge is Over”, que caiu no gosto dos fãs de Hip-Hop como o primordial Diss Track. Para acabar com a polêmica, Shan refez o hit “Da Bridge 2001”, cujo um dos versos dizia:” A ponte nunca foi superior a nós/ deixamos a nossa marca/ o congestionamento é dedicado a você e seus meninos/ eu trouxe meus bandidos Queensbridge matar aquele ruído”.
 Ao gravar o segundo álbum, Born to be Wild, em 1988, ele revelou sua porção de produtor. Dois anos depois veio Play it Again, Shan mostrando um estilo mais maduro. Depois nunca mais lançou nenhum material na subsidiária da Cold Chillin Livin´. A partir dai concentrou forças na produção, como no álbum  Like Snow´s 12 of Snow.
Teve curta passagem pelo cinema, num papel ao lado de Steve Martin no filme La Story, como Rappin´ Waiter. Lançou vários singles, os últimos foram: Let´s Bring Hip Hop Back (2012), Everybody Wanna Be a Big Star Drive a Big Car (2013).


Pete Rock: Outro rapper cria do Bronx


Pete Rock, outro talento nascido no Bronx

Pete Rock, nascido Peter Phillips no bairro barra pesada do Bronx em 1970, é mais conhecido pelo talento como rapper, DJ e produtor musical. Começou a carreira como integrante da banda Pete Rock & CL Smooth. Após a separação, prosseguiu na carreira solo, quando obteve respeito da crítica, principalmente após lançar o hit “Mainstream”.
 Ao lado de grupos como Stetsasonic, A Tribe Called Quest, The Roots e Gang Starr, ajudou a fazer a fusão do Jazz com o Hip-Hop, nascendo o Jazz RAP. Na avaliação de alguns críticos é considerado como o segundo melhor produtor musical de Hip-Hop de todos os tempos.

 Seu primeiro álbum, Soul Survivor, saiu em 1998; depois vieram PeteStrumentals (2001), Lost & Found: Hip Hop Underground Soul Classic (2003), Soul Survivor (2004), The Surviving Elements: From Soul Survivor II Sessions (2005), NY´s Finest (2008) e The Surviving Elements: From Soul Survivor II Sessions (2009).

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Arthur Adams: Firme na trincheira do bom e velho Blues




Adams aprendeu a tocar guitarra com mãe, quando ainda era criança

 Arthur Adams aprendeu tocar violão com sua mãe quando ainda morava em Medon, Tennessee. Copiava as posições dos dedos e logo formou uma banda com os primos, conhecidos como The Gospel Travellers. Não demorou em o grupo se acabar. Ele então concentrou as atenções nos estudos, quando ganhou uma bolsa de trabalho na Tennessee State University para aprender canto. Ficou ali apenas três meses.

 Em 1959 passou a sair com os músicos do The Club Baron em Nashville. Inspirado comprou uma guitarra, junto com amplificador e passou a excursionar com a banda de Jimmy Beck. Era como se o futuro dele estivesse assegurado quando o conjunto esteve ao lado de Gene Allison numa turnê.

 Mas o sonho durou pouco, acabaram sendo largados por Allison em Dallas após discussão com um promotor de shows. Mesmo assim, ele não se abateu. Com apoio de colegas músicos começou a tocar na Empire Room e outros clubes. Durante esse período gravou diversos singles de R&B em selos como Jamie Records, Duchess Records e de Ted Jarrett Valdot Records.

 O ano de 1964 marcou sua mudança para Los Angeles visando conexão com Vee Jay Records e ali passou a trabalhar e participar de várias sessões de gravações. Emprestou o talento para Jackson Five, Henry Mancini, Lou Rawls, Sonny Bono e Nancy Wilson. Fez sucesso com suas músicas, quando Quincy Jones gravou o hit “Love and Peace” em 1969.

 Depois lançou o álbum de estreia, It’s Private Tonight. O disco contou com as feras Joe Sample nos teclados e Wilton Felder no saxofone. No início da década de 1970 ele gravou discos na Fantasy Records, Home Brew e Midnight Serenade, todos com sabor de Funk. Porém deu uma escorregada ao gravar uma canção estilo Disco Music, “I Love Love Love My Lady”. Não foi bem.


 Após turnê, como baixista de Nina Simone em 1985, retornou aos estúdios em 1999 para lançar o belo álbum Back On Track, com a presença do amigo BB King, como convidado. Para não deixar a peteca cair, é líder da banda que toca no King’s blues club em Los Angeles.