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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Miki Howard: a grande estrela do filme Malcom X

Miki Howard já trabalhou num filme de Spike Lee interpretando Billie Holiday

 Miki Howard é cantora e atriz (interpretou Billie Holiday no filme Malcom X, produção de Spike Lee). 

No final da década de 1980 e início de 1990 esteve no auge. Filha da cantora gospel Josephine Howard, do badalado grupo The Caravans, e de Clay Graham da Pilgrim Jubileus, ela foi descoberta cantando no grupo Side Effect aos 16 anos. 

Em 1985 decidiu que estava pronta para embarcar numa carreira solo. Com a fita demo nas mãos certas assinou contrato com a Atlantic Records.

 O primeiro hit estourou na parada Billboard de R&B: “Come Share My Love”. Depois emendou o remake de Glenn Miller, de 1940, “Imagination”. Sem deixar os fãs tomar fôlego soltou “Baby Be Mine” e “That’s What Love Is”. O último foi um dueto com Gerald Levert, resultando numa união criativa com ele. Dessa química saiu a canção “Love Under New Management”. A letra surgiu durante curto romance entre ambos.

 Em 1992 Howard aparece nas telas do cinema interpretando a diva do Jazz Billie Holiday, no filme Malcom X, depois trabalhou na Poetic Justice, de John Singleton ao lado de Janet Jackson. Ainda durante a década de 1990 gravou mais dois álbuns: Miki Sings Billie (1993) e “Can´t Count Me Out (1996). Em 2001 lançou Three Wishes, pela Peak Records. A música “Nobody” ajudou o CD receber uma indicação ao Grammy de “Melhor Álbum Tradicional de Vocal R&B”.

  O ano de 2006 trouxe o CD Miki Pillow Talk - Miki Sings the R&B Classics, agora na Shanachie Records. Depois ela deu uma pausa para criar os filhos e corrigir falhas na carreira. Quando voltou, emendou turnê mundial com Roy Ayers e The Allstars Jazz. Em junho de 2008 gravou o nono álbum de estúdio, Private Collection, pela sua própria gravadora, Branicka Records. Três anos depois prosseguiu com novas gravações e turnês.


702: trio de curta da duração de Las Vegas

Poucos discos vendidos e promoção deficiente mataram rapidamente o trio 702

 O trio feminino 702 (homenagem ao código da cidade de Las Vegas) era composto por duas irmãs irlandesas (Le Misha e Orish) e pela vocalista Kameelah ´Meelah´. Ganharam um Disco de Platina na categoria R&B. As três estudavam em Las Vegas, quando em determinado dia as irmãs gêmeas Orish e LeMisha começaram a cantar no saguão do Hotel Caesar Palace. Ali acabaram descobertas pelo ator e comediante Sinbad.

  Num final de semana de 1996 convenceu os pais das meninas a mandar o trio para Atlanta numa convenção e concurso de música. Elas perderam o prazo de inscrição, mas Sinbad conseguiu inscrevê-las com o codinome Sweeta of Sugar. Ficaram em segundo lugar na competição.

  Ali conheceram Michael Bivins, do grupo New Edition, e Bell Biv DeVoe. Ambos concordaram em trabalhar com as garotas. Pouco tempo depois soltaram o single “This Lil´Game We Play”. Kameelah Williams entra no lugar de Amelia Childs. Após gravar algumas fitas demos como quarteto, incluindo os hits “Steelo” e “Get It Together”, Orish resolveu pular, também, do barco.

  Bivins continuou a trabalhar com diferentes produtores e compositores para obter a química certa para lançar o primeiro álbum. É quando o trio foi batizado de 702, o código de área de Las Vegas.  Nesse disco inicial, Missy Elliot escreveu e ajudou produzir quatro canções. No segundo disco ele compôs mais dois hits: “Where My Girls At” e “You Don´t Know”.

  Ganharam o prêmio Soul Train de Best R&B/Soul and RAP e álbum do ano. Porém, logo o grupo se separou em 1999 por causa das baixas vendas do álbum Star e promoção deficiente da Motown Records. Kameelah virou backing vocal de Faith Evans e Macy Gray e Orish morreu aos 27 anos em 2008.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Kelly Price: linda voz e grande talento do Gospel

Kelly canta, compõe, produz e faz arranjos, justificando a  marca de grande artista

  Kelly Price, na faixa dos 40 anos, é filha do falecido reverendo Joseph Price e da evangelista Claudia Price. Ela é a segunda dos três filhos, criada no famoso bairro de Queens em Nova York. Desde criança foi envolvida na atmosfera espiritual existente na família. Na escola bíblica dominical é que Kelly começou a gostar de música.  Na infância ela já começava a cantar ao sair da cama de manhã, e ao dormir repetia o mesmo gesto.

  Nessa época já tinha discernimento de que as canções eram muito mais do que aparecer no rádio, na igreja ou até mesmo durante comerciais na televisão. Passou a gostar de cantar e rapidamente aprendeu extravasar os sentimentos por meio desta nobre arte. Um dia após ficar triste ao ler sobre um projeto de história a respeito dos negros na escola, Kelly escreveu sua primeira música. Tinha sete anos de idade.

  Sua primeira gravação aconteceu antes dos dez anos de idade; aos 18 já fazia turnês mundo afora. Não demorou em aprender os atalhos existentes nos estúdios e produção de um CD. Nesse período, enquanto seus colegas estavam na faculdade se preparando rumo a uma carreira no mercado, Kelly estudava a indústria do entretenimento visando uma caminhada sólida no mundo do Show Biz.

 Passou a compartilhar experiências com vários artistas e chegou ao primeiro lugar das paradas da Billboard diversas vezes, sem muitos terem conhecimento de quem era a jovem que cantava e escrevia aqueles hits. A partir dai compôs, cantou, excursionou, fez arranjos e produziu hits para George Michael, Mariah Carey, Aretha Franklin, Brian McKnight, LL Cool J, Bem Tankard, Mary J Blidge, Puff Daddy, Brandy, The LOX, Donnie McClurkin, The Williams Brothers, Faith Evans, Karen Clarke-Sheard, Yolanda Adams, MASE, Whitney Houston, Mary Mary, The Notorius BIG, Richard Smallwood, R. Kelly, Eric Clapton, Wynona Judd, The Isley Brothers e Ronald Isley entre outros.

  Porém algumas gravadoras não gostavam de Kelly por achar que ela era um satélite de Ronald Isley, mas sua persistência a convenceu a usar o seu talento em bem próprio, resultando em aliança formal com Isley. Foi dai que nasceu o álbum Soul of A Woman em 1998. Dois anos depois ganharia Disco de Platina pelo CD Mirror Mirror, depois lançou um álbum de Natal em 2002, aclamado pela crítica.


  O ano de 2005 marcou o lançamento do primeiro CD gospel ao vivo, no ano seguinte gravou The This Is Who I Am, lançado em 2006 pela sua própria gravadora, a EcclecticSounds. Ficou em primeiro lugar na parada Billboard Gospel. Em 2007 começou turnê com o grupo Sisters in the Spirit. No começo de 2009 veio outro CD Gospel, The Winner, destacando a faixa “Oh Mary”. Em 2010 promoveu o single “Tired”, indicado pela crítica como um dos seus melhores trabalhos desde o início da carreira. No ano de 2011 soltou o segundo single “Not My Daddy”.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Joy Denalane: mistura da Black Music na Alemanha

Joy Denalane é a mistura do sangue alemão e sul africano

   No mundo do Show Biz, Joy Denalane é conhecida por misturar Soul, R&B e música popular africana com letras em alemão e inglês. Filha de mãe alemã e pai sul africano, ela nasceu em Berlim em 1973 e ali passou a infância ao lado dos cinco irmãos. Com 16 anos saiu de casa e concentrou as energias na música e primeiro desempenho no palco junto às bandas de Reggae e Soul Cultural Roots e Family Affair.

  Três anos depois assinou contrato com uma gravadora Pop de destaque, mas infelizmente cantora e administração não conseguiram equacionar a concepção de música ideal para Denalane. Ela resolveu mudar para Stuttgart, onde conheceu os DJs Thomilla e Tiefschwarz (ambos produtores bem conhecidos na época). Junto com a dupla escreveu a canção “Music”.

  Nesse mesmo período entrou em contato com o grupo de Hip-Hop Freundeskreis. A rapaziada estava à procura de uma vocalista feminina para fazer dueto com cantor do grupo, Max Herre na faixa “Mit dir” no Verão de 1999. Porém o hit estourou na Alemanha, Áustria e Suíça. Logo Denalane e Herre formaram dupla.

  Embalada, Denalane juntou forças com FK Allstars, composto dos artistas Afrob, Gentleman, Sekou e Brooke Russell entre outros, e saiu em turnê por mais de dois anos. Na volta entrou na Four Music Records e passou a trabalhar o CD de estreia Mamani, lançado em 2002. Inspirado por suas raízes africanas, o álbum acabou produzido pelo já marido, Max Herre. O CD gerou seis singles, incluindo “The Sag Mir”, o primeiro, a faixa de crítica social “I´m Ghetto Von Soweto” e “Kindrlied”, dedicada ao filho mais velho, Isaías.

  Em 2003, ela embarcou em outra turnê, resultando em colaborações com Youssou N´Dour, Asd e Till Brönner. Também se apresentou em Nova York e Filadélfia, pela primeira vez, e recebeu o prêmio Of Comet para “Best Hip-Hop/National R&B e três indicações ao ECHO, incluindo o de Melhor Artista Feminina. Em seguida lançou em CD e DVD o álbum Mamani ao vivo, gravado durante show na Tränenpalast de Berlim, envolvendo remakes de algumas músicas ainda inéditas.

  O Verão de 2005 marcou a gravação em alemão do single “Go!”. Em 2006 ela e o marido criaram o próprio selo, Nesola Records. Para não perder fôlego lançou o segundo CD, Born & Raised, o primeiro em inglês. Pré-programado na Alemanha, o álbum foi todo gravado na Filadélfia e teve participações dos rappers americanos Lupe Fiasco, Raekwon e Governor. Embora o primeiro single “Let Go” chegou ao posto 40 no Singles Chart Alemão, o aclamado Born & Raised estreou no segundo posto, tornando-se o maior sucesso dela. Em 2007 gravou o single “Change”.


Chante Moore: fruto doce da Gospel Music

Chanté só foi descoberta aos 22 anos pelo produtor Louil Silas

  Chante Moore, a filha de um ministro, cresceu no mundo da música ouvindo Gospel e discos de George Duke e Lee Ritenour. 

Na adolescência decidiu que iria se tornar cantora após ter como inspiração uma versão high school de The Wiz. Além do talento para compor e cantar, era bem sucedida em concurso de beleza que participava.

 Aos 22 anos acabou descoberta pelo produtor e executivo Louil Silas. Amparada nesta costa quente assinou contrato com a Silas Records, subsidiária da MCA. Em 1992 virou destaque com o single “You Know What I Like”. Tomou coragem e lançou o primeiro álbum por causa da boa impressão deixada pelas canções “Love is Taken Over” e “It´s Okay”. Acabou ganhando o Disco de Ouro.

  Neste embalo gravou mais três álbuns na Silas/MCA Records. Um deles foi All That is Wrinkled or Flirted, com resultado positivo na parada de R&B dos Estados Unidos de 2000. Depois ficou sem lançar qualquer trabalho até 2003. Naquele ano soltou Things That Lovers e Is Uncovered/Covered, produzido ao lado do então marido, Kenny Lattimore.


  Em 2008 lançou With Loving Wife pela Peak Records. Três anos após, já divorciada de Lattimore, assinou contrato com a Shanachie Records, onde lançou Moore is More em 2013. Nessa mesma época apareceu no programa de televisão One R & B Divas spin-off.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ann Peebles: outra bela voz de Memphis

Ann Peebles valoriza o talento de Memphis

   Ann Peebles ficou conhecida, aos 23 anos, pelos álbuns que gravou na década de 1970 em Memphis para Hi Records. Duas de suas canções mais conhecidas são “I’m Gonna Tear Your Playhouse Down” e “I Can’t Stand The Rain”. Ela acabou descoberta pelo caça talentos Gene “Bowlegs” Miller durante viagem a sua cidade, em 1968, quando a viu cantar numa boate no Tennessee.

  Miller era famoso por ajudar diversos músicos, como os integrantes da Hi Rhythm Section a obter os primeiros frutos doces no Show Biz de Memphis. Logo Peebles passou a compor e cantar seus sucessos para a gravadora, em co-autoria com Don Bryant, com se casou em 1974.

  Ela lançou vários hits comerciais e bem recebido pela crítica, nos álbuns produzidos por Willie Mitchell durante o restante da década de 1970 na Hi Records até aparecer a Disco Music, que deslocou suas canções. Em 1977 a gravadora foi vendida, mas Peebles unida com Mitchell, em 1989, produziu o disco Call Me.



Fontella Bass: talento puro da Soul Music

Fontella Bass sofreu grande influência da Gospel Music desde criança, quando já cantava no coral da igreja

  A Soul Music é notável por revelar grandes talentos, como a cantora Fontella Bass. Filha da intérprete Gospel Martha Bass, conviveu no ambiente musical desde criança, quando já cantava no grupo de louvor da igreja aos seis anos de idade. Na adolescência foi para a música secular. Durante o Ensino Médio passou a cantar hits de R&B em concursos e feiras locais de St. Louis, Missouri, onde nasceu em 1940.

 Em 1961 Fontella encontrou serviço no grupo Leon Claxton Show. Também passou a tocar piano em gravações do vocalista de Blues Little Milton. Com apoio de Bob Lyons, gerente da emissora da rádio de St. Louis, KATZ, ela gravou diversas canções lançadas pela Bilros Records.

  O ano de 1963 marca sua mudança para Chicago após breve disputa com Little Milton. Ali fez testes na Chess Records e assinou contrato. Os primeiros hits saíram em dupla com o bluesman Bobby McClure, recém-chegado à casa. Em 1965 colocou na rua o hit “Don´t Mess Up a Good Thing”, que estourou rapidamente nas paradas de R&B. Depois soltou “You´ll Miss Me (When I´m Gone)” naquele Verão.

  Após pequena turnê, Fontella retornou ao estúdio, resultando numa canção de voz grave bem agressiva, produzida por Maurice White, futuro fundador da Earth, Wind & Fire. A música “Rescue Me” disparou nas paradas de 1965. Colocou nas ruas também o hit “Recovery” em 1966, junto com as composições “I Can´t Rest” e “You´II Never Know”. No ano seguinte saiu da Chess.

 Em 1970 gravou dois álbuns. Depois passou por diversas gravadoras, sem visitar com impacto as paradas de sucesso. O disco Free fracassou em 1972, com ela saindo do mercado. A partir dai começou a fazer backing vocal em diversas gravações, incluindo as de seu marido, Lester Bowie, trompetista de Jazz e membro do Art Ensemble of Chicago.

  Na década de 1990 lançou vários discos evangélicos em gravadoras independentes. Voltou a receber atenção da crítica. Em 26 de dezembro de 2012, um ataque cardíaco retirou Fontella para sempre do Show Biz. Morreu na mesma cidade onde nasceu, St. Louis, Missouri.


Jackie Ross: grande voz da Soul Music na Chess Records

Jackie brilhou na década de 1960 na Chess Records
  Jackie Ross é outra grande cantora norte-americana de Soul. Na infância já era grande intérprete de Gospel num programa de rádio apresentado pelos pais. 

Em 1954, ela se mudou para Chicago e assinou contrato com a SAR Records. Ali gravou o single “Hard Times”, mas só estourou de verdade nas paradas em 1962, quando se passou a trabalhar na banda de Syl Johnson.

  Dois anos depois entrou na Chess Records, lançando o hit “Selfish One”, que ficou entre as 12 mais na Billboard Hot 100 Chart nos Estados Unidos e quarto colocada na parada R&B da Cashbox. Em seguida emplacou a canção “I´ve Got The Skill” e em 1963 gravou “Jerk and twine”.

  Ela lançou em 1965 o album Full Bloom, seguido de mais três discos, mas as desavenças com a Chess provocou sua saída em 1967. Na década de 1970  passou por diversas gravadoras, incluindo Brunswick, GSF, Mercury, Capitol e por Jerry Butler mais sem repetir o grande sucesso “Selfish One”.



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Joey Dee & The Starliters: a primeira banda que Jimi Hendrix tocou

Transformaram um bar em point de personalidades famosas
  A banda Joey Dee & The Starliters colocou fogo na Pop Music dos Estados Unidos na década de 1960. Ficou famosa ao gravar o hit “Peppermint Twist” em 1961. Fundado por Joey Dee, com o vocalista Rogers Freeman, colocaram nas paradas as canções “Lorraine”, “The Girl I Walk To School”, ainda em 1958. Nesse mesmo ano entra na banda David Brigati. Nesse período gravam a composição “Face of an Angel”, com Brigati arrebentando no vocal. O disco saiu pela Scepter Records. A segunda faixa foi “Shimmy Baby”.

  Em curto espaço de tempo passaram muitos músicos pela banda, como baterista Don Martin, Larry Vernieri (vocal), Carlton Lattimore (órgão), Willie Davis (bateria), irmão de Brigati, Gene Cornish, Felix Cavaliere e o talentoso guitarrista Jimmy James, que depois foi tocar na banda de Black Music The Isley Brothers. Dali adotou o nome artístico de Jimi Hendrix tornando-se um dos maiores guitarristas do mundo.

  O responsável por trazer Joey Dee & The Starliters para o Show Biz foi o agente Don Davis. Durante  apresentação numa boate em Nova Jersey o caminho para a fama começou ser arquitetado. Depois foram trabalhar em um salão chamado Peppermint na 45th Street na cidade de Nova York. O combinado era permanecer o final de semana no local. 

O sucesso tornou a banda da casa por um ano. Ali que Joey escreveu a célebre canção “Peppermint Twist” ao lado do produtor Henry Glover. Nesta altura do campeonato já havia assinado com a Roulette Records. O salão ganhou fama em todo o mundo, atraindo personalidades como a esposa do presidente Kennedy, Jackie, o escritor Truman Capote, os atores John Wayne,  Judy Garland, Shirley MacLaine, o teatrólogo Tennessee Wiliams e o cantor Nat King Cole.

 Com todos os integrantes da banda na faixa dos 20 anos, surfaram na fama, inclusive aparecendo no filme Let´s Twist, estrelado por Jo Ann Campbell e Teddy Randazzo. O nome da produção cinematográfica era o retrato ficcional de Joey Dee e o salão Peppermint. A faixa principal e o hit “Shout” part. I viraram o segundo maior recorde de vendas da banda. Em 1962 continuaram nas paradas com a canção escrita por Johnny Nash, “What Kind Of Love Is This”. No final daquele ano o grupo fez a última gravação como banda.

  Em 1963, Joey Dee lançou o álbum Dance, Dance, Dance, com as meninas do The Ronettes como grupo de backing vocal. Nesse mesmo ano os rapazes da The Starliters excursionaram pela Europa com os Beatles como banda para abrir shows.  Em 1964, Joey Dee chamou vários membros do grupo, como Cornish, Cavaliere e Eddie Brigati, o baterista Jimmy Maeys, o vocalista Tommy Davis para uma turnê.

  Joey continuou gravando em carreira solo até começo da década de 1970, também relançou o hit “How Can I Forget”, agora sob o nome de Joey and Dee The New Starliters. Durante os anos de 1980 ele morou por curto período de tempo na Flórida antes de voltar para Nova York. Ao lado de Bob Valli, irmão do Four Seasons Frankie Valli, e do vocalista David Brigati, do grupo original Starliters, faz mais de cem shows anuais.