Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

The Staple Singers: das igrejas de Chicago ao sucesso

Nascido em Chicago,The Staple Singers fez muito sucesso na década de 1970

The Staple Singers foi um grupo vocal de Chicago, que cantava Soul e R&B. Assinaram o primeiro contrato em 1952. A ideia de formar o conjunto foi de Roebuck “Pops” Staples, pai das meninas Cleotha, na época com 18 anos, Imbuir, com 17, Yvonne, com 16 e Mavis com 13 anos. Na década de 1970 explodiram nas paradas as canções: “ Respect Yourself”, “I´II Take You There”, “If You´re Ready (Come Go With Me)” e “Let´s Do It Again”.  Em 2005 ganharam o Grammy e seis anos antes entraram no Roll da Fama do Rock & Roll.

  Tudo começou nas igrejas evangélicas da região de Chicago, em 1948, quando começaram a se destacar. Quatro anos depois entraram na United Records, depois foram para a Vee-Jay, Reverside, Epic e por último na Stax Records, onde chegaram ao ápice. Em 1967, a Epic, subsidiária da Columbia Records os colocou no mercado com os hits “Why (Am I Treated So Bad)” e “For What It´s Worth”, ambas compostas por Stephen Stills. No ano seguinte o grupo mudou-se para a Stax, lançando dois álbuns com Steve Cropper da famosa banda Booker T & The MGs, competente grupo de estúdio que participava das gravações dos discos de Otis Redding.

  Em 1970 Al Bell virou o produtor do conjunto e eles passaram a gravar no estúdio Muscle Shoals. Centraram fogo em canções no estilo Funk e Soul. É dessa época os hits “Heavy Makes You Happy (Sha-Na-Boom)”. Dois anos depois chegaram ao primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos com a música “I´II Take Your There”. Repetiram a dose com “Respect Yourself”, escrita por Luther Ingram e Mack Rice, na parada de R&B e Top 40 no Hit Pop norte-americano.

  A canção caiu na boca do povo após o intenso movimento nos Estados Unidos pelos Direitos Civis na década de 1960 (até essa época os negros eram proibidos de votar e participar da vida política naquele país). Nesse período participaram de um concerto de verão em 1972, no La Memorial Coliseum, diante de um público de 100 mil pessoas, que virou documentário no ano seguinte.

  Depois assinaram contrato com a Curtom Records, de Curtis Mayfield, lançando a trilha sonora de uma comédia de Bill Cosby, “Let´s Do It Again”. A música título, produzida por Mayfield, estourou nas paradas. Porém após esse período não conseguiram recuperar a dinâmica comercial, passando a frequentar pouco as paradas de sucesso. Foram para a Warner Brothers Records e 20th Century, antes de retornar à Epic, no começo da década de 1980.

A vocalist Mavis Staples investiu numa vitoriosa carreira solo ao lado da irmã Yvonne. Imbuir e Cleotha continuaram no grupo. Em 1994 a família se reuniu e gravaram o dueto com Mary Stuart, num cover de “The Weight” do The Band. Seis anos depois o cabeça principal do grupo, o velho Pops Staples, morreu. Em fevereiro de 2013, Cleotha também partiu, após castigada pelo Mal de Alzheimer.


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Kim Weston: inesquecível intérprete de "It Takes Two"

A linda voz de Kim Weston marcou época na Black Music dos EUA

  Kim Weston, nascida Agatha Natalie Weston, em 1939, desde criança recebeu educação musical no grupo gospel Wright Specials. Essa boa bagagem levou ao longo da carreira. No começo da década de 1960, aos 21 anos, acabou convencida a entrar na Motown Records, atendendo o pedido de Johnny Thornton, primo de dois dos maiores produtores daquela gravadora, a dupla Eddie e Brian Holland.

  Logo lançou o hit “Love Me All The Way”, em 1963. Depois juntou-se ao estilo Soul de Marvin Gaye, formando parceria que resultou em boas canções em 1964 e 1967. 

Nesse período tinha a produção de Holland/Dozier/Holland numa série de hits, como “Take Me In Your Arm´”, “Helpless”. Ao lado de Marvin Gaye cantou “It Takes Two”, um dos melhores duetos de amor da Motown.

  Depois casou-se com outro produtor da casa, Mickey Stevenson. Estranhamente ele sugeriu que Kim fosse para MGM Records, resultando num grande fracasso comercial. Na década de 1970 preferiu dedicar-se a projetos comunitários e grupos de arte, além de encontrar tempo para gravar o álbum de Jazz, Hastings Street Jazz Experience.

 No final dos anos de 1980, ela foi uma dos vários artistas da Motown a regravar seus hits no selo Nightmare, de Ian Levine. Em seguida ficou ao lado do irmão de Marvin Gaye, Frankie para um remake de “It Takes Two” em 1989. Lançou dois novos álbuns, mesclando canções inéditas e versões nos 60 anos da Motown.


Marv Johnson: igual Tim Maia morreu em cima do palco

Outro grande cantor da Motown Records
  O cantor Marvin Earl Johnson  aproveitou bem os 55 anos que passou por aqui. Soube aproveitar as boas influências do Gospel, recebidas durante a adolescência em Detroit, Michigan, onde nasceu no final da década de 1930. As aplicou corretamente nos primeiros lançamentos de  discos de R&B na Motown Records, a fábrica de sucessos de Berry Gordy entre 1960 e 1970.

  Tudo começou em 1958, quando tinha 20 anos, formando parceria com Gordy. Em seguida passou a trabalhar como compositor e produtor de Jackie Wilson. Gordy caprichou nos primeiros discos gravados por Johnson, inclusive lançando o selo Tamla Records, com ele cantando o single “Come To Me”, grande sucesso quando caiu nas mãos da United Artists Records.

  Ali ficou até 1965, lançando diversos hits, iguais “You Got What It Takes”, “I Love The Way You Move” e  “Move Two Mountains”, todas produzidas por Gordy. Esperto, Johnson optou por delicados vocais femininos mesclados ao Gospel. Manteve essa marca por vários anos. A Soul Music “ I Miss You Baby”, estouro nas paradas dos Estados Unidos, revelou que conhecia a arte de garimpar boas canções. Inexplicavelmente abandonou a carreira em 1968, quando dois anos antes a Tamla – Motown do Reino Unido colocava no mercado o hit “ I´II Pick A Rose For My Rose”, ajudando no renascimento da gravadora naquele país.


  Diante disso viajou para Grã Bretanha e capitalizou o sucesso, antes de se retirar para virar executivo de vendas da Motown. Retornou em 1987 numa turnê com o disco “Sounds Of Motown”, trazendo regravação e antigos sucessos no selo Nightmare. Uniu forças com Carolyn Gill, do grupo Velvelettes e do produtor Ian Levine para lançar o álbum Ain´t  Nothing Like The Real Thing. Também colocou na praça o disco Come To Me pela Motown Records. Não conseguiu aproveitar os louros do novo estágio da carreira de cantor. Durante concerto na Carolina do Sul, em maio de 1993, desmaiou e morreu de ataque cardíaco. 


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Chuck Strong: herança de Tyrone Davis


Strong absorveu a influência de Tyrone Davis
  Chuck Strong nasceu em Selma, no Estado racista do Alabama, Sul dos Estados Unidos, em 1962. Seu primeiro trabalho profissional foi como membro da banda Oasis. Depois cantou com Bobby Moore and The Rhythm Aces e estreou em 1986, lançando o primeiro álbum, 1986’s Love Don’t Change Over Night.

  Nos próximos anos gravou mais discos, desenvolvendo a veia artística do Blues e Soul Smooth. É dessa época os singles “She´s Not The Cheating Kind”, “You Made A Change In Me”, “She´s Got Papers On Me” e “I´m In Need Of A Good Woman”, esse último não fez muito sucesso.


 Mas em 2004 acertou a mão com “Rock That Man In The Boat”, do CD  Let´s Get Back Together, um de seus melhores álbuns. Ao lado de Winston Williams escreveu o hit “You Left A Goldmine For A Golddigger”, gravado por Little Milton, junto com as canções “Don´t Make Me Choose”, que entrou no disco de Tyrone Davis. Continua nas paradas, inclusive lançando várias canções de Rich Cason.


Robin Thicke: a facilidade de navegar na praia do Pop/Soul

A praia de Robin Thicke é gravar canções no estilo Pop/Soul

  Filho dos atores Alan Thicke e Gloria Loring, Robin Thicke começou a fazer seu nome no início deste século compondo músicas, antes de investir na própria carreira solo, gravando hits Pop e Soul Music. Passou a adolescência imersa em canções, inspirado no sucesso da mãe, em 1986, com o hit “Friends & Lovers”.

  Durante certo tempo acompanhou o pai nos seriados de televisão, inclusive aparecendo em The Wonder Years. Na maioridade decidiu concentrar-se na carreira de cantor. Assinou contrato com a Interscope Records e suas composições chegaram às mãos de Marc Anthony, Christina Aguilera, Brandy, Brian McKnight e Usher.

 O contrato solo nessa gravadora o levou a gravar o CD Wild Blue Skies, lançado como Thicke em 2002. A crítica comparou o álbum ao White Soulster Remy Shand, ganhando destaque na mídia especializada. No ano seguinte relançaram o CD, mas já não causou tanto impacto, apesar de vender bem na Austrália e Europa, por causa do single “When I Get You Alone”.


  Depois retornou à composição de canções e ao trabalho de produtor, porém o crescente número de fãs o levou a novo contrato de gravação na Neptunes Records, soltando o CD Star Trak. Em 2006 saiu o segundo álbum, recebendo mais publicidade do que o primeiro, por causa da proximidade com Justin Timberlake e Pharrell Williams na produção de hits Soul/Pop, principalmente nas faixas “Wanna Love U Girl” e “Can U Believe”.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Larry Williams: a cópia defeituosa de Little Richard

Larry Williams teve canções regravadas por Rolling Stones, Beatles e John Lennon

  Eugene Lawrence “Larry” Williams, cantor de Rhythm and Blues e Rock & Roll, também foi outro artista que viveu pouco, morrendo aos 45 anos em 1980. Cantor, compositor, produtor e pianista, nascido em New Orleans, Lousiana, é conhecido por escrever e gravar clássicos do Rock entre 1957 e 1959, como “Moronie Bony”, “Short Fat Fannie”, “ Dance High School”, “Slow Down”, “Dizzy Miss Lizzy”, “Bad Boy” e “She Said Yeah”. John Lennon era seu fã declarado, regravando várias de suas canções ao longo da carreira.
 O problema de Larry Williams é que misturava sua vida de sucesso com alto consumo de drogas e violência.  Muito inteligente, aprendeu a tocar piano quando criança. Na adolescência foi morar em Oakland, Califórnia. Ali se juntou a um grupo de R&B, Lemon Drops. Em 1954 voltou para New Orleans e passou a trabalhar de manobrista de Lloyd Price e a tocar com Roy Brown e Percy Mayfield.

  No ano seguinte conheceu Little Richard, quando gravava um disco em New Orleans.  Em 1957 Richard abandonou o Rock e Williams foi preparado pela Blackwell Records para cobrir sua saída, usando o mesmo estilo, gritando nos vocais. Conseguiu fazer muito sucesso. O destaque ficou para os hits “Short Fat Fannie”, quinto lugar na parada Billboard, além de “Moronie Bony” e “You Bug Me Baby”. “Short Fat Fannie” e “ Moronie  Bony”  venderam mais de 1 milhão de cópias, ganhando Discos de Ouro.

 As maluquices de Williams contribuíram para que suas músicas fossem regravadas por Beatles (“Bad Boy”, “Slow Down” e “Dizzy Miss Lizzy”), Rolling Stones (“She Said Yeah”, e John Lennon (“Moronie Bony” e “Dizzy Miss Lizzy”)). Após 1957 Williams não fez mais grandes sucessos. Gravou uma série de canções entre 1958 e 1959, incluindo “Heebie Jeebies”, mas sem estourar nas paradas.

  Para complicar a vida, foi condenado em 1960 por posse de drogas, puxando três anos de cadeia. Após sair da prisão montou uma banda de Soul Funky, incluindo o guitarrista Johnny “Guitar” Watson. Produziu dois discos de Little Richard, em 1966 e 1967, após seu retorno ao Rock & Roll, pela Okeh Records. Pela primeira vez em 10 anos voltou à parada Billboard, com o hit “Poor Dog”.

  Na década de 1970 fez alguns trabalhos na área da Disco Music, sem deixar de lado o estilo de vida criminoso. Cada vez mais abusava das drogas e da violência. Em 1977 ameaçou de morte, com uma arma, seu amigo de vários anos, Little Richard, por causa de dívidas na compra de cocaína e heroína. Richard havia adquirido os tóxicos de Williams e não apareceu para pagar. Enquanto Richard foi bater de novo na porta do cristianismo, Williams mergulhou no submundo do crime, sendo encontrado morto com um tiro na cabeça em seu apartamento em Los Angeles.




Little Willie John: quando o álcool e o pavio curto destroem um grande cantor

Little Willie John morreu na prisão onde cumpria pena por homícídio em Washington, aos 30 anos

  William Edward John, mais conhecido como Little Willie John ou LWJ, viveu apenas 30 anos, mas deixou o nome gravado no Show Biz dos Estados Unidos. Cantor de R&B; estourou nas paradas nas décadas de 1950 e 60. Seus mais maiores sucessos foram “Need Your Love So Bad” (1956), “All Around The World” (1955), e “Fever”(1956). Vendeu 2 milhões de cópias em dois anos de carreira, algo grandioso para a época para um cantor ainda desconhecido pela maioria do público norte-americano.

  Nascido em Cullendale, Arkansas, mudou-se ainda criança para Detroit, Michigan. Aos 13 anos formou um grupo de cantores gospel e passou a se apresentar em shows de caça talentos, quando acabou descoberto pelo olheiro Johnny Otis. Pouco tempo depois, aos 18 anos, com ajuda do produtor e músico Henry Glover, assinou contrato com a King Records. É quando ganha o codinome de Little Willie John por ser baixinho.

 A primeira gravação de “All Around The World”, de Tito Turner, explode na parada Billboard de R&B, depois emplaca “Need Your Love So Bad”, composta pelo seu  irmão mais velho, Mertis John Jr. “Fever”, de 1956, vende mais de 1 milhão de época, equivalente a 10 milhões de CDs hoje para alguém ainda desconhecido. Ganhou o Disco de Ouro. Dois anos depois lança “Talk to Me, Talk to Me” e vende mais de 1 milhão outra vez.

  Em 1959 grava “Leave My Kitten Alone”, “Sleep” (1960). Aliás, os Beatles gravaram uma versão de “Leave My Kitten Alone” em 1964, que ficou inédita até 1995. Infelizmente Little Willie era muito nervoso e abusava do álcool, combinação perigosa para alguém de pavio curto. Em 1963 acabou abandonado pela gravadora. Três anos após acabou condenado por homicídio culposo e cumpriu pena na penitenciária de Washington, após esfaquear um fã após show em Seattle. Em 1968 morreu enquanto ainda estava detido. Ele teria morrido de ataque cardíaco, algo suspeito para alguém prestes a inteirar 30 anos de idade. 

  O irmão Mable John chegou a gravar na Motown e Stax. Seu filho, Keth John trabalhou muitos anos como backing vocal de Stevie Wonder. James Brown em início de carreira era simpatizante do estilo de Little John gravou um disco dedicado a ele, Thinking about Little Willie John. Também foi lembrado por Tom Russel, na canção “Blue Wing”.




sexta-feira, 26 de julho de 2013

Stargard: trio fogo de palha da época da Disco Music


Seis anos durou o grupo Stargard
  Como dizia o apresentador de televisão no Brasil, Chacrinha, “em comunicação nada se cria, tudo se copia”. Na música ocorre o mesmo, com um artista se espelhando em outro para montar sua carreira. É o que aconteceu  com as meninas do grupo Stargard, bem influenciadas por Patti Labelle e pelas The Pointer Sisters. 

O trio vocal de R&B ganhou fama a interpretar o tema musical do filme Which Way Is Up, em 1977. Integrado por Rochelle Runnells, Debra Anderson e Janice Williams, elas não abusavam dos sussurros insinuando sensualidade, como faziam as Supremes, de onde saiu Diana Ross. A marca do Stargard era interpretar letras de Funk, Soul e Disco Music de forma bem agressiva.

  Assinaram contrato com a MCA Records em 1977, lançando o primeiro single, de Funk pesado, “Theme from Which Is Up”, composto por Norman Whitfield, letrista de vários sucessos de conjuntos e cantores da Motown Records, inclusive dos Temptations.  A canção estourou nas paradas de singles de R&B. 

O álbum de estreia, Stargard, saiu no começo de 1978. Mais tarde, para aproveitar a onda, a MCA colocou no mercado o segundo disco, Sophomore Effort What You Waitin´For. A faixa título, composta por Whitfield, virou um Top Tem do R&B. Mas como fogo de palha, logo o trio perdeu força comercial.


  Em 1979 mudaram para a Warner Bros, gravando o terceiro álbum, The Changing of The Guard, produzido por Robert Wright e pelo baixista Verdine White (irmão de Maurice White) da banda Earth, Wind & Fire. O single trabalhado foi “Wear It Out”. O disco teve todos os ingredientes do sucesso, mas não explodiu como esperado. 

  No ano seguinte, Debra Anderson saiu do Stargard e Runnells e Williams continuaram como dupla, sem repor a terceira vaga. Gravaram em 1981 o disco Back 2 Back, produzido por Norman Whitfield, para a Warner Bros. Em 1982 soltaram Nine Lives pela MCA Records. Os dois álbuns despertaram pouca atenção. O ano de 1983 marcou o fim da Stargard. Ao ouvir o hit " Love is so Easy", de 1978, é visível que as meninas não levavam jeito para cantar. Mesmo com a tecnologia retirando as imperfeições da gravação, não é possível esconder a desafinação do trio. Ouvido nenhum merece tamanha tortura.

First Choice: trio feminino de sucesso do The Philly of Sound

Pelas mãos do guitarrista Norman Harris, o First Choice fez muito sucesso durante a Disco Music na década de 1970

No começo da década de 1970, o trio feminino First Choice incorporou o suave e bonito de Philly of Sound da Philadelphia International Records, comandada pela dupla Kemble e Huff. As meninas, Rochelle Fleming e Joyce Jones, todas na faixa dos 22 anos, exceção apenas para Annette Guest com 16, foram descobertas pelo DJ Georgie Woods. Ele logo as apresentou ao guitarrista e produtor Norman Harris, irmão do cantor Major Harris. Sem perda de tempo, logo foi gravado o single “This Is The House Where Love Died”.

 O hit vendeu poucos discos, mas mesmo assim as garotas assinaram contrato com a Philadelphia International Records e passaram a integrar o cast do The Philly of Sound, junto a uma imensa constelação de artistas, como Harold Melvin and The Blue Notes, Stylistics, Billy Paul entre outros. Harris produziu outra canção, “Armed and Extremely Dangerous”. A música estourou nas paradas do Reino Unido.


 Acertou a mão também nos hits “Smarty Pants” e” The Player”, dois grandes sucessos da Disco Music que começava a ganhar muito espaço nas pistas de dança de todo o mundo. Até o final dos anos de 1970, Harris produziu bons discos para o trio First Choice. Na década de 1980 o grupo separou-se. 

Em 1987 retornaram com Rochelle Fleming uniu-se à prima Laconya e Lawrence Cottel para gravar a canção “Love Itch” (Prelude). Nesse mesmo ano reeditaram o hit “Let No Man Put Asunder”, grande sucesso do trio no Reino Unido em 1977. Porém a roda do tempo já tinha girado e a química do The Philly of Sound tinha se acabado.  A partir dos anos de 1990, Rochelle seguiu carreira solo.