Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Jimmie Reign: a sacada de traduzir energia negativa e positiva em belas músicas


As letras de Jimmie refletem seus sofrimentos

A grande jogada de Jimmie Reign é traduzir energia negativa e positiva da vida em músicas
que as pessoas gostam de ouvir. Ela é linda e talentosa, e consegue cantar belas canções.
Não é apenas mais um rostinho bonito tentando abrir caminho na dura estrada do show-biz.
Jimmie ficou conhecida como a Primeira Dama da Baía, porque cresceu nesta região de San
Francisco, numa casa de pai amoroso e três irmãs.

Seu pai, pastor de igreja evangélica, lhe ensinou a forma correta de cantar e harmonizar. Mas
como nada é perfeito, o seu mundo veio abaixo quando o divórcio bater às portas de sua casa.
Ela reconhece que sua vida mudou, sendo forçada a crescer rapidamente por causa das novas
responsabilidades. As letras de suas canções refletem o que sofreu naquela época.

A música foi o consolo encontrado por Jimmie. Desde os 14 anos ela trabalha com o produtor
Brian Morgan, o compositor e artista J. Valentine (J. Records), o produtor Paul Anthony (um
dos responsáveis pelo êxito dos Backstreet Boys). Atualmente, Jimmie colhe os frutos dos
hits “Make You Wait”, “Tryin ´To Be Your Girl”, “Superstar” ganharam grande destaque em
diversas rádios dos Estados Unidos.

Jimmie já dividiu o palco com vários artistas de destaque da Black Music dos Estados
Unidos. O problema é que suas experiências de vida a deixou numa luta constante entre a
mulher adulta com responsabilidade e da menina queridinha do seu pai. O lado bom é que
esses problemas contribuíram para moldar um estilo de música que agrada às massas. Ela
conseguiu preencher o espaço entre o Neo-Soul e o R&B comercial. Ganhou a simpatia de fãs
de ambos os gêneros. Jimmie centra fogo em letras que falam de questões como mãe solteira,
ressentimento de lar desfeito e a autoimagem pobre.

L.J.Reynolds: a voz de ouro dos The Dramatics


Reynolds gravou como artista solo na década de 1970

L.J. Reynolds é conhecido por causa da linda voz de barítono da época em que era vocalista
da banda The Dramatics, onde ficou 30 anos. Sua rica trajetória começou na infância, quando
ganhou diversos prêmios como bailarino. Para o bem da música, seus vocais expressivos
ganhou fama em Michigan. No Ensino Médio tornou-se vocalista do conjunto da escola onde
estudava.

No começo da década de 1970, Reynolds gravou como artista solo antes de ocupar o lugar
de William Howard no grupo The Dramatics, para em seguida transformar-se numa das
bandas mais quentes de R&B dos Estados Unidos. Antes de voltar para carreira solo em 1980,
conquistou algum sucesso, sendo o maior deles “Key to The World”, antes de retornar para
os Dramatics naquela mesma década de 1980. Ficou na banda e ocasionalmente lança algum
álbum solo.

Em 2008, Reynolds lançou o CD Gospel, The Messenger, trabalhando principalmente com o
Prêmio Grammy, o produtor Michael Powell. Ele mesmo reconheceu que o R&B é a sua praia,
mas o Gospel a grande paixão. Disse que a verdadeira mensagem do novo CD era transmitir o
poder da redenção por da música. Reynolds destacou que sofreu muito na vida, desde drogas,
bebidas e sexo fácil com mulheres. Chegou à conclusão que uma pessoa não pode viver
tentando se destruir a si mesmo.

A proposta de suas canções é inspirar as pessoas a apostar em mudança nas suas vidas. Para
quem não conhece, a banda The Dramatics, formada em Detroit em 1962, é conhecida por
inúmeras canções que estouraram nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Entre elas está
a linda “Be My Girl” e “In The Rain” entre outras.

Patrice Ruschen: outro grande talento da Black Music


Patrice é pianista clássica


   Patrice Rushen já tinha grande talento na juventude e foi considerada criança prodígio. Aos 18 anos, em 1972, participou do famoso Monterey Jazz Festival, que na década de 1960 revelou Janis Joplin e Jimmy Hendrix. Sua ótima apresentação rendeu contrato com a Prestige Records no ano seguinte.
   Para a cobertura do bolo ficar mais gostosa formou-se em música pela Universidade da Califórnia, sendo pianista clássica, compositora e vocalista. Quando adulta tornou-se mestre em Jazz e diretora musical. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de compositora na direção musical dos Prêmios Grammy e Emmy, e também na mesma função numa turnê de Janet Jackson.
   Em 1978 entrou na Elektra Records. Ali misturou Jazz, R&B e Funk, rendendo hits como “ Feels So Real”, “Watch Out”, “You Remind Me”, “Never Gonna Give You Up” de seus cinco primeiros álbuns (Patrice, Pizzazz, Posh, Straight From the Heart, Now). Em 1982 ganhou o Grammy de Melhor Performance de Vocal Feminino R&B. Toca diversos instrumentos, inclusive de percussão.  É amiga de Quincy Jones, que também acabou virando seu mentor musical. Desde 2008 é professora  do conceituado Berklee College of Music, deBoston, onde leciona “O Valor da Educação Musical”.

Maze: outra grande banda de Soul, Funk e R&B


Fundada em 1970,  a Maze continua em atividade, mas o auge do sucesso foi nas décadas de 1970 e 1980


 A banda Maze, criada por Frankie Beverly , nasceu em San Francisco, no início de 1970.  Foi fruto de um projeto anterior conhecido como The Butlers e Raw Soul, onde Frankie estava presente como compositor, produtor, arranjador, cantor, tecladista e guitarrista. Os primeiros passos ocorreram na Filadélfia quando o grupo se chamava Raw Soul. Gravaram num pequeno selo, mas sem estourar nas paradas. Dali foram para a Baía de San Francisco, Califórnia, em 1971 e com ajuda de Marvin Gaye, a banda conheceu o primeiro sucesso.
   Marvin Gaye os colocou abrindo seus shows e cinco anos depois ele sugeriu que os rapazes mudassem o nome para Maze. Assinaram contrato com a Capitol Records e lançaram o primeiro álbum: Maze Featuring Frankie Beverly em 1977.Desse disco estouraram os hits  “Happy Feelin´s ”, “While I´m Alone” e “Lady of Magic”. Ganharam o primeiro Disco de Ouro. O sucesso os acompanhou nos álbuns seguintes: Golden Time of Day (1978), Inspiration (1979) e Joy and Pain (1980).
  Em 1980 gravaram outro disco: Live in Nova Orleans. Três canções explodiram nas paradas dos Estados Unidos (“Running Away”, “Before I Let Go” e “We Need Love To Live”. Ganharam destaque em todo o país e Reino Unido, com apoio do DJ britânico Robbie Vincent. Cinco anos depois a banda lançou o álbum Can´t Stop The Love e chegou às paradas a canção R&B “Back In Stride”, além do single “Too Many Games”.
  Quatro anos depois entraram na Warner Bros e gravaram o disco Silky Soul, além de Back to Basics, em 1993, e repetindo a dose com um DVD de gravação ao vivo no Londres Hammersmith Odeon, em 1994. Ambos os álbuns ganharam Disco de Ouro. Nas paradas e bailes dos Estados Unidos embalou corações o R&B “Can´t Get Over You”.
  O ano de 2004 marca a gravação de Twilight que aparece no vídeo game Grand Theft Auto: San Andreas. Em 2009 fazem um tributo batizado de Silky Soul Music, incluindo os maiores sucessos da banda. Dois anos depois, o vocalista e percussionista McKinley “Bug” Williams morre de  ataque cardíaco. Atualmente a banda Maze continua fazendo shows. Sob batuta de Frankie Beverly, o fundador do grupo, estão Roame Lowry, Carl Wheeler, Larry Kimpel, Vance Taylor, Jubu Smith e Calvin Napper.

Sam & Ruby: quando a música brota do fundo da alma



Sintonia é o grande destaque entre Sam e Ruby, principalmente durante as gravações

  
  O ponto forte da dupla Sam & Ruby é a mistura de R&B, Folk e Pop, além do calor que eles colocam nas suas canções. Rubi Amanfu é dona de uma bela voz, onde sabe com mestria misturar Soulful e Gospel. Complementa Sam Brooker. A meta de ambos é atingir coração e cabeça dos fãs. O hit “The Here and Now” tem essa clara proposta, para que as pessoas se levantem para dançar de rosto coladinho.

  Atualmente são poucas as duplas que conseguem essa alquimia sem grande esforço. O curioso é que há dez anos, quando Ruby ouviu seu futuro parceiro cantar, sentiu-se abençoada por estar naquele clube e ouvir alguém que iria enriquecer cada vez mais a Black Music norte-americana.  Os dois viraram amigos e Nashville (a Meca da música country nos Estados Unidos) ganharia mais um grandioso ponto.

  Com o passar do tempo, ambos passaram a comungar o mesmo ideal musical. Um assistia ao show do outro. Ruby, de Gana (África), passou a maior parte de sua vida em Nashville. O pai, cientista da computação, acabou funcionário de uma empresa no Tennessee e a levou para lá quando tinha três anos de idade.

  Cristãos, os pais de Ruby não a deixavam ouvir músicas do mundo. Só permitiam Clássicos, nem o Jazz entrava nessa parada. Nessa época aprendeu a compor. Aos dez anos de idade ganhou o disco de Madonna, Like a Prayer.  Enquanto isso, Sam o futuro parceiro, crescia de outra forma em Green Bay, no Wisconsin. Em casa ouvia de tudo, inclusive Funk (o original dos Estados Unidos), como Parliament, Band Bootsy Rubber e Prince.

   O envolvimento com a Black Music foi tão elevado, que ele fundou uma banda na faculdade. Após a formatura passou a tocar em bares, casamentos e ficaram famosos na cidade. Começou a ganhar dinheiro naquilo que gostava: cantar! Fez contatos em Nashville e gravou um CD. O produtor lhe disse que o seu trabalho era ruim, mas sua voz era boa. Gravou outro álbum. Tudo isso antes de surgir a dupla Sam & Ruby.

  Mudou-se para Nova York em busca de carreira-solo. Ruby lançou um álbum solo, Smoke and Honey, no Reino Unido e chegou ao topo das paradas britânicas com o hit “Sugah”.  Com o retorno de Sam, eles se encontraram e gravaram a canção ““ The Here and Now”, lançando as bases de um futuro brilhante. Em 2005 foram convidados para tocar no Voodoo Experience Music, em Nova Orleans, onde gravaram um CD, com mixagem e masterização feitas num apartamento. Porém, a qualidade chamou atenção do mercado.

   Em 2007, o hit “The Sky is My Home” recebeu indicação ao Grammy e vários elogios da crítica especializada. O que começou como dueto vocal acabou crescendo por causa da grande harmonia entre ambos. Quando estão cantando é difícil descobrir qual é a voz de Sam ou Ruby. O segredo deles é interpretar as canções com a grande energia vida do fundo do coração. Isto poucos artistas fazem.  Este detalhe separa os bons dos medíocres, sendo os últimos frutos de esquema de marketing das gravadoras. Artistas de proveta.

Marvin Sapp: outro gigante da Gospel Music


Sapp antes de começar carreira-solo fez parte do Group Commissioned


   O pastor Marvin Sapp é um grande destaque da música Gospel dos Estados Unidos. Cantor e compositor gravou com a rapaziada do Group Commissioned durante a década de 1990.  Antes de começar sua carreira solo. Ele também é fundador e pastor de uma grande igreja evangélica em Grand Rapids, Michigan.
   Tudo começou aos quatro anos de idade, em 1971, e depois passou sua adolescência cantando em diversos grupos evangélicos e conjuntos antes de ser convidado pelo cantor Gospel Fred Hammond. Ele teve grande destaque nos CDs Number 7, Matters Of Heart, Irreplaceable Love. Saiu em 1996. 
  Deste período em diante gravou sete CDs.  O primeiro, com o hit “Never Would Have Made It”, do álbum Thirsty, gravado em 2007, estourou nas paradas Gospel dos Estados Unidos.  Vendeu mais de meio milhão de cópias. Em 2009 ele venceu todos os Prêmios do Gospel Stellar. No ano seguinte, o hit “Here I Am” tornou Sapp o artista Gospel a ficar o maior número de tempo nas paradas da Billboard.
  Professor e psicólogo, como nativo de Grand Rapids, Sapp está comprometido com sua comunidade e tem grande prestígio junto à população. Usa suas canções enfatizando a necessidade de suprir as carências espirituais, físicas e mentais do corpo.  Pode se dizer que Sapp tem o dom de cantar e bem.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Dianne Reeves: outro grande presente musical de Denver


Dianne Reeves com 55 anos de idade já é uma grande cantora de Jazz. De família musical, perdeu o pai quando tinha 2 anos de idade. O primo é George Duke, produtor e tecladista conhecido na Black Music mundial. Ele fez muito sucesso na década de 1970 e 1980. Dianne e a irmã Sharon foram criadas pela mãe em Denver, Colorado. Quando criança teve aulas de piano e canto. Aos 11 anos cresceu o interesse pela música.
Para juntar a fome com a vontade de comer, o tio, Charles Burrell, é baixista na Symphony Orchestra Denver. Ele a apresentou os ícones do Jazz, como Ella Fitzgerald e Billie Holiday. Mas foi Sarah Vaughan que a impressionou. Aos 16 anos já se apresentava na George Washington High School de Denver.
Logo a banda apresentou-se num festival de música da Convenção da Associação Nacional de Educadores de Jazz. O grupo ficou em primeiro lugar e ali conheceu o trompetista Clark Terry, que tornou-se seu mentor.
Em 1976, Dianne foi estudar música na Universidade do Colorado e depois mudou-se para Los Angeles. Ali teve contato com diversos ritmos, principalmente o latino-americano. Conheceu Eduardo del Barrio e excursionou com o grupo de Caldera e cantou no Billy Childs. Depois repetiu a experiência com Sérgio Mendes. De 1983 até 1986 viajou em turnês com Harry Belafonte e aumentou seu contato com o show biz.
O ano de 1992 marcou o retorno para Denver. Cantou na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002, em Salt Lake City. O caminho para o sucesso acabou asfaltado para o delírio dos amantes de música de bom gosto.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Terry Huff: cantor marcado por apenas um grande sucesso

 Terry Huff foi um cantor de Washington sem nenhuma fama, cujo maior  sucesso foi a canção dor de cotovelo "The Lonely One". Nascido na Carolina do Norte e criado em Maryland, ele começou a cantar na igreja ainda jovem, antes de começar a participar de concursos de caça talentos. Nesses shows Terry interpretava canções de Little Richard e The Everly Brothers.

Depois mudou-se para Washington em 1959 e ali ao lado do irmão começou a se apresentar nas esquinas daquela cidade. Em 1962 eles tentaram entrar no grupo de Van McCoy, que os rejeitou. No ano seguinte foi para Nova York para uma sessão de gravação.

Com o nome de Andy e The Marglows e gravaram um disco pela Liberty Records, antes da versão lançada por Doris Troy. O grupo ganhou destaque na mídia. O hit I"II Get By" gerou algumas vendas. Quando saíram da Liberty Records já eram história. Pouco tempo depois  procuraram vários produtores, inclusive Van McCoy, mas foram rejeitados novamente. Terry resolveu ser policial em 1973. No ano seguinte saiu da polícia e se uniu ao grupo Act 1 que saiu da Springs Records.

A banda era composta por George Barker, Chester Fortune e Reginald Ross. Desta vez Van McCoy produziu a canção dor de cotovelo, composta por Huff, "I Destroyed Your Love". Logo o hit invadiu as emissoras de rádios dos Estados Unidos. Antes de gravar outro disco, a banda acabou, por causa de diferenças pessoais e grana. Huff acabou produzindo o disco The Lonely One com ajuda de Al Johnson. Os seus irmãos Andy e Jimmy fizeram os backing vocals. A música fez sucesso e a gravadora o obrigou a lançar um Álbum, que fracassou. Huff voltou para Washington e passou a gravar em pequenos selos, vendendo poucas cópias. Em dezembro de 2012, sua trajetória terminou quando um câncer o matou.

No youtube é possível checar se Huff tinha talento ou não. É só conferir http://www.youtube.com/watch?v=xPW0SzAJpp4, http://www.youtube.com/watch?v=i-uHnTKmqKk, http://www.youtube.com/watch?v=Ts26So_Z2vo, http://www.youtube.com/watch?v=8NeIVa28wH8, http://www.youtube.com/watch?v=nRcf_KTh8-c

Posted by Picasa

Rare Earth: uma das bandas que mais trocou de músicos


Em 53 anos de caminhada da banda Rare Earth, Gil Pontes (flauta, sax e vocais) é o único membro original do grupo que foi o primeiro grupo de brancos a gravar Rocka na Motown Records. Nasceram em 1960 como The Sunliners e em 1968 mudaram para Rare Earth. Antes deles, quebraram essa barreira na Motown (famosa só por ter artistas negros no seu cast) a banda The Rustix, mas sem nenhum hit marcante nas paradas.


Os primeiros membros da banda de Rock Rare Earth foram Gil Pontes (sax, flauta e vocais), Peter Hoorelbeke  (vocais e bateria), John Parrish  ( guitarra, baixo, trombone e vocal), Rod Richards (guitarra e vocal) e Kenny James (teclados). Por causa das inúmeras substituições, Pontes é o único a permanecer no conjunto desde o ínicio.

Em 1969, a Rare Earth emplacou um hit como trilha sonora num filme estrelado por David Janssen e Kim Darby. Mas ele acabou cancelado e as canções entraram no álbum Ecology de 1970. Até 1971, eles estouraram nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, inclusive com a canção "Get Ready". Este disco vendeu 1 milhão de cópias e ganhou Disco de Ouro.

A primeira baixa da banda ocorreu em 1971, com Richards e James saindo por causa de divergências. Entraram  Ray Monette (guitarra) e Mark Olson (teclados e vocais). Nesse ano chegaram às paradas com o hit "I Just Want to Celebrate" e "Hey Brother Big". Depois sumiram da estrada do sucesso, mas continuaram a gravar até a década de 1990.

Em 1973 o disco Ma, escrito e produzido por Norman Whitfield, foi considerado um dos melhores álbuns da banda, com a versão "Hum Along and Dance". No ano seguinte participaram do California Jam, realizado em Ontário, com mais de 250 mil pessoas. A banda dividiu o palco com feras do Rock como Black Sabbath, Emerson Lake & Palmers, Deep Purple, Earth Wind & Fire, Seals & Crofts, Black Oak Arkansas e Eagles. Por causa da transmissão da ABC Television, a Rare Earth atingiu um público maior.

Após essa maratona, Hoorelbeke brigou por causa de grana. Ele saiu junto com Mike Urso e Baird e formaram uma banda dissidente: HUB, com as iniciais de seus sobrenomes. Gravaram dois discos pela Capitol Records, mas chegaram ao fim após Baird morrer num acidente de barco. A Rare Earth original continuou e lançou o álbum Back to Earth em 1975. 

Após esse disco a banda passou por grande número de substituições, que mais parecia movimento de final de semana em bordel de beira de estrada. O executivo Barney Ales tentou unir a banda em 1976 trazendo Peter Hoorelbeke e gravar um novo álbum. Porém Monette e Olson decidiram juntar-se ao guitarrista Dan Ferguson e ao tecladista Ron Fransen, e sob a batuta de James Carmichael (famoso por produzir os maiores sucessos dos Commodores e Lionel Richie na década de 1970), gravaram outro disco. Lançado em 1977, não estouraram nas paradas. Dai para frente a Rare Earth bateu recordes como o grupo que mais trocou de membros, entrando e saindo de gravadoras. Atualmente fazem shows repletos de hits do passado, quando eram um grupo unido.