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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Rare Earth: uma das bandas que mais trocou de músicos


Em 53 anos de caminhada da banda Rare Earth, Gil Pontes (flauta, sax e vocais) é o único membro original do grupo que foi o primeiro grupo de brancos a gravar Rocka na Motown Records. Nasceram em 1960 como The Sunliners e em 1968 mudaram para Rare Earth. Antes deles, quebraram essa barreira na Motown (famosa só por ter artistas negros no seu cast) a banda The Rustix, mas sem nenhum hit marcante nas paradas.


Os primeiros membros da banda de Rock Rare Earth foram Gil Pontes (sax, flauta e vocais), Peter Hoorelbeke  (vocais e bateria), John Parrish  ( guitarra, baixo, trombone e vocal), Rod Richards (guitarra e vocal) e Kenny James (teclados). Por causa das inúmeras substituições, Pontes é o único a permanecer no conjunto desde o ínicio.

Em 1969, a Rare Earth emplacou um hit como trilha sonora num filme estrelado por David Janssen e Kim Darby. Mas ele acabou cancelado e as canções entraram no álbum Ecology de 1970. Até 1971, eles estouraram nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, inclusive com a canção "Get Ready". Este disco vendeu 1 milhão de cópias e ganhou Disco de Ouro.

A primeira baixa da banda ocorreu em 1971, com Richards e James saindo por causa de divergências. Entraram  Ray Monette (guitarra) e Mark Olson (teclados e vocais). Nesse ano chegaram às paradas com o hit "I Just Want to Celebrate" e "Hey Brother Big". Depois sumiram da estrada do sucesso, mas continuaram a gravar até a década de 1990.

Em 1973 o disco Ma, escrito e produzido por Norman Whitfield, foi considerado um dos melhores álbuns da banda, com a versão "Hum Along and Dance". No ano seguinte participaram do California Jam, realizado em Ontário, com mais de 250 mil pessoas. A banda dividiu o palco com feras do Rock como Black Sabbath, Emerson Lake & Palmers, Deep Purple, Earth Wind & Fire, Seals & Crofts, Black Oak Arkansas e Eagles. Por causa da transmissão da ABC Television, a Rare Earth atingiu um público maior.

Após essa maratona, Hoorelbeke brigou por causa de grana. Ele saiu junto com Mike Urso e Baird e formaram uma banda dissidente: HUB, com as iniciais de seus sobrenomes. Gravaram dois discos pela Capitol Records, mas chegaram ao fim após Baird morrer num acidente de barco. A Rare Earth original continuou e lançou o álbum Back to Earth em 1975. 

Após esse disco a banda passou por grande número de substituições, que mais parecia movimento de final de semana em bordel de beira de estrada. O executivo Barney Ales tentou unir a banda em 1976 trazendo Peter Hoorelbeke e gravar um novo álbum. Porém Monette e Olson decidiram juntar-se ao guitarrista Dan Ferguson e ao tecladista Ron Fransen, e sob a batuta de James Carmichael (famoso por produzir os maiores sucessos dos Commodores e Lionel Richie na década de 1970), gravaram outro disco. Lançado em 1977, não estouraram nas paradas. Dai para frente a Rare Earth bateu recordes como o grupo que mais trocou de membros, entrando e saindo de gravadoras. Atualmente fazem shows repletos de hits do passado, quando eram um grupo unido. 








sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Brenda Russell: o tempo preserva as boas cantoras


 Brenda Russell é o exemplo puro da qualidade. Apesar de ter gravado poucos discos (sete), ela é uma das cantoras e compositoras mais duradouras do show-biz norte-americano. O hit "Piano in The Dark" é considerado seu maior sucesso. Mas a canção "So Good So Right" não fica atrás, lançado em 1979, que ainda seduz diversos fãs. Nunca se pode esquecer que o público dos Estados Unidos é criterioso na compra de CDs ou mesmo disco de vinil. Precisa ter muita qualidade para fazê-los tirar dinheiro do bolso.

Em todos os seus sete álbuns lançados no decorrer da carreira, cada um foi recebido com aclamação e reconhecimento da crítica e fãs. Antes da gravação do disco solo, Brooklin Born, em que aparece cantando ao lado do marido Brian Russell e o álbum acabou batizado como "Brian and Brenda". Nenhum dos hits " Word Called Love" e "Lover Supersonic" alçaram o posto de grande sucesso. Porém, a canção "That´s Okay Too" conseguiu chegar ao Top R&B 100 de 1978.

Após o divórcio, Brenda mergulhou na carreira, talvez para esquecer a dor da separação e solidão, e passou a trabalhar com o baterista Andre Fischer Rufus. Gravou outro álbum e dois hits estouraram nas paradas: "Way Back When" e "So Good, So Right". O curioso é que a A&M Records rejeitou o disco. Ela teve de gravar Love Life, produzido por Stewart Levine, famoso por trabalhar com B.B.King. Mas o disco não provocou nenhum impacto nas paradas.

Brenda partiu em busca de outra casa. Entrou na Warner Brothers influenciada por Tommy LiPuma. Em 1983 lançou seu primeiro disco ali. O álbum Two Eyes resumiu as melhores músicas dela. Conta com cinco canções solo de Brenda entre as nove do disco e colaboração de diversos músicos de Los Angeles. O premiado Al  Schmitt no Grammy ficou responsável pela gravação e mixagem. Ela agradeceu por ter conhecido LiPuma. Profissional supercompetente.

LiPuma já produziu discos para Michael Franks, Al Jarreau, George Benson, João Gilberto e Dave Manson. É a mesma coisa de jogar basquete no Dream Team dos Estados Unidos ou bater futebol ao lado dos craques da inesquecível seleção brasileira de futebol de 1982. Brenda ficou feliz com o trabalho. Ironicamente o álbum sumiu em poucos meses, com quase nenhuma promoção.

Neste período viajou em turnê na Suécia. Ficou, em 1984, quatro meses em Estocolmo escrevendo e gravando faixas que entraram no disce Get Here. Após retornar aos Estados Unidos, voltou à A&M Records, onde concluiu o restante do álbum. É nele que aparece o famoso hit "Piano in The Dark", muito elogiado pela crítica.

Depois gravou mais três álbuns, um deles lançado em 2000 " Rain of Paris". No verão de 2002 trabalhou na versão musical da Broadway do filme A Cor Púrpura, ao lado do compositor Allee Willis (cujas canções já foram gravadas por Earth, Wind & Fire, Jennifer Holliday, Patti Labelle e Bette Midler) e do baterista Stephen Bray (conhecido por trabalhar com madonna).


Jessica Reedy: outro grande tesouro do Gospel dos EUA


   Às vezes aparece um artista que chama a atenção de crítica e público. Tudo por causa do talento. A marca registrada na arte de cantar. Isto acontece com Jessica Reedy. Sua bela voz entra na mente do fã e dali não sai mais. Ela chamou atenção quando participou do BET da TV Sunday Best.

   Consciente de sua força musical participou da segunda temporada do programa. Logo estava no Top 20 e terminou com o segundo lugar. Ela reconhece que sentiu medo, ficou insegura e até sentiu dor quando pegava no microfone.

   Sua passagem pelo Sunday Best a ajudou desenvolver diversas habilidades, uma delas era a fé em Deus. Descobriu que se conhecia pouco. Safou-se de contratos que não iriam trazer nenhum benefício artístico e assinou com a Light Records, onde lançou o CD Heart.

   Neste período questionou muito os propósitos do Senhor nesta área artística, os motivos de ter acabado selecionada. Logo formou uma grande equipe. Descobriu a importância do ministério de Louvor. Neste CD está presente o estilo antigo da Black Music. Tudo com muita alegria e diversão.

   Apesar de muito jovem, a qualidade do CD é boa. Isto é visível no hit “God Smiled at Me”. Depois vem “Put It On The Altar”, onde aborda a solução dos nossos problemas e aflições. Outras faixas lindas são “So In Love With You (Amazing)”, “When I Close My Eyes”. Nessas canções estão os dedos dos compositores James “Big Jim” Wright e Daniel Moore. Também não faltou a presença do grande produtor Warryn Campbell nos hits “Still Here”, “Marching On” e “Love Doctor”.

   Porém esse CD não pode deixar de lado a bela “Blue God”, louvor que fala do egoísmo do homem no relacionamento com Deus. É um verdadeiro testamento de fé, indicação de uma carreira brilhante. Para isto procurou conhecer cada vez mais a palavra do Senhor, para as canções não parecer algo falso, como ocorre com diversos cantores supostamente Gospel.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Eli "Paperboy" Reed: a resposta de Boston para Sam Cooke

   Para muitos é um sonho olhar a trajetória de Eli "Paperboy" Reed na estrada do show-biz. É a história do menino que ouvia nas manhãs de domingo o som do órgão numa pequena igreja de Chicago, para anos mais tarde começar a cantar em casas de shows do Brooklin, após assinar contrato com a Capitol Records.
 
  A estreia numa grande gravadora, com o CD Come and Get It, mostrou que ele não era fogo de palha ou artista fruto de jogada de marketing, que tão rápido surge e logo desaparece. Como intérprete coloca vida nas canções. É a sensação do R&B e Soul Music, pois compôs as 12 músicas do CD, produzido por Mike Elizondo, baixista que se transformou em produtor e na clientela estão inclusos Eminem, Pink, Gwen Stefani e Fiona Apple.

Os mais antigos o compara a Otis Redding e Wilson Pickett. Para outros seria a resposta de Boston para Sam Cooke. A sacada de Eli "Paperboy" Reed é pegar a essência da Soul Music e do Pop do século passado e colocar um pouco de seu próprio molho. É sensível em compreender que o bom compositor precisa escrever letras em que as pessoas vão responder e entender.
  É humilde em reconhecer que é inspirado por Sam Cooke, além de ter aprendido muito com a Country Music. No caso das influências de Cooke, ele cita as histórias pessoais e pequenas frases que grudavam nos ouvidos das pessoas. Quem já ouviu "You Send Me" sabe do que o soulman fazia com as palavras, ao transformar uma letra simples e até ingênua num dos grandes clássicos da Black Music dos últimos 55 anos.
  A maioria das canções do CD Come and Get It foi composta em casa, enquanto Eli "Paperboy" Reed brincava com o violão. O nome do álbum partiu de um sonho do guitarrista Ryan Reed Spraker. Ele ajudou escrever outras músicas. Em outras ele reconhece que a própria experiência pessoal ajudou. A faixa de abertura "Young Girl" homenageia o cantor de Soul, Frank Lynch, morto tragicamente quando sua carreira começava a decolar.
 
  Para não perder a essência, ajudou promover o Festival de Soul do Brooklin e convidou lendas como Barbara Lynn, Robinson Roscoe e Clay Otis para cantar, no bairro que agora chama de lar. Nessa época ouviu vários discos da década de 1960, ficou atento aos arranjos de metais, cordas, o ritmo muito Funky. Apesar de novo, Reed absorveu rápido as influências de Chuck Berry, Buddy Holly, The Coasters e outras feras.
 
  O grande teste de fogo veio quando cantou num feriado do Dia de Martin Luther King o hit "A Change Is Gonna Come". Acabou aplaudido de pé. A partir dai, o caminho de sua carreira teve outro rumo. Passou a tocar Blues cinco noites por semana, além de se aperfeiçoar com mestres do porte de Terry "Big T" Williams, Sam Carr e Wesley "Junebug" Jefferson no Mississippi. Quando retornou ao Norte, já tinha novas habilidades e o apelido Paperboy. Tentou estudar na Universidade de Chicago, mas a paixão pela música foi maior. Felizmente para o bem dos nossos ouvidos.
 

Toni Redd: outra grande dama da Black Music

O vocal de Toni Redd é conhecido em todo o mundo. Interpretar com intensidade é a praia dessa mulher nascida na Geórgia, Sul dos Estados Unidos. Sua voz é cativante e sensual. Combina, como poucas intérpretes, Jazz tradicional, Pop, Soul Music clássica e R&B.

Após montar essa deliciosa cama, ela faz o público viajar em sua jornada musical. Traz à realidade o som (hoje esquecido) da velha escola que transborda o coração dos amantes de belas canções. Teve a honra de dividir o palco e até abrir shows de Najee, Gerald Albright, Stanley Jordan, Jonathan Butler, Temptations, Maysa, The Yellowjackets, Gerald Austin, Kim Waters e outros.

Ou seja, é alguém que jamais devemos perder a rica oportunidade de relembrar a época em que a boa música ainda fazia parte dos grandes espetáculos. Hoje com ajuda da tecnologia é fácil tentar cantar, difícil é fazer isto com talento. Algo meio em baixa na atual geração de artistas, principalmente da Black Music em nível mundial.







 

Martha Redbone: a grande representante da Soul Music do século 21


   Todos sabem que durante grande parte do século passado, a música popular foi definida pela cultura europeia. Só por volta de 1900 que a influência afro-americana por meio do Jazz, Gospel e Blues passou a marcar presença nos Estados Unidos.  É da mistura desses três gêneros que vieram os outros ritmos, como Rock, Soul, Reggae, Funk (legítimo norte-americano), RAP entre outros.

   Neste século 21 o caldeirão cultural continua fervendo com novos talentos incorporando sons únicos. Martha Redbone é exemplo disso. Ela carrega dentro de si herança moldada por Shawnee, Choctaw, Lumbee e outros ritmos africanos ancestrais.

   Criada no Brooklin (bairro celeiro de bambas em Nova York) e na Zona Rural do Kentucky, recebeu forte influência do Pop, Soul e Funk Music da década de 1970, mas também dos sons bem diferentes da família da mãe Choctaw. Isto teve impacto na formação de compositora.

   Ao lado do parceiro Aaron Whitby assinou com a Warner/Chappell como compositora no início da década de 1990 e ali ficou por mais de dez anos. Abriu sua própria editora musical e passou a trabalhar em seu álbum de estreia Home of the Brave.

   Para deixar o tempero mais forte, ligou-se a músicos veteranos como Toby Williams (bateria), Cash Fred Jr., (baixo), Alan Burroughs e Mike Campbell (guitarra) responsáveis pela formação do núcleo de sua banda Funk/Rock. Em 2004, o CD Skintalk provocou barulho na crítica especializada.
   Skintalk é uma mistura talentosa de Rock e R&B, mas com forte herança indígena americana, especialmente na faixa “Man of Medicine”. Ao contrário da maioria dos CDs modernos de Soul Music, Skintalk é baseado num pilar de teclado eletrônico, alimentado pela força das guitarras de Burroughs e Campbell, deixando no ar a sensação de estar diante de um trabalho igual da banda Sly e the Family Stone.
   Um dos grandes do álbum é a canção “Mama”. Ela descreve as agruras de uma mãe solteira que usa o forte distanciamento como um mecanismo de defesa. Martha Redbone soube mesclar suavidade e dureza em diversas faixas, como em “Just Because” ou mesmo na balada “Ubu”. A banda segura o som de forma competente, além do belo espetáculo de se ouvir a linda voz de Martha. Ela já é a grande representante da Soul Music do século 21.

Eugene Record: autor das belas canções dos Chi-Lites

   Por causa da mediocridade que atingiu a música nos últimos anos, poucas pessoas conhecem Eugene Record, apesar de muitos conhecerem sua música. Ele é compositor de várias canções inesquecíveis, como “Oh Girl”, “Have You Seen Her” e “Coldest Days of My Life”, que abalaram os corações nas vozes dos integrantes da banda Chi-Lites 40 anos atrás. Record é um verdadeiro descendente de Smokey Robinson, pois desenvolveu a técnica de escrever letras emocionais retratando os efeitos da perda do amor numa relação sentimental. Era concorrente de Barry White e Teddy Pendergrass neste quesito.
   Após sair da Chi-Lites investiu numa carreira-solo brilhante. Apesar de criar bom material, nunca seu trabalho solo decolou. Após três discos pela Warner Brothers, retornou a Chi-Lites em 1980 para lançar mais quatro álbuns. Seu disco mais popular saiu em 1977: The Record Eugene, porém era bem fraco. Ali estava o hit “Lying Beside You”. Veio em 1978 com “Trying to Get You”, mistura sólida de baladas e canções dançantes, que o fizeram aparecer no badalado Saturday Night Live.
   Eugene Record não tornou-se um sucesso solo, mas diversos artistas o procuravam em busca de boas canções. Exemplo disso aconteceu em 1979, com o álbum Welcome to My Fantasy. Ignorado pela crítica e rádios de Soul Music. É nessa época que retorna a Chi-Lites. Durante vários anos, a banda mudou muito de gravadoras. Em 1988, enquanto estava sozinho em casa, ouviu Deus lhe falar dizendo-lhe para mudar de vida.
   Saiu da Chi-lites, passou a compor canções gospel e dez anos depois lançou o primeiro disco gospel, com instrumentação simples, sua voz ganhou muito destaque. Depois, em 2001, produziu um grupo feminino de Chicago. Passou a fazer mais sucesso. Viu sua canção “You´re my Woman”, na voz de Beyoncé, ganhar o Grammy. Planejava remixar e relançar todas suas canções, mas o Câncer o impediu em 22 de julho de 2005, desfalcando o elenco da Black Music de outro grande talento.

Johnny Rawls: outra grande lenda do Blues


   É difícil falar ou escrever de Blues e Soul sem mencionar Johnny Rawls, há 61 anos na estrada do Show-Biz. Produtor, cantor, guitarrista, arranjador, compositor ele foi muito influenciado pela Soul Music da década de 1960, interpretada por OV Wright, James Carr e Colina ZZ, embora no seu estilo de produção, as letras sejam mais contemporâneas.

   Nascido na região do Mississippi, Estados Unidos, berço da Black Music, aprendeu a tocar guitarra com o avô que era cego. Ele era mestre em saxofone e clarinete na escola em Purvis. Como a guitarra tomava muito o seu tempo na escola, a professora o apresentou a um grupo de músicos que estava em turnê pelo Mississippi, como ZZ Hill e Tex Joe.

   No início de 1970, Rawls juntou-se à banda OV Wright e tornou-se diretor de música e tocaram juntos até a morte de Wright em 1980. Por mais 13 anos, o grupo continuou como Ace os Spades e fez turnê, além de acompanhar B.B. King, Little Milton, Bobby Bland, Little Johnny Taylor e Blues Boy Willie.

   Apesar de toda essa bagagem, o primeiro álbum solo de Rawls saiu em 1996: Here We Go. Até agora já lançou seis CDs. Acabou nomeado oito vezes para o Prêmio Blues Music. Seu CD de 2006, Heart & Soul foi indicado ao prêmio acima de Melhor Álbum de Blues, Soul do Ano. Durante o ano, ele toca em até 15 festivais de Black Music nos Estados Unidos. Já excursionou diversas vezes para Europa, Japão e Austrália.