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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Natural Four: retrato de uma bela harmonia vocal

O que dois funcionários da GM (Christopher James e Alfred Milton Bowden), um estivador (Allen Richardson) e empregado de uma escola têm em comum? Essa turma foi responsável pela criação da banda Natural Four em 1966. No ano seguinte, sob a gerência de Fred Ivey, cujo irmão tinha uma loja de discos de vinil (naquela época ainda não existia CD, Pen Drive, MP3, MP4), começaram detalhar que tipo de canções o grupo iria colocar no mercado.
 
Logo um funcionário da loja compôs algo para eles. Durante sete dias a Natural Four ficou dentro do estúdio de Boola Boola e nas mãos do produtor Willie Hoskins e do compositor Lonnie Cook. Após dez horas, Cook tinha escrito várias músicas, entre elas a clássica "I Thought You Were Mine" para rivalizar com "Beggar Choosey", dos The Miracles, há um ano na estrada do show biz. O arranjo lento, imaginado por Cook, na sua ausência, ganhou mais velocidade.
 
A euforia tomou conta do grupo quando Bob White interpretou a canção e vendeu 30 mil cópias e ela atingiu o sétimo posto nas paradas. Chris, Pumpkin, Allen e John estavam andando na rua quando a ABC Records ouviu falar do quarteto e convovou Hoskins para Los Angeles. O hit "I Thought You Were Mine" impressionou os executivos da ABC. Eles sugeriram a regravação da música. Saiu outro disco. Desta vez o hit "Why Should We Stop Now" também estourou. A ABC assumiu a distribuição e ela ocupou a posição 31 na Billboard de R&B em 1969.
 
Desconfiados com o mundo artístico, os rapazes não saíram de seus empregos. Aumentavam os salários cantando em concertos feitos em escolas e clubes na região de Los Angeles. O trabalho da ABC não os convenceu. Após lançar três singles, saíram em busca de outra gravadora. Como o verdadeiro sucesso ainda estava longe, Richardson e Bowden, pularam do barco sendo substituídos por Steve Striplin e Whitley Delmos, todos escolhidos pelo produtor Willie Hoskins.

Em 1971 gravaram um único disco pela Chess Records. O destaque  foi o hit "Give a Little Love". No ano seguinte assinaram com a Curtom Records e John January, outro membro original, saiu da banda. Entrou Darryl Cannady. A canção "Things Will Be Better" não estourou. O terceiro disco, com o hit "Can This Be Real" entrou entre os 10 nas paradas de R&B em 1974. Mas cometeram um erro ao gravar "Love That Really Counts", cópia de "Can This Be real". O erro do Natural Four é ter caído nas mãos de maus produtores e compositores. Eles deixavam o músculo para o conjunto e a carne nobre repassavam a outros artistas. Marcaram época na Black Music por causa da bela harmonia vocal.

New Shade of Soul: a arte de cantar sucessos do passado



New Shade Of Soul é daqueles grupos especialista em cantar clássicos da Black Music. Com eles é possivel ouvir canções inesquecíveis de bandas como Blue Magic, Stylistics, Bloodstone, Chi-Lites, Delfonics, Smokey Robinson & The Miracles, Earth, Wind and Fire, The Platters, The Drifters e outros.

É a chance de dançar de rosto coladinho ou mesmo curtir o verdadeiro Funk, original, nascido nas ruas dos Estados Unidos, ou o bom e velho Soul, trazendo à lembrança os hits de James Brown e cia.

Outra faceta do New Shade of Soul é fazer apresentação em eventos beneficentes. Dependendo do ambiente, eles não hesitam em interpretar canções de cantoras famosas, além de resgatar pérolas das décadas de 1950 e 60.  Os responsáveis por essa viagem no tempo são George Buonocore, Russel Targrove e Mike Jones.


Todos eles gostam de R&B e cresceram ouvindo esse gênero musica. George tocou com Sam&Dave and The Young Rascals. Russell tocava num grupo familiar. Mike teve ouvidos conquistados pelo som dos Spinners e Temptations. Quem assistir ao show dos New Shade of Soul só terá o trabalho de sentar (bem díficil) ou dançar, recordando a época em que canções bonitas eram rotina no rádio e televisão.


Nyee Moses: bela voz como se fosse irmã gêmea de Sade



Algo de diferente aconteceu nas paradas de sucesso dos Estados Unidos em 2008, quando Nyee Moses permaneceu na Billboard com seu álbum Among Us. Ficou ali 28 semanas, quebrando o top 10 e tornando-a "30 Melhores Músicas de 2008".

Todos sabem que é difícil as emissoras de rádios adotarem o artista desconhecido. Só alguém com canções muito lindas. Nyee Moses fez isso. Sua equipe de produção, muito competente, soube trabalhar os hits do CD, remake do clássico Summertime misturado ao disco de Gil Scott Heron, Is a Revolution.

A ideia de Nyee era trazer à luz as situações políticas que ainda vigoram atualmente, e como a mídia aborda o assunto.  Hubert Laws, que fez trabalho idêntico com Gil Scott na década de 1970, esteve por trás desta grande jogada dela.

O grupo encarou a missão de colocar Nyee nas paradas, mesmo sendo desconhecida, como o batalhão de soldados faz na guerra: todos lutando para se manter vivos. A diferença é que Nyee é capaz de não deixar essa guerra acabar e navegar através do mundo incerto.

Com essa estratégia passou a ser ouvida em diversas rádios, principalmente em entrevista. Reconhece que não é fácil ter uma canção na Billboard, ao lade outras de artistas consagrados.

Para não dar milho aos bodes, Nyee procura manter a honestidade. Ao falar da canção "Journey", lembra de sua mãe, que a socorreu nos momentos difíceis. De crescer em tempos ruins. O CD Among Us é a maneira cativante e sexy de narrar a história de amor de alguém. Dai, o fato de muitos a compará-la com Sade. Por que sua música tem o brilho dos sonhadores e percussão mesclada com sintetizadores Spacey, guitarras elétricas e letras de canções numa voz com dor sensual. Nyee reconhece que se espelhou em Sade, motivo de honra para ela. Não é aventureira.

Cresceu tocando violino e guitarra, antes de mesmo de começar a cantar. Diversas de suas canções, são poemas escritos na adolescência, quando ainda não imaginava a carreira de cantora para si. Só quando os pais a ouviram que tomou coragem de seguir em frente. Ela mesma não gosta de sua voz. Queria algo diferente. Cercou-se de bons músicos e o caminho passou a ser trilhado de forma competente. A voz doce e sensual, em cima de canções bem arranjadas, terminam a cobertura do bolo no formato Smooth Jazz.

Gary Clark Jr: o sucessor de Eric Clapton?


Gary Clark Jr., é uma massagem nos ouvidos quando está com sua guitarra nas mãos. Mistura Blues, Rock, Soul e outros ritmos. Ao entrar nas paradas da Billboard, ninguém estranhou, mesmo com o CD tendo sido lançado a duas semanas. Apesar da pouca  idade, é mestre em valorizar a velha escola dos gêneros que fizeram o nome da Black Music nos Estados Unidos.

O último álbum, Bright Lights,  lançado em agosto de 2011 já vendeu 80 mil cópias. Ao longo de 2012, a Capitol Records o colocou em diversas festivais norte-americanos. Ele passou os últimos 18 meses em turnês. O CD Black and Blu mostra que seu tempo de estrada não foi desperdiçado.

Nascido em Austin, Clark Jr., começou a tocar guitarra aos 12 anos. Durante 18 anos ganhou vários prêmios. Um de seus mentores foi Jimmie Vaughan, peça chave na ligação dele com Eric Clapton, que o levou ao Festival Crossroads e abriu as portas para o sucesso. Antes tinha lançado três álbums pela Hotwire Unlimited. Mas a crítica sabia que dentro de pouco tempo sua habilidade na guitarra seria reconhecida. Aliás, quem assistiu ao último show de Eric Clapton no Brasil, em outubro de 2011, pode ver do que Clark Jr., é capaz de fazer com sua guitarra.

O empenho dos produtores Mile Elizondo e Rob Cavallo foram determinantes no sucesso de Clark Jr., pois tiveram a humildade de respeitar sua visão na gravação de Black and Blu. Ali é visível o virtuosismo de alguém que sabe tocar bem. São lindos os seus solos. Algo meio difícil atualmente, por causa de vários artistas de proveta, sem nenhum talento.

Algumas pessoas o comparam a Lenny Kravitz, mas elas não persistem. Basta ouvir "When My Train Pulls In". A canção mostra as influências do Blues da década de 1970. Mesmo com quase oito minutos, o tempo voa. "Black and Blu" é outra beleza da Soul Music. A receita dele é misturar som robusto de guitarra, vocal combinando com as letras, como ocorre em "Travis Country", um belo e cativante Rock , mais parecendo Chuck Berry. Caso não se perca nas armadilhas da estrada do show biz, Clark Jr irá longe.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Erin Barra: a beleza da música

Erin Barra é a cantora que o show biz gosta: bonita de rosto e de corpo, duas qualidades admiradas pelos fãs. Mudou-se para Nova York após a formatura, visando investir na carreira ao vivo. Em 2007 lançou seu CD Soul Revolutions. Todas as canções giram em torno dos sonhos de crescimento das pessoas. Refletia a luta pela realização de seus sonhos e crescimento. Por causa da luta encontrava-se desanimada com música Pop.
 
De cara percebeu que Nova York era uma cidade difícil de ser domada, mas não se intimidou. Provocou impacto na comunidade de artistas independentes. Gritou muito durante os três primeiros anos e aumentou a voz para ser ouvida. Logo chamou a atenção da crítica. Tirou proveito da tecnologia ao seu favor, criando um remix ao vivo. A proposta dela é trazer o estúdio para o palco.
 

O CD Illusions apresenta a mistura de Hip-Hop e um vídeo filmado em Nova York. Mostra quando a pessoa fica obcecada num relacionamento amoroso. É uma canção sexy. Ali presta homenagem ao seu ídolo Phil Collins, fazendo a releitura do clássico "That´s All". Com Erin é possível ouvir Pop, Reggae ou R&B. Tudo de forma maravilhosa.
 
 

Next: em busca de manter o sucesso

O coração do trio Next é Rl Huggar, conhecido pelo condinome artístico de RL. Junto com os irmãos Terry e Raphael Brown, o grupo foi fundado pelo tio da família Brown. Ele era diretor do grupo de louvor da igreja. Começaram a se apresentar sob o nome Straight4Ward. Mas para ficar bem comercial mudaram para Next, com ajuda do produtor Lance "LA" Alexander.

Afim de ganhar desenvoltura foi gerido, durante algum tempo, por Ann Nesby do conjunto Gospel Sounds of Blackness. Logo acabaram introduzidos em Minneapolis pelo produtor e DJ Kaygeee e artista da Naughty By Nature. Assinaram contrato com a Kaygee Records, na época destribuidora da Arista.  Em 1997 lançaram o álbum Rated Next. Ele teve a participação de Adina Howard. O hit "Butta Love" ficou entre as cinco primeiras coladas nas paradas de R&B. O segundo, "Too Close" foi número 1 na parada da Billboard. Também mereceu destaque a canção "I Still Love You".

Aproveitando a onda, o grupo liderou as Billboard de Final de Ano como Artista Pop Top, Artista Singles Top Hot 100, Artista de R&B Top e Top New Artist R&B e outras nomenclaturas usadas pelo show biz dos Estados Unidos. Resultado: ganharam Disco de Platina.  O ano de 1999 continuou bom, visto que o hit "If You Leave" grudou nas paradas de sucesso. RL aproveitou para emplacar um dueto com Deborah Cox no hit " We Can´t Be Friends".

O próximo álbum, Welcome II Nextasy, veio em 2000. Trouxe convidados como Beanie Sigel, Red Rat, Renee Neufville e o então jovem 50 Cent. Repetiram a dose colocando nas paradas o hit " Wifey". O mesmo ocorreu com "Beauty Queen", que ficou entre as 48 R&B daquele ano. O CD ganhou o Disco de Ouro. Acabou indicado ao Prêmio Soul Train de Melhor Álbum de R&B e Soul. Após a bonança foram para J Records e passaram a trabalhar sob batuta de Clive Davis.

Mas como o fogo do sucesso queima a vaidade, em 2002 RL soltou seu CD solo, Ements. Não colou nas paradas. Depois surgiram boatos que a cirurgia na garganta de um dos membros, T-Low, poderia deixá-lo incapacitado para cantar. A carreira solo de RL provocou turbulência. Os boatos e o fracasso do CD Imagine That resultou no cancelamento do contrato deles com a J Records.

Em 2006, o Next produziu dois hits " Whoo Kid" e " Hater in You". Houve buchicho e o conjunto disse que a canção era crítica em relação à política da indústria da música. Os anos seguintes resultaram na saída de Raphael Brown por causa de atritos com RL Huggar. Em 2011 lançaram o CD com RL, T-Low e o novo membro Deponce


The Neo-Jazz Project: a grande mistura de ritmos

O The Neo-Jazz Project, mais conhecido como "TNJP" é formado por três artistas de Detroit. Eles se reuniram para compartilhar ideias e outros pontos de vistas para compor, gravar e executar música original.

Todos os membros do conjunto  são escolados na estrada do show- biz, pois já trabalharam com outras bandas e artistas daquela cidade, famosa por revelas grandes talentos da Black Music. A experiência deles abrange vários estilos, desde o Jazz ao Gospel.

Pode-se dizer que a banda é uma mistura de Neo-Soul e Nu-Jazz, com toque refinado de poesia. O cabeça do grupo é a vocalista Patti Bijou, responsável pelo molho às canções interpretadas pelo trio. Grande letrista, é responsável pela maioria das canções. Outro destaque é o baixista Anthony Beauford, também expert em escrever belas canções. O trio complementa com o guitarrista Duane Fuller, teclados, percussão e produtor do conjunto.


Naturally 7: quando a boca vira instrumento musical

 
Oficialmente, a banda Naturally 7 começou em 1999 na cidade de Nova York. O curioso desse grupo musical é que cada instrumento é criado a partir da voz de seus componentes. Não usam guitarras, flautas, trompas ou qualquer outro tipo de instrumento. Tudo sai da própria boca deles.  O grupo é composto por Roger Thomas é o arranjador, barítono, faz o som de trompete, Warren Thomas (percussão, guitarra, clarinete, tenor), Rod Eldridge ( tenor, trompete), Napoleão Cummings (tenor, guitarra), Dwight Stewart (barítono, trompete), Garfield Buckley (tenor, harmônica) e Armando Hutton (baixo.
 
 O ponta pé inicial foi como mais um conjunto tradicional cantando no estilo Cappell. Logo trocaram por Play Vocal. Detalhe: Acapella é definido como cantar sem instrumentos, já o Play Vocal é cantar imitando instrumentos. A diferença é que Naturally 7 investe fundo em R&B.
 
Em 2003 lançaram o primeiro CD pela Sony/BMG, distribuído em diversos países da Europa e Japão. O álbum What is It. mostrou o som e conceito da banda. O single "Music is The Key", num dueto com o astro alemão Saran Connor estourou nas paradas. Depois passaram a trabalhar para aprimorar a técnica vocal da banda. Veio o CD Ready II Fly, sucesso na Europa, África e Ásia. O hit "Fell It (In The Air Tonight)" ficou igual pipoca em porta de cinema. Quem os vê cantar ao vivo, nunca esquece: são muito bons.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NaCole Rice: grande representante da velha escola da Soul Music

O segredo de NaCole é mesclar o som da Black Music do passado com os ritmos atuais. Isto é vísivel nas melodias, harmonias e letras. Para não arrumar encrenca procura respeitar os talentos atuais.

Nasceu e cresceu numa família cercada de cantores talentosos. Tinha música em todos os cantos da casa. Desde cedo abraçou a carreira de cantora. Logo aprendeu a mostras sua voz harmônica e Soulful.

Após mais de 15 de estrada numa banda, resolveu caminhar sozinha. O apoio da família, amigos e show biz a colocou num estúdio para trabalhar ao lado do produtor Shannon Sanders e Headley  Heather.

O batismo de fogo foi cantar no show de abertura de Patti LaBelle. Aproveitou e soltou a voz no hit "If Only You Knew". Dai para frente tudo mudou. É mais uma estrela a brilhar na Black Music.


Malina Moye: a grande guitarrista da terra de Jimi Hendrix

Com uma Fender nas mãos, Malina Moye desperta atenção da crítica. É cantora, compositora e boa guitarrista. Ela lembra Jimi Hendrix, pois também é canhota. Procura preencher o vazio do show biz, atualmente carente de grandes talentos.
 
Percorreu um longo caminho até começar a sentir o doce gosto do sucesso. Tem um currículo impressionante. Com show eletrizante, sua banda consegue deixar o público inquieto com canções mescladas com R&B, Rock e Soul.
 
"Diamonds & Guitar" é uma prova do seu talento, além do Hip-Hop, Neo-Soul. Entre a nova geração de guitarristas, Malina é a primeira guitarrista canhota a ser incluída na lista do fabricante das guitarras Fender. A proeza rendeu convite para se apresentar no Festival de Robert Johnson. Mesmo com um CD independente, lançado em 2003, o single "Girlfriend" chegou às paradas de sucesso. No ano seguinte repetiu a dose com o hit "Alone". Ele ficou 32 semanas consecutivas na Billboard Hop.
Não demorou para ter outra canção, " Hustler Blues", estourar no Reino Unido, com parte dos direitos autorais revertidos para o Unicef.
 
Malina é um prodígio. Canta, compõe e toca guitarra desde os nove anos de idade. Aos 12 subiu ao palco e passou atuar profissionalmente como vocalista de R&B na banda Ice Family Les Moye. Fez mil shows em clubes de diversas regiões do planeta. Um grande talento, no meio do mar de artistas de proveta.
 
 

Ester Nicholson: do inferno das drogas ao sucesso

Ester cresceu ouvindo Gospel, pois é filha de um pastor Batista e logo passou a gostar de cantar. Mas primeiro não escolheu louvores. Sua voz suave atraiu boas críticas e logo passou a trabalhar como backing vocal, tanto em gravações quanto em turnês. Esteve em shows de Rod Stewart, Bete Midler, Brenda Russell, Faith Hill, Al Green e Barbra Streisand.
Mas como não conseguiu segurar a onda do mundo artístico escorregou na estrada das drogas. A dependência consumiu um espaço de sua vida, pois precisou de internação em clínicas especializadas e usou a fé para sair do lamaçal. A triste experiência serviu de base para uma segunda carreira como grande cantora.

Aproveitou para lançar o CD Children. Bem melódico e com hits Gospel. Mais espiritual do que religioso abertamente, é liricamente em grande parte um reflexo musical de suas experiências, com especial ênfase para a epifania pessoal que a fé  dela em seus momentos mais sombrios. Isto é particularmente verdade na faixa título, uma balada linda e doce desmentindo a mensagem assustadora subjacente de um viciado em drogas, vergonha de si mesma e pedindo perdão.
Voz de Nicholson tem mais do que uma ligeira semelhança com Yolanda Adams, e musicalmente o disco é  elegante, álbum orientado para adultos que tem sido a base para Adams ter uma carreira invejável. Os destaques são os hits "Never Be The Same" e "One Heart". Para os amantes de Soul Music é uma boa pedida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Jonathan Nelson: outro tesouro do Gospel dos EUA


É lindo ouvir Jonatha Nelson cantar Gospel. Seu estilo lembra artistas como Israel Houghton & New Breed, Tye Tribbett & GA e James Fortune. Muitos se lembram do seu primeir hit Gospel que chegou às paradas em 2003. "Live in Baltimore Everything Your Are", gravado na igreja de Nelson House.

Mesmo lançado de forma independente, o nome de Nelson ficou conhecido. Logo lançou outro hit quente "I´m Heald", sob a batuta do veterano Donald Lawrence, que depois gravou "I Speak Life".

 Outra razão para a popularidade de Live in Baltimore  foi o coro de apoio, composto por amigos de Nelson que decidiram formar uma parceria permanente depois de salvaguardar Karen Clark Sheard na igreja de seu pai em 2000.
Apesar de também cantar para outros artistas consagrados como BeBe & CeCe, relação especial  musical com Nelson sempre se manteve intacta. Eles se juntaram Nelson em sua estréia em outra grande gravadora em 2008, Right Now Praise , gerando o hit, "My Name Is Victory". Agora situado em sua casa nova  na Flórida, Nelson traz de volta Finalidade para Better Days , outro louvor e experiência de adoração que solta faíscas, muita eletricidade e requinte.

The Murrils: a beleza de cantar em família

Cantar em família traz outro tipo de energia. Porque não é preciso ir à escola para aprender os segredos de soltar a voz. A química é clara e rola abertamente. O grupo The Murrils é exemplo disto. Todos os seis irmãos, da Carolina do Norte, passaram a vida desde a infância cantando, compondo, tocando, gravando e se apresentando juntos.

Era época em que o negro vivia pouco nos Estados Unidos. Porém, com os Murrils a família já está de pé há décadas. Participaram do grupo de louvor de Arnetta Murrill e logo o talento acabou reconhecido por todos. Deixaram de ser desconhecidos para subir aos grandes palcos da América.

O primeiro CD produzido pelo grupo, Family Prayer, é a primeira versão completa do que é o conjunto dos irmãos. São belas canções Gospel de encher os ouvidos de quem gosta de belas músicas, principalmente de conteúdo e bons arranjos. O hit "Love The Hurt Away" é exemplo disso.