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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

James Morrison: talento que navega no Soul, Pop e Rock



Soul, Pop e Rock são os mares navegados por James Morrison. Britânico, é cantor, compositor e guitarrista. Em 2006 estourou com o primeiro single "You Give me Something". A canção virou febre na Europa, Austrália e Japão, chegando aos primeiros lugares no Reino Unido e Nova Zelândia. Ganhou o prêmio de Melhor Artista Masculino Britânico em 2007.

O segundo CD, Songs for You, Truths for Me, lançado em 2008, entrou no Top Cinco do Reino Unido, bem como nos primeiros lugares no Reino Unido e Irlanda. O álbum trazia os singles "You Make It Real" e a participação de Nelly Furtado no hit "Broken Strings". Compôs o hit "Quello che Dai" para o cantor italiano Marco Carta e ela estourou nas paradas.

 Nascido na cidade de Rugby, Warwickshire, sua mãe era fã de Soul enquanto o pai gostava de músicas britânicas. Começou a tocar guitarra com o tio, que ensinou os primeiros passos do Blues. Não demorou para passar a tocar em bailes da cidade. Após alguns anos trabalhando ao lado de outros artistas, começou a compor.

Teve infância infeliz por causa da pobreza e doença. Com uma tosse convulsiva, os médicos disseram aos seus pais que ele teria 30% de chance de continuar vivo, quando ainda era bebê. Caso sobrevivesse teria sérias sequelas cerebrais. Na escola, ninguém queria sua amizade, por se envolver com música, enquanto a maioria dos alunos gostava de esportes.

Ainda jovem recebeu influências de Stevie Wonder, Otis Redding, Van Morrison e Al Green. Apostou no seu talento e não demorou para produzir uma fita demo, quando encontrou sujeito num bar irlandês, Kev Andrews. Era o primeiro passo para gravar. Seu primeiro CD recebeu críticas construtivas no The Sun, dizendo que em seu álbum não tinha faixas ruins. O The Times também elogiou.  Vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo mundo até o final de 2006.

O segundo single  deste CD, "Wonderful World" invadiu o Top 10 do Reino Unido. Em vários países da Europa a canção chegou aos primeiros lugares. Não demorou para encaixar outro hit "The Pieces Don´t Fit Anymore" nas paradas. Depois desse álbum apareceu nos programas de TV dos Estados Unidos. Na primeira semana, o CD vendeu 24 mil cópias. Nos anos seguintes emplacou vários hits nas paradas, como "You Make It Real", "Watch and Wait". Ousou trocar suas canções de amor por composições mais agitadas. Em 2011 lançou o CD The Awakening, num dueto com Jessie J na faixa "Up".

Meli´sa Morgan: estrela cadente do R&B

Como já repeti em outros textos deste blog, Meli´sa Morgan começou a cantar quando criança na igreja, no bairro de Queens, Nova York. Ao pegar no microfone passou a sonhar com a carreira de cantora. Na adolescência já soltava a voz em bandas locais e passou a participar de concursos de caça talentos. Teve sorte e passou estudar música na Julliard School of Perfoming Arts e participou do famoso Lee Strasberg.

Após sair da escola pagou as dívidas trabalhando como backing vocal, tanto no palco quanto em estúdio de gravação, incluindo shows com Whitney Houston e Chaka Khan. Teve um curto espaço de tempo como cantora de destaque no grupo Shades fo Love. Logo sua voz forte chamou atenção da Capitol Records e ali assinou contrato como artista solo em 985.

Estreou como cover de Prince, interpretando o hit "Do Me Baby" e estourou nas paradas de R&B e ficou entre os cinco primeiros colocados do topo. Como cantora e de grande atração sensual e compositora em desenvolvimento, ela emendou outra canção: "Do You Still Love Me". Logo veio 1987, considerado o seu ano bom, pois ao lado do produtor Kashif voltou a subir nas paradas de R&B com o single "Love Changes", até hoje sua música mais famosa.

Continuou a gravar na Capitol até o final da década de 1980, mas nunca recuperou a magia de seus dois primeiros discos. Após lançar outro disco em 1992, Still in Love With You, pela Elektra Records, que mal abriu a Top R&B de 40 anos, parou de gravar.  Resolveu trabalhar de backing vocal para outros artistas como James "JT" Taylor e Kim Waters e Jay Z.

Uma coleção do melhor de suas gravações, na década de 1980, como Do You Still Love Me? foi lançada mais tarde pela Razor & Tie Records. Após mais de dez anos de lançado o seu disco, ela assinou com a Orpheus e passou a trabalhar em outro CD, gravado em 2006. Parou por ai. Continua atuando, mas talvez por falta de boa equipe profissional não conseguiu levar adianta a carreira de cantora, apesar de grande talento.

Mo&Grazz: a mescla de canto e DJ da Bélgica

Duas almas de pólos opostos. Assim é Mo &Grazz. Da Filadélfia veio a cantora Monique Harcum e da Bélgica o DJ Grazzhoppa. Primeiro foram amigos e depois marido e mulher transformados na dupla Mo& Grazz mesclando Hip-Hop, Jazz, Funk, Gospel e clássicos do R&B.
 Mo começou a carreira nos Estados Unidos como bailarina e acabou destacando-se no filme Malcom X, de Spike Lee. Depois participou de outras produções na Brodway, além de excursionar com vencedor do Grammy de R&B, Jill Scott.

Grazz foi campeão europeu DMC em 1991 e medalha de bronze no Mundial ITF DJ Championships de 1998. Produtor talentoso, assim como DJ, já trabalhou em peças de teatro com diversos artistas talentosos como Omni, Cage, MF Doom, Blade entre outros. É considerado como padrinho Hip-Hop belga, lançando mais de cem canções em vinil e CD.

Durante excursão aos Estados Unidos, em 2003, como backing vocal para uma banda, eles trocaram informações. Um ano depois, Grazz criou a DJ Grazzhoppa of Bigband, com 12 DJs e o saxofonista Fabizio Cassol  e Mo nos vocais. Em 2005 quebraram o recorde de vendas, sendo o grupo de Hip-Hop com maior número de ingressos vendidos num show em Bruxelas.

A dupla se preocupou em aperfeiçoar sua marca de som, fundindo Gospel e grooves de Hip-Hop e melodias bonitas. Em 2006 Mo & Grazz lançou o CD Falling Upon Def Ears. Ao vivo alternaram entre uma banda de oito músicos e dois toca discos e um microfone. No ano seguinte tiveram ao honra de abrir o show da Soul Sly & The Family Stone no Festival Blue Note Jazz, na Bélgica.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Slim Moore: Soul Music como no passado

A história de Gary "Slim" Moore começa em 1964, quando nasceu na comunidade urbana de Overbrook, em Otário, Canadá. Seus pais trocaram a Jamaica por aquele país. Como muitos cantores de Soul, iniciou soltando a voz na Igreja, com hinos de louvor a Deus. Tudo isso aos 4 anos de idade. Logo aprendeu que a Soul Music pode ser suave, fazer chorar, dançar ou mesmo provocar passos agitados no meio de um salão de baile.

Na adolescência passou a cantar em Montreal, Quebec. Mas só encontrou o rumo certo quando uniu-se à banda Mar-Kays, cujos membros tinham trabalhado com Gladys Knight & The Pips, Temptations, The Coasters, The Drifters e The Platters. Uma banda para ninguém colocar defeito. Com essa rapaziada soltou em 2009 o CD Slim Moore & Mar-Kays. Em 2011 veio com o Álbum Introducing Slim Moore & Mar-Kays, muito aclamado pela crítica. Juntos fazem aquela Soul Music rara nos dias de hoje, onde quase tudo é descartável, menos o talento de alguns cantores, como Slim Moore.

Com 13 faixas de tirar o fôlego, ele capta a essência da Black Music, desde as harmonias Doo-Wop de "Get Back Home" ao Blues urbano do clássico de Syl Johnson na década de 1970 na clássica "Is It Because I'm Black". O CD traz a essência das grandes orquestras de Soul Music do passado. Pela Marlow Records, o CD pode ser encontrado em todo o mundo.

Mocha B: a soma de várias cantoras

Quando se trata da cantora Mocha B não se deve confundi-la com uma novata. Aos 7 anos de idade já tinha boa voz e cantava durante o recreio na escola onde estudava. Era fã de Toni Braxton. Logo todos passaram a cumprimentá-la pela bela voz.

Como ocorre com a maioria dos cantores e cantoras norte-americanos, Mocha B cresceu na igreja. Não foi surpresa, para aos 14 anos decidir investir neste belo talento e seguir a carreira. Não escolheu soltar a voz em lindas canções apenas, por que sentia-se feliz. Teve a sensibilidade de cantar a dor, alegria ou apenas cantar.

Para deixar a cobertura do bolo mais bonita, Mocha B compõe. Especializou em escrever a vida de amor dos jovens, quando se apaixonam fortemente e depois sentem o peso da solidão. Inspira-se nessas histórias para escrever seus hits. Porém é realista em imaginar que suas canções atravessem a barreira do tempo e tornem-se clássicas, mexendo com o coração das pessoas.

Ao lado de bons produtores, Mocha B tem cravado alguns pontos, pois esteve ao lado do produtor Swish Swanni, especialista em Reggae e RAP, Neesa Shenay, artista Gospel e escreveu canções para Barry Brewer, da GF Produções.

O CD Call It Love foi produzido por Ryakin Rip, mostrando sua maturidade e presença conquistada nos últimos anos. Mocha B chama atenção por causa de suas inúmeras influências musicais. Ela procura assimilar a qualidade de cada uma delas e junta ao seu estilo. Leva a ética de trabalho duro e consistente de Beyoncé, a voz sensual de Anita Baker e flexibilidade de Ella Fitzgerald.

Tim Miner: à espera do grande sucesso


Tim MIner é a cara da música nativa de Oklahoma. Representante do estilo blue-eyed soul (nos Estados Unidos conhecido como Soul Music de branco), divide suas canções entre Soul e Gospel, dosado com som contemporâneo e letras de cunho social.

Passou parte da infância cantando em igrejas ao lado da mãe, viúva, e suas irmãs. Já era um prodígio musical, assinando contrato, aos 16 anos, com Sparrow Records. Lançou dois álbuns por esse selo antes de ir para a Frontline Records no final da década de 1980. Sua maior conquista nas paradas foi o disco A True History (1988).


Dois anos depois começou a compor e produzir artistas como BeBe Winans and CeCe, Al Green, Wayne Watson and Journey, Steve Perry. Com um empurrãozinho de Stevie Wonder entrou na Motown, e em 1992, lançou o CD Tim Miner, remake do seu primeiro disco, A True History. Mas chegou no local e hora errados. O disco não vendeu bem. Passou o resto da década fazendo backing vocal para outros cantores, incluindo McKnight, Boys II Men, Deborah Cox, Kirk Franklin, Temptations, Paula Abdul e Dionne Warwick. Em 2001 gravou o CD Son of a Preacher Man. Três após lançou No White Ennuff.

Mighty Clouds of Joy: a lenda viva do Gospel dos Estados Unidos


Não é difícil dividir o mundo da música gospel quando se fala na categoria de quartetos ou quintetos. Na verdade, há realmente apenas dois. Há Mighty Clouds of Joy e depois há todos os outros. Decorridos mais de 44 anos  e 35 álbuns, três Grammys e outros inúmeros prêmios e músicas regravadas por Rolling Stones, Aretha Franklin, James Brown, Earth, Wind & Fire, Luther Vandross, Ray Charles e Paul Simon, é possível compreender porque esse conjunto é uma das lendas vivas do Gospel dos Estados Unidos. Fica difícil descrevê-los: alguns os classificam de ícones, outros de pioneiros ou antepassados do Gospel Moderno, R&B, Rock e Pop. Mas quando ouvir o fundador desse maravilhoso grupo vocal, Joe Ligon ou qualquer do restante da banda, a palavra sinônimo deixa de existir para classificá-los.

Eles não se contentaram apenas em montar o quinteto, mas deixou mais quente e suave cantar a música Gospel, brotada do fundo do coração. É com essa energia que entraram nos estúdios de gravação para produzir um disco. É lindo ouvir o CD ao vivo In The House of Lord, em Houston, produzido por Sanchez Harley (autor de CDs para Yolanda Adams, Kirk Franklin, Shirley Caesar e Rizen). O som continua puro e poderoso, passados tantos anos. Fica difícil escolher algum destaque individual. Todos estão ótimos.

A faixa título " In The House of Lord" desperta lembranças fortes para Joe, pois descreve as experiências vividas na igreja onde cultua Jesus. Descreve o ponto de vista de um menino, recordando-se que quando sua avó o levou até ali e os diáconos oraram por ele, enquanto o grupo de louvor cantava ao Senhor e pregador apenas observava o que acontecia.

Outra canção inesquecível é "Old Revival Back Home", escrita por Joe, e gravada na década de 1980.  Seu avô era pregador na pequena cidade de Elem, no Estado racista do Alabama, Sul dos Estados Unidos, distante alguns quilômetros de Montgomery. O seu pai era membro do grupo de louvor daquela igreja. Num mês de agosto, a igreja fez uma campanha convidando um pastor diferente para pregar a palavra no domingo.

Os membros traziam comida e o louvor invadia o local. Ali, Joe se inspirou para seguir a carreira de cantar para o Senhor.
Nascido e criado na Zona Rural do Alabama, desde criança Joe era talentoso. Quando mudou-se para Los Angeles para morar com um tio, na adolescência, juntou-se com um casal de colegas de classe das aulas de canto. Um deles era Johnny Martin, co-fundador e membro do grupo até sua morte em 1987.

Depois vieram Richard Wallace, ainda no grupo. Em 1960, eles tinham contrato com a Record Gospel. O único hit e álbum mostrou que o futuro seria brilhante para eles. Mesclando baixo, bateria e teclados para o acompamento do quarteto, uma guitarra e trajes coloridos simples, lançaram coreografia de palco, inovando a música Gospel norte-americana.

Quatorze anos depois foram para a ABC Records e premiaram o público com uma série de his no estilo R&B e Gospel, como "Mighty High", número dois nas paradas da Billboard em 1975. Não se intimidaram de se apresentar em casa de espetáculos seculares como Carnegie Hall, Madison Square Garden, Radio City Music Hall e o famoso Theatro Apolo. Não negaram suas raízes cristãs. Fez os louvores estremecer aquelas estruturas. Foram pioneiros em levar a mensagem de Deus por meio de canções no estilo R&B.

Passados tantos anos, Joe não se arrepende de por meio de canções ter levado a palavra do Senhor para inúmeros lares de todo o mundo e até em lugares que nunca tinham visitado. Diz que cantor gospel nunca se aposenta. Vão soltar a voz até não conseguirem falar mais. Sofreram a dor da discriminação racial na década de 60, quando os negros eram impedidos de se hospedar em hotéis ou mesmo comer em determinados restaurantes. Muitas vezes foram obrigados a jantar na porta dos fundos da cozinha dos restaurantes. Usaram o louvor para derrubar a barreira na segregação.

A maior vitória, segundo Joe, é inspirar as pessoas a continuar querendo viver. Ouvindo o Gospel, eles encontram algo que não existe em outras músicas, porque o louvor tem o poder de mudar vidas. Sabem que Jesus é real, mesmo sem ver, mas sente sua doce presença por meio do louvor. Essa entrega que faz esse grupo maravilhoso continuar apaixonado em cantar canções suaves e doces como a palavra do Senhor.


 

MFSB: a orquestra do Inesquecível Som da Filadélfia


A definição mais correta para MFSB era uma piscina com mais de 30 músicos de estúdios especialistas no Som da Filadélfia (The Philly of Sound). Trabalharam perto da famosa equipe de produção formada por Gamble e Huff e o produtor e arranjador Thom Bell, responsável por sucessos interpretados por grupos como Harold Melvin & The Blue Notes, The O´Jays, The Stylistics, Spinners, Wilson Pickett e Billy Paul.



A história começou em 1972, quando a MFSB começou a gravar para o selo Philadelphia International, no ícone TSOP (The Sound of Philadelphia). O primeiro tema famoso do grupo foi Soul Train. Lançado em 1974, chegou aos primeiros lugares da Billboard Pop e R&B. A faixa vendeu mais de 1 milhão de cópias e ganhou o Disco de Ouro daquele ano.

Montada pelo Gamble e Huff, a MFSB foi a banda da casa de sua gravadora Philadelphia International, originando o famoso The Philly of Sound, que dominou a década de 1970, com vários artistas, do porte de Blue Magic, Intruders, Jerry Butler, Teddy Pendergrass e Delfonics assinando com o selo. A orquestra MFSB foi responsável por colocar sua competência nos discos de The Trammps e levá-los às paradas de todo o mundo.

A pegada dos seus músicos trouxe diversos sucessos instrumentais, firmando as bases do Som da Filadélfia. O grupo só tinha cobra criada, do porte de Karl Chambers e Earl Young na bateria, Norman Harris, Roland Chambers, Bobby Eli e TJ Tindall nas guitarras, Winnie Wilford e Ronnie Baker no baixo; Vincent Montana Jr e Larry Washington no vibrafone e percursaõ, Harold Ivory Williams nos teclados, além de Leon Huff e Thom Bell nos teclados e Don Renaldo nas cordas de metais e Rocco Bene no trompete.

Na primavera de 1974, a gravadora Filadelfia International lançou uma faixa instrumental gravada por sua orquestra, como a música tema para o programa de televisão Soul Train. O disco chamado TSOP (The Sound of Philadelphia) chegou ao número 1 da Billboard Hot 100, lançando uma carreira com a gravação de vários singles pela banda com o nome MFSB. Até o final da década de 1970 gravaram vários discos inesquecíveis.

O hit "K-Jee" fez parte da trilha sonora do filme Saturday Night Fever, em 1977, conhecido no Brasil como "Os embalos de sábado a noite no cinema". Outra canção famosa nas mãos dos DJs foi " Love Is The Message" presentes na maioria das discotecas, embalando os dançarinos. Em 2004, o single foi introduzido no Hall da Fama da Dance Music como a canção mais remixada da história.

Por causa de brigas com Gamble e Huff, envolvendo dinheiro, vários membros da MFSB foram para Salsoul Records e ali mantiveram a mesma qualidade de som. Outros criaram a Orquestra The Ritchie Family, cujo o single "Aquarela do Brasil", instrumental virou trilha sonora do Jornal da Manhã, da rádio paulistana Jovem Pan 1. Gamble e Huff tentaram estancar o prejuízo musical lançando outros músicos, como Charles Collins na bateria, Michel Foreman na guitarra e baixo, e Dennis Harris na guitarra, mas a MFSB tinha perdido sua essência. Igual copo de cristal: depois de quebrado não há mais conserto.