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quarta-feira, 18 de março de 2015

Judy Collins: A Joan Baez número dois


As duas grandes vozes da Folk Music

Luís Alberto Alves
 Ao lado de
 Joan Baez, Judy Collins foi uma das duas principais cantoras interpretativas da década de 1950 e início dos anos de 1960. De início soltava a voz em músicas folclóricas tradicionais até passar a compor de verdade. Ao contrário de Baez, Judy usou sua formação clássica para deixar as letras mais bonitas.

 Na carreira que começou no final da década de 1950, e mais forte ainda meio século após, realizou média de 50 a 80 concertos por ano, atingindo ápice do sucesso comercial a partir da década de 1960 para meados dos anos de 1970, com seis discos ganhando Ouro ou Platina.

 Judy também acertava a mão em singles de sucesso, como ocorreu com o hit “Both Sides Now”, numa versão do hino de louvor “Amazing Grace” a cappella e “Send in the Clowns”, ganhando o Grammy.

 Nascida em Seattle, a primeira dos cinco filhos de Charles Thomas “Chuck” Collins e de Marjorie “Byrd” Collins, uma cantora de rádio e MC, no Verão de 1943 foram para Los Angeles onde o velho arrumou emprego na rede de emissoras NBC.

 Desde criança já gostava de música e passou a ter aulas de piano antes dos cinco anos de idade. Aos 11 uma professora percebeu que ela tinha jeito para pianista de concertos. Logo passou a gosta da Folk Music, pegou o violão em 1957 se formou na MacMurray College em Illinois.

 Por sugestão do marido passou somente a cantar. Logo tinha cinco apresentações por semana e a fama ganhou outras cidades dos Estados Unidos. Mudou-se para Chicago e passou seis semanas abrindo a festa popular The Gate of Horn.

 A partir de 1960 começou a aparecer em Nova York, principalmente em locais como Gerdes Folk City. No ano seguinte assinou contrato na Elektra Records. O primeiro álbum, A Maid of Constant Sorrow, saiu em agosto de 1961. Em 1962 veio outro, Golden Apples of the Sun. Os dois discos traziam canções folclóricas tradicionais, numa instrumentação acústica simples.

 O sucesso crescente provocou o fim do seu casamento. Ao abrir o show para Theodore Bikel no Carnegie Hall, aquela casa de espetáculos iria virar rotina em sua vida artística. O terceiro álbum, Judy Collins, trouxe hits de Bob Dylan, Woody Guthrie e Pete Seeger. Chegou às grandes paradas. Em 1964 uma apresentação no Town Hall virou álbum ao vivo com letras que não entraram no disco anterior.

 A partir daí se apresentou na Polônia, na então União Soviética, Europa e outros países da Ásia em 1966. Antes gravou Judy Collins ´Fifth Album, interpretando hits de Dylan, Eric Andersen, Richard Fariña e Gordon Lightfoot. Chegou ao Top 100.

 Para o sexto álbum, In My Life, Judy contratou o arranjador Joshua Rifkin. Esse disco chegou ao Top 50. Em 1967 soltou Wildflowers. Alcançou o Top Tem de 1968, ganhando o Disco de Ouro e a faixa “Both Sides Now” rendeu o Grammy, como Melhor Perfomance Folk. Who Knows Where the Time Goes, lançado no final de 1968, numa levada mais Pop trouxe outro Disco de Ouro, gerando o single “Someday Soon”.

 A partir daí ela lançou vários álbuns de sucesso, Whales & Nightingales (1972), The Concert Judy Collins (1972), True Stories & Other Dreams (1973), Judith (1975), Bread & Roses (1976), Hard Times for Lovers (1979). Quando a Elektra foi comprada pela Warner Records, Judy ganhou a porta da rua após 20 anos juntos. Em 1990 entrou na Columbia Records, lançando Fires of Eden.

 O álbum Judy Collins Sings Dylan...Just Like a Woman (1992) teve sabor amargo para ela por causa do suicídio do filho, de 33 anos. Em 1995 apresentou o disco Shameless, com canções próprias. Após lançar o clássico da Broadway sobre Platinum Records, em 1999, criou a própria gravadora, Wildflower.


 Passou a se apresentar regularmente. No início de 2007 estreou como artista de cabaré no famoso Café Carlyle de Nova York. Três anos depois gravou o disco Paradise.

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