Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
No Mercy é um grupo americano de Dance e Pop Music. Fundado em
1995 pelo produtor Frank Farian na Flórida, teve seu auge no ano seguinte,
quando estourou nas paradas o hit “Where Do You Go”, primeiro lugar no Canadá e
quinto nos Estados Unidos.
Em 1997
vieram ao Brasil para ganhar uns trocados no programa Domingo Legal do
SBT. Lançaram os seguintes discos: My
Promise (1996), More (1998), Greatest Hits (2006) e Day by Day (2007), além de
14 singles, o ultimo em 2009, Dancing in The Summerwind.
Dodd vendeu 2 milhões de discos com a canção "Tears"
Luís
Alberto Alves
Em 1927 nasceu Ken Dodd, que teve carreira de
sucesso gravando baladas, tirando proveito da voz de Mezzo-Tenor. Quando se
aventurou fazer comédia em 1965 quebrou a cara. Cresceu em Liverpool e cantou
no coro da igreja, antes de se envolver a sério com música.
Até 1954 vendia revistas de histórias em
quadrinhos. Ao passar a aparecer no Palladium de Londres, em 1958 ganhou
visibilidade artística. Entrou para televisão investindo em canções de amor.
Dois anos depois assinou com a Decca Records e
gravou o hit: “Love Is Like A Violin” no estilo da década de 1920, entrando no
Top 10, emendou com “Once In Every Lifetime” (1961) e “Pianissimo”(1962). Saiu
e foi para a Columbia, onde Geoff Love acabou seu diretor musical nas canções “Still”
(1963) e “Happiness” (1964).
Porém o maior sucesso de sua carreira foi “Tears”
(1965), escrita por Norman Newell. Após cinco semanas no primeiro lugar no
Reino Unido acabou desbancado pelos Rolling Stones com “Get Off Of My Cloud”.
Mesmo assim vendeu quase 2 milhões de cópias.
Não se deu por vencido: lançou três versões de
canções italianas para o inglês: “The Rive”, “Broken Hearted”, “When Love Comes Round Again” e “Promises”,
baseado na Sonata Patética de Beethoven. Durante a década de 1980 ainda esteve
nas paradas com o hit “Hold My Hand”.
Nester Alexander Haddaway é de Tobago, Índias
Ocidentais. Artista de Dance Music, estourou na Europa em 1993 com o hit “What
Is Love”, seguido da barulhenta “Life”. Crescida em Washington, antes de mudar
para Colônia, Alemanha, para tentar emprego como cantor e dançarino, onde
formou banda ao lado do tecladista Alex Trime, antes embarcar em carreira solo
em produção assinada por Dee Dee Halligan e Junior Turello em 1992.
Antes a dupla tinha produzido os Bad Boys
Blue, Chypnotic e Hollies. Na experiência dos dois, saiu “What Is Love”,
escrita como balada no original. A explosão de “Life” deu a Haddaway status de
artista solo de sucesso na Europa em 1993.
Ao contrário de outras artistas, ele é formado
em Marketing, tem a própria carreira de negócios e sua empresa de modas. Em
1994 soltou mais dois singles de sucesso na Europa: “I Miss You” e “Rock My
Heart”. Depois sumiu das paradas de sucesso.
Priscilla Branco era o nome de batismo de
Cilla Black, que nasceu em Liverpool, Inglaterra em 1943. Trabalhou numa
taverna, quando em 1963, aos 20 anos apareceu como cantora e chamou a atenção
de Brian Epstein. Ele mudou seu nome e resolveu explorar o lado sexy dela.
O primeiro single, produzido por George Martin,
foi uma reformulação da inédita “Love dos Beatles Of The Loved”, que chegou ao
topo das paradas do Reino Unido no final de 1963.
Marcou mais presença com o hit “Anyone Who Had
A Heart”, despontando como cantor de baladas. Outro grande sucesso foi “You’re
My World”, tradução de poema lírico italiano.
Em 1964 ela dominou as paradas britânicas de
Pop Music. Seu quarto single, escrito por Paul McCartney, “It’s For You”,
fascinante balada Jazz/Valsa não fez feio nas paradas. Até o final daquele ano
Cilla inundou o Reino Unido com diversas canções, algumas delas remake. Amante
de canções neuróticas ganhou muito dinheiro com hits neste estilo.
A morte de Brian, afogado numa piscina após
consumir muita droga em 1967, quebrou o ritmo de sucesso de Cilla. Nesta época
já trabalhava na televisão, auxiliada pelo marido, Bobby Willis. O hit “Step
Inside Love”, doada por McCartney, estourou numa de suas séries. Durante o
final da década de 1960, continuou nas paradas, emplacando as canções: “Surround
Yourself With Sorrow”, “Conversations” e “Something Tells Me (Something Is
Gonna Happen Tonight)”.
No final da década 1970 sossegou o facho,
concentrando as forças em programas de televisão e shows ao vivo. Entrou nos
anos de 1990 como uma das artistas mais bem pagas da música britânica, com dois
programas de TV, Blind Date e Surprise! Surprise! Em 1993 comemorou 30 anos de
carreira, soltando álbum, clipe e livro. Dez anos depois assinou novo contrato
com a EMI Records, sua gravadora original, para lançar novos sucessos.
Terence Nelhams, o Adam Faith, é de
Staffordshire, Inglaterra, onde nasceu em 1940. Durante o fenômeno da música “Coffee
Bar”, do final da década de 1950, dois artistas mandavam no pedaço: ele e Cliff
Richard.
O segundo permaneceu muito tempo nas paradas.
Já Faith teve corrida notável gravando vários discos de sucesso durante muitos
anos, antes de parar de cantar.
Em sete anos, entre 1959 e 1966 mandou nas
paradas do Reino Unido, onde apareceu 24 vezes. É desta época os hits: “‘What
Do You Want?” e “Poor Me”. Os arranjos foram obra do maestro John Barry e letras
escritas por Les Vandyke, apelido de Johnny Worth. A canção “Poor Me” antecipou
o James Bond Theme.
Num curto período de tempo ele rivalizou com
Cliff Richards, aparecendo em três filmes Beat Girl, Never Let Go e What A
Whopper! Sua carreira continuou até aparecerem os Beatles, quando lançou as
canções “The First Time” e “We Are In Love”.
Por causa da grande quantidade de bandas pops
que surgiram na década de 1960, Faith resolveu desistir da carreira, virando
ator de teatro e de séries de televisão no Reino Unido a partir de 1971.
Produziu discos para Roger Daltrey e Lonnie Donegan e Leo Sayer. Tentou ser empresário no ramo financeiro e
quebrou em 2001. Dois anos depois morreu de ataque cardíaco.
Richard Sarstedt, mais tarde
conhecido como Eden Kane, nasceu na Índia, em 1940. Quando a família retornou à
Inglaterra no começo da década de 1950, ele se envolveu com música, formou o
grupo Skiffle ao lado dos irmãos. Dez anos depois ganhou um concurso de caça
talentos e passou a ter como mentores Michael Barclay e Philip Waddilove.
Nesta época ganhou o codinome Eden Kane,
inspirado no filme Cidadão Kane e do nome bíblico Caim. Promovido por uma
empresa chocolate, Cadbury, o primeiro single dele foi “Chocolate Hot Crazy”.
Depois emendou a cativante “Well I Ask You”.
Em 1962 lançou
outros singles: “Get Lost Forget Me Not” e “I Do Not Know Why”. No ano
seguinte caiu um pouco quando Barclay e as empresas de Waddilove Enterprises
entraram em falência. Para salvar a situação passou para as mãos de Vic
Billings, entrando em outra gravadora.
O início de 1964 marcou o retorno ao Reino
Unido com o hit “ Boys Cry”, que estourou na Austrália. No Outono daquele mesmo ano mudou para aquele país e depois
Estados Unidos. Após 1973 passou a atuar no circuito de shows de flash back.
A voz de falsete ajudou Frank na corrida rumo ao sucesso
Luís
Alberto Alves
Francis Edward Ifield é outra grande lenda da
Country Music. Nascido em 1937, só conheceu o gosto doce do sucesso na década
de 1960, principalmente no Reino Unido, onde emplacou quatro canções em primeiro
lugar em 1962 e 1963. Da cidade Warwickshire, Inglaterra, ele foi para a
Austrália com 11 anos. Numa cidade do interior aprendeu a imitar as estrelas
daqueles país, como Hank Snow.
Aos 13 anos
gravou o hit "Did You See My Daddy Over There?". Em 1959
retornou ao Reino Unido. A primeira gravação em casa foi “Lucky Devil” (1960),
que chegou entre as 22 nas paradas britânicas. Sofreu com insucessos até
acertar a mão com “I Remember You”.
O conhecido falsete de Ifielf ajudou a chegar
rápido ao topo das paradas. Em seguida soltou os singles “Lovesick Blues” e “She
Taught Me to Yodel”. “Lovesick Blues” acabou regravada por Hank Williams.
Douglas também chegou à Billboard Hot 100 nos
Estados Unidos. Sua canção “Wayward Wind” fez dele o primeiro artista do Reino
Unido a emplacar três sucessos nesta parada sucessivamente. Só Elvis Presley
teve este privilégio naquela época.
Daí para frente colocou mais canções nos
ouvidos dos fãs: “Nobody's Darling but Mine”, “I'm Confessin”, “Mule Train” e “Don't
Blame Me”. A maioria de suas gravações teve o dedo de Norrie Paramor. Tentou
lucrar com a beatlemania em 1964, mas não teve êxito.
Participou depois do Festival Eurovisão da
Canção, com “Alone Too Long”, perdendo para Ronnie Carroll. Em 1976 ficou entre
os 12 colocados com “Ain't Gonna Take No for an Answe”. A pedido da rainha da
Inglaterra, ele cantou “She Taught Me to Yodel”.
Em 1991 retornou ao Reino Unido, quando um
remix de “She Taught Me to Yodel”, com nome de” The Yodeling Song",
anunciado como Frank Ifield featuring The Backroom Boys ficou entre as 40 mais
nas Singles Chart.
No ano de 2012, ao lado amigo Paul Hazell
fazendo vários shows por meio da rádio comunitária Uckfielf FM.
A linda voz permaneceu, mas seus sucessos ficaram banais
Luís
Alberto Alves
Terence Perkins era o nome de batismo de Craig
Douglas, nascido na Inglaterra. Mudou para Londres no começo da década de 1950.
A ajuda do agente Bunny Lewis o levou para televisão britânica e a ganhar
contrato na gravadora de Dick Rowe, a Top Rank.
Passar por cima dos hits dos Estados Unidos
era o caminho para o sucesso em 1959. Douglas, ao lado de Dion, de “A Teenager
In Love”, e de Sam Cooke, na canção “Only Sixteen” chegou ao topo das paradas
naquela época.
De 1962 em diante emplacou diversos hits. Os mais marcantes foram: “A Hundred Pounds of Clay”, “Time”,
“When My Little Girl Is Smiling” e “Our Favourite Melodies”.
Em
seguida emendou várias turnês pelo mundo, retornando para uma carreira no
Cabaret, no Reino Unido. Em 1992 se uniu a outros artistas sobreviventes
daquela época, incluindo Helen Shapiro, no Walkin ´Back´To Happiness Tour.
Sua linda voz o levou ao Pop Clássico. Embora o
remake de seus sucessos possa aparecer banais e cansados. Mas o som de sua garganta
permanece firme.
Jimmy Clanton nasceu em 1940 na Louisiana.
Vocalista de Pop Music comemorou o aniversário de 18 anos com sua balada “Just
A Dream”, no quarto lugar da parada Hot 100 dos Estados Unidos. Logo chamou a
atenção pelo estilo suave de cantar.
A gravadora passou a trabalhar seu talento
para o público adolescente, lançando os hits “My Own True Love”, que usou a
melodia do tema de Tara de ..E o Vento Levou”. De quebra estourou também na
faixa título do filme “Go, Johnny, Go!”, onde fez ponta, rendendo o quinto
lugar na Top 5 com outra balada: “Another Sleepless Night”.
Seu disco mais famoso, Venus In Blue Jeans, em
parceria com Neil Sedaka rendeu outra visita ao Top 10, no final de 1962. Virou
hit popular no Reino Unido, quando Mark Wynter a regravou e Clanton passou a
atuar como DJ na Pensilvânia.
Freddy Cannon entrou para história da música
como vocalista frenético interpretando o hit “‘Last Rock ‘n’ Roll Star”. Ganhou
fama ao adotar o estilo de som da Filadélfia, com um Rock mais suave. Filho de líder
de banda, Cannon esteve à frente do grupo Freddy Karmon And The Hurricanes e
tocou guitarra em gravações para G/Clefs.
Foi descoberto em Boston pelo DJ Jack
McDermott, que pegou o hit “Rock ´N`Roll Baby” para equipe de produção de Bob
Crewe e Frank Slay. A dupla melhorou a música, trocando o nome para “Tallahasse
Lassie”. É desta época que seu nome mudou para Freddy Cannon.
O disco saiu em 1959 pela Swan Records, selo
de propriedade de Dick Clark, conhecido como canhão em seu programa de
televisão nos Estados Unidos. O single chegou aos primeiros lugares. O single “Boom
Boom” repetiu a dose. Quando soltou cinco singles nos Estados Unidos e quatro
no Reino Unido, chegou ao renascimento no hit “Way Down Yonder In New Orleans”.
Em 1959 estourou nas paradas com “Palisades
Park”, obra de Chuck Barris. Durante sua longa carreira, Cannon gravou canções
na Warner Brothers Records, Buddah Records e Claridge, onde lançou dois de seus
maiores sucessos. Retornou às paradas em 1981 junto com Dion, da banda The
Belmonts. O nome do álbum era bem sugestivo: “‘Let’s Put The Fun Back Into Rock
‘N’ Roll”.