Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Rebelution: Sonho de faculdade que virou realidade

A Rebelution nasceu em Santa Barbara, Califórnia

Luís Alberto Alves

 Rebelution é uma banda de Reggae formada em Santa Barbara, Califórnia, criada pelo vocalista e guitarrista Eric Rachmany, junto com seus colegas de faculdade Matt Velasquez, guitarrista, Rory Carey, teclados, Wesley Finley, bateria, e Marley Williams, baixo.
  A rapaziada se reunia em Isla Vista, comunidade à beira­mar em Santa Barbara. Foi em 2004 que tudo começou a rolar, quando Marley trocou o beisebol pela guitarra e baixo, e passou a gosta de Reggae. Logo chegou Rachmany, simpatizante do mesmo tipo de música, especialmente dos hits de Don Carlos e Black Uhuru.
 A partir daí a idéia evoluiu, tocando em vários shows e gravando CDs independentes. O ano de 2007 marcou o lançamento do álbum Courage to Grow, muito elogiado pela crítica por causa das boas melodias e letras de cunho social. Na internet o disco bem baixado, principalmente o hit “Safe and Sound”. O iTunes o classificou como Melhor Álbum de Reggae de 2007. Chegaram ao quarto lugar da Billboard Top.
 Em 2009 soltaram o segundo CD, Bright Side of Life. Ele dominou as paradas do iTunes. Alcançou o primeiro lugar na Billboard Top Albums. Era o primeiro lançamento da bebê Rebelution “87 Music Records, criada pela banda. Em 2010 estavam no Harmony Festival, de Santa Rosa, depois passaram pelo All Good Music, Bonnaroo, Lollapalooza, Austin City Limits e Wakarusa.
 Três anos depois gravaram o terceiro CD, Peace of Mind. Fizeram bonito nas paradas mais uma vez. Count Me In foi o quarto álbum da banda, desta vez numa parceria com a Easy Star Records e teve a participação de Don Carlos e Collie Budz. Em 2014 lançaram o CD Count Me In.


Rufus: A banda que revelou Chaka Khan



Chaka Khan foi a voz marcante quando cantou na Rufus band

Luís Alberto Alves

 A banda Rufus nasceu em Chicago, quando seus três integrantes originais ( Al Ciner, guitarrista; Charles Colbert, baixo e Lee Graziano, bateria) se uniram a Kevin Murphy, teclados, Paulette McWilliams, vocal, e Ron Stockard e Dennis Belfield.
 No início o grupo ganhou o nome de Smoke, depois acabou como Rufus. Mas a banda deu grande salto quando Chaka Khan entrou no lugar de McWilliams. Assinaram contrato com a ABC Records em 1973, mas andaram devagar nas paradas de sucesso até encontro com Stevie Wonder numa sessão de gravação. Impressionado com o estilo de cantar de Chaka Khan ele compôs para o grupo o hit “ Tell Me Something Good”. Ganharam Disco de Ouro.
 A partir daí vieram os sucessos: “You Got The Love” (1974), “Sweet Thing” (1975) e “At Midnight (My Love Will Lift You Up)” (1977), que liderou as paradas de R&B. Nesta altura, a banda se estabilizou em torno de Chaka Khan, Murphy, Tony Maiden (guitarra), Dave Wolinski (teclados), Bobby Watson (baixo) e John Robinson (bateria). Era claro que a grande estrela era Khan.
 Em 1978 entrou em carreira solo, mas voltou ao grupo dois anos depois para gravar o hit “Do You Love What You Feel”, outro estouro nas paradas de Soul Music. Chaka Khan passou a trabalhar junto com a banda e também sozinha, até explodir no Japão em 1983, com a canção “‘Ain’t Nobody”, escrita por Wolinski, figura conhecida no circuito por causa do trabalho ao lado de Michael Jackson no álbum Off The Wall. O talento dela a ajudou numa carreira solo brilhante.


Vickie Sue Robinson: A voz suave de “Turn the Beat Around”

A voz suave foi a marca registrada de Vickie na Disco Music

Luís Alberto Alves

 Vickie Sue Robinson viveu 46 anos, mas essa cantora e atriz de cinema teve grande destaque na Disco Music, principalmente por causa do hit “Turn the Beat Around".  Nascida no bairro do Harlem, Nova York, acabou criada na Filadélfia. Como atriz sua primeira apresentação ocorreu aos seis anos, quando acompanhou a mãe Marianne Robinson no palco do Philadelphia Folk Festival. Aos 16 já estudava na New Lincoln School. Logo chegou à Broadway, no musical Hair. Nesse elenco trabalhou ao lado de Richard Gere, famoso pelo filme The Pretty Woman, com Julia Roberts.
 A crítica percebeu que Vickie cantava de forma suave. Mesmo assim prosseguiu trabalhando como atriz. Até fazer backing vocal no álbum Todd Rundgren's Something/Anything?(1972). O ano seguinte passou no Japão com Itsuro Shimoda emprestando o talent no disco Love Songs and Lamentations.

 Em 1975, Vickie Robinson estava participando de uma gravação em Nova York para Scott Fagan, quando o produtor Warren Schatz viu o potencial dela para Disco Music. Sugeriu que ela colocasse voz no hit "Baby Now That I've Found You". O primeiro sucesso solo de Vickie. A próxima investida com o hit “Turn The Beat Around” a colocou no auge. Ficou seis meses nas paradas da Billboard Hot 100 e indicada ao Grammy como Melhor Performance Vocal Pop Feminina.
 Passou 1976 em turnês e aparecendo nos principais programas de televisão dos Estados Unidos. Depois lançou outro disco, incluindo regravação de “Daylight”, de Bobby Womack. Sua versão de “Hold Tight”, autoria de David Gates, explodiu nas paradas. Em 1979 a faixa “Easy to Be Hard” entrou no álbum de versões de canções do musical Hair, Movin ´On. Embora Schatz apareça como produtor nos créditos, quem colocou a mão na massa foi Evelyn King.
 O ano de 1980 marcou sua entrada na Ariola Records. Schatz estava na chefia desta gravadora. Mesmo sem estar produzindo os discos de Vickie, a orientou a seguir outro estilo musical. É desta época o hit “ Nothin ´But a Heartache”. Depois gravou em ritmo de Disco Music a canção “To Sir With Love”, imortalizada na voz de Lulu.
 O próximo remake dela foi “Everlasting Love”, em 1984. Daí para frente deu um tempo na carreira. Na década de 1990 participou de vários programas de televisão e backing vocal a diversos artistas. Após turnê com cantores que fizeram revival da Disco Music voltou aos Estados Unidos em 1999 para o trabalho de atriz de teatro. Porém problemas de saúde começaram afetar seu desempenho. Em 2000 morreu de câncer.




quinta-feira, 26 de junho de 2014

John Williams: Um dos maiores compositores dos Estados Unidos



John Williams é um dos maiores compositores dos Estados Unidos

Luís Alberto Alves
 John Towner Williams nasceu em 1932. É considerado um dos maiores compositores dos EUA, premiado várias vezes por suas trilhas sonoras. Amigo de Steven Spielberg, assinou quase todas as trilhas de seus filmes, entre eles, Jurassic Park, Jaws, Lista de Schindler, E.T, Star Wars e Indiana Jones. Os primeiros três episódios da série Harry Potter tiveram também seu dedo musical e no primeiro filme do Superman, com Christopher Reeve. Conseguiu a incrível marca de 49 indicações ao Oscar.
 Seu trabalho para o cinema é conhecido pelo estilo grandioso, reconhecido pelo público. Atua em obras eruditas e concertos. O pai de John era percussionista de Jazz e tocava na Raymond Scott Quintet. Aos 16 anos foi para Los Angeles com a família, freqüentou a Universidade da Califórnia (Ucla) e estudou com o compositor italiano Mario Castelnuovo­Tedesco. Ao ir para o Serviço Militar, em 1952, fez arranjos musicais para a banda da Força Aérea dos Estados Unidos.
 Três anos depois voltou à Nova York para estudar piano na Juilliard School. Neste período trabalhou como pianista de Jazz em diversos clubes da cidade e estúdios, principalmente para o compositor Henry Mancini. Virou colega de Rolly Bundock, baixista, Jack Sperling, baterista e o guitarrista Bob Bain, obtendo destaque no seriado de televisão Sr. Lucky. Nessa época ficou conhecido como Little Johnny Love, quando passou a atuar como arranjador e maestro do cantor Frankie Laine.
 Em 1956 casou com a atriz Barbara Ruick e ficou ao seu lado até sua morte em 1974. Quatro anos depois contraiu matrimônio com Samantha Winslow. A carreira de dirigente de orquestra em trilhas sonoras foi no filme Daddy­O. Ganhou fama em Hollywood pela versatilidade em composições de Jazz. Em 1967 teve a primeira indicação ao Oscar, pelo filme Valley of the Dolls.
 A partir daí em quase todos os anos passou a freqüentar a lista de indicados ao troféu mais cobiçado na indústria do cinema. Quem descobriu o talento de John foi o cineasta Steven Spielberg, em 1974. Firmaram parceria e o resultado apareceu no filme Tubarão de 1976. Suas clássicas duas notas sinistras viraram sinônimo de tubarões e perigo se aproximando. Aos 82 anos, John tem filmes até 2015 para escrever trilhas sonoras.


Jerrald Goldsmith: Outra fera das trilhas sonoras




Goldsmith deixou seu nome marcado em inúmeros filmes

Luís Alberto Alves
 Jerrald Goldsmith nasceu em Los Angeles, em 1932, e morreu em 2004 no bairro elitizado de Beverly Hills, na mesma Califórnia.  Nesse período escreveu várias trilhas sonoras para filmes de TV e cinema, desde o final da década de 1950 até partir para sempre deste mundo. Estudou Música na Universidade da Carolina do Sul, com o compositor Miklos Rozsa.
 Antes de entrar de cabeça neste segmento, trabalhou como balconista e digitador na CBS Television. Como funcionário e depois atuando de free lancer passou a escrever trilhas para séries de televisão como Gunsmoke, Have Gun Will Travel, Perry Mason, The Twilight Zone, Dr. Kildare, The Man From Uncle entre outros.
 No final da década de 1950 começou a compor para filmes como Black Patche. Teve ajuda do compositor Alfred Newman e ganhou destaque em 1962 com Lonely Are The Brave. Era o início de uma carreira onde escreveu mais de 150 trilhas, desde westerns como Conchos River, Bandolero! e vários outros filmes, como Planeta dos Macacos, Patton, Papillon.

 Durante os anos de 1960, ele fez uma média de seis filmes no período de 12 meses. Ao longo dos anos 70, 80 e no novo milênio, Goldsmith ainda foi um dos compositores de cinema mais movimentados contribuindo para pérolas como Star Trek, Outland, Raggedy Man, First Blood, Inder Fire, Gremlins, Rambo entre outros. Apesar de todo o trabalho, foi indicado apenas 15 vezes ao Oscar e ganhou o troféu em 1976, pela trilha do filme The Omen. Morreu em 2004, mas deixou o filho Joel Goldsmith, também compositor de trilhas sonoras.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Little Eva: Intérprete da inesquecível “The Loco­ Motion”



Little Eva foi descoberta por Carole King

Luís Alberto Alves

 Eva Narcissus Boyd, antes de virar Little Eva, nasceu em 1943, em Bellhaven, Carolina do Norte. Descoberta pelos compositores Carole King e Gerry Goffin, ela pulou para a fama em 1962, aos 19 anos, com o hit single “The Loco­Motion”, música inspirada numa dança, no seu primeiro lançamento pela Dimenson Records.

 Sua abordagem efervescente, adolescente foi silenciada no hit “Keep Your Hands Off My Baby”. Em 1963 soltou o hit “Let’s Turkey Trot” e “Old Smokey Locomotion”. Continuou gravando até 1965, quando visitou as paradas com “Swinging On A Star”, num dueto com Big Dee Irwin, sem receber nenhum crédito.


 Em 1972 estourou de novo com remake de The Loco­Motion”, repetindo a dose em 1988, quando Kylie Minogue regravou a mesma canção. No ano seguinte, Little Eva voltou à cena de gravação com um álbum pela Malibu Records e durante o resto da década teve algum sucesso no circuito de oldies. Ela morreu de câncer em abril de 2003.

The Chiffons: Grupo que condenou George Harrison por plágio



Banda teve música plagiada por George Harrison

Luís Alberto Alves

 Formado no Bronx, Nova York, EUA, onde todos os membros nasceram, o grupo era composto por Judy Craig, Barbara Lee Jones, Patricia Bennett e Sylvia Peterson. São conhecidas por causa do hit “He’s So Fine”, versão feminina  do grupo Superb e grande sucesso de 1963.

 Mais tarde a canção provocou contenda quando sua melodia apareceu no hit de George Harrison, “My Sweet Lord”. Na Justiça, ele foi culpado por plágio, condenado a pagar indenização.

 Esta batalha fez pouca diferença para os Chiffons, que apesar de desfrutar de sucessos com "One Fine Day" (1963) e 'Sweet Talkin' Guy '(1966), foram todos muito cedo reduzido ao mundo do cabaré e noites' oldies. Eles, no entanto, gravaram sua própria versão de "My Sweet Lord".


Betty Everett: Cantora que influenciou várias bandas do Reino Unido



Betty estourou com o hit "Getting Mighty Crowded", autoria de Van McCoy

Luís Alberto Alves

 Betty Everett nasceu em Greenwood, Mississippi em 1939. No final da década de 1950 foi para Chicago e gravou diversos discos por vários selos locais. Durante curto espaço de tempo cantou num grupo só de homens, The Daylighters. Após entrar na Vee Jay Records estourou nas paradas com os hits “You’re No Good” (1963) e “The Shoop Shoop Song (It’s In His Kiss)” (1964) estabelecendo estilo Pop/Soul. Dueto com Jerry Butler, “Let It Be Me” (1964).

 Seu melhor momento veio com a canção “Getting Mighty Crowded”, autoria do maestro Van McCoy. A partir daí sua influência se espalhou para os grupos que atuavam no Reino Unido, como The Swinging Blue Jeans, Spencer Davis Group e The Hollies.

 Em 1966 sua carreira patinou. Ao seguir para ABC Records o mesmo se repetiu, apesar de produzir faixas clássicas como: “Love Comes Tumbling Down”. Três anos depois soltou o hi: “There’ll Come A Time”, número dois nas paradas de R&B. A mesma pegada prosseguiu no começo da década de 1970 pela Fantasy Records.


 Na United Artists Records, em 1978, soltou “True Love (You Took My Heart)”. Cher fez sua versão de “The Shoop Shoop Song (It’s In His Kiss)” que chegou ao topo da parade do Reino Unido em 1991