Linda Jones é considerada uma das maiores cantoras de Soulful |
Luís Alberto Alves
Linda Jones viveu apenas 32 anos, mas deixou
sua marca na Black Music dos EUA. Era considerada estilista na arte de cantar Soul.
Começou num grupo gospel de sua família, Singers Jones aos seis anos de idade.
Aos 19 gravou a primeira canção, “Lonely Teardrops”, usando o codinome de Linda
Lane pela Cub Records em 1963.
Depois lançou outros singles, sem sucesso, na
ATCO Records em 1964 e Blue Cat em 1965. O ano de 1967 marcou a parceria com
compositor e produtor George Kerr na Russ Regan’s Loma Records. Ali lançou o
hit “Hypnotized”. Depois passou pela gravadora da dupla Gamble e Huff, do
inesquecível Som da Filadélfia, até chegar à Turbo Records, de Sylvia Robinson
em 1971.
Linda poderia ter ido mais longe, caso não
tivesse a diabetes presente no seu sangue. Numa apresentação que faria no
Teatro Apollo, em Nova York, em 14 de março de 1972, passou mal no camarim e
morreu pouco tempo depois no hospital. Era uma cantora à frente de seu tempo.
Tinha facilidade espalhar uma frase musical sobre várias notas, numa forma de
arte.
Serviu de inspiração para vários artistas de
R&B, talvez uma das mais intérpretes de Soulful da história deste gênero
musical. Em 2008, sua filha Terry Jones, junto com Helen Bruner, produziram um
CD com vocais de Linda e uma das faixas “Bay I Know” acabou nomeada ao Grammy.
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