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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

The McCrarys: Família extremamente musical





Luís Alberto Alves

TheMcCrarys antes de mergulhar de vez no Showbiz cantava Gospel Music e assinar contrato com a Portrait Records em 1978 para lançar quatro singles e dois álbuns. O grupo era formado por Linda, Alfred, Sam e Charity que cantou na gravação do disco The Portrait, enquanto outro irmão soltou a voz numa versão Gospel de “Day Sunshine”, em 1972.

Os singles mais populares deles foram: “Lost in Loving You”, "Love on a Summer Night” e "You", com Stevie Wonder tocando gaita. Abriram shows para os Jackson Five e deram as caras no programa Soul Train. A grande jogada desse conjunto foi lançar um Gospel urbano, no estilo adotado hoje por diversos adorares, no início da década de 1970.

 Participaram de gravações de discos ao lado de Cat Stevens e para diversos artistas. Linda foi backing vocal de Phil Driscoll, Emerson, Lake & Palmer e Angela Bonfil, enquanto Alfred trabalhou com Yolanda Adams, Michael Card, Frankie Valli & The Four Seasons e outros. Charity repetiu o mesmo com Gavin Christopher, Lee Garrett e Melisa Manchester.


 Todos eles compuseram para cerca de 90 discos. Eles são parentes distantes de Sam McCrary, do grupo The Fairfield Four. A filha de Sam, no final dos anos de 1980 e começo da década de 1990, incluindo o pai, criou outro conjunto, com o nome de Los Angeles McCray. A ligação familiar acabou descoberta quando estavam gravando em Nashville e conheceram o restante dos parentes. 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Alton McClain: Famosa pelo hit “It Must Be Love”




O trio fez muito sucesso gravando pela Polydor Records

Luís Alberto Alves

Alton McClain, como o vocalista de Alton McClain & Destiny teve um Top Ten R&B no topo das paradas, “It Must Be Love” e gravou a versão original de “I've Learned to Respect the Power of Love”, autoria de Angela Winbush. O grupo era formado por ela D´Marie Warren e Roberta Stiger.

Acabou conhecida pelo hit “It Must Be Love”, pois era muita parecida com a canção “The Best of My Love”, lançado pelas The Emotions em 1977. A estreia do conjunto teve produção de Frank Wilson, famoso por trabalhar em discos das Supremes e Lenny Wilson.


 Depois soltou o groover romântico “Crazy Love” e “My Empty Room”. Outros singles nas paradas foram “Hang on in There Baby”. No começo da década de 1980 o hit ganhou destaque no filme Mike Myers 54.

Moniquea: Cantora que se inspirou em Deniece Williams



Moniquea se inspirou em Denicie Williams

Luís Alberto Alves

Como Deniece Williams, sua musa inspiradora, a cantora e compositora de R&B Moniquea nasceu em Gary, Indiana, terra dos irmãos Jacksons, mas foi criada em Pasadena, California.

Durante a adolescência se envolveu com a música. Aos 15 anos se realizou no Rose Bowl. Em 2011 lançou um CD trazendo hits clássicos e contemporâneos.

No ano seguinte ganhou destaque com a canção “You Can't Train Me” num dueto ao lado do produtor XL Middleton. Em 2013 veio o disco soltando e explodindo com o hit  "I Don't Wanna Get Used to It”.


 A partir dai segurou o leme de boa vocalista, realizando releitura moderna do som da década de 1980 mesclando pós Disco Dance e Funk. Em 2014 lançou o CD Yes No Maybe.

Linda Williams: A diretora musical de Natalie Cole


Linda trabalhou com Natalie Cole

Luís Alberto Alves

 Vocalista e pianista, Linda Williams nasceu em Nova York e foi diretora musical de Natalie Cole na década de 1970. Em 1979 acabou apresentada como vocalista em duas canções do disco Richard Evans para A&M Records.

É desta época a clássica “Capricorn Rising”. Depois soltou os hits “Elevate Our Minds” e “Our Song”. Como professora de música ensinou a bela arte para Alicia Keys e lançou um CD em 2007, Jazzsoetry Vol.1.


Rena Scott: Do louvor da igreja Batista ao sucesso


Grande talento revelado na igreja Batista

Luís Alberto Alves

Vocalista de Soul Music, Rena Scott viajou por diversas cidades dos Estados Unidos e Europa tocando R&B, além de Jazz. Também fez backing vocal para Temptations, Natalie Cole e Aretha Franklin e jingles para bebidas e produtos de beleza.

 Na década de 1990 enfrentou problemas com depressão e pouco sucesso. Como ocorre com a maioria dos cantores de Black Music dos EUA, ela começou nos grupos de louvores da Igreja Batista. Aos 13 anos já abria shows dos Temptations e diversos artistas da Motown Records.

Não demorou para embarcar na carreira profissional, mesmo na época de faculdade, quando fazia backing vocal para Aretha Franklin. Logo estava se apresentando no Carnegie Hall.

 O primeiro sucesso, em 1978, foi o hit "Take Me I'm Yours," num dueto com Michael Henderson, estourando nas paradas. Assinou contrato com a Buddah Records, onde no ano seguinte lançou o álbum Come on Inside. Teve o amparo dos compositores Mtume e Reggie Lucas, que escreveram hits para Stephanie Mills e Roberta Flack.


 Durante a década de 1980 investiu no Pop/Jazz. Gravou outro disco em 1989 pela Sedona Records, com três singles fazendo bonito nas paradas. Por falta de maturidade lançou diversos discos na década de 1990 sem sucesso. No começo dos anos 2000 criou a própria gravadora, onde soltou em 2004 o CD Let Me Love You. Dois anos depois trouxe o álbum Remember.

Odyssey: Outro grupo cometa da Black Music

Um dos discos do grupo



Luís Alberto Alves

Formado pelas irmãs Lopez (Carmen, Lillian e Louise) em 1968, logo Carmen desistiu da empreitada e Tony Reynolds, de Manilla, teve a ideia de criar o grupo Odyssey.


Após apresentações em clubes de Nova York, chegaram ao sucesso em 1977 com os hits: “Native New Yorker” e “Easy Come, Easy Go”. 

As canções do conjunto tinham pitada sutil do som do Caribe. Ficaram mais algum tempo nas paradas, inclusive do Reino Unido, e depois sumiram do mapa.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Natalie Cole: Soul Music perde outro grande talento


Natalie Cole ganhou nove prêmios Grammy



Luís Alberto Alves

O ano de 2016 começou triste para a família de Natalie Cole: na noite da véspera de Ano Novo ela morreu num hospital de Los Angeles de insuficiência cardíaca, decorrente de complicações de um transplante de rim realizado em 2009. Aos 65 anos, Natalie travou grande batalha durante os 40 anos que empolgou o mundo com lindas canções. Nesta trilha escorregadia do Showbiz passou pelo pântano do vício das drogas, onde conseguiu tirar os pés e continuar no caminho do sucesso.

Coincidentemente foi no mesmo Cedar Sinai Hospital, em 2003, que outro grande nome da Black Music dos Estados Unidos, Barry White, partiu, também, por problemas renais. Filha de Nat King Cole, cuja voz suave já embalava corações em 1950, com o hit “Straighten Up and Fly Right”, a garotinha nascida naquele ano iria alegrar o pai.
 Desde a estréia em 1975, com a canção “Inseparable”, levou para casa nove Grammys, dos quais seis foram pelo CD de 1991, Unforgettable: with Love, que vendeu 14 milhões de cópias em todo o mundo. No início o nome de Nat a ajudou, até passar a andar com as próprias pernas. O último prêmio veio em 2009, com o CD Still Unforgettable. O fio da meada começou em 1973, após sair da universidade e juntar forças com os produtoes Chuck Jackson e Marvin Yancey (com quem se casou) e assinou contrato com a Capitol Records. As canções “This Will Be” e “I´ve Got Love on My Mind” estouraram nas paradas.

 Depois emplacou “Mr. Melody” antes do final dos anos de 1970, Soul Music com pitadas de Disco Music, que virou febre nas boas rádios FMs do Brasil. Outro destaque foi “Sophisticate Lady”, com a qual acabou escolhida como Melhor Cantora de R&B de 1977. Dez anos depois explodiu com o disco Everlasting, onde cantava a versão da canção de Bruce Springsteen: “Pink Cadillac”. No final de 2000 lança a autobiografia “Angel On My Shoulder.

Natalie é a típica filha de peixe. O pai foi uma das maiores lendas do Jazz. A mãe, Maria, trabalhou como cantora na orquestra de Duke Ellington. Desde criança respirou música em casa, quando aos seis anos estreou no disco de Nat, Christimas Album. Aos 11 anos subiu aos palcos e deles nunca mais desceu, só no começo da década de 1980 precisou se ausentar por causa de sérios problemas com drogas. Dessa trágica experiência herdou uma hepatite C da época em que a cocaína, heroína e álcool eram rotina na sua vida.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Música do século 21 avançou em tecnologia e regrediu no talento





Adoniram Barbosa continua fazendo sucesso no século 21

Luís Alberto Alves

Nesta época do ano é visível perceber o quanto o século 21 é carente de grandes talentos musicais. Nas mesas dos bares e restaurantes ou mesmo no interior das empresas, onde o famoso happy hour para despedida do ano acontece, a trilha sonora é de hits do passado. Alguns com mais de 50 anos.

Quem neste mês de dezembro já não ouviu a famosa “Trem das Onze”, autoria do saudoso Adoniram Barbosa, composta na década de 1950? O refrão é inesquecível: “ Não posso ficar nem mais um minuto com você/ sinto muito amor mas não pode ser/moro em Jaçanã, se eu perder esse trem que sai agora às onze horas/ só amanhã de amanhã”.

Outra pérola dos anos de 1960: “e neste lindo céu azul de anil/ que fulguram aquarela ao meu Brasil/ lá, lá, lá, iá, iá, lá, lá, iá, iá”. Obra-prima de Silas de Oliveira, samba-enredo da escola Império Serrano. A lista é grande. Tem essa de 1975: “e o meu jardim da vida/ ressecou morreu/ do pé que nasceu Maria/ nem Margarida nasceu..” É a famosa “Flor de Lis” de Djavan.


De 42 anos de idade não falta nas mesas dos bares neste final de ano, um dos grandes sucessos de Tim Maia: “E eu.../gostava tanto de você/ gostava tanto de você”. Todas canções antigas, mas que por falta de talento atual continuam na boca do povo, revelando a pobreza musical dos pseudo artistas do século 21.

Linda Perry: Talento 50% brasileiro e 50% português



Estouro com o single "What´s Up"

Luís Alberto Alves

Linda é filha de mãe brasileira e pai português. Cresceu em San Diego e ganhou destaque como cantora e guitarrista em San Francisco no quarteto 4, formado em 1989. Fez sucesso com o single “What’s Up” em 1993. Suas músicas ganharam força.

 Na adolescência perdeu tempo com picuinhas, e quase caiu do terceiro andar de casa. Antes da carreira artística, era contadora. Após o final do quarteto centrou fogo numa bem sucedida carreira solo. O CD de estreia, In Flight, gravado em Los Angeles com Shery Crow estourou nas paradas.


 Em 1999 veio o disco After Hours, mas fracassou comercialmente. Conseguiu mais sucesso como compositora e produtora, inclusive escrevendo o hit “Beautiful” para Christina Aguilera. Trabalhou para Faith Hill, Gwen Stefani e Courtney Love.

Sierra Swan: A filha talentosa de Billy Swan




Talento herança de pai

Luís Alberto Alves

A voz da cantora e compositora Sierra Swan é facilmente confundida com a de Linda Perry, P!Nk e Fiona Apple. Filha do guitarrista Billy Swan, ela logo aprendeu a tocar guitarra em diversas casas de shows que um adolescente pode entrar em Hollywood.

 Em 1997, ao lado do colega escocês Graham Edwards formaram a dupla Dollshead, lançando o disco Frozen no ano seguinte antes receber o cartão vermelho da MCA Records.

 Antes de entrar na Atlantic records fez backing vocal para diversos artistas. Quando iria gravar o CD de estreia, sua mãe morreu. Logo ficou sem gravadora. Um encontro com Linda Perry a colocou de novo na estrada.

 Em 2005 soltou o CD Ladyland. O álbum teve produção de Bill Bottrell. Dois anos depois soltou um EP, Coward. Em 2014 produziu outro disco com ajuda de Smashing Pumpkins e mixado por Bjor Thorsrud.


Kate Earl: A cantora que saiu do frio Alaska para brilhar nos EUA



O frio do Alaska não foi barreira para Kate encontrar o sucesso

Luís Alberto Alves

Compositora, Kate Earl cresceu no frio do Alaska, onde iniciou a carreira mesclando influências de Cat Power e Björk e da cantora de Folk Music, Joni Mitchell. Envolvida com a igreja local, logo arrumou as malas para Los Angeles em 2004 e causou boa impressão no showiz local.

 Entrou na Record Collection Records e fez diversas apresentações na Costa Oeste dos Estados Unidos, onde lançou o primeiro CD, produzido por Tony Berg. O álbum Although Fate Is the Hunter revelou influências de Soul Music que contribuiu no disco de 2009, desta vez com pitadas de Gospel Music.


 O trabalho de Kate é a mistura de Joss Stone e Amy Winwhouse trazendo Soul, Pop e Gospel. Em 2012 lançou o CD Stronger apresentando um som Folk Rock e canções de Blake Mills e Brett Dennen.

Tamarama: A banda do sudeste da Austrália


A rapaziada apareceu na Austrália

Luís Alberto Alves

Nomeado após uma cidade no sudeste da Austrália, os músicos  de Tamarama navegam no mar do Folk Pop estilo de Jacko Johnson, além de tocarem violão e vocal no estilo relaxado.


Os membros fundadores do grupo são Jay G. Lyon e Nick “Pottsy” Potts que mudou-se para Nova York após a ideia de criar o grupo sair do papel.

Tristan Prettyman: A ex-modelo da Quicksilver´s Roxy


Das passarelas para a música

Luís Alberto Alves

A ex-modelo da etiqueta Quicksilver's Roxy, a cantora e compositora Tristan Prettyman cresceu na periferia de San Diego. Cidade à beira-mar, ela curtiu muito surf, além de praticar o esporte na adolescência. Não demorou em ganhar gosto pela música ao ouvir Ani DiFranco, Joni Mitchell e Jack Johnson.

 Pegou o violão que o pai lhe deu e passou a aprimorar os dotes de compositora. Entre shows e viagens de surf, passou a mostrar a cara em festas locais de pequeno porte, até emplacar um hit na trilha sonora de um filme de surf em 2001, de Chris Malloy Shelter.


 O ano de 2003 marcou o lançamento o EP The Love. Pouco tempo depois entrou na Virgin Records. Ali soltou a canção Twntythree em agosto de 2005, trazendo canções de Mraz, Norah Jones e do guitarrista Jesse Harris. Em 2012 gravou o CD Prettyman the introspective.

Charlotte Martin: A menina que teve a ópera como escola de música



A Ópera foi a escola de Charlotte

Luís Alberto Alves

A cantora e compositora Charlotte Martin começou sua carreira cantando ópera enquanto participava de Eastern Illinois University em final dos anos 1990. Seu pai era um respeitado professor no departamento de música e, naturalmente, Martin seguiu seus passos.

Ela estava tocando piano desde que  era uma menina e sua infância foi cercada por música. Enquanto freqüentava a escola, Martin ganhou experiência de  "vida real", ao viver com seu companheiro de quarto goth e lidar com o drama da faculdade típico para os suicídios trágicos de dois amigos íntimos.

 Martin se voltou para a música em busca de consolo. Ela queria desesperadamente fazer música em uma carreira; portanto, um movimento turbilhão de Los Angeles parecia a coisa certa a fazer. Martin finalmente fez uma gravação, One Girl Army, com produção de Tom Rothrock, mas nunca ganhou as ruas.

 Antes do final de 2002 a menina já tinha o próprio estúdio e gravou diversas canções com Ken Andrews. Sua voz logo ganhou paralelo com Fiona Apple e Kate Bush. Dois anos após veio o CD On Your Shore.


 A partir dai pisou firme no acelerador, soltando outros discos e DVDs. O negócio ficou tão bom que ela se casou o produtor Ken Andrews quando gravava o álbum Stromata, que chegou às ruas quase no final de 2006.


Anna Nalick: A primeira dama do CD Wreck of The Day


Em 2005 ela soltou o EP The Shine

Luís Alberto Alves

O hit “Her love of the Cranberries” foi a fita demo que acabou nas mãos do ex-membro do Blind Melon Christopher Thorn e Brad Smith. Ambos eram da produção de um estúdio profissional. Duas semanas mais tarde, a Columbia Records entrou no circuito.


Com time de bons músicos de estúdio, saiu o CD Wreck of The Day, lançado em abril de 2005. Uma versão expandida do álbum saiu em 2006, com o EP The Shine dois depois.



Maria Mena: A cantora teen de “My Lullaby”



Maria estourou aos 15 anos nas paradas

Luís Alberto Alves

Em 2001, aos 15 anos, o showbiz entrava na vida de Maria Mena durante sessão de autógrafos por causa do single adolescente “My Lullaby” que explodirá nas paradas.  Três anos depois ela assumiu o glamour de seus olhos escuros e traços suaves.


Na retaguarda estava o produtor e compositor Arvid Solvang. Lançou outro disco e repetiu a dose com o single “You're the Only One”. O clipe fez bonito. Logo ganhou o título de teen people rock ´n´. Neste mesmo ano de 2004 colocou os pés na estrada.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Basia Bulant: O ícone do Indie no Canadá


O ícone do Indie do Canadá

Luís Alberto Alves

Canadense cantora e compositora Basia Bulant virou ícone do Indie com o lançamento do primeiro álbum Oh, My Darling. Nascida em Toronto, mudou-se para Londres, onde gravou um EP em 2005. Dois anos depois veio outro álbum.

 A voz rica e expressiva teve Basia como endereço certo para suas canções falando de amor e vida, mesclando tristeza e admiração, e melodias reforçadas por uma banda pegando pesado nas cordas e teclados.

 Em 2006, o produtor Howard Bilerman a levou para gravar o CD Full-Length, pois deram frutos o álbum Oh, My Darling. Emendou turnê pela Inglaterra e Europa chamando atenção de críticos e fãs. Logo chamou atenção do selo independente canadense Hardwood Records, onde lançou o CD Oh, My Darling.


 Ficou na estrada durante vários anos. Em 2010 saiu o CD Heart of My Own. O Canadá começou a valorizar o seu talento, a convidando a participar de eventos no país. Em 2013 soltou o terceiro CD, Tall Tall Shadow pela Secret City Records.