Estúdio de gravação é um dos mais tradicionais do Brasil e maior tempo em funcionamento
Luís Alberto Alves/Hourpress
Em 1960 surgia em São Paulo os Estúdios Gravodisc, criado por três pessoas: Dr. Antenor, João Callas e Carlos Moura. Foi construído com uma área grande para dar suporte à uma empresa de publicidade, com a finalidade de gravar orquestras com muitos elementos, pois na época os números de canais eram reduzidos e os arranjos musicais eram feitos com grandes formações instrumentais, devido a necessidade de fazer o registro sem a realização de Play Back’s.
O estúdio possuía uma mesa valvulada de 16 canais, construída por Carlos Moura, o que restringia, inclusive, o número de microfones para captação dos instrumentos, levando assim a realizar gravações com bastante microfones de ambiente (over all). Uma vez realizada a gravação e aprovada pelo cliente, o estúdio possuía uma máquina de corte de acetato, onde eram registrados todos os comerciais aprovados para serem enviados as fontes de divulgação (rádio) que inclusive eram feitas em sistema monoral.
De forma intercalada, o espaço era alugado para gravadoras musicais e clientes independentes, gravadoras e clientes esses que deixaram a realização de muitos sucessos na década de 60 (como registrado no site), exatamente até 1972, onde a Gravadora Continental e Chantecler compraram os estúdios. Com a compra da Gravadora Continental começou uma nova era, onde começaram a ser realizadas obras de modernização, melhorando as condições acústicas do estúdio com a finalidade de poder isolar mais os instrumentos na hora da gravação e com atualização de mesas e periféricos para gravação.
A grande diferença que o Gravodisc possui devido a sua história é a preservação de vários equipamentos que foram utilizados desde a sua construção. Junto com a gravadora, o estúdio ganhou um Piano Steinway & Son, 1926, de Hamburgo, cauda inteira, se tornando o único estúdio a ter um piano dessa grandeza. Proporcionando condições de artistas como Eudóxia de Barros, Arthur Moreira Lima, João Carlos Martins, entre outros, fazerem as suas gravações em estúdio e não em teatros.
Seguindo a história do estúdio, em 1988 já em uma nova gerência, foi realizado uma nova reforma nos estúdios, aumentando para duas salas de gravação, condição essa que estamos até hoje, sem alterar sua acústica.
O estúdio possuía uma mesa valvulada de 16 canais, construída por Carlos Moura, o que restringia, inclusive, o número de microfones para captação dos instrumentos, levando assim a realizar gravações com bastante microfones de ambiente (over all). Uma vez realizada a gravação e aprovada pelo cliente, o estúdio possuía uma máquina de corte de acetato, onde eram registrados todos os comerciais aprovados para serem enviados as fontes de divulgação (rádio) que inclusive eram feitas em sistema monoral.
De forma intercalada, o espaço era alugado para gravadoras musicais e clientes independentes, gravadoras e clientes esses que deixaram a realização de muitos sucessos na década de 60 (como registrado no site), exatamente até 1972, onde a Gravadora Continental e Chantecler compraram os estúdios. Com a compra da Gravadora Continental começou uma nova era, onde começaram a ser realizadas obras de modernização, melhorando as condições acústicas do estúdio com a finalidade de poder isolar mais os instrumentos na hora da gravação e com atualização de mesas e periféricos para gravação.
A grande diferença que o Gravodisc possui devido a sua história é a preservação de vários equipamentos que foram utilizados desde a sua construção. Junto com a gravadora, o estúdio ganhou um Piano Steinway & Son, 1926, de Hamburgo, cauda inteira, se tornando o único estúdio a ter um piano dessa grandeza. Proporcionando condições de artistas como Eudóxia de Barros, Arthur Moreira Lima, João Carlos Martins, entre outros, fazerem as suas gravações em estúdio e não em teatros.
Seguindo a história do estúdio, em 1988 já em uma nova gerência, foi realizado uma nova reforma nos estúdios, aumentando para duas salas de gravação, condição essa que estamos até hoje, sem alterar sua acústica.
Em 1995, toda as coligadas da Continental, como a Chantecler, Phonodisc e Editora Latino foram compradas pela Warner Music, gravadora essa que não adquire ativos, ficando assim o Gravodisc como propriedade do antigo dono da Continental, Alberto Jackson Byington Neto. Três anos após essa transação (1998), o estúdio sentiu a necessidade de investir para poder se manter no mercado fonográfico, uma vez que a concorrência estava investindo de forma acentuada, sendo assim, três funcionários se reuniram para propor a compra do Gravodisc de uma forma que fosse possível a realização da mesma.
Uma vez acertado todos os detalhes, a compra foi efetuada passando assim os estúdios Gravodisc terem como proprietários: Elcio Alvarez Pintan Filho, que era gerente, Aquilino Simões Filho, que era técnico de áudio e Cristiane Feris, que era gerente administrativo, inicia – se assim a fase que perdura até hoje. Entre os equipamentos que foram adquiridos durante todo esse tempo, podemos citar o Console Angela Mack I, Angela Mack II e DDA, entre vários tipos de microfones e periféricos.
Em 2009 o estúdio realizou a grande ousadia de comprar uma Mesa SSL Duality Delta para poder realizar todos os trabalhos de gravação e mixagem. A mesa tem grandes recursos, tanto analógicos como digitais, podendo ser realizados trabalhos nesses dois formatos. Desde 1960 já são mais de 700 artistas gravados, quase 400 mil horas gravadas e mais de 2.200 mil projetos que contribuem para o reconhecimento do Gravodisc como um dos melhores estúdios do Brasil.
Em 2009 o estúdio realizou a grande ousadia de comprar uma Mesa SSL Duality Delta para poder realizar todos os trabalhos de gravação e mixagem. A mesa tem grandes recursos, tanto analógicos como digitais, podendo ser realizados trabalhos nesses dois formatos. Desde 1960 já são mais de 700 artistas gravados, quase 400 mil horas gravadas e mais de 2.200 mil projetos que contribuem para o reconhecimento do Gravodisc como um dos melhores estúdios do Brasil.
Sobre Elcio Alvarez:
Iniciou sua trajetória como músico nos anos 60. Já era integrante da banda Analphabeat e fazia parte de uma orquestra. Também trabalhou em escritórios, no início da década de 1970, mas a paixão pela música era maior.
Quando a RCA Records buscava um profissional que conhecesse técnicas musicais e o conhecimento no assunto, Élcio ingressou na companhia. O convite posterior, do Gravodisc, surgiu em 1974, época essa, que realizou curso de Técnico em Eletrônica no Colégio Liceu Eduardo Prado. Dez anos depois, entre 1985-86 tornou-se Gerente do Gravodisc. Em 1990 já era graduado em Administração de Empresas e tinha realizado um projeto acústico mudando o Gravodisc para 02 salas de gravação.
Todo esse tempo, o Gravodisc e, em especial, Elcio Alvarez Filho, investem em uma estrutura acústica, tecnologia, equipamentos de ponta e competência profissional para produzir projetos com qualidade.
Durante a sua trajetória profissional, como engenheiro de áudio, trabalhou com grandes artistas da música brasileira e produziu alguns trabalhos, entre eles, o mais significativo e relevante que foi a dupla “Milionário & José Rico”, 1996 até 03/03/2015 quando José Rico nos deixou. Após o ano de 2000 até os dias de hoje foi ganhador de 06 Grammy Latino e 10 Certificados.
Quando a RCA Records buscava um profissional que conhecesse técnicas musicais e o conhecimento no assunto, Élcio ingressou na companhia. O convite posterior, do Gravodisc, surgiu em 1974, época essa, que realizou curso de Técnico em Eletrônica no Colégio Liceu Eduardo Prado. Dez anos depois, entre 1985-86 tornou-se Gerente do Gravodisc. Em 1990 já era graduado em Administração de Empresas e tinha realizado um projeto acústico mudando o Gravodisc para 02 salas de gravação.
Todo esse tempo, o Gravodisc e, em especial, Elcio Alvarez Filho, investem em uma estrutura acústica, tecnologia, equipamentos de ponta e competência profissional para produzir projetos com qualidade.
Durante a sua trajetória profissional, como engenheiro de áudio, trabalhou com grandes artistas da música brasileira e produziu alguns trabalhos, entre eles, o mais significativo e relevante que foi a dupla “Milionário & José Rico”, 1996 até 03/03/2015 quando José Rico nos deixou. Após o ano de 2000 até os dias de hoje foi ganhador de 06 Grammy Latino e 10 Certificados.
Sobre Aquilino Simoes Filho
Começou em um restaurante e discoteca nos anos de 1978 até 1982 no auge da discoteca. Nesse tempo fico sabendo que o proprietário era um diretor artístico de uma grande gravadora (EMI). Sem saber estava sendo observando pelo seu desempenho e como agitava as noites da sua casa. Ficou sabendo, através da sua secretária, que ele estava deixando a Gravadora EMI e se transferindo para uma gravadora nacional .
Foi apresentado a ele, onde recebeu elogios ao seu respeito, como estava desempenhando o seu trabalho na sua discoteca e fez uma proposta de emprego, como auxiliar de estúdio, sendo indicado para substituir um rapaz no estúdio da gravadora, que estava sendo promovido para um departamento de controle de qualidade. Aceitando imediatamente, pois sabia que estava dando um passo grande na vida.
Foi quando foi agendado para ir até os Estúdios Gravodisc, falar com o gerente Egídio Conde que era o responsável na época. Achou tudo fascinante, coisa de outro mundo, onde jamais teria noção do era feito. Na entrevista ocorreu tudo bem e ficou de aguardando a resposta para a sua contratação. Houve uma demora na resposta, tendo até esquecido os Estúdios Gravodisc e deu continuidade em sua carreira se atualizando através de diversos bons cursos.
Foi quando foi agendado para ir até os Estúdios Gravodisc, falar com o gerente Egídio Conde que era o responsável na época. Achou tudo fascinante, coisa de outro mundo, onde jamais teria noção do era feito. Na entrevista ocorreu tudo bem e ficou de aguardando a resposta para a sua contratação. Houve uma demora na resposta, tendo até esquecido os Estúdios Gravodisc e deu continuidade em sua carreira se atualizando através de diversos bons cursos.
Na época recebeu de vários amigos novas propostas de emprego, como gerente de banco e outras profissões, mas ainda pensava na música. Continuava como DJ quando recebeu um telegrama para comparecer nos Estúdios Gravodisc, para fazer exame médico e efetuar a contratação. Iniciando a sua trajetória na música, onde aprendeu com muitos companheiros de trabalho, cada detalhe, não deixando escapar nada. Tudo era novidade e interessante, uma outra forma de ver o mundo da música.
Há cada dia e ano que passava iria se tornando mais profissional, despertando atenção do seu gerente. Veio a proposta de promover com técnico de controle de qualidade da empresa, era um posição de alta responsabilidade, onde não podia errar, tudo da empresa passava nesse departamento, onde o controle tinha que ter toda atenção, pois o prejuízo seria alto se houve erros.
Se especializou no departamento, mas com o passar do tempo, gostaria de evoluir e não tinha mais interesse de ficar. Comunicou ao seu diretor na época, Wilson Souto, um grande amigo e parceiro até hoje, teve uma reunião com ele, explicando a necessidade de evoluir, queria fazer outras coisas. Ele concordou pedindo um tempo para haver uma recolocação profissional.
Há cada dia e ano que passava iria se tornando mais profissional, despertando atenção do seu gerente. Veio a proposta de promover com técnico de controle de qualidade da empresa, era um posição de alta responsabilidade, onde não podia errar, tudo da empresa passava nesse departamento, onde o controle tinha que ter toda atenção, pois o prejuízo seria alto se houve erros.
Se especializou no departamento, mas com o passar do tempo, gostaria de evoluir e não tinha mais interesse de ficar. Comunicou ao seu diretor na época, Wilson Souto, um grande amigo e parceiro até hoje, teve uma reunião com ele, explicando a necessidade de evoluir, queria fazer outras coisas. Ele concordou pedindo um tempo para haver uma recolocação profissional.
Após uma semana ele o chamou e fez uma proposta para se mudar para o Rio de Janeiro, assumir o departamento de corte de acetato, uma promoção interessante para a carreira, mas não aceitou. Ele que gostaria de voltar a trabalhar no estúdio, ou até mesmo em outra colocação na própria companhia em SP. Caso não tivesse essa possibilidade, iria sair da gravadora e procurar outro lugar. Wilson Souto se propôs a recolocá-lo no estúdio, nem que fosse um horário a noite.
Foi quando começou a sua trajetória nos Estúdios Gravodisc, onde aprendeu muito no seu dia a dia com os produtores e músicos profissionais. O prazer de estar de volta todos os dias e a todo o aprendizado, trouxe muitas conquistas e sucessos em sua trajetória, tendo duas alegrias, uma de ter gravado e mixado um disco da dupla Pena Branca e Xavantino que ganhou um prêmio Sharp, onde o cantor Milton Nascimento, assinou e participou e a outra de ter ganho um Grammy Latino. Sua jornada nos Estúdios Gravodisc vem desde de 1982 até nos dias atuais acompanhando a evolução tecnológica e participando dos movimentos musicais: gravando, mixando e produzindo emoções.
Foi quando começou a sua trajetória nos Estúdios Gravodisc, onde aprendeu muito no seu dia a dia com os produtores e músicos profissionais. O prazer de estar de volta todos os dias e a todo o aprendizado, trouxe muitas conquistas e sucessos em sua trajetória, tendo duas alegrias, uma de ter gravado e mixado um disco da dupla Pena Branca e Xavantino que ganhou um prêmio Sharp, onde o cantor Milton Nascimento, assinou e participou e a outra de ter ganho um Grammy Latino. Sua jornada nos Estúdios Gravodisc vem desde de 1982 até nos dias atuais acompanhando a evolução tecnológica e participando dos movimentos musicais: gravando, mixando e produzindo emoções.