Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
O Eletric Blues tem nome,
quando se fala da Jewel Records num grande número de gravadoras desse gênero
nos Estados Unidos. Essa banda com Roman Carter (vocal e baixo), Albert Carter
(guitarra) e Jerry Carter (vocal e
piano) começou a gravar em 1964 para o produtor
e compositor Duke Coleman. Quando Stan Lewis Jewel Records colocou nas
ruas diversos singles, entre eles “Southern Country Boy”, a história mudou de
tom.
Até a separação em 1967, o trio
lançou mais de uma dúzia de discos distribuídos em várias compilações. O
vocalista Roman Carter lançou vários singles solo para a Jewell e depois
emendou carreira solo durante 40 anos, recebendo prêmio de Melhor Vocalista
Masculino de Blues, promovido pela Real Blues Awards em 1999.
Anos mais tarde juntou forças com o veterano
produtor e compositor Tom Rothrock para lançar o CD Never Slow Down em 2007.
O texano Z.Z. Hill ressuscitou a própria
carreira e o Blues quando entrou na Malaco Records em 1980, e lançou hits que
explodiram nas rádios de Black Music dos Estados Unidos. O álbum Down Home
Blues (1982) ficou na parada da Billboard por quase dois anos. As canções “Down
Home Blues” e “Somebody Else Is Steppin ´In” colou na cabeça de milhares de fãs
do Blues de raiz.
Arzel Hill, seu nome de batismo, começou
cantando Gospel Music num quinteto chamado The Spiritual Five. Passou a
participar de concertos ao redor de Dallas, moldando a carreira no estilo de
B.B.King. A história ganhou força quando o irmão mais velho, Matt Hill,
produtor musical, o chamou para ir à Califórnia.
O single de estréia, "You Were
Wrong", gravado num estúdio de garagem de Los Angeles apareceu nas paradas
de Pop Music durante uma semana em 1964. Depois vieram os hits: “But "I
Need Someone (To Love Me)," e "Happiness Is All I Need" e uma
série de canções produzidas e arranjadas por Maxwell Davis.
Na Atlantic Records, ao lado do irmão Matt,
continuou por cima. Numa conexão com a United Artists Records, soltou três
discos e seis singles de R&B durante alguns anos. Mudou para a Columbia
Records, onde bombou nas paradas com a canção, em 1977, "Love Is So Good
When You're Stealing It", o mais vendido de todos seus discos.
Infelizmente a pegada vocal dele não era a
mesma da época que estava Malaco Records. De 1980 a 1984, liderou campanha
pessoal de volta ao Blues de raiz, que teve bons resultados. Não pode colher os
frutos, pois um ataque cardíaco o matou em 1984.
O vocalista Lee
"Shot" Williams cantou um estilo de Southern Soul-blues em
consonância com a tradição de vocalistas como Bobby "Blue" Bland,
Johnnie Taylor e Albert King. Ganhou o apelido de "Shot" de sua mãe quando
era jovem, devido à sua predileção por usar ternos e vestir-se como um
"big shot".
Williams cresceu com o guitarrista Smokey Smothers e sabia que seu irmão mais
velho, Big Smokey Smothers. Stepsister Williams ', Arlean Brown, foi cercado
por uma família de músicos, e os irmãos Brown deram a Williams sua primeira
introdução ao Blues.
Mudou-se para Detroit em 1954 e
para Chicago em 1958. Ele voltou pouco Smokey Smothers e conheceu outros
paradigmas de Chicago blues, incluindo Magic Sam (McGhee) e Howlin 'Wolf.
Williams começou a cantar com a banda de Smokey em 1960 e alguns anos mais
tarde ingressou na banda de Magic Sam como vocalista.
Em 1962, gravou seus primeiros singles para
Foxy rótulo de Chicago. Lançou uma série de singles de outros selos, incluindo
Rei / Federal, Palos, Gama, Shama, e Tchula. Sua gravação 1964 "Welcome to
the Club" foi um sucesso em Chicago, tanto que mais tarde foi regravada
pelo guitarrista cantor Little Milton Campbell para Checker Records em 1965.
Depois de unir-se com o guitarrista Earl
Hooker, teve sua primeira experiência na
estrada como parte de uma banda de turnê em meados dos anos de 1960, tocando ao
redor do Sul. Williams também serviu tenures com Little Milton e Bobby
"Blue" Bland.
Seu primeiro álbum em seu próprio nome, Country Disco,
foi lançado pelo selo Raízes em 1977. Nos anos 80, Williams voltou para
Memphis, onde passou muitos de seus anos anteriores, sabendo ainda haveria uma
audiência para o seu marca de Soul-Blues. Ele lançou um álbum em cassete e
gravou para a etiqueta japonesa em 1992.
Três anos depois, ao lado de experientes
músicos de estúdio, como o baixista Albert Collins Johnny Gayden, o organista
Ronnie Earl, o saxofonista Charles Kimble e o trompetista Mike Barber lançou
outro belo disco. Eleito o melhor
álbum de Blues de 1995, Cold Shot traz pérolas como: “Neither One of Us”, de
Gladys Knight, e “Don´t Let The Green Grass Fool You”, de Wilson Pickett.
De contrato assinado com a Ecko Records, de
Memphis, soltou o CD Hot Shot em 1996, depois Freak Out of Me, no ano 2000 e Somebody´s
After My Freak em 2001. Até morrer em 2011 se apresentou em diversos clubes dos
Estados Unidos.
Lynn nasceu em Houston e continua
usando essa cidade como eu quartel general. Começou a carreira no final da
década de 1960 ocupando o cargo de cantora de abertura de R&B da dupla Ike
& Tina Turner.
Passou a gravar no final da década de 1980
para a Ichiban Records, do Reino Unido, baseada na Georgia, trazendo Southern e
Delta Blues, nos álbuns produzidos por Buzz Amato. Continua aparecendo em
diversos festivais de Blues mundo afora.
Lynn aparece atualmente em
várias contas Blues Festival, principalmente no exterior.
Lou Ann Barton nasceu em 1954 em Fort Worth,
Texas, mas firmou raízes em Austin, cantando Blues, desde a década de 1970. Era
membro da banda Revue Triple Threat ao lado de W.C. Clark e Stevie Ray Vaughan.
Também
participou da criação do grupo Double Trouble e fez temporada com Jum Blues.
Nesta época que se uniu a W.C. Clark para tirar do papel a banda Clark Blues
Revue.
Gravou
o álbum Old Enough For para Asylum Records em 1982, cuja produção esteve nas
mãoes de Jerry Wexler e Glenn Frey. Agradou a crítica, mas não vendeu bem. Sete
anos depois soltou o disco Read My Lips na Antone Records, num retorno às
raízes do Blues, trazendo versões de hits de Slim Harpo, Hank Ballard e Wanda
Jackson.
Na
década de 1990 colaborou com Marcia Ball e Angela Strehli. Nessa mesma época
apareceu no Austin City Limits junto com W.C. Clark em comemoração aos 50 anos
do cantor.
Em 2001
deu as caras novamente no Austin City Limits, como convidada de Double Trouble.
Cinco anos após acabou destaque neste mesmo festival. A partir de 2010 entrou
em turnê ao lado de Jimmie Vaughan e Tilt-a-Whirl Band.
Gaitista, compositor e cantor Kim Wilson é
tanto um estudante e historiador de Blues clássico e um dos melhores músicos
desse estilo nos Estados Unidos.
Quando entra no estúdio, tem a visão clara do
que deseja. Já gastou mais de 200 noites por ano na estrada, tocando em
festivais e clubes em diversas regiões dos Estados Unidos, Canadá e Europa, ao
lado de sua banda, Fabulous Thunderbirds.
Nascido em 1951, em Detroit, cresceu na
Califórnia. Os pais eram cantores de canções populares no rádio. Ainda criança
teve aulas de trombone e guitarra. No Ensino Médio descobriu o Blues.
Em 1970 saiu da faculdade e passou a tocar
Blues em tempo integral. Fez
amizade com Charlie Musselwhite, John Lee Hooker e Sonny Rhodes. Muddy
Waters foi seu maior mentor. Ganhou a benção do seu ídolo.
Em 1993 soltou o primeiro disco solo,
Tigerman, com apenas três canções de sua autoria. Ainda como estudante de Blues
teve medo de regravar clássicos de Joe Hill Louis, “Tiger Man”, faixa título do
álbum. Na década de 1990 entrou na BMG Records. Seus CDs servem de matéria
prima para estudantes de gaita e fãs de clássicos do Blues do Texas.
Cantor de Country-Rock,
compositor/guitarrista, Joe Ely nasceu Earle R. Ely em 9 de Fevereiro de 1947,
em Amarillo, Texas. Sua família tinha trabalhado para a estrada de ferro da
Rock Island Line no início do século 20. Quando tinha 12 anos, a família mudou-se
para Lubbock, Texas, onde o pai tinha uma loja de roupas usadas.
Inspirado por Jerry Lee Lewis passou a sonhar
com a carreira musical e começou a estudar violino, violão até se apaixonar
pela guitarra. Aos 14 anos o pai morreu e a mãe adoeceu, ficando sem condições
de criá-lo e os irmãos.
Saiu da escola e mergulhou na música
profissional em clubes locais, criando a banda Twilights. Logo emendou turnês
para diversas cidades até chegar a Nova York. De 1963 a 1970 trabalhou numa
companhia de teatro na Europa.
Em 1971, de volta a Lubbock uniu forças com o
casal de amigos e cantores Butch Hancock e Jimmie Dale Gilmore e outros músicos
para formar a banda Flalanders, grupo de Country/Folk.
Chamaram a atenção da Nashville Plantation
Records. Em março de 1972 soltaram o primeiro álbum, Jimmie Dale & The
Flatlanders, com oito faixas. Dois depois criou sua banda, trazendo Jesse
Taylor na guitarra, Lloyd Maines no violão, Gregg Wright no baixo e Steve
Keeton na bateria. Em 1976 gravaram um disco na MCA Records.
O single “All My Love” estourou nas paradas
Country da Billboard. Três anos após veio o segundo álbum, Honky Tonk
Masquerade. O trabalho ganhou simpatia da crítica. O disco Down on the Drag
veio em 1979. No final da década de 1970 fizeram várias turnês, inclusive
abrindo shows da banda de Punk Rock britânica, The Clash. Abriu as portas do
Reino Unido.
Até o final de 1982, Ely foi
sem dúvida um grande artista de Country Rock crossover, abrindo shows para
Linda Ronstadt, Tom Petty & The Heartbreakers e até mesmo Rolling Stones.
Após o desmonte de sua banda voltou para Austin com a família e filha se
refugiando em casa.
Começou do zero com outro grupo e caiu na
estrada ao lado do guitarrista David Grissom, o baixista Jimmy Pettit e o
baterista Davis McLarty e o tecladista Mitch Walkins. Entrou na gravadora
Hightone Records em 1987. No
discou entrou a canção de Butch Hancock, “Me and Billy the Kid”.
Aderiu a uma pegada mais Rock no estilo de
John Mellencamp e Tom Petty. Voltou para a MCA Records, soltando outro álbum em
1990. Dois após escreveu a canção “Sweet Suzanne” trilha sonora do filme Caindo
da Graça. Oito anos depois lançou o disco de estúdio, Twistin ´in the Wind. A
MCA não agüentou gravar quatro álbuns sem sucesso comercial. O descartou pela
segunda vez.
Em maio de 2002 voltou com a banda The
Flatlanders, lançando o CD Full-length pela New West Records. Das 14 canções,
12 eram de sua autoria. Chegou ao Top 20 da Billboard. Em 2004 veio outro CD,
Wheels of Fortune, que passou 11 semanas na parada Country da Billboard. O ano 2007 marcou o
lançamento do 12°disco. Outro álbum de inéditas saiu em 2011, Rack´. O Cd
Panhandle Rambler saiu em 2015.
O guitarrista, cantor e compositor, W.C. Clark
foi um dos músicos mais originais de Blues da cidade de Austin. É considerado
padrinho dos bluesman daquela localidade. Wesley Clark Curley nasceu e foi
criado em Austin, crescendo rodeado de música, pois seu pai era guitarrista, a
mãe e avó cantavam no coro da faculdade de St. John Baptist Church.
Aos 16 anos fez o primeiro show em Victory
Grill e conheceu as lendas locais T.D. Bell e Erbie Bowser. Começou a tocar
baixo na banda de Bell, aprimorando a técnica na guitarra. Quando o clube de
blues de Austin floresceu na década de 1950 e começo da década de 1960,
estudantes brancos da vizinha universidade do Texas passaram a patrocinar os
clubes de blues. Clark mergulhou de cabeça na música, de tempo integral.
Ao conhecer o cantor Joe Tex, uniu forças com
sua banda, onde passou a tocar guitarra. Ao sair daquele grupo retornou à
Austin e ali teve contato com jovens músicos de blues. Explodiam nos clubes Bill Campbell, Angela Strehli,
Lewis Cowdrey, Paul Ray e The Brothers Vaughan.
No começo da década de 1970, mesclou com o
guitarrista e pianista Denny Freeman e a vocalist Angela Strehli formando o
conjunto Southern Feeling. Com ele a vida de compositor estourou. Veio a crise
e virou mecânico numa concessionária Ford. Mesmo ali, o jovem guitarrista
Stevie Ray Vaughan o visitava na garagem, que estava formando uma banda e o
convidou.
Era a Revue Triple Threat, que tinha como
vocalista Lou Ann Barton. Clark e o tecladista Mike Kindred escreveram o hit “Cold
Shot”, um dos maiores sucessos da Vaughan no início da década de 1980. O disco
solo, Something for Everybody, saiu de forma independente em 1986, seguido de
dois álbuns para a BlackTop, em New Orleans, em 1994 Heart of Gold e Texas Soul
em 1996.
No disco Texas Soul, Clark teve a companhia de
uma banda veterana de Blues de Austin, incluindo Chris Layton e Tommy Shannon,
além do guitarrista Derek O, Brien e o saxofonista Mark “Kaz” Kazanoff. Em
1997, Clark e a banda sofreram acidente de carro, ele perdeu a noiva e o
baterista. Ficou traumatizado e deu um tempo na carreira.
Após algum tempo retornou às atividades de
Bluesman em Austin, onde ganhou o apelido de "the Godfather”. Em 1998 caiu
na estrada para promover outro disco, num raro desempenho ao lado de Stevie Ray
Vaughan. Não pisou os pés num estúdio até 2002, quando gravou outro álbum pela
Alligator Records. Dois anos depois veio com Deep in the Heart.
Cantor de R & B, Mel Waiters mesclou o
Blues urbano à Soul Music criando um som que fez dele um headliner no circuito
de Southern, destacando os hits: “ Got My Whiskey” e “Hole in the Wall”.
Nascido em San Antonio, Texas em 1956, começou a atuar aos 18 anos, dividindo o
tempo entre os shows em clubes locais de Soul Music e cantando em corais de
Gospel Music na igreja.
Percebeu que no início cantar não rendia tanto
dinheiro quanto na função de garçom. Parecia um marginal de DJ de rádio que
fazia apresentações em bases militares. Só no inicio da década de 1990 que sua
carreira decolou. Cinco anos depois lançou o disco I´m Serious.
Em 1997 lançou o disco Woman in Need. Entre
1999 e 2015 gravou 11 discos, ganhando
respeito no circuito de show e caindo no gosto do público, especialmente em New
Orleans e St. Louis. Poderia ir mais longe, porém acabou derrotado pelo câncer
em maio de 2015.
A primeiro experiência musical de Millie
Jackson foi cantar na famosa boate Smalls Paradise. Recebeu vaias. Depois
acabou contratada pela casa para mais um show por duas semanas sem receber
nada.
Tony Rice a levou para Hoboken e depois para o
Brooklyn ganhando pequeno cachê. Nascida em Thompson, ela viveu com a avó antes
de se mudar para Newark para viver com o pai em 1958. Ali cresceu influenciada
pelo som de Otis Redding, Sam Cooke e mais tarde The O´Jays.
Seu primeiro single foi: “A Child of God (It´s Hard to
Believe)”. Muitos pensavam que eram Gospel Music. Por causa do
conteúdo lírico o single acabou
cancelado, mas permaneceu na posição 22 nas paradas de R&B.
Na Primavera de 1972 sentiu o gosto do sucesso
outra vez com o hit: “Ask Me What You Want”, conquistando destaque nas casas
noturnas, até chegar a canção “My Man, A Sweet Man”, que ela detestava. Sua voz
parecida com a de Gladys Knight a jogou no top ten com a canção “Hurts So Good”
O single tinha o título de seu álbum e também
foi destaque na trilha sonora do filme para Cleopatra Jones. Ela produziu o
álbum com Brad Shapiro. No entanto, só
foi dado o crédito para o conceito do álbum. Nas palavras dela, "... que é
quando eles (proprietários rótulo) reuniram-se com a real Millie Jackson."
Depois disso, ela recebeu o crédito por
seus esforços.
Em janeiro de 1975, lançou o disco que iria
introduzir o ritmo mais tarde conhecido como RAP, trazendo linguagem obscena,
que o público adorou. O álbum Caught Up ganhou destaque com o hit “If Loving
You Is Wrong I Don't Want to Be Right”, com o qual recebeu duas indicações ao
Grammy.
Reconheceu nunca ter recebido aula de canto e
jamais imaginou que cantaria. Nas suas canções apenas falava, que no final da
década de 1970 recebeu o nome de RAP. Assim
é que colocou nas paradas outro single: “If You´re Not Back in Love by Monday”.
O
hit permaneceu entre os cinco da parada de R&B.
Ao longo dos próximos dez anos, ela teve
inúmeras Top 100 singles para a Spring Records. Em 1986, assinou com a Jive e lançou seu quinto e sexto
Top Ten solteira em "Hot! Wild! Unrestricted! Crazy Love” e “Love Is a
Dangerous Game”, outro destaque de sucesso.
Depois escreveu a peça de teatro “Young Man,
Older Woman”, com a qual excursionou por quatro anos. Centrou fogo no programa
de rádio Show in Dallas. Usou esse recurso para fazer shows nos moldes de um
programa de rádio.
Gwen Guthrie é mais conhecida
pelo hit “Is Not Nothin `Goin`On But The Rent”. Compositora prolífica e boa
pianista, também escreveu as canções: “Supernatural Thing" para Ben E.
King e "This Time I'll Be Sweeter" para Martha Reeves, mais tarde
famosa nas vozes de Angela Bofill e Issac Hayes.
No geral, ela registrou 50 composições, além
de parcerias com Patrick Grant, que tinha potencial para se tornar um outro Ashford
& Simpson. Nascida em Newark, periferia de New Jersey, em 1950, começou a
cantar na escola no quarteto feminino Ebonettes.
Depois entrou no grupo East Coast, formado por
Larry Blackmon, em Nova York, mas sem chances no conjunto acabou fazendo
backing vocal para Aretha Franklin no hit “I´m in Love” em 1974. Seis meses
depois assinou contrato de compositora com Bert of Coteaux Productions,
ajudando a escrever a canção “"Love Don't Go Through No Changes”, primeiro
grande sucesso das meninas do Sister Sledge.
Ela compôs para vários cantores e emprestou
sua voz como fundo em diversas gravações, inclusive ao lado de Peter Tosh no
final da década de 1970. Num trabalho na Jamaica para Sly Dunbar e Robbie
Shakeaspeare, o dono da lendária Island Records, Chris Blackwell, após ouvir
sua voz, a contratou e ela logo lançou o disco
It Should Have You Been.
O segundo álbum, Portrait, saiu em 1983, o
terceiro veio em 1986, Good to Go Lover e originou o hit campeão nas paradas de
sucesso: "Ain't Nothin' Goin' on but the Rent”, além da balada “You Touched My Life”.
Quando lançou o álbum Lifeline (1988) estava
mais envolvida em compor e produzir. Já o disco Hot Times, de 1990, ganhou as
ruas. A maioria as canções eram dela, exceção de uma remake de Stephanie Mills:
"Never Knew Love Like This Before”. Poderia ir mais longe. Morreu de
câncer no início de 1999, aos 49 anos, na mesma New Jersey onde nasceu.
Excelente vocalista e uma das
melhores entre as divas da Disco Music, a cantora de New Jersey Sybil chegou
perto do estrelato, mas ainda não o alcançou.
Ela trabalhou com Ce Ce Rogers em
Ce Ce & Company antes de assinar com Next Plateau. Apesar de suas canções
terem sido bem recebida pelo público, fãs de R & B, mas ainda é lento para
estourar de vez.
. Ela levou a melhor resposta
geral para o remake de "Don´t Make Me Over", em 1989. Suas outras
canções não atingiram o R & B Top 40. Sybil assinou com a equipe Stock,
Aitken & Waterman em 1990, e soltou o single " Make It Easy on Me" pouco tempo depois. Em 1993, ela lançou Doin
'It Now for Next Plateau.