Billie Myers: A beleza de circular entre o Pop e o Jazz

A arte de circular entre o Pop e o Jazz

Luís Alberto Alves

 Billie nasceu na Inglaterra, veio para o mundo da música popular em 1997, com seu crescente lançamento de estréia, Pains. Seu estilo vocal é uma combinação de Pop, Jazz e World Music. Sempre definiu uma linha, embora invisível, entre letras Pop e poesia, que começou a escrever na infância.

 A mãe de Billie é o inglesa, o pai jamaicano. Ela não seguiu um caminho musical desde o início; antes de sua estréia CD, Billie era uma enfermeira e agente de seguros na Inglaterra. Foi descoberta em um clube de dança pelo produtor Peter Harris.

 Intrigado com seu olhar e dança, Peter perguntou se ela poderia cantar assim como dançou. Logo após sua primeira reunião, Billie começou a escrever o material para Growing, Pains. O álbum foi produzido pelo ícone do rock veterano Desmond Child.

  O primeiro single do disco, "Kiss the Rain", rapidamente se tornou um hit top 20. Billie assinou com a Universal Records em 1997 e excursionou com o Lilith Fair, no verão de 1998, bem como a atração principal sua própria turnê.

 Singles do álbum Growing, Pains já apareceu na televisão em comerciais e na série Dawson Creek. Growing, Pains alcançou o status de Disco de Ouro em 1997 e follow-up de Billie, Vertigo, chegou em meados de 2000.

Des´ree: A voz que atingiu o alto escalão da R&B britânica

Voz que define amor e vida na cidade moderna

Luís Alberto Alves

 Definir músicas edificantes do amor e da vida moderna da cidade para um mid-tempo, mistura gancho-laden de Reggae, Calypso, RAP e Pop britânico, Des'ree atingiu o escalão superior da British R & B.

 Embora ela não conseguiu chegar a um público americano com seu dueto, em 1992, com Terence Trent D'Arby, "Delicate" (no Reino Unido foi um hit Top Ten), seu segundo álbum, I Is not Movin '(1994), ganhou Disco de Platina , liderada por "You Gotta Be".

  A canção inspirada passou 80 semanas na Billboard Hot 100 chart. A cantora manteve seu impulso com uma turnê americana em 1995 e executada no concerto first-ever secular no Vaticano. Seus álbuns seguintes - Supernatural (1998), Endangered Species (2000), Dream Soldier(2003) - não eram tão bem sucedido, embora ela fez reter uma quantidade substancial.

Adriana Evans: A filha única de Mary Stallings

Adriana bebeu da fonte da MPB do Brasil

Luís Alberto Alves

 Adriana Evans, nascida em 1974 Adriana Madera, é uma vocalista de sucesso de R&B, pioneira do final da década de 1990 e início da de 2000 do movimento Neo-Soul. De San Francisco, filha única da jazzista Mary Stallings, que cantou com Count Basie e Dizzy Gillespie.

 Seu padrinho artístico foi o saxofonista e ex-parceiro de John Coltrane, Pharoah Sanders. O contato com o Jazz na infância rendeu frutos nas futuras gravações. Com 18 anos mudou-se para Los Angeles, aonde conheceu o rapper Dred Scott.

 Em 1993 apareceu no single de Scott, “Check the Vibe”. Dois anos depois gravou o primeiro CD solo pela Capitol Records, que saiu em 1997. Ele teve produção de Scott e influência de Jazz na voz de Adriana. Estourou na crítica. Porém os singles “Love Is All Around” e "Seeing Is Believing” chegaram às paradas da Billboard.

 Mas Adriana ficou grilada com a indústria musical. Mudou-se para o Brasil. Em 2004 lançou outro CD reunindo diversos gêneros, definindo por ela como “African music”. O ano de 2005 resultou no álbum Kismet, depois veio El Camino, influenciado pela estadia nesse país. O quinto CD dela, Walking with The Night saiu em 2010. A faixa “Weatherman” foi o primeiro single desse disco.

Blackstreet: O grupo vocal fundado por Teddy Riley

Grupo marcou os vocais da década de 1990

Luís Alberto Alves

 O grupo foi um dos principais conjuntos vocal na década de 1990. Fundado por Teddy Riley, cantor, produtor e pioneiro do New Jack Swing, após sair do seminal Trio Guy. Riley já tinha pensado em centrar fogo na carreira de produção, quando trabalhou para Wreckx-N-Effect, Bobby Brown, Michael Jackson e SWV.

 Seus planos resultaram na formação do Blackstreet em 1991, incluindo os vocalistas Chauncey “Black” Hannibal, Levi Little e Joe Stonestreet, além de Riley. Antes de sair o primeiro CD, Stonestreet perdeu lugar para Dave Hollister, que saiu na Primavera de 1994.

 Explodiram nas paradas com o hit “Before I Let You Go”, ganhando Disco de Platina, sem fazer muita promoção. Lançaram mais dois singles do álbum: “Booti Call” e “Joy”, também sucessos. Mesmo assim Hollister saiu para carreira solo e Little pulou do barco, abrindo caminho Mark Middleton e Eric Williams.

 Os próximos CDs definiram o cenário para uma linha Pop ao grupo em 1996. É desta época o single: “No Diggity”, com a participação de Dr. Dre. Durante um mês ficaram no topo das paradas de sucesso, ganhando um Grammy de Melhor Vocal R&B por um Duo ou Grupo. Venderam 4 milhões de cópias.

  O follow-up do single, "Do not Leave Me", foi outro grande sucesso, ajudando os meninos a aparecerem com Jay-Z de “The City Is Mine”, juntando forças com Mya e Mase para êxito “Take Me There”, da trilha sonora Rugrats.

 Nessa levada, Middleton saiu do grupo para apostar em trabalho próprio, abrindo vaga para Terrell Phillips. O terceiro CD saiu em 1999, destacando a faixa “Take Me There” e diversos convidados. Infelizmente as tensões dentro da banda e gravadora Interscope Records contribuiram para o racha entre Hannibal e Riley, selando o fim dos Blackstreet.

 A briga rendeu processo contra Riley exigindo pagamento de US$ 2 milhões, mas uma conversa de bastidor com Hannibal mudou o rumo da história. Em 2000 ele gravou CD ao lado de Guy e passou a trabalhar para lançamento de disco solo.

 Em dúvida se o grupo tinha mesmo acabado, planejou outro CD ao lado de Hannibal, Middleton e Williams. O projeto de álbum solo virou reunião dos Blackstreet, virando o CD Level II, gravado em 2003.