Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Sharon se interessou pela música aos 5 anos de idade
Luís Alberto Alves
Sharon nasceu e cresceu no Vale de San
Fernando, periferia de Los Angeles, local onde está sepultado o roqueiro
Ritchie Valenz, morto num acidente aéreo no início de 1959. Aos cinco anos de
idade começou a gosta de música. Não demorou em participar de concertos e peças
de teatro.
Ao ouvir o hit “ Melting Pot” aumentou o gosto
pelos sons. Além das harmonias populares de banda como os Beatles, Crosby
Stills and Nash e Steve Wonder, Rufus, Aretha Franklin e The Beach Boy que
fizeram sua cabeça.
A grande qualidade dela era a surpresa. Como
percussionista era capaz de ganhar vários prêmios. Aos 11 anos já cantava
profissionalmente e tocava bateria em diversas bandas de rock. Com 14 fundou o
primeiro grupo de meninas em Los Angeles.
Mesmo assim não deixou a carreira musical
interferir em sua educação precoce. Aos 16 anos se formou no Ensino Médio. A
partir decolou nas asas do Rock, fazendo turnês por todos os Estados Unidos.
No Havaí conheceu o grupo Dancer, um dos mais
populares da região e passou a se apresentar ao lado de Bonnie Raitt, Seals
& Crofts, Loggins and Messina e Electric Light Orchestra. Em 1978 conheceu
Stevie Nicks, de féria em Maui. Ele foi à boate numa noite e a viu cantar.
Nasceu grande amizade entre ambos.
Durante a década de 1970, Yvonne Elliman
estourou nas paradas de sucesso, principalmente como backing vocal. Estudante
de Ensino Médio no Havaí começou cantando no grupo We Folk. Depois foi para
Londres em 1969 e passou a se apresentar no clube Pheasantry, na Kings Road, em
Chelsea.
Conheceu os compositores Andrew Lloyd Webber e
Tim Rice. A dupla ofereceu a ela o papel de Maria Madalena na famosa ópera
rock, Jesus Cristo Superstar. Ganhou fama rápido. Rendeu tanto que ganhou um
Globo de Ouro, com o sucesso “I Do Not Know to Love Him”.
Esse single virou porta de entrada para o
álbum de estréia lançado em 1972. Pete Townshend a ajudou preparar o segundo
disco em 1973, Food of Love. Depois apareceu na Broadway, com a mesma produção
de Jesus Christ Superstar, onde teve contato com Bill Oakes, presidente da RSO
Records. Acabou casando com ele.
O marido a apresentou ao guitarrista Eric
Clapton para fazer vocais na explosiva “I Shot the Sheriff”. Virou parte da
banda, permanecendo ali cinco anos. Nessa mesma época participou da trilha
sonora do filme The Midnight Man, soltando a voz no hit “Come on Back Where
Belong”.
Em 1975 soltou o disco Saturday Night Fever,
produzido por Steve Cropper. Os irmãos Barry e Robin Gibb compuseram a faixa-título
para o álbum que ela lançaria em 1976, Love Me. A canção virou hit no Reino
Unido.
Os Bee Gees escreveu várias músicas como trilha
sonora para Yvonne, incluindo “If I Can't Have You”. Yvonne lançou mais dois
discos. Em 2004 estourou com o EP Simple Needs e repetiu a dose em 2010.
Ted Neeley chamou a atenção do público quando
apareceu cantando e tocando a faixa-título de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber,
Jesus Christ Superstar. Depois repetiu a dose no teatro com Tommy da banda The
Who.
Baterista, cantor, compositor, arranjador
vocal e produtor. Ted nasceu no Texas em 1943. Assinou o primeiro contrato numa
gravadora, em 1965, aos 22 anos, com a Capitol Records, onde lançou o álbum
Teddy Neeley.
Com voz de barítono e capacidade de subir
oitavas, virou cartão postal de afinação do Rock até começar se apresentar em
peças de teatro de Los Angeles. Em 1974 soltou o álbum solo AD, assumindo o
papel de Billy Shears em Sgt. Lonely Hearts Club Band.
Prosseguiu no teatro musical e atuando na
televisão nas décadas de 1970 e 1980, incluindo Starsky e Hutch. Também fez
shows ao vivo com sua banda Pacific Coast Highway. Entre 2006 e 2010 fez versão
reduzida de Jesus Christ Superstar.
Depois lançou EP de cinco faixas, em 2013,
numa versão de The Who, no hit “See Me, Feel Me”, ao lado de Yvonne Elliman em “Up
Where We Belong”, remake do clássico de
Natal “O Holy Night”. Usando truque de engenharia de som, fez dueto com o
falecido Carl Anderson em “God's Gift to the World”.
Tecladista/vocalista de banda de rock Styx,
continua a cultivar carreira solo de sucesso. Em 1984 produziu quatro discos
solo. Entre eles Desert Moon, Back to the World. Na década de 1990 0 grupo se
desfez, após lançar o disco Edge of the Century.
Aproveitou a oportunidade para gravar outro
disco solo na Broadway, apresentando influência de compositores como George e
Ira Gershwin, Alan Jay Lerner e Frederick Loewe, Andrew Lloyd Webber e Tim
Rice.
Em 1996, quando voltou para a banda Styx,
lançou o disco Return to Paradise. Era o primeiro álbum de estúdio após oito
anos. Porém uma doença que o tornou sensível à luz, o retirou de uma turnê
nacional.
Ao tentar voltar, já tinha outro vocalista no
lugar, Lawrence Gowan. No final de 2001 processou os colegas por causa do uso
do nome Styx. Depois resolveu caminhar sozinho. Escreveu e gravou musical
baseado no romance de Victor Hugo, o Corcunda de Notre Dame. Além de regravar o
hit “The Grand Illusion”.
Lewis é um do grandes nomes do Jazz nos Estados Unidos
Luís
Alberto Alves
O pianista e compositor Ramsey Lewis é figura
importante no Jazz contemporâneo desde o final da década de 1950. Sua marca
registrada de reproduzir a música com roupa calorosa, permitindo circular entre
o Pop e R&B. Nascido em Chicago em 1935, tomou gosto pela nobre arte ao
participar do coro de igreja, ao lado do pai. Começou a apreciar Duke Ellington
e Art Tatum.
Passou a estudar piano aos quatro anos. Com 15
anos entrou no grupo The Cleffs, tocando em festas e bailes. Passou a se
interessar pelo som Bebop. Após a saída de vários membros da banda, criou o
trio Ramsey Lewis, contando com o baixista Eldee Young e o percussionista Redd
Holt.
O trio virou atração jazzística de Chicago e
logo ganharam contrato na Chess Records, lançando o álbum Ramsey Lewis &
His Gentlemen of Jazz, em 1956. Durante o passar dos anos gravaram vários
disco. A sorte estourou de vez, em 1965, num remake de Dobie Gray, “The In
Crowd”, rendendo o primeiro Disco de Ouro e Grammy de Melhor Performance de
Jazz.
No ano de 1966 voltou às paradas Pop com as
versões de “Hang on Sloopy” e “Wade in the Water”. Nessa época Young e Holt
saíram do trio para formar a banda de sucesso, Young-Holt Unlimited, trazendo
Cleveland Eaton no baixo e Maurice White na bateria.
Na década de 1970 White já tinha seu próprio
grupo, Earth, Wind & Fire, cedendo a vaga para Morris Jennings. Lewis
continuou gravando na Chess até 1972, depois pulou nos braços da Columbia
Records, deixando sua música mais contemporânea.
Jazz
Fusion
Curioso nesta história é que Maurice White
produziu em 1974 o disco Sun Goddess, experimentando teclados eletrônicos pela
primeira vez e vários músicos da Earth, Wind & Fire participando das
gravações, resultando num grande sucesso nas paradas de Jazz Fusion.
Durante os anos de 1970, ele gravaria nesta
praia de R&B, mesclando ritmos latinos. Em 1983 entrou no estúdio com Eldee
Young e Redd Holt para lançar o disco Reunion. No ano seguinte deu a mão para
Nancy Wilson no álbum The Two of Us. Em 1988 teve apoio da Orquestra
Philharmonia de Londres para o disco A Classic Encounter. O ano de 1989 trouxe
Lewis e Dr. Billy Taylor num dueto de piano.
Em 1992 entrou na GRP Records, lançando três
anos após o álbum Urban Knights, trazendo as estrelas Grover Washington Jr.,
Earl Klugh e Dave Koz. Em 1997 virou DJ numa rádio popular de Chicago.
Depois olhou para trás em 2005 visualizando
suas raízes na Gospel Music, soltando o CD With One Voice, valendo o Prêmio de
Música Stellar Gospel de Melhor Álbum Instrumental Gospel. Dois após foi
contratado para escrever ballet jazz para a Joffrey Ballet Company, com o grupo
estreando num festival de música de Illinois.
Escreveu várias peças para orquestra de
cordas, destacando o CD Songs from The Heart: Ramsey Plays Ramsey, no primeiro
lançamento pela Concord Records. Além do trabalho como cantor, compositor,
educador e DJ, ganhou em 2007 o prêmio de Mestre do Jazz Award. Teve a honra de
transportar a tocha olímpica, que atravessou Chicago, durante os Jogos de
Inverno de 2002.
Maurice White, fundador da banda Earth, Wind & Fire
Luís
Alberto Alves
Quando se fala de Black Music, principalmente
da banda Earth, Wind & Fire, Emotions é impossível deixar de pensar em
Maurice White. Cantor, baterista, compositor e produtor foi o fundador dessa
superbanda em 1968 com os colegas de escola em Chicago. Naquela época já participava de gravações na Chess Records de feras do tipo: Billy
Stewart, Ramsey Lewis, Etta James entre outros. Sofrendo com Mal de Parkinson,
desde o final da década de 1980, se afastou dos palcos, mas ainda continua na
rotina dessa banda, que gosta bastante de música brasileira.
Ele se mostrou bem afinado nessa praia. Em 47
anos de estrada, a Earth, Wind & Fire ganhou seis Grammys, quatro American
Music Awards, mais de 50 Discos de Ouro e Platina, além de colocar 46 singles
de R&B nas paradas de sucesso. O tempero para criação desse excelente
conjunto teve o dedo do ex-arranjador da Chess, Charles Stepney, também
produtor, multi-instrumentista e compositor e incentivador da criação da
Kalimba Productions.
Antes White tinha lançado a banda Salty
Peppers ao lado do irmão Verdine White, eterno contrabaixista da Earth, Wind
& Fire, com quem gravou “Uh Hun Yeah”b/w “Your Love Is Life” pela Capitol
Records. Nascido em Memphis, em 1941, a jogada dele foi criar a Earth Wind
& Fire tendo como base tambor e banda de metais de sua cidade natal.
Reasons
Aos 27 anos o sonho virou realidade após
turnês com Santana, Weather Report e Uriah Heep. Após concerto da Earth, Wind
& Fire em Denver, White se reuniu com o vocalista Philip Bailey (a voz
aguda do hit “Reasons”). Esse encontro iria mudar a história da Black Music dos
Estados Unidos.
Bailey saiu da faculdade e resolveu abraçar a
carreira no showbiz em Los Angeles. Um ano antes, em 1967, Maurice já estava na
cidade com o projeto de fundar uma banda de música universal. Era casamento
perfeito do falsete de Bailey com o tenor de White. A primeira gravação deles
aconteceu com o hit “I Think About Lovin ´You” pela Warner Bros Records,
apresentando nos vocais Jessica Cleaves.
Em 1972 saiu o
álbum Last Days and Time. A partir dai a Earth, Wind & Fire
começou a ganhar fama de gravações inovadoras e shows emocionantes ao vivo,
usando piano flutuante, “desaparecimento” de vocalistas, todas elas manipuladas
com Doug Henning. Ganhavam o primeiro Disco de Ouro por causa do estouro nas
paradas Pop de 1973.
Disco de Ouro
Outra jogada foi regravar o hit “Mighty Mighty”,
dos The Clefs, da época de Savoy Records. Mas a canção “Sun Goddess” que marcou
a estréia do grupo na Columbia Records em 1974. A faixa-título, lançada como
single Ramsey Lewis e Earth, Wind & Fire explodiu nas paradas de R&B de
1975. Era o segundo Disco de Ouro.
Durante viagem de avião, à noite, olhando as
estrelas cercando as montanhas de Caribou Ranch, nasceu o hit “Shinning Star”.
Outro sucesso, rendendo Disco Duplo de Platina para o álbum That's the Way of
the World, primeiro lugar nas paradas de Black Music da época.
É de 1975 a gravação da balada “Reasons”. O
disco Gratitude vendeu 2 milhões de cópias, imortalizando essa canção na
maioria dos bailes de todo o mundo. O solo inicial de clarinete e a voz de Philip
Bailey dando show nos agudos marcou esse hit para sempre na história da banda.
Getaway
Em 1976 resolveu lançar um álbum espiritual. Lançou os hits “Celebrate”, “Getaway” e “Saturday Nite”.
Um
dos melhores discos da banda, e ultimo projeto musical de Charles Stepney, que
morreu em 17 de maio de 1976 em Chicago aos 43 anos. Ganharam Disco de Platina
Duplo, três Grammys. O disco teve arranjos de Tom-Tom Washington e Eumir
Deodato. Explodiram as faixas “Serpentine
Fire” e “Fantasy”, rendendo o disco The Best of Earth, Wind & Fire, Vol.1,
incluindo o remake dos Beatles “Got to Get You in my Life”.
A canção "I'll Write a Song for You",
na voz de Bailey, acabou elogiada pela crítica. Mas em 1978 o single “September”
virou outro sucesso eterno da banda, inclusive virando tema principal na novela
Boogie Oogie da Rede Globo, em 2014.
Depois Bailey fez um disco com colegas da
Earth, Wind & Fire, em 1979. Ganhou
destaque a balada “ Wish You Were Here”, além do single “ Stomp and Shout”. Os
amantes de soft Soul Music adoraram. O álbum vendeu 2 milhões de cópias. No
final da década de 1970 lançaram outro álbum, trazendo o single “Boogie
Wonderland”, com vocais do grupo feminino The Emotions. É desse disco a
fenomenal balada “After the Love Is Gone”, outro sucesso eterno da banda,
escrita por David Foster e Allee Willis.
Powerlight
A década de
1980 trouxe outros hits: “Let Me Talk”, “You”, “And Love Goes On”. Mas a
nitroglicerina foi “Let´s Groove”. Rendendo mais discos de Ouro e Platina. Em
1983 veio o álbum Powerlight e estouro do single “Magnetic”. Em 1984, cansados
de ganhar prêmios, White resolveu dar uma pausa no grupo.
Assinou contrato solo com a Columbia Records,
de onde saiu um disco destacando as faixas “"Switch on Your Radio" e
a balada "I Need You". Fez o
backing vocal para Neil Diamond em 1986 no hit “Headed for the Future”. Em 1987
voltaram lançando o single “System of Survival”. Daí para frente Maurice White
investiu num outro selo musical, cuja produção ficou nas mãos da Kalimba
Productions, trazendo sucesso de Deniece Williams, The Emotions e DJ Rogers.
Rachel nasceu em Oregon. Cantora, compositora
e pianista. Combina música de câmara com Rock, além de apresentar letras
excêntricas, abordando assuntos desagradáveis. Aprendeu a tocar piano de ouvido
na infância.
Cantou vários anos em conjuntos clássicos,
incluindo Portland Capella Romana, Trinity Consort e Orquestra Barroca Portland.
Teve problemas com nervos e ficou oito anos de molho.
Voltou lançando dois discos em 2001 e 2005. Depois
passou a trabalhar com o produtor Jeff Stuart Saltzman. A união gerou CD
maravilhosos em 2008, repetindo a dose em 2009. Continuou nesse pique soltando
o CD World So Sweet em 2011 e Falimy Arriving em 2014.
Maldoon ficou famoso pelo álbum lançado em 1971,
que teve confusão de nomes. Visto que o disco levava o seu nome na capa. A
encrenca era o sobrenome, porque o outro artista assinava também Maldoon, só
que Clive.
Ele tinha criado o duo com Dave Curtiss, mas
não havia gostado do resultado. Para retirar as dúvidas ouça o álbum Sepheryn:
The Definitive Collection Curtiss Maldoon, que se tornou conhecida como
Sepheryn, regravada por Madonna como faixa-título de seu disco de 1998.
O grande problema é que esse hit está no disco
de Curtiss Maldoon de 1971, não no de 1973, como muitos imagina. Daí o motivo
de sair a coletânea para resolver o problema desta discografia bagunçada.
O showbiz reconhece o talento de Phoebe Snow.
Nascida em Nova York, passou a infância em New Jersey, onde estudou piano e depois
mudou para o violão na adolescência, quando passou a escrever as primeiras
canções.
Logo superou o medo de subir ao palco. Começou
a tocar em clubes de Greenwich Village no começo da década de 1970, aprimorando
sua técnica, que às vezes se parece com Folk, Pop, Jazz ou Blues.
Após assinar contrato na gravadora de Leon
Russell, lançou o primeiro disco, destacando o hit “Poetry Man”. Fez bonito nas
paradas.
Para ficar melhor, emendou turnê com Paul
Simon, divulgando o hit “Gone at Last”. Em 1976 soltou outro álbum, ganhando
Disco de Ouro. Fez diversos trabalhos, mas entrou em marcha lenta na década de
1980, sem entrar nos estúdios durante oito anos.
Assinou com a Elektra Records e ressurgiu em
1989 com o disco Something Real, seguido de várias aparições nos clubes de Nova
York. Gravou diversos jingles para rádio e televisão e só voltou a aparecer em
1994.
Colocou nas ruas os discos: I Can´t Complain
(1998), Natural Wonder (2003) e Live in Woodstock (2008). Teve um AVC e morreu
em 2011.
A praia de Tim Rose era Blues e Folk Rock com pitadas de Pop Music
Luís
Alberto Alves
É outro cantor e compositor quase esquecido da
década de 1960. Seus primeiros discos tiveram semelhança com Tim Hardin. A
praia dele era Blues e Folk Rock trazendo pitadas de Pop Music.
Antes de iniciar carreira solo, cantou ao lado
de Cass Elliott no trio Big Three, antes de juntar forças no The Mamas and the
Papas. Entrou na Columbia Records em 1966, soltando o disco de estréia no ano
seguinte, incluindo singles lançados antes. Foi sua obra mais significativa.
Porém duas faixas estouraram: “Hey Joe”,
servindo de inspiração a Jimi Hendrix e “Morning Dew”, sua melhor composição,
depois regravada por Jeff Beck Group, The Grateful Dead, Clannad e outros.
Tempos depois saiu a briga: ele ou Bonnie
Dobson teriam escrito o hit. Lançou outros álbuns, mas nenhum sem a pegada do
primeiro. Morreu em setembro de 2002, quando lançaram CD póstumo Snowed In, que trazia canções que Rose iria
gravar.
Em 1972 Werth compos uma música incidental para
o filme Bronco Bullfrog. Poucos antes do fim, o hit acabou gravado por sua
banda. Na época ele foi um dos selecionados para a vaga de Jim Morrison nos The
Doors.
Passou os dois anos seguintes no selo King
Brilliant, sob produção de Gus Dudgeon. Porém não conseguiu superar a idolatria
que tinha ganhado no antigo conjunto. Em 1979 lançou outro disco, trazendo
influências dos The Doors. Uma das faixas teve o dedo de Ray Manzarek. Porém
sem grande destaque nas paradas de sucesso.