Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Rachel nasceu em Oregon. Cantora, compositora
e pianista. Combina música de câmara com Rock, além de apresentar letras
excêntricas, abordando assuntos desagradáveis. Aprendeu a tocar piano de ouvido
na infância.
Cantou vários anos em conjuntos clássicos,
incluindo Portland Capella Romana, Trinity Consort e Orquestra Barroca Portland.
Teve problemas com nervos e ficou oito anos de molho.
Voltou lançando dois discos em 2001 e 2005. Depois
passou a trabalhar com o produtor Jeff Stuart Saltzman. A união gerou CD
maravilhosos em 2008, repetindo a dose em 2009. Continuou nesse pique soltando
o CD World So Sweet em 2011 e Falimy Arriving em 2014.
Maldoon ficou famoso pelo álbum lançado em 1971,
que teve confusão de nomes. Visto que o disco levava o seu nome na capa. A
encrenca era o sobrenome, porque o outro artista assinava também Maldoon, só
que Clive.
Ele tinha criado o duo com Dave Curtiss, mas
não havia gostado do resultado. Para retirar as dúvidas ouça o álbum Sepheryn:
The Definitive Collection Curtiss Maldoon, que se tornou conhecida como
Sepheryn, regravada por Madonna como faixa-título de seu disco de 1998.
O grande problema é que esse hit está no disco
de Curtiss Maldoon de 1971, não no de 1973, como muitos imagina. Daí o motivo
de sair a coletânea para resolver o problema desta discografia bagunçada.
O showbiz reconhece o talento de Phoebe Snow.
Nascida em Nova York, passou a infância em New Jersey, onde estudou piano e depois
mudou para o violão na adolescência, quando passou a escrever as primeiras
canções.
Logo superou o medo de subir ao palco. Começou
a tocar em clubes de Greenwich Village no começo da década de 1970, aprimorando
sua técnica, que às vezes se parece com Folk, Pop, Jazz ou Blues.
Após assinar contrato na gravadora de Leon
Russell, lançou o primeiro disco, destacando o hit “Poetry Man”. Fez bonito nas
paradas.
Para ficar melhor, emendou turnê com Paul
Simon, divulgando o hit “Gone at Last”. Em 1976 soltou outro álbum, ganhando
Disco de Ouro. Fez diversos trabalhos, mas entrou em marcha lenta na década de
1980, sem entrar nos estúdios durante oito anos.
Assinou com a Elektra Records e ressurgiu em
1989 com o disco Something Real, seguido de várias aparições nos clubes de Nova
York. Gravou diversos jingles para rádio e televisão e só voltou a aparecer em
1994.
Colocou nas ruas os discos: I Can´t Complain
(1998), Natural Wonder (2003) e Live in Woodstock (2008). Teve um AVC e morreu
em 2011.
A praia de Tim Rose era Blues e Folk Rock com pitadas de Pop Music
Luís
Alberto Alves
É outro cantor e compositor quase esquecido da
década de 1960. Seus primeiros discos tiveram semelhança com Tim Hardin. A
praia dele era Blues e Folk Rock trazendo pitadas de Pop Music.
Antes de iniciar carreira solo, cantou ao lado
de Cass Elliott no trio Big Three, antes de juntar forças no The Mamas and the
Papas. Entrou na Columbia Records em 1966, soltando o disco de estréia no ano
seguinte, incluindo singles lançados antes. Foi sua obra mais significativa.
Porém duas faixas estouraram: “Hey Joe”,
servindo de inspiração a Jimi Hendrix e “Morning Dew”, sua melhor composição,
depois regravada por Jeff Beck Group, The Grateful Dead, Clannad e outros.
Tempos depois saiu a briga: ele ou Bonnie
Dobson teriam escrito o hit. Lançou outros álbuns, mas nenhum sem a pegada do
primeiro. Morreu em setembro de 2002, quando lançaram CD póstumo Snowed In, que trazia canções que Rose iria
gravar.
Em 1972 Werth compos uma música incidental para
o filme Bronco Bullfrog. Poucos antes do fim, o hit acabou gravado por sua
banda. Na época ele foi um dos selecionados para a vaga de Jim Morrison nos The
Doors.
Passou os dois anos seguintes no selo King
Brilliant, sob produção de Gus Dudgeon. Porém não conseguiu superar a idolatria
que tinha ganhado no antigo conjunto. Em 1979 lançou outro disco, trazendo
influências dos The Doors. Uma das faixas teve o dedo de Ray Manzarek. Porém
sem grande destaque nas paradas de sucesso.
Lesley teve várias canções gravadas por artistas de renome
Luís
Alberto Alves
Uma das melhores vocalistas de estúdios da
Inglaterra, Lesley Duncan cantou em gravações de Elton John, The Dave Clark
Five, Pink Floyd, The Alan Parsons Project, Michael Chapman, e Joyce Everson e
na banda sonora de Jesus Cristo Superstar. Suas canções foram incluídas em
discos de Elton John, Olivia Newton-John, Long John Baldry.
Sua estréia no showbiz ocorreu em 1963 com o
single “I Want a Steady”, fracasso comercial. Porém sentiu o gosto doce do
sucesso seis anos mais tarde, quando Elton John incluiu sua canção “Love Song”
no álbum Tumbleweed Connection.
A fama desse hit o levou à CBS/Columbia
Records. Logo gravou o disco Eponymously, produzido pelo marido, o tecladista
Jimmy Horowitz. De 1976 a 1986 trabalhou com o produtor Tony Cox na MCA
Records. Em 1979 lançou o disco If I
Could Change Your Mind, seguido de Hold on to Love dois anos depois. Nos anos
2000 gravou CDs trazendo canções de cunho ambiental. Morreu em 2010 na ilha de
Mull, Escócia, onde vivia com o marido.
Dory Previn era uma letrista de sucesso para trilha
sonora de filmes de cinema durante a década de 1960 e início dos anos de 1970.
Ganhou três indicações ao Oscar de Melhor Canção naquela época. Ainda é
conhecida pelos seis álbuns que lançou entre 1970 e 1976.
Recebeu grande influência do pai e teve
infância difícil. Na adolescência estudou na Academia Americana de Artes Dramáticas. Depois trabalhou de dançarina e
atriz, até passar a escrever letras de músicas, onde conseguiu arrumar emprego
na MGM.
Conheceu o compositor André Previn, namoraram.
Em 1957, com poucos mais de 30 anos lançou o disco The Leprechauns Are Upon Me,
acompanhada de Previn e Kenny Burrell na Verve Records. Ela e Previn se casaram
em 1959.
O ano de 1960 marcou por vários trabalhos como
letrista de trilhas de filmes, geralmente em parceria com o marido. É desta
época o hit "The Faraway Part of Town," na trama estrelada por Judy
Garland, nomeada para Oscar de Melhor Canção.
Escreveram diversos hits independentes, além
de canções para discos de Doris Day, Eileen Farrell e Jack Jones. Entraram neste circuito Bobby Darin, Sammy Davis Jr.,
Eddie Fisher. Em 1964 Tony Bennett gravou deles o hit “So Long, Big Time!”
Mesmo
sofrendo dos nervos prosseguiu trabalhando, usando o nome de casada, Dory
Previn, pela primeira vez. É quando Frank Sinatra grava “You're Gonna Hear from
Me” em 1965. Nessa mesma época o casal escreveu cinco hits para o Vale das
Bonecas. The Vallery of the Dolls passou seis meses nas paradas e Dionne
Warmick faturou com a gravação da canção tema.
No final da década de 1960, André Previn
passou a compor canções para orquestras e a esposa virou atriz. O problema é que ele engravidou Mia Farrow e
o casamento chegou ao fim. Dory aproveitou para compor a música "Beware of
Young Girls." Magoada voltou a escrever trilhas sonoras, num estilo mais
introspectivo, como o hit"Come Saturday Morning" . Ganhou
a terceira indicação ao Oscar.
Entrou numa gravadora criada por executivo que
saiu da Capital Records, Alan Livingston. Lançou o primeiro álbum após 13 anos,
On My Way to Where. Vendeu 25 mil cópias e as letras foram publicidas num livro
em 1971. Depois o selo acabou vendido para a United Artists Records, que
reeditou seus discos.
Em 1973 pisou no palco do Carnegie Hall, onde
depois lançou disco a vivo, Live at Carnegie Hall. Pulou no barco da Warner
Bros Records, onde soltou três discos.
Na década de 1980 não foi muito ouvida. A
partir dos anos 2000 virou ambientalista, mas teve diversos problemas de saúde,
inclusive quase perdeu a visão. O CD The Art of Dory Previn saiu em 2008,
trazendo suas canções desde a década de 1970. Em fevereiro de 2012 partiu para
sempre desta vida na sua fazenda em Massachusetts.
Laura foi uma das cantoras mais originais da Pop Music
Luís
Alberto Alves
Laura Nyro foi uma das cantoras mais originais
da Pop Music, além de compositora brilhante e inovadora. Suas canções fizeram
muito sucesso comercial nas mãos de outros artistas. Quando resolve cantar,
deixa fluir a fusão alquímica de Gospel, Soul, Folk e Jazz.
Filha de um trompetista de Jazz, compôs as
primeiras canções aos 8 anos de idade. Estudou na Escola Superior de Música e
Arte de Manhattan. Ali passou a conhecer os clubes da região, influenciada por
Bob Dylan e John Coltrane.
Em 1967 gravou o primeiro disco. Fracasso comercial, mas fonte de inspiração para
outros artistas. A banda The Fifth Dimension bebeu nessa fonte para lançar a
canção “Wedding Bell Blues” e “Blowin'
Away,” Barbra Streisand repetiu a dose com “Stoney End” e Blood, Sweat &
Tears com "And When I Die."
Em 1967 deu as caras no Festival Pop de
Monterry, onde caiu nas graças da multidão. Foi tão impactante o desempenho que
o agente David Geffen virou seu empresário. Entrou na Nyro Columbia. Gravou um
disco e fez sucesso, cantando músicas de outros artistas.
Na década de 1970 explorou bastante a Soul
Music em suas gravações. É dessa época o disco "Beads of Sweat". O
divisor de águas foi o álbum Gonna Take a Miracle, gravado com Labelle e a
lendária equipe de produção de Gamble & Huff.
Aos 24 anos resolveu se aposentar. Casou,
cortou relações com o showbiz e mudou para uma comunidade rural na Nova
Inglaterra. Quatro depois veio o divórcio e ela ressurgiu com o disco Smille e
uma turnê que resultou no disco ao vivo Season of Lights. Mas o tempo longe da
música prejudicou a carreira. Baixas vendas a fez se afastar no mundo do
showbiz.
Em 1984 retornou. Esperou mais de cinco anos
para lançar outro disco, Live at The Bottom Line, gravado no lendário clube de
Nova York, Walk the Dog & Light the Light. Era a primeira coleção de
material novo após quase dez anos. Ficou no auge quatro anos até morrer de
câncer em abril de 1997. Em 2001 saiu um álbum póstumo, Angel in The Dark.
Newman ganhou muito dinheiro com trilha sonora de filmes
Luís
Alberto Alves
Até hoje alguns fãs discutem que tipo de
música fazia Newman: a Folk Music de Bob Dylan ou a R&B de New Orleans. Na
verdade ele alternava entre o Pop e o R&B, todos carregados de senso de
humor.
Nas suas letras, os personagens eram
desajustados, párias, charlatões e vigaristas. Acabou conhecido pela sátira
mordaz, principalmente no hit “Short People” e a paródia “´80s Yuppies” e “I
Love L.A”. Recebeu varias críticas positivas e ganhou muito dinheiro compondo
trilhas sonoras. Não vendeu muito disco, mas influenciou diversas gerações de
compositores, como Lyle Lovett e Mark Knopfler.
Como ocorre sempre na vida dos talentosos,
Newman nasceu numa família musical, inclusive teve tios compositores de cinema.
Aos 17 anos já fazia suas letras, trabalhando numa editora na Califórnia.
Entrou na faculdade, mas mudou de idéia ao assinar contrato na Reprise Records.
Em 1968 chamou atenção da crítica ao lançar o
primeiro disco. Ganhou moral ao escrever canções para Judy Collins, Dusty
Springfield e Peggy Lee. O Three
Dog Night gravou sua “Mama Told Me Not To Come” em 1970. Nilsson
lançou um album só de canções de Newman.
Nesse mesmo ano soltou o disco SongsNewman,
trazendo 12 hits. Elogiado pela crítica, mas ruim de vendas. Repetiu a dose em
1971, com Sail Away. O ano de 1977 marcou com o hit “Short People”, sátira de
intolerância ao preconceito tomado de Little Criminals.
Em 1979 lançou Born Again. Dali para frente
embarcou de vez na carreira de compositor de trilha sonora para cinema,
acabando indicado ao Oscar. Aproveitou e gravou Trouble in Paradise, depois soltou
I Love L.A. Onze anos depois apresentou outro disco.
A maioria dos álbuns de Newman não vendeu
muito. Na década de 1990 passou a maior parte do tempo fazendo trilha sonora de
filmes. Em 1996 acabou indicado ao Oscar, pelo hit “You've Got a Friend”,
destaque num filme de animação da Disney ToY Story. Em 1998, sua carreira foi
celebrada com o lançamento de quatro discos: 30 Years of Randy Newman.
Após muitos anos na Reprise Records, mudou
para a DreamWorks, lançando o CD Bad Love, o primeiro álbum desde 1988, quando
soltou Land of Dreams. Deixou a carreira em segundo plano, outra vez, ao voltar
a compor trilhas sonoras. Em 2009 e 2010 centrou fogo neste seguimento nos
filmes The Princess and The Frog e Toy Story. Ganhou o Oscar e o Grammy.
O hit "Raunchy" virou eterno cartão de visita de Justis
Luís
Alberto Alves
Mais conhecido para a maioria dos ouvintes por
causa do hit instrumental “Raunchy”, ele foi peça importante na Meca da Country
Music, Nashville. Ganhou fama como produtor e diretor musical.
Nascido no Alabama em 1927 cresceu em Memphis,
onde estudou música e inglês na universidade de Tulane, enquanto tocava
trompete nas bandas de Jazz da cidade. Aos 30 anos a sorte mudou, ao começar a
trabalhar na lendária Sun Records, responsável pelo lançamento de Elvis
Presley.
No princípio não gostava de Rock, até perceber
a mina de dinheiro que este gênero começou a trazer. Como diretor musical
escreveu a canção instrumental “Backwoods”, depois batizada de “Raunchy”. Ela
estourou nas paradas em 1957.
A jogada é que Bill forjou o riff da canção
não nas cordas médias tradicionais da guitarra, mas nas graves, criando um som
cavernoso, aproveitando o eco do estúdio. Ficou 14 semanas no Top 40 Pop.
Continuou a gravar, incluindo a famosa “Flea Circus”, escrita por Steve
Cropper.
Porém centrou foco numa carreira dentro dos
estúdios, organizando gravações para Jerry Lee Lewis, Johnny Cash e Roy
Orbison. Também descobriu Charlie Rich em Memphis quando estava num clube e o
levou à Sun Records em 1960, produzindo seu grande sucesso “Lonely Weekends.”
Brigas internas o levaram a sair da Sun. Criou
a própria gravadora, de curta duração, Play Me Records. Mudou-se para Nashville
e ao lado de Rich entraram na Mercury, onde ficou até o fim da carreira.
A partir daí participou de trabalho com a
rainha da Country Music, Patsy Cline, Dean Martin e Tom Jones. Lançou diversos
discos instrumentais. Depois trabalhou no cinema com Burt Reynolds e Hooper. Em
15 de julho de 1982 morreu de câncer.
A guitarra Lucille perde para sempre o talento de B.B. King
Luís Alberto Alves
O Blues
ficou mais triste: morreu seu rei B.B. King, nascido Riley B. King´s. O apelido
é diminutivo de Beale Street Blues Boy. Suas notas dobradas e o staccato
influenciaram diversos bluesman em todo o mundo. Ao lado da famosa guitarra,
carinhosamente chamada de Lucille (homenagem a uma mulher que tocou fogo num
hotel após briga de amor e seu instrumento escapou de virar cinzas), nos
últimos 54 anos entrou literalmente para a história.
Entre 1951 e 1985, B.B. King entrou 74 vezes
nas paradas da Billboard, especializada em Rhythm and Blues. Nos Estados Unidos
foi um dos poucos artistas, sem ter olhos azuis, a fazer tal proeza, inclusive
com o sucesso “The Thrill is Gone”, no programa de televisão Ed Sullivan Show
(o Sílvio Santos dos norte-americanos).
A fonte do seu talento veio do Blues tocado na
região do Mississippi, celeiro de grandes artistas deste gênero musical. Tudo
teve início em 1925, na cidade de Bena Itta, no caminho entre a casa de sua mãe
e avó.
Como eram comuns os cânticos de adoração ao
Senhor (o Blues nasceu nas igrejas evangélicas dos Estados Unidos na época da
escravidão dos negros), logo o garoto Riley B. King´s acabou envolvido pela
Gospel Music.
Teve grandes influências: T. Boone Walker e
Lonnie Johnson, além dos gênios do Jazz, como Charlie Christian e Django
Reinhardt. Mas o pulo do gato na sua carreira aconteceu aos 21 anos, quando se
mudou para Memphis em busca do primo, grosseiro guitarrista de Blues conhecido
como Bukka White. Ele foi o professor de B.B. King.
Em 1948 passou a tocar numa rádio daquela
cidade e apresentar solos de guitarra como fundo de propaganda. É dessa época
que passa a ficar conhecido como Beale Street Blues Boy, encurtado para B.B.
King. Logo gravou um disco com quatro faixas, uma delas batizada de “Martha
King”, nome de sua esposa. Os álbuns eram produzidos por Sam Philips, homem que
iria descobrir Elvis Presley na gravadora Sun Records.
Novos hits
O ano de 1951 brilha para ele com o sucesso de
“Three O´Clock Blues”. Coloca os pés na estrada de vez. A partir daí
emplaca vários hits nas paradas de Blues: “You Know I Love You” (1952), “Please
Love Me” (1953), “You Upset Me Baby” ( 1954), “Ten Years Long” (1955), “Angel
Sweet Little” (1956), “Please Accept My Love” (1958).
A década de 1960 foi pródiga em
novos hits e assinatura de contrato com a ABC-Paramount Records. Um de seus
grandes destaques é “Why I Sing The Blues” entre vários hits emplacados.
Durante os anos de 1970, o público pop
descobriu que não poderia ignorar mais o talento de B.B. King. É quando explode o hit “The hrill is Gone” no programa
Ed Sullivan Show.
Em 1973 vai a Filadélfia e grava “To
Know You is To Love You” e “I Like To Live The Love”, usando o mesmo ritmo do
grupo Spinners. Na Década de 1980 prossegue fazendo mistura de Jazz com Funk e
uma média de 300 shows por ano.
O ano de 1993 marca a gravação do disco Blues
Summit com participações de Etta James, Fulson, John Lee Hooker e Koko Taylor.
Seis anos depois faz outro disco, junto com o guitarrista Eric Clapton.
Em 2005 comemorou 80 anos, com um álbum
repleto de estrelas, inclusive da música pop como Gloria Estefan, John Mayer e
Van Morrison. Em 2008 gravou o álbum One Kind Please, classificado por ele de Blues
puro.