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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Alvin Lee: Guitarrista de lindos solos dos Jaybirds



Lee começou a carreira no grupo Jaybirds

Luís Alberto Alves

 Alvin Lee nasceu em Nottingham, Inglaterra. Começou a carreira tocando nos Jaybirds. Em 1966, aos 22 anos, o grupo ganhou novo nome, virando líder do Blues britânico, por causa da beleza dos solos de guitarra de Lee.

 Em 1973, o álbum On The Road To Freedom, teve apoio de George Harrison, Steve Winwood e Mick Fleetwood. O fim da banda Ten Years After o levou a criar o grupo Alvin Lee & Co. ao lado de Neil Hubbard (guitarra), Tim Hinkley (teclados), Mel Collins (saxofone), Alan Spenner (baixo) e Ian Wallace (bateria).

 Após primeira apresentação ao vivo, ele fez várias mudanças na banda. No período 1978/1981 realizou várias turnês na Europa até fundar novo quarteto, que levava apenas o seu nome: Alvin Lee, trazendo Mick Taylor (ex-Rolling Stones),  Fuzzy Samuels (ex-Crosby, Stills, Nash e Young) e Tom Compton (bateria). Essa combinação durou pouco.

 Em 1989 reuniu a formação original após gravar o  álbum About Time. Três anos depois entrou na Sequel Records para lançar o disco solo Zoom, quando percebeu que nenhuma grande gravadora estava interessada no seu trabalho.


 Sem oferecer nada de novo trazia backing vocal de George Harrison e boa produção. Fez diversas gravações ao vivo em 2004 junto aos veteranos do Rock, Scotty Moore e DJ Fontana.

Leslie West: Artista de talento, porém marcado pela incerteza


Leslie despontou com o álbum Climbing! em 1970

Luís Alberto Alves

 Leslie Weinstein, o nome de batistmo de Leslie West, tinha tudo para não dar certo no mundo da música. Na infância sofreu distúrbio glandular, afetando seu peso. Começou a carreira no Rock tocando no grupo The Vagrants no início da década de 1960, com a banda lançando vários singles de pouco sucesso comercial.

 Em 1969 criou a própria banda com o baixista Felix Pappalardi. Juntos lançaram várias composições de Blues, entre elas: “ Mississippi Queen”, do álbum de 1970, Climbing!. O terceiro show da banda teve 500 mil pessoas de platéia no inesquecível Festival de Woodstock.

 A partir daí lançaram mais três discos, dois deles ganhando Disco de Ouro. Em 1971, Pappalardi pulou do barco. West montou um trio ao lado de Jack Bruce e Corky Laing. Mais tarde soltou, como artista solo, os álbuns: “The Great Fatsby (1975)  e The Leslie West Band (1976).

 Depois entrou de férias da música para tentar resolver problemas de vício em drogas, até retornar em 1985 para formar a banda Mountain com Laing e o baixista Mark Clarke. Após turnê pela Europa, retornou à carreira solo. Na década de 1990 passou a trabalhar como diretor musical com DJ Howard Stern, aparecendo em alguns filmes.

 Quatro anos depois soltou o CD Dodgin ´ The Dirt. Neste álbum teve apoio de Steve Hunter, que tocou com Lou Reed e Peter Gabriel, Kevin Neal e Randy Coven. O álbum foi uma tentativa honesta de colocá-lo novamente no circuito de Rock. Voltou a trabalhar com Laing nos anos 2000 lançando o disco de estúdio, Mystic Fire.



Popa Chubby: Talento que alçou voo no Manny´s Carwash


Chubby nasceu no bairro barra pesada do Bronx, em Nova York

Luís Alberto Alves

 Popa Chubby nasceu no bairro barra pesada do Bronx, em Nova York. No começo da década de 1990 ele e sua banda começaram a tocar no famoso clube de blues da cidade, Manny’s Carwash. Criado num lar repleto de música, quando criança o velho o levava para assistir aos shows de Chuck Berry, despertando nele o desejo para tocar guitarra.

 Mais tarde passou a gostar do Rock que tocava Jeff Beck, Jimmy Page e Eric Clapton. Infelizmente ao dizer que Jeff Beck era grande contribuição ao Blues, como fizeram Muddy Walters e Elmore James, lhe rendeu a peja de impostor.

 Para complicar, Popa já tinha trabalhado na CBS Records com uma banda de Punk Rock, Chaos, antes de passar temporada ao lado de Richard Hell and The Voidoids. Suas apresentações no Manny´s Carwash renderam oportunidades para tocar ao lado de grandes artistas do Blues.

 Mesmo fazendo turnês com artistas negros de Blues, como Earl King, Albert King e James Cotton, parte dos críticos não o via no pedestal de bluesman. O lançamento do álbum Booty & The Beast, pela Okeh Records, em 1995, deixou parte imprensa especializada confusa.

 Muitos o achavam artista de RAP, mas de conteúdo longe do Blues tradicional e com forte pegada de Hard Rock, derivado do gosto pelas gravações de Led Zeppelin e Black Sabbath no começo da década de 1970.


Coco Montoya: Do encontro com feras do Blues à conquista do lugar ao sol



Montoya já tocou com grandes nomes do Blues

Luís Alberto Alves

 Em 1972 Coco Montoya ganhou o primeiro destaque num encontro casual em Culver City, ao se unir à banda de Albert Colins como baterista. Aproveitou todas as oportunidades  para estudar o mestre guitarrista de perto ao longo dos cinco anos em que trabalharam juntos.

 Depois centrou fogo no trabalho diário até cruzar no caminho com John Mayall que lhe ouviu num show e pediu para que juntasse à Bluesbreakers. Em dez anos com a rapaziada apareceu em três discos de estúdio e ao vivo, até seguir carreira em 1993.

 Os fãs da boa música logo descobriram outra bela voz do Blues escorando num ótimo guitarrista. Em 1994 ganhou o W.C.Handy Award como Novo Melhor Artista de Blues. Para a peteca não cair soltou mais dois discos. As canções do primeiro disco lançado pela Alligator Records foram escolhidas como as melhores numa votação.


 Stand-out e “Nothing But Love " foram escritas com o seu parceiro de longa data de composição Dave Steen e advinha as palavras finais Albert Collins tinha dito a Montoya em 1993:" Eu não tenho nada além de amor em meu coração e alma ".

Michael Burks: De família de músico para o Blues


Burks é de uma família de músicos

Luís Alberto Alves

 A família de Michael Burks é de músicos. Ainda na infância aprendeu a tocar guitarra, enquanto seu pai o acompanhava no baixo. Não demorou para começar a revelar o talento em shows ao vivo, aos seis anos de idade.

 Na adolescência já marcava presença no Bradley Ferry Country Club em Camden. Porém o fechamento dessa casa de espetáculos, no início da década de 1980 serviu para ele repensar a carreira. Virou operário de fábrica, mas a noite tocava em clubes e festivais.

  Gravou um disco independente no final da década de 1990, que serviu de vitrine por causa do vocal no estilo Soul Music. Ao ganhar o prêmio W.C. Handy Award, as gravadoras foram ao seu encalço, ajudando no fechamento de contrato com a Alligator Records.


 Depois soltou os CDs Make It Rain (2001) e I Smell Smoke. Alguns críticos o compararam a lendas do Blues, do porte de Albert Collins e Freddie King.Em 2008 soltou outro álbum, Iron Man.

Corey Stevens: De Illinois para o sucesso



Aos 15 anos Stevens formou sua primeira banda

Luís Alberto Alves

 Foi em Illinois que Corey Stevens comprou seu primeiro violão acústico, de segunda mão, com a grana emprestada pelo avô. Aos 15 anos ele já tinha aprendido a tocar guitarra e passou a compor. Para aprimorar mais, estudou na Universidade de Illinois, incluindo guitarra clássica.

 Após as aulas saia por bares para ouvir bandas de Blues. Mudou-se para Los Angeles em 1980 e ali passou dez anos lecionando numa universidade. Inspirado por Stevie Ray Vaughan procurou aprimorar seu talento para a Música.

 Aproveitou para gravar diversas fitas demo e não deu sossego para nenhuma gravadora. Não se abateu com os nãos. Em 1994 começou a vender seu de CD de produção independente, nas suas apresentações.

 A famosa propaganda do boca-a-boca despertou a atenção de selos independentes. Um contrato com a Eureka Records, em 1995, evoluiu para uma joint-venture com a Discovery Records, proporcionando grande exposição para o seu trabalho.


 O álbum The Well-received Blue Drops of Rain fez bonito nas paradas. Em 1997 soltou o disco Road, e o terceiro, Getaway, firmou de vez sua carreira como cantor e compositor.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O dia em que o Rock perdeu Ritchie Valenz e Buddy Holly




Numa só madrugada, o Rock perdeu Ritchie Valenz...

 Luís Alberto Alves

 O dia 3 de fevereiro de 1959 era sábado e ficou marcado como “O dia em que o Rock morreu”. O início daquela madrugada marcou a morte do cantor Ritchie Valenz, 17 anos, (autor de “La Bamba”, “Donna” e “We Belong Together”), do inspirador de Beatles e Rolling Stones, Buddy Holly, 22 anos, e do DJ Big Bopper.

 Após show na cidade de Clear Lake, Estado de Iowa, Centro Oeste dos Estados Unidos, o três embarcaram num avião monomotor. A forte tempestade de neve derrubou a aeronave minutos após a decolagem, que explodiu numa plantação de milho.

....e Buddy Holly em acidente aéreo no dia 3 de fevereiro de 1959
 Com Elvis Presley prestando Serviço Militar, Chuck Berry preso e Little Richard afastado dos palcos, o Rock por algum tempo tinha ficado órfão. Holly e sua banda The Crickets influenciaram Paul McCartney e Mick Jagger na criação de Beatles e Rolling Stones. É dele a idéia de colocar o contrabaixo ao lado da bateria nos shows ao vivo.
                                                    Donna

 Valenz morava numa favela no Vale de San Fernando, periferia de Los Angeles. Filho de mexicanos, aos 15 anos mergulhou de cabeça no mundo da música, competindo com Elvis Presley, Chuck Berry, que ensinou o guitarrista dos Stones, Keith Richards, a tocar; Buddy Holly, Little Richard, Bill Haley e seus Cometas, Fat Domino (o homem que gravou o primeiro rock do mundo), Bobby Darin e Sam Cooke, autor da célebre balada “You Send Me”.
Donna Ludwig, o grande amor de Ritchie Valenz e musa inspiradora da canção "Donna"


 Após formar sua primeira banda, em 1957, com dois negros, um americano descendente de mexicanos e outro de origem japonesa, acabou descoberto pelo produtor Bob Keane, o mesmo que apostou nos talentos de Sam Cooke e Barry White. Gravou o compacto simples (disco com apenas duas músicas) com o hit “Come on Let´s Go”.


 No ano seguinte, apaixonado por sua colega de escola, Donna Ludwig, compõe a balada “Donna”, cuja letra foi escrita num orelhão, enquanto telefonava para ela. A canção chegou ao segundo lugar das paradas de sucesso dos Estados Unidos. Numa viagem ao México resolveu homenagear suas raízes hispânicas, transformando em Rock a canção folclórica “La Bamba”. O hit estourou e sua carreira toma ritmo alucinante. Para cumprir extensa agenda de shows viaja por todos os Estados Unidos, às vezes se apresentando em vários locais numa mesma noite

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Ruff Endz: A dupla de Soul Music das antigas



 
A caminhada da dupla começou em 1994

Luís Alberto Alves

 Tudo começou em 1994 com a dupla David ´Davinch Chance e Dante `Chi´Jordan. O duo primeiro tomou conhecimento de outros talentos musicais quando freqüentava a escola em Baltimore, Maryland.

 Não demorou muito para Davinch e Chi perceberem que o ideal era formar um grupo de Soul Music, similar ao estilo da década de 1990, como fizeram os líderes das paradas de sucesso da época, D´Angelo e Maxwell.


 Após várias tentativas de gravar uma boa fita demo, a dupla assinou com a Epic Records, e após quase um ano e meio no estúdio, soltou o primeiro álbum, Love Crimes, em 2000. Deste disco saiu o hit “No More” e viraram manchete para agendar shows, assim como abrir caminho junto a artistas como Mary J. Blige. Dois anos depois lançaram o segundo CD, Someone To Love You.

Dave Hollister: Outro grande talento de Chicago


Hollister comprova a fama de Chicago de revelar bons artistas
Luís Alberto Alves

 É de Chicago o talento de Dave Hollister, cantor e compositor que apareceu pela primeira vez ao lado de Mary J.Blige e 2Pac, além de fazer backing vocal em diversas trilhas sonoras. A grande chance dele foi como membro original do BLACKstreet de Teddy Riley.


 Após aparecer na estréia do quarteto Swingbeat, em 1994, ele seguiu carreira solo, misturando vocais estilo Soul Music. Depois entrou na gravadora DreamWorks cinco anos depois, onde estourou com o hit “Baby Mama Drama”. Com álbum Chicago ´85... The Movie firmou de vez os pés no mundo artístico. Assinou novo contrato com a Motown Records, lançando um CD no final de 2002.

Jaheim: A voz de barítono da Black Music


O diferencial de Jaheim é sua voz de barítono

Luís Alberto Alves

 Jaheim Hoagland é o nome de batismo de Jaheim, nascido em New Jersey em 1978. Desde a época de adolescente já tinha talento para cantar. Colocou os pés na estrada da vida artística em 2001 surfando nas águas do Neo Soul, se espelhando em Joe e Carl Thomas.

 Conseguiu driblar dribos maus caminhos pela fé na música e educação severa recebida em casa. O produtor Kay Gee recebeu sua fita demo e percebeu que Jaheim tinha futuro, arrumando para ele um contrato num pequeno selo e depois na Warner Brothers Records.

 O primeiro CD teve canções compostas por ele e BLACKstreet Eric Williams cruzando as fronteiras entre a Soul Music clássica e o Hip Hop. A voz de barítono ganhou elogios da crítica especializada na velha e nova escola de R&B. O single de estréia, “Couldt It Be” estourou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos no Verão de 2000, resultando num Disco de Platina Dupla.

 Em 2002 soltou o CD Ghetto Love e Ghetto Classics quatro anos depois, sem sair da fórmula que deu certo. Em 2007 soltou novo álbum, desta vez pela Atlantic Records.


Silk: A banda do hit “ Hooked on You”




A Silk surgiu em Atlanta, em 1989
Luís Alberto Alves

 Silk é um grupo de R & B formado em 1989, em Atlanta, Georgia. São conhecidos pelos singles de sucesso: “Freak Me” e “Happy Days”, do álbum de estréia Lose Control. Outro hit deste mesmo disco foi “Girl U For Me”, responsável pela conquista do status de platina duplo. Mais tarde estouraram com os singles: “I Can Go Deep”, “Hooked on You”, “Do Not Rush”, “If You”, que saiu no início de 1999, e “Meeting in My Bedroom” e “We´re Calling You”.

 Foram descobertos pelo músico Keith Sweat. Originalmente eles eram quinteto formado por Timothy “Timzo” Cameron, Jimmy Gates, Jr., Johnathen “John John” Rasboro, Tyga Graham e Albert Allen. Gary “Big G” Glenn e Gary “Lil G” Jenkins entraram na banda após as saídas de Graham e Allen.

 Em 2002, Silk deixou a gravadora e teve um hiato. Nesse mesmo ano, Jenkins passou a perseguir outros interesses e fez sua estréia nos palcos em 2002 como "AJ" na Tyler Perry Play Madea´s Family Reunion. Ele ressurgiu musicalmente em 2007 com seu primeiro álbum solo, The Other Side. Além de ser descoberto por Keith Sweat, Silk e Swet ambos apareceram no grupo, Black Men United na pista, "U Will Know" para o filme, Lyric de Jason trilha sonora do filme.

 Dois anos depois eram quarteto, lançando o quinto CD, Silktime pelo selo do grupo, Silk Music Group. O álbum teve as canções "Silktime", "My Girl", "Alibi", "More", "You (The Song Baby)", "Check My Story" e remake de "Sideshow" do Blue Magic. Essa música os reuniu com seu mentor Keith Sweat. O álbum apareceu na Billboard 200.


 Em 2006, o grupo voltou com a sua sexta versão, um álbum de covers intitulado Always And Forever pela Shanachie Records. O CD trouxe regravações de hits de R&B, incluindo: “Adore”, de Prince, Always and Forever”, de Heawave e “Secret Garden”, de Quincy Jones. Essa última faixa foi o primeiro e único single. Em 2014, já quinteto, com os membros originais que formaram a banda em 1992, gravaram o sétimo CD de estúdio, Day & Night.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Gerald Levert: Brilhante carreira interrompida por overdose de remédios



Aos 19 anos lançou o primeiro disco, mas sua carreira foi interrompida bruscamente

Luís Alberto Alves

 O ditado popular que diz que filho de peixe, peixinho é, pode ser aplicado a Gerald Levert. Nascido em Cleveland, Ohio, o pai, Eddie Levert, é fundador da famosa banda de Black Music, O´Jays. Aos 19 anos começou a perceber a ponte entre o tradicional e contemporâneo R&B, na técnica vocal, quando lançou o primeiro disco.

 Até 1988, o álbum Just Coolin’ virou grande sucesso nos Estados Unidos, quando ele passou a produzir diversos artistas: Marc Gordon, Stephanie Mills, James Ingram, Miki Howard, do O´Jays e Troop. Ele escreveu também o hit “ Whatever It Takes”para o Disco de Platina ganho por Anita Baker em 1990.

 Naquele mesmo ano seu álbum, Rope-A-Dope, conquistou o Disco de Ouro. Como chefe da Atlantic Records Trevel Productions, trabalhou com novos grupos vocais, como Rude Boy e Men At Large.

 Eram sinais de sua futura carreira solo em 1991. Logo conheceu o sucesso com os hits: “School Me”, “Can You Handle It”, “Baby Hold On To Me” (com seu pai) e da faixa título do velho, Private Line. As canções, escritas com o novo parceiro Tony Nicholas, teve muita dose de R&B contemporâneo. O quinto disco saiu, Real Tho´, saiu em 1992, rendendo outro Disco de Ouro.

 O trabalho de produção com Barry White, Little Joe (vocalista do Rude Boy), Drama e Men At Large acabou interrompido por um conjunto solo, que finalmente seguiu em 1994. A sacada foi gravar letras profundas, como “How Many Times”, cuja a composição falava de uma mulher vítima de abuso físico e emocional.

 A reconstrução de uma dinâmica de Soul tradicional foi consagrada pela presença de seu pai como co-produtor de "Same Time, Same Place “, enquanto “Can not Help Myself” foi escrito originalmente para o filme Forest Whitaker  Strapped. Em 1995 estourou outra vez, com hit “Answering Service”, confirmando as apostas de um novo talent da Soul Music moderna e do R&B.

 Neste período produziu excelente coleção de duetos com o pai, And Son. Em 1997 uniu forças com Keith Sweat e Johnny Gill no álbum Soul Supergroup. No ano seguinte o álbum solo, Love & Consequences contou com os Top 20 de singles, “Thinkin ´Bout It” e “Taking Everything”. Foi para a Elektra Records. Na Atlantic Records soltou o bonito Do I Speak For The World.

 A brilhante carreira acabou interrompida em 2006, quando LeVert sofreu ataque cardíaco após consumir overdose de medicamentos. Seu último CD de estúdio, In My Songs, saiu postumamente em fevereiro de 2007.