A banda exalta uso criativo da droga |
Luís
Alberto Alves
Outro grande nome da nova geração rap para
exaltar o uso criativo da maconha. Nas canções “I Wanna Get High”, “Legalize
It” e “Insane in The Brain” defendem o uso dessa droga como algo cultural em
detrimento do álcool.
Porém a
razão do seu sucesso é pela mistura de Full, Funk e R&B, em discos trazendo
batidas descontraídas. O grupo inicial era formado por DJ Muggs, B/Real e Sem
Dog. O trio reunia um descendente de italianos, mexicanos e cubanos.
Dog saiu de Cuba para Los Angeles com 14 anos.
Ali seu irmão mais novo, Mellow Man Ace já havia formado o protótipo do
equipamento de Rap, DVX, e inventado o estilo Spanglish ´lingo´.
O primeiro álbum saiu em 1991, disponível
apenas no Reino Unido, para depois ser vendido nos Estados Unidos, ganhando
Disco de Platina. Não demorou para Cypress Hill virar nova onda do RAP. Após a
militância e radicalismo do Public Enemy e NWA, defendeu uma linha mais light,
atraindo a atenção do rock alternativo branco.
Veio o segundo disco, onde centraram fogo nas
agressões sofridas por Rodney King ao ser parado numa blitz policial, ajudando
colocar fogo em Los Angeles. O disco Black Sunday estourou nas paradas Pop e
R&B dos Estados Unidos em 1993.
Caiu no gosto do público o hit “Cock The
Hammer”. A reputação de letras violentas, não promovendo, mas explicando o
porquê da situação, virou trilha sonora do filme Mad Dog and Glory.
O terceiro disco, Temples of Boom, fez Cypress
Hill perder os fãs universitários, mas recuperou o respeito da comunidade
Hip-Hop, além de sucesso comercial. Em 1996 Sen Dog saiu do grupo, cedendo
lugar a DJ Scandalous, que já havia trabalhado no grupo.
Dois anos depois retorna lançando o CD Cypress
Hill IV, embora o álbum não tenha estourado nos Estados Unidos. O disco duplo Skull
& Bones foi dividido entre o tradicional Hip-Hop. Nele está a faixa single
“ Superstar”. Eles prosseguiram numa mistura RAP/Rock, soltando os CDs Stoned
Raiders (2001) e Till Death Do Us Part (2004).