Pitney pegou o auge do Rock na década de 1950 |
Luís
Alberto Alves
Gene Pitney nasceu em Connecticut em 1941.
Começou a gravar aos 18 anos, no auge do Rock. O primeiro sucesso veio como
compositor, escrevendo o hit “Loneliness” para Roy Orbison, depois emendou “Today´s
Teardrops” para Bobby Vee.
A primeira gravação
solo surgiu em 1961, com as canções “I Wanna Love My Life Away” e “‘Town
Without Pity” e “The Man Who Shot Liberty Valance”. Nessa
época escreveu para vários cantores, como Ricky Nelson (“Hello Mary Lou”) e The
Crystals (“He’s A Rebel”). Dois anos depois foi ao Reino Unido, onde seu hit “Twenty
Four Hours From Tulsa” atingiu o Top 10, depois conheceu os Rolling Stones e a
rapaziada gravou “That Girl Belongs To Yesterday”.
Apesar
de compor baladas apaixonadas, não conseguia enfrentar as canções feitas pela
dupla Barry Mann e Cynthia Well, que emplacaram hits como: “I Must Be Seeing
Things” (1965), “Looking Through The Eyes Of Love” (1965) e “Just One Smile”
(1966) entre outros.
Gene gravou discos em espanhol e italiano,
como “Nessuno Mi Puo Guidicare”, que chegou ao segundo lugar no Festival de San
Remo e Country Music ao lado de George Jones e Melba Montgomery.
No final da década de 1960 sua popularidade
caiu, mas continuou em turnês pela Europa, fazendo sucesso com os hits: “Maria
Elena” (1969), “Shady Lady” (1970) e “Blue Angel” (1974). No final de 1989
voltou às paradas no remake de “Something’s Gotten Hold Of My Hear” na voz de
Marc Almond.
Pitney morreu em 2006, mas será lembrado pelos
vocais apaixonados e escolha impecável de repertório durante toda a carreira.
Sua marca como compositor jamais será esquecida. Faleceu uma noite após fazer
um show no País de Gales.