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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Jesse Green: Grande pianista da Black Music





Jesse Green é compositor, arranjador e produtor de discos de Black Music

Luís Alberto Alves

  Jesse Green é um pianista americano de Jazz, compositor, arranjador e produtor. Seu pai tocava trombone na big band Kathy Preston. A primeira influência musical veio do primo Erin, que era expert em piano clássico. Aos sete anos começou a estudar o instrumento. Dois anos depois entrou na banda de show da escola. Aos dez anos chegou à final de um concurso de caça talentos. Venceu executando um hit de Count Basie.

 No Ensino Médio já tocava trombone em diversas bandas, como District Concert Band, Regional Concert Band, All-State Jazz Ensemble, Fred Waring’s U.S. Chorus, National Honors Jazz Band, District Chorus Instrument Ensemble, and the John Philip Sousa Memorial Concert Band. Durante o primeiro ano a escola virou membro da Universidade East Stroudsburg Jazz Ensemble. Durante cinco temporadas foi pianista na celebração do the Arts Festival Cota, grande banda fundada por Phil Woods.

 Como estudante na Universidade de East Stroudsburg, Green tocou trombone na Banda de Concerto e Brass Ensemble e piano no Jazz Ensemble. Com este Jazz Ensemble, ele fez apresentações com Clark Terry, Lew Tabackin, Freddie Hubbard, Al Grey, Urbie Green, Phil Woods Dave Liebman, Benny Carter, e Jimmy Heath. Como trombonista, Jesse foi selecionado dois anos em uma fila para a Banda de Concerto Inter-Collegiate.

 Aos 17 anos ganhou o Prêmio Nacional Downbeat Student para "Melhor Composição Alargada e Arranjo" com seu meio original & Half. Desde então, ele escreveu muitos outros arranjos para big band, bem como pequenos grupos.  Em 1992 entrou na Chiaroscuro Records. Seu álbum de estréia, Lift Off, apresentou Paul Rostock no baixo, Bobby Durham na bateria, e convidado Joe Cohn na guitarra. O segundo disco, Sea Journey, foi lançado em 1995. Esta foi uma gravação ao vivo no SS Noruega e incluiu Jackie Williams na bateria, Michael Moore no baixo, e o convidado Gary Burton em vibes.

  Neste mesmo ano Jesse apareceu com o Urbie Verde Quintet na Royal Caribbean "Majesty of the Seas"; uma gravação ao vivo do quinteto, Mar Jam Blues, lançado em 1997. Já o CD Sylvan Treasure, de 2002, contou com saxofonistas Phil Woods, Dave Liebman e Chris Potter, assim como Pat Dorian no trompete, Bruce Cox na bateria, e Frank Hauch no baixo. Green foi selecionado em 2002 no quarto lugar na maior competição de piano de jazz, o Piano Competition Martial Sola Jazz, realizado na França. Dois anos depois chegou ao primeiro posto, no Grande Concurso de Piano de Jazz Americano, em Jacksonville, Flórida.


Burning Spear: Outra força do Reggae de raiz da Jamaica





Burning Spear é outro grande representante do Reggae de raiz da Jamaica

Luís Alberto Alves

 Winston Rodney mais conhecido pelo nome artístico de Burning Spear é um cantor de Reggae de raiz da Jamaica e um dos mais influentes artistas deste gênero a partir de 1970. Nascido em Saint Ann Bay, na juventude era fã de R&B, Soul e Jazz, que ouvia das rádios dos Estados Unidos. Recebeu grande influência de Curtis Mayfield e James Brown. A pitada política nas suas canções veio do ativista Marcus Garvey, principalmente em relação aos temas do Pan Africanismo e autodeterminação.

 Em 1969, Bob Marley sugeriu que Burning mantivesse contanto com o Studio One, selo de Coxsone Dodd. Nesse mesmo ano lançou o single “Door Peep”, que incluiu o saxofonista Cedric Brooks na gravação. Como trio lançou diversos hits na Dodd e dois álbuns antes de ir trabalhar com Jack Ruby, em 1975, onde lançou a canção “Marcus Garvey”, seguida de "Slavery Days". Logo depois soltou o disco Marcus Garvey, que o levou para a Island Records.

 A partir de 1976 adotou o nome artístico de Burning Spear e passou a produzir os próprios discos. Três anos após fez show com capacidade esgotada no Rainbow Theatre de Londres, resultando num álbum ao Vivo. Em 1980 saiu da Island Records e entrou na EMI Records, estreando o selo Hail HIM, gravando no estúdio Tuff Gong de Bob Marley, sendo auxiliado pelo produtor Aston Barret.

 Em 1985 foi indicado ao Grammy. Retornou à Jamaica no começo da década de 1990 e lançou dois discos antes de voltar a Heartbeat. É dessa época os álbuns: The World Should Know (1993), Rasta Business (1995), Appointment with His Majesty (1997)  e o que lhe deu o Grammy,  Calling Rastafari (1999). Spear passou vários anos em turnês e gravando discos ao vivo, incluindo Burnning Spear Live in Paris, Live in South Africa, Live in Vermont, Peace and Love Live, Live at Montreux Jazz Festival and (A)live 1997.

 O passar dos anos sofisticou a música de Burning, com ele colocando toques de Jazz e Funk em suas canções. Essa postura ajudou a ganhar o segundo Grammy em 2009, com o CD Jah Is Real. Apoiado na sua empresa, Burning Music Production, criada em 1980, manteve sob controle todos seus álbuns. Já lançou 40 singles, CDs, DVDs e discos de vinil, muitos deles em edição de luxo, incluindo faixas bônus e making of das gravações.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Kendrick Lamar: Rapper com nome de estrela dos Temptations

Nome Kendrick é em homenagem ao talentoso vocalista da banda Temptations


Luís Alberto Alves

 Kendrick Lamar é outro grande talento do Hip Hop. Em 2004 assinou com a Indie Records, para oito anos depois fazer joint venture com a Aftermath e Interscope Records. Ficou conhecido por ser membro da West Coast Hip Hop de Black Hippy, ao lado de outros companheiros de gravadora e rappers com sede na Califórnia.

  Começou a sentir o gosto da fama em 2010, após lançar o CD Dedicated. No ano seguinte veio com o primeiro álbum independente, Section, exclusivo no iTunes. Elogiado pela crítica, entrou na lista dos lançamentos de Hip Hop digitais do ano.

 Antes de explodir, Lamar acumulou muita experiência na internet e ali trabalhou com artistas como Dr.Dre, Drake, Young Jeezy, Talib Kweli, Warren G e Lil Wayne entre outros. Mas quase no final de 2012 que ele estourou de vez com Good Kid, M.A.A. D, cheio de hits polêmicos iguais as faixas "Swimming Pools (Drank)", "Bitch, Don't Kill My Vibe” e "Poetic Justice". Ganhou Disco de Platina.

 No começo de 2013, a MTV coroou Lamar o rapper número 1 em sua lista anual. Também recebeu sete indicações ao Grammy, incluindo a de Melhor Artista Novo, Álbum do Ano e Melhor Canção RAP. Era o prêmio para menino batizado com o mesmo nome de Eddie Kendricks, vocalista dos Temptations na década de 1970. Desde criança Lama já apresentava talento artístico. Aos 16 anos chamou atenção da Top Dawg Entertainment (TDE), ao produzir a mixtape Youngest Head Nigga in Charge (Hub City Threat: Minor of the Year). Dai para frente o resultado todos sabem.



Pusha T: A força talentosa do Bronx


Pusha T é outra estrela da Black Music que saiu do Bronx

Luís Alberto Alves

 Terrence Thornton é o nome verdadeiro de Pusha T, conhecido pelo duo com o irmão Gene, no hit “No Malice”. Ele é o co-fundador e diretor co-presidente executivo (CEO) da Re-Up Records. Em setembro de 2010, Thornton anunciou  assinatura com a gravadora de Good Music Records, onde lançou o primeiro projeto solo,  a mixtape Fear of God, para depois sair o CD My Name Is My Name em 2013.

 Pusha T foi criado no bairro barra pesada do Bronx, em Nova York. Ali que nasceu o duo Clipse. Com ajuda do produtor musical Pharell Williams entraram na Elektra Records em 1997, lançando o álbum solo Footage, único disco por aquela gravadora. Terrence era o que dia mais dinheiro. Em 2004 criaram a gravadora Re Up Records, formando o grupo de Hip Hop Re Up Gang, com os colegas Ab Liva e Sandman.

 Em 2006 soltaram o terceiro disco de estúdio e o mais comercial, Hell Hath No Fury, elogiado pela crítica. Três anos depois veio Clipse e depois resolveram dar um tempo na dupla. Após entrar na Good Music Records, em 2010, Pusha T apareceu em diversos projetos de colegas de gravadora, como  Kanye West My Dark Fantasy. Logo depois ele começou a trabalhar em seu primeiro EP Fear of God II: Let Us Pray, que inicialmente incluía quatro canções da mixtape e cinco novas canções. Em 31 de agosto de 2011,  Thornton assinou contrato com a Def Jam Records.


Big Sean: O estilo livre do Hip Hop



A marca registrada de Sena é o estilo livre de Hip Hop

Luís Alberto Alves

 Sean Leonard Michael Anderson é o nome de Big Sean, estrela de Hip Hop nascida na Califórnia. Em 2008 entrou na Def Jam Recordings, após lançar série de mixtapes, até chegar ao sonhado primeiro CD, Finally Famous em 2011 e o segundo álbum em 2013. Criado em Detroit pela mãe e avó, Sean cita muito em suas canções o lado oeste dos Estados Unidos, numa referência a Detroit.

 Nos últimos anos de escola fez amizade com a rapaziada da estação de rádio de Hip Hop WHTD. Ali mostrou sua habilidade de rima, durante concurso de RAP realizado pela rádio. Em 2005, Kanye West participava de entrevista no local e ao ouvir Sean gostou do seu potencial.

 West achou simpático o estilo livre de Sean. Com ele ficou a fita demo. Dois anos depois saiu o contrato com a gravadora. Em 2007 soltou o primeiro mixtape oficial, Finally Famous: The Mixtape. O single “Get´cha Some”, produzido por Wright Trax, chamou a atenção da mídia rendendo vários bons artigos nos jornais de Detroit.

 Aproveitou para gravar clipe para o hit “Get´Some”, dirigido por Hype Williams. Depois veio o segundo mixtape, UKNOWBIGSEAN. Com 30 faixas, entre elas: “Million Dollars", "Get'cha Some" e "Supa Dupa". Não demorou e soltou o terceito mixtape: Finally Famous Vol.3, com 20 faixas. Em 2012 lançou o primeiro álbum de estúdio, estourando com o single “My Last”, além, de “Marvin & Chardonnay” e “Dance (A $ $)”, trazendo vocais de Chris Brown e produzido por No ID. O CD teve participações de John Legend, Pharrell, Knye West, Roscoe Dash, Wiz Khalifa, Chiddy Bang, Rick Ross, Pusha T.

 O ano de 2013 trouxe o segundo CD de estúdio, Hall of Fame, incluindo constelação de artistas, como Lil Wayne, Jhene Aiko, Nas, Kid Cudi, Nicki Minaj, Juicy J, Young Jeezy e Miguel. A produção coube a No ID. Hall of Fame tinha gerou cinco singles, "Guap", "Switch Up", "Beware", com Jhene Aiko e Lil Wayne, "Fire" e "Ashley", com Miguel.


Kid Cudi: Outro talento de Ohio




Kid Cudi é da terra dos Isley Brothers

Luís Alberto Alves

  Scott Mescudi é o nome verdadeiro de Kid Cudi, nascido em Cleveland, Ohio e depois mudou para o bairro Brooklyn, Nova York, visando virar rapper. Ganhou reconhecimento após lançar o primeiro projeto de longa metragem, com a mixtape A Kid Named Cudi, gravada em 2008. Ela chamou a atenção do executivo e produtor de RAP, Kanye West. Bastou para entrar na Good Music Records.

 Logo soltou o single “Day ´n´Nite”. Talentoso, Cudi é cantor, compositor, guitarrista e produtor musical. Anos depois, em 2011 entrou na Republic Records e depois criou o próprio selo, Awesome Records. Antes em 2009, desfrutou do sucesso do single citado acima, que chegou ao Top cinco da parada Billboard. Nesse período saiu o primeiro álbum de estúdio, Mano on The Moon: The End of Day, ganhador do Disco de Ouro, trazendo os singles: “ Make Her Say” e “Pursuit of Happiness".

 Em 2010 soltou o segundo CD de estúdio, continuação do primeiro Mano on the Moon II: The Legend of Mr. Rager. Dele saíram os singles: “Erase Me” e “Mr. Rager”. O álbum chegou ao posto três na Billboard 200 e vendendo várias cópias. Rendeu o segundo Disco de Ouro. O ano de 2013 marcou o lançamento do terceiro CD, produzido por ele mesmo. Trouxe os singles: “Just What I Am”, “Immortal” e “Girls”. Para atingir o varejo digital, em fevereiro de 2014, Cudi gravou o quarto álbum, Satellite Flight: The Journey to Mother Moon, sem muita promoção.


 Kid Cudi já vendeu mais de 5,2 milhões de singles digitais e já trabalhou com artistas como Kanye West, Jay-Z, Common, Mary J. Blige, David Guetta, Shakira, MGMT, Ratatat, Snoop Dogg e Michael Bolton.Com a sua originalidade e criatividade, bem como a emoção que transmite em sua música, Cudi ganhou grande fama entre estudantes do Ensino Médio, universitários e consumidores de maconha nos Estados Unidos. Já apareceu em filmes e programas de televisão como One Tree Hill, The Cleveland Show e da série de comédia da Fox, Brooklyn Nine Nine. 

Izzy Gordon: Grande estrela da Black Music brasileira



Izzy Gordon já foi muito elogiada pelo competente Quincy Jones
Luís Alberto Alves
  Aos 51 anos, Izzy Gordon é considerada uma das maiores cantoras de Black Music do Brasil. Surfa facilmente pelo Jazz, Blues, Funk (dos Estados Unidos), RAP e MPB. Se tivesse nascido na América do Norte teria estourado em todo o mundo, pois ali o artista é valorizado, ao contrário do Brasil.
  Izzy cresceu ouvindo Jazz e muita música brasileira. O pai, Dave Gordon, é músico, e a tinha, Dolores Duran, é outro ícone da MPB. Durante a infância, a menina conviveu em casa com grandes nomes como Jair, Tim Maia, César Camargo Mariano (ex marido de Elis Regina), Wilson Simonal, Cassiano e outras feras. O piano da família era usado em Jam sessions, numa verdadeira aula de vários estilos.
 Ela se casou muito cedo e até os 21 anos ficou fora do circuito artístico. Só mais tarde, ao ouvir a canção “Ribbon in The Sky”, de Stevie Wonder, sucesso em 1986, que surgiu a vontade de cantar profissionalmente. Passou a dar canjas em casas noturnas onde o pai trabalhava, mas ao interpretar o hit “Emoções Baratas”, do diretor José Possi Neto, que o negócio pegou.
 Com esse musical, Izzy viajou para Curitiba e Porto Alegre e participou do show de entrega do Prêmio Sharp para o Teatro Brasileiro, ao lado de Beatriz Segal e Eva Wilma. Recusou por anos convites para gravar discos fora de sua praia. A primeira participação dela ocorreu na primeira formação do Grêmio Recreativo Amigos do Samba Rock Funk Soul, com Skowa, resultando no disco Via Paulista, ao lado de Jorge Benjor.
 Depois participou com o Grêmio em shows de Ed Motta e do álbum 23, de Jorge Benjor, atuando de backing vocal na turnê. Passou pela banda Chic Night, uma das primeiras de Disco Music, Soul e Funk de São Paulo. Embalada fez dois musicais com o irmão Tony Gordon, Mr. Jazz, sob direção de Miéllie e a Tradicional Jazz Band e Whats on in London, com Christianne Neves.
 A convite do teatrólogo Naum Alves de Souza participou do musical Divas EnCanto, em homenagem a Elis Regina, Chiquinha Gonzaga, Dolores Duran e Ângela Maria, apresentado no Sesc Pompéia/SP. O talento de Izzy a levou a backing vocal para banda de rock Deep Purple, quando veio ao Brasil, shows com Banda Black Rio, Max de Castro, Gerson King Combo, Zizzi Possi, Fernanda Porto, Ed Motta, Leo Maia, Rappin Hood.
 Tamanha capacidade a colocou em dois exclusivos para a banda irlandesa U2 e para o produtor de estrelas da Black Music dos Estados Unidos, Quincy Jones. Ele, aliás, a elogiou muito. Principalmente de alguém que produziu o disco mais vendido da história, Thriller, de Michael Jackson, em 1982. Em 2005 gravou o CD Aos Mestres com Carinho, Homenagem a Dolores Duran, recebendo indicações ao Grammy Latino e Prêmio Tim, Revelação. 
 Em 2010 lançou pelo selo Label A o segundo álbum, destacando a faixa de autoria própria: “O Que Eu Tenho Pra Dizer”. No ano seguinte veio outro trabalho, pela gravadora Joia Moderna, Negro Azul da Noite, onde canta hits menos conhecidas de autores como Tim Maia, Leci Brandão, Carlinhos Brown, Milton Nascimento entre outros.