Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Skank: O Rock que veio de Minas Gerais


Skank é a força do Rock das Minas Gerais


Luís Alberto Alves
 Em 1991 nascia em Belo Horizonte, Minas Gerais, a banda Skank.  A proposta do grupo era trazer o clima do Dancehall da Jamaica para o Pop brasileiro. E com essa energia se reuniram Samuel Rosa (guitarra e voz), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferreti (bateria). Dois anos depois saiu o primeiro disco, Skank, lançado em gravação independente, mas que estourou nas paradas de sucesso, despertando interesse da gravadora Sony Music.
 O ano de 1994 marca o lançamento do segundo álbum, Calango, que vendeu mais de 1 milhão de cópias e ganham os bailes e rádios os hits “Jackie Tequila” e “Te Ver”.  O terceiro disco teve a missão de fundir o som da banda com o comercial, afinal de contas gravadoras vivem de vender discos. Explodiram as canções “O Samba Poconé” e o single “Garota Nacional”.
 O sucesso do Skank os levou em turnês aos Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. O hit “Garota Nacional” ficou três meses nas paradas da Espanha, com sua versão em português. Ela entrou na caixa Soundtrack for a Century, lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music.  Não demorou para os álbuns da banda ganharem edições norte-americanas, italianas, japonesas, francesas e em muitos outros países.
 Enquanto “O Samba Poconé” atingia cerca de 2 milhões de cópias no Brasil, a banda era convidada para representar o País no disco oficial da Copa do Mundo de Futebol de 1998 na França. Não pararam no tempo, equalizaram suas origens eletrônicas com novas influências, saindo deste liquidificador de som discos como Siderado (introspectivo) e Maquinarama (bem colorido e lisérgico).
                                                               Acima do Sol
 Estouraram mais sucessos, como “Resposta”, “Saideira” e “Balada do Amor Inabalável”, num clima à la Sérgio Mendes. A versatilidade do Skank os levou a gravar ao aldo de Andreas Kisser (Sepultura), Manu Chao, Uakti e Jorge Benjor. A versatilidade do Skank mantém viva a energia com a Pop Music, levantando a multidão por onde fazem shows, gerando pérolas como CD e DVD Ao Vivo Ouro Preto, lançado em 2001, com mais de meio milhão de cópias vendidas, o hit “Acima do Sol”, pegando nas paradas.
  O começo de 2003 foi investido na preparação do CD Cosmotron, consolidando o Skank como a mais criativa banda Pop da década de 1990. O single “Dois Rios” marcou forte presença nas rádios do Brasil e prêmio de melhor videoclipe Pop no Vídeo Music Brasil 2003. Não dormiram no ponto e partiram em turnê para Europa. Desse giro saiu o novo hit “Vou Deixar”, o ringtone com o maior número de downloads no País. Venderam 210 mil cópias.
 Em 2004 lançaram a primeira coletânea, incluindo sucessos como “Radiola”, além de oito hit remasterizados nos Estados Unidos, e quatro novidades: “Um Mais Um” e “Onde Estão” e duas versões inéditas, “Vamos Fugir” (Gilberto Gil e Liminha) e “I Want You” (Bob Dylan).
 O nono CD, Carrossel, foi gravado em Belo Horizonte. Os fãs puderam assistir, ao vivo, parte do processo de criação e produção. Eles colocaram uma câmera exclusiva, transmitindo imagens em tempo real. O álbum chegou às lojas pela SonyBMG em agosto de 2006. Mixado nos Estados Unidos, o CD trouxe 15 hits inéditos, inclusive um de Arnaldo Antunes, inaugurando parceria com Samuel Rosa.
                                                              Maquinarama
 O primeiro single, “Uma Canção É Para Isso” (Samuel Rosa / Chico Amaral), foi disponibilizado para audição no site de banda 15 dias antes do lançamento oficial do álbum. A capa do CD saiu com projeto gráfico de Marcus Barão, que usou pinturas surrealistas de Glenn Barr, artista plástico de Detroit. Barão foi responsável pela arte de outros discos do Skank, como “Skank Ao Vivo MTV”, “Maquinarama”, “Siderado” e “Skank” (disco de estreia da banda).
 Na época do lançamento de “Carrossel”, o Skank também disponibilizou todo o conteúdo do álbum em um aparelho de telefone celular. Com esta ação pioneira, o Skank tornou-se a primeira banda brasileira a embarcar nessa onda. O modelo W300 da Sony Ericsson, que vinha com todas as músicas do álbum de 2006, vendeu mais de 75 mil unidades e rendeu para a banda o primeiro Celular de Ouro do Brasil, certificação reconhecida pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos).
 Dois anos depois do lançamento de “Carrossel”, em outubro de 2008, o Skank reaparece com “Estandarte”, uma obra-prima que, além de ter boas músicas, veio à luz acompanhada de forte campanha viral. Enquanto o primeiro single do disco, “Ainda Gosto Dela” – com participação de Negra Li – ganhava as rádios do Brasil, a banda promovia mais uma ação pioneira, o “Vote no Bis”, deixando o público de seus shows escolher as canções que queria ouvir no Bis, através do envio de SMS. Em março de 2009, o Skank anunciou o segundo single do álbum, “Sutilmente”, canção eleita pelos fãs através de votação que a banda promoveu em seu site oficial.
 Foi por acumular em seu currículo ações como essas que o Skank ganhou, em agosto de 2009, o troféu “Iniciativa de Mercado” na 16ª edição do Prêmio Multishow. Na mesma noite, a banda também levou o prêmio de Melhor Clipe por “Ainda Gosto Dela”. No Vídeo Music Brasil (VMB) 2009, o Skank ganhou o prêmio de Melhor Clipe, com a música “Sutilmente” (Samuel Rosa/Nando Reis). Ainda no mesmo ano, o álbum “Estandarte” foi indicado ao Grammy Latino 2009, na categoria “Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro”.
 No dia 19 de junho de 2010, o Skank gravou, no Estádio do Mineirão, na Pampulha, em Belo Horizonte, o CD, DVD e Blu Ray, “Multishow ao Vivo – Skank no Mineirão”, projeto da banda em parceria com a Sony Music e o canal Multishow. O show, que teve seus ingressos esgotados dias antes, recebeu mais de 50 mil pessoas, que lotaram o Mineirão no último evento realizado no estádio, antes de seu fechamento para a Copa do Mundo de 2014. Para a surpresa dos fãs, o show também contou com a participação especial da cantora Negra Li, fazendo um dueto com Samuel Rosa na música “Ainda gosto dela”. O lançamento saiu em 2010. Com mais de 5,5 milhões de discos vendidos, o Skank vive atualmente o privilégio de ter e o desafio de manter a fidelidade de seu público, que lhe apoia mesmo em seus voos mais arriscados.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Keith Washington: O intérprete das baladas românticas



Cantar baladas românticas é a praia de Keith Washington

Luís Alberto Alves

Keith Washington, nascido em Detroit, Michigan, em 1960, é conhecido por causa do hit “Kissing You”, usado como trilha sonora num episódio da novela General Hospital, exibida pela rede de televisão ABC. O R&B é a sua praia favorita, inclusive nomeado para o Grammy de Melhor Performance Vocal de R&B em 1992 por essa canção, que explodiu nas paradas Billboard Hot R&B/Hip-Hop.

 Ele gravou, também, dueto com Kylie Minogue, “If You Were with Me Now", em 1991, alcançando a quarta posição no Reino Unido. Washington não ficou só na música, participou de um episódio chamado "A Woman with a Past", cantando em dupla com Tisha Campbell – Martin:” The Closer I Get to You”, balada clássica imortalizada por Roberta Flack e Donny Hathaway no final da década de 1970.

 Não parou por ai. Fez uma ponta na novela General Hospital como Keith Jasper e um breve papel no seriado Poetic Justice, na pele do cabeleireiro Dexter. Infelizmente sua vida sentimental não teve o mesmo êxito. O casamento com Marsha Jenkins terminou em divórcio, o inspirando a escrever o livro The Other Side of Through, baseado na sua experiência matrimonial.


 Em junho de 2009 casou com a namorada de longa data, Stephanie Grimes, gerente geral de vendas da WGPR FM 107,5, em Detroit. Talvez por causa do envolvimento profissional de sua segunda esposa, ele passou a apresentar um programa de rádio na emissora WDMK-FM 105,9 (Kiss-FM).

Stephanie Mills: A menina com voz de gente grande




Stephanie Mills começou a cantar ainda quando era criança

Luís Alberto Alves

 O encontro de Stephanie Mills com a fama ocorreu ainda na infância. Nascida no bairro do Brooklin, Nova York, em 1957, ela saiu vencedora de Show de Talentos realizado no famoso Teatro Apollo do Harlem.  Depois apareceu na Broadway, na peça Maggie Flynn. Em seguida engatou numa turnê com a banda The Isley Brothers.

 Em 1973 gravou o primeiro álbum, Movin´The Right Direction para a Paramount Records. Junto veio o single “I Knew It Was Love”. Ainda adolescente, dois anos depois, ganhou o papel de Dorothy no Stage Show The Wiz, reformulação da peça O Mágico de OZ. O interpretou  durante vários anos até chegar a versão para cinema de Diana Ross.

 Neste intervalo acabou recomendada à Motown Records, por intermédio de Jermaine Jackson. O disco For The First Time foi escrito e produzido por Burt Bacharach e Hal David, mas após o lançamento, a Motown decidiu não continuar com ela.  Stephanie assinou com a 20th Century Fox para lançar três álbuns. O segundo explodiu com o hit “Never Knew Love Like This Before” em 1980.

 Nessa mesma época se casou com Mills Jeffrey Daniels, da banda Shalamar, ficando pouco tempo juntos.  Após trabalhar com Teddy Pendergrass em 1981 no dueto “Two Hearts” entrou na Casablanca Records. Dois anos depois ganhou um programa de televisão durante o dia na NBC.


 Aproveitou e gravou o álbum The Medicine Song’ from I’ve Got The Cure, produzido por David “Hawk” Wolinski.  Em 1985 entrou na MCA Records, onde explodiu com vários sucessos, entre eles: “Stand Back” e “Comfort Of A Man”. Em 1992 lançou o disco Something Real. O ano de 1995 marcou a gravação de um álbum gospel, Personal Inspirations.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Brenda & The Tabulations: A banda relâmpago da Filadélfia


 
Brenda Payton era a líder do conjunto vocal

Luís Alberto Alves

 Foi um grupo vocal de R&B criado na Filadélfia, composto por Brenda Payton, Jerry Jones, Eddie Jackson e Maurice Coates. Eles gravaram várias baladas que fizeram muito sucesso entre o público adolescente. O maior estouro deles foi o single lançado em 1967 pela Dionn Records: “Dry My Eyes”, oitavo colocado na parada de R&B e entre as 20 na parada Pop.

 Depois soltaram os hits, incluindo um remake dos The Miracles (“Who’s Lovin’ You”), “When You´re Gone”, “A Touch Of You”, “My Heart Sang (Tra La La). O conjunto ficou mais quente com a entrada de Bernard Murphy em 1969. No começo da década de 1970 permaneceram nas paradas com os hits “Don´t Make Me Over” e “Right On The Tip  of My Tongue”.


 Mudaram para a Epic Records, mas ali não produziram grandes sucessos. Exceção para a canção “One Girl Too Late”, que não foi bem trabalhada e divulgada pela gravadora. O último sucesso da banda pintou nas paradas em 1977.

The Temprees: Popular trio vocal de Memphis


Trio foi lançado pela Stax Records

Luís Alberto Alves

 O grupo The Temprees foi um trio vocal nascido em Memphis, Tennessee, muito popular na década de 1970. Lançaram vários álbuns solos pelo selo We Produce Records, subsidiária da Stax Records, rival da Motown Records naquela época em lançar grandes artistas da Black Music.

 Em 1972 eles se apresentaram para mais de cem mil fãs no famoso festival Wattstax em Los Angeles. O conjunto nasceu com o nome de The Lovemen, em 1960, com Jasper “Jabbo” Phillips, Harold “Scotty” Scott e Deljuan “Del” Calvin, na época em que todos eles estavam na escola secundária.

 Depois veio Larry Dodson, futuro vocalista do Bar-Kays. Dez anos depois assinaram contrato com Stax Records e mais tarde com a Epic Records, subsidiária da CBS. Lançaram quatro discos: Lovemen, Love Maze, Temprees 3 e Because We Love You. O último hit do trio foi em 1976: “I Found Love On A Disco Floor". Em 1984 saiu o disco The Best of Temprees.


 A banda se reuniu em 1990. Onze depois o vocalista Jasper Phillips morreu, sendo substituído pelo irmão de Del Jerry “JC” Calvin.  O hit “Dedicated To The One I Love" foi uma das canções apresentadas no álbum duplo Stax 50th Anniversary Celebration, lançado em 2007.

terça-feira, 25 de março de 2014

The Moments: O embrião da banda Ray, Goodman and Brown


A banda The Moments foi embrião do grupo Ray, Goodman and Brown

Luís Alberto Alves

 A banda The Moments foi criada na cidade de Hackensack, New Jersey, mesma região onde surgiu o grupo Kool and The Gang. Composto por Al Goodman, ex-integrante dos Vipers e Corvettes, Harry Ray que passou antes pelos The Sounds Of Soul e William Brown, que foi também vocalista dos grupos Broadways e Uniques.

 O estilo harmônico da banda era centrado no som da década de 1950, apesar de o conjunto sair do papel em 1968, inclusive no falsete incrementando nas suas canções. A formação original era liderada por Mark Greene, que cedeu lugar a Ray, e depois viria Goodman e Brown.

 A primeira canção a explodir nas paradas foi “Not On The Outside”, depois o trio emplacou “Love On A Two Way Street” em 1970, mais tarde regravada por Stacy Lattisaw. Conseguiram emplacar mais 21 hits nas paradas de R&B, incluindo o hit “Sexy Mama” de 1973 e Look At Me (I’m In Love).


 Em 1975 veio outro grande sucesso, desta vez no Reino Unido, com “Girls”. Colocaram mais duas canções naquele país: “Dolly My Love” e “Jack In The Box”, em 1977. Dois anos depois foram para a Polydor Records e nome da banda mudou para Ray, Goodman and Brown, estourando em todo o mundo com a balada “Special Lady”.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Sheila Jordan: Da pobreza aos primeiros lugares do Jazz



A infância pobre não impediu Sheila de se tornar grande cantora de Jazz

Luís Alberto Alves

 Sheila Jeanette Dawson nasceu em 18 de novembro de 1928, em Detroit, Michigan. Cresceu na pobreza em Summerhil, na região de mineração de carvão da Pensilvânia. Ainda criança começou a cantar e na adolescência foi para os clubes de Detroit. Sua grande influência foi Charlie Parker. Trabalhou com vários músicos negros, mesmo sob reprovação da população branca.

 Participou do trio vocal Skeeter, Mitch e Jean (ela era Jean) e cantou várias versões de solos de Parker de forma semelhante à do posterior Lambert, Hendricks e Ross.  Foi para Nova York no começo da década de 1950, casou com Duke Jordan, pianista de Parker e estudou com Charles Mingus e Lennie Tristano, mas não concluiu o curso porque logo fez sua primeira gravação.

 Ganhou destaque ao fazer a famosa versão de 10 minutos do hit “You Are My Sunshine”, de George Russel The Outer View. No início da década de 1960 o trabalho de Sheila incluiu liturgias do Jazz cantados em igrejas e em clubes. Para ficar segura e ter dinheiro mantinha o trabalho de datilógrafa numa agência de publicidade.

 Nesse intervalo de tempo fazia backing vocal em gravações de outros artistas. Retomou o ritmo artístico nos anos de 1970. Até o final daquela década o público descobriu e entendeu um pouco mais seu estilo e sua popularidade cresceu, principalmente nas apresentações ao lado do baixista Arild Andersen e o pianista Steve Kuhn. Com eles, Sheila musicou vários poemas de Robert Creeley, em arranjos de Steve Swallow.


 O ano de 1983 marcou o duo com o baixista Harvie Swarts. Depois virou trabalho integral numa boa carreira de Jazz. Suas canções apresentam mudanças radicais frequentes e inesperadas, confundindo o público leigo. 

Steven Wilson: Grande astro do Saxofone



Steven começou a estudar Música aos 12 anos

Luís Alberto Alves

 Em 9 de fevereiro de 1961, em Hampton, Virginia, nascia Steve Wilson. Doze anos depois começaria estudar música e logo depois passaria a tocar saxofone alto em bandas locais de R&B, porém acabou seduzido pelo Jazz. Quando frequentava a Virginia Commonwealth University, em Richmond, começou a tocar sax alto e soprano com a Orquestra de Jazz de VCU.

 Trabalhou com diversos músicos convidados, como Jaki Byard e Frank Foster e às vezes até participar de gravações com eles. Em 1986 virou membro externo da The Blue band, patrocinada pela Blue Note Records e no ano seguinte mudou para Nova York.

 Participou de turnês nacionais e internacionais, tocando com a banda de Lionel Hampton. Em 1988 entrou para o grupo do baterista Ralph Peterson, Fo´tet. Até o final daquela década esteve ao lado de feras como Renée Rosnes, Michele Rosewoman, a Orquestra de Jazz Americano, a Orquestra de Jazz Masteworks Smithsonian e Buster Williams.

 No começo da década de 1990 ganhou mais experiência tocando junto com Bruce Barth, Louie Bellson, Terrell Stafford, Didier Lockwood e Peterson.  Em 1994 tocando sax tenor e soprado, bem como sax alto, passou a gravar seus próprios discos, usando músicos como Barth, Mulgrew Miller, Cyrus Chestnut e Lewis Nash.

 Os discos foram bem recebidos pela crítica, pois tinham pegada popular e ganhou várias fãs. Continuou a gravar, aparecendo com Ingrid Jensen, Dena DeRose e outros. No final da década de 1990 se uniu a Chick Corea em turnês e gravando com a banda original dele e também em seu próprio nome, pela Stretch Records.

 Wilson é um músico improvisador e muito criativo, tocando de forma acessível e bem melodiosa, tanto em sax alto ou soprano. Durante sete anos, até 1998, ele era um membro do corpo docente adjunto William Paterson College, em Wayne, New Jersey.