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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Jess Stacy: O grande pianista da big band de Benny Goodman


Jess Stacy brilhou na big band de Benny Goodman


 Jess Stacy foi um dos grandes pianistas de Swing, conhecido pelo solo no hit “Sing, Sing, Sing”, cortado da gravação em estúdio, mas recolocado num álbum histórico de Benny Goodman em 1938, Carnegie Hall Concert, e liberado pela primeira vez no ano de 1950. Músico autodidata, como a maioria de sua época, Stacy era parte do cenário fértil do Jazz de Chicago na década de 1920, com estilo de tocar influenciado por Earl Hines e Bix Beiderbecke.

 Ainda era desconhecido quando veio para big band de Goodman em 1935. Não demorou em seu estilo de tocar piano conquistar vários fãs e um dos melhores que trabalhou naquele grupo por nove anos. Depois passou um tempo nas bandas de Bob Crosby, Horace Heidt e Tommy Dorsey, além de gravar com Eddie Condon e outros trabalhos solo, no inicio de 1935.

 Permaneceu casado pouco tempo com a cantora Lee Wiley, tentou liderar duas grandes bandas de sua autoria, mas caiu no ostracismo ao mudar-se para Califórnia em 1947, principalmente tocando em bares.  O ano de 1963 marcou sua aposentadoria da música, voltando a gravar brevemente em ocasiões especiais ao longo dos próximos 20 anos.



Billy Higgins: Outro grande mestre na arte de tocar bateria

Billy Higgins fez parte do quarteto de Coleman Ornette



 Billy Higgins era integrante do quarteto liderado por Coleman Ornette, inovador no renascimento do Free Jazz. Ele continua sendo um dos mais importantes e controverso baterista da história da Música. Versátil e intuitivo, seus padrões rítmicos ágeis alcançavam equilíbrio perfeito entre forma e função, inspirando o grande trompetista Lee Morgan a dizer que Higgins nunca exagera, mas o pessoal sabe que ele sempre está presente.

 Nascido em Los Angeles, em 1936, começou a carreira tocando R&B, apoiando headliners, incluindo Bo Diddley, Amos Milburn e Jimmy Witherspoon. Em 1953 se juntou ao amigo de escola e trompetista Don Cherry no The Jazz Messiahs, que contava também com o saxofonista James Clay. Três anos depois começou sua carreira de músico de estúdio, às vezes aparecendo junto com o saxofonista Lucky Thompson e o baixista Red Mitchell.

 Nessa altura do campeonato, Higgins e Cherry se reuniu com Coleman. O canal foi um desconhecido saxofonista do Texas que trabalhava demais para aperfeiçoar um léxico musical liberado das restrições de estruturas harmônicas, melódicas e rítmicas convencionais. Junto com o grupo de ensaio de Coleman, onde ficou vários anos, demorou em fazer seus primeiros shows sozinho.

 Só em 1958 que abriu apresentação de Paul Bley no L.A´s Hilcrest Club. A sensibilidade de Coleman o deixava irritado, rendendo mais tarde o apelido de Harmolodics.  Após o lançamento do disco de Coleman, naquele mesmo ano, Somenthing Else!!, a controvérsia a respeito do seu comportamento dividiu músicos, críticos e fãs.

 Em 1959 foi para Nova York para uma temporada no Five Spot Café. O hit “Love it or hate it” virou assunto na cidade e com a chegada do novo baixista Charlie Haden, Coleman passou a fazer os sons e estruturas que havia perseguido durante anos.

 Sua entrada na Atlantic Records, onde lançou o disco The Shape of Jazz to Come virou divisor de água quando se fala de Jazz. Higgins despontou logo como um dos mais procurados bateristas neste gênero musical contemporâneo. Provou ter a sensibilidade Hard Bop nas veias, pois não fazia uma fluida e abstrata abordagem da nova geração.
 Porém uma apreensão de drogas em 1961 deixou Higgins sem seu cartão de acesso à bota, motivando a deixar a banda de Coleman. Centrou forças em trabalho de estúdio, virando baterista oficial na Blue Note Records durante o apogeu dessa gravadora.

 Na década de 1970 Haggins apareceu em alguns discos, como no Dexter Gordon Go, Jackie McLean's A Fickle Sonance e Lee Morgan's The Sidewinder. Mais uma vez sua habilidade e flexibilidade revelava seu grande talento. Mesmo depois que a Liberty Records comprou a Blue Note em 1967, ele permaneceu na casa muito tempo. Inclusive contribuindo como baterista de primeira no álbum Attica Blues Achie Shepp.

 Ele tocava com frequência com o pianista Cedar Walton e baixista Bill Lee e o trompetista Bill Hardman que liderou a big band Ensemble Brass por vários anos durante o começo da década de 1970. Após quase duas décadas em turnê e em Nova York, Higgins resolveu sossegar o facho em Los Angeles a partir de 1978.

 A partir de 1979 gravou o álbum Soweto, nele apoiava o saxofonista Joe Henderson e o trombonista Slide Hampton durante a primeira metade da década de 1980. Depois de aparecer como estrela e colaborador de longa de data de Dexter Gordon em 1986, ele se reuniu com Coleman, Cherry e Haden para uma turnê em 1987, que resultou em um novo disco de estúdio, In All Languages.

 O ano de 1988 marcou a união com Kamau Daaood para criar o World Stage, loja que organizou oficinas criativas, atividades comunitárias e apresentações ao vivo. Atraiu muito dos maiores nomes do Jazz ao site do World Stage, tanto como artistas quanto tutores. Higgins voltou a atenção para o ensino num ambiente formal, como numa faculdade de Jazz na Ucla.


 Infelizmente o restante de sua vida o castigou com doença hepática originada por uma hepatite contraída décadas atrás. Em março de 1996 passou por transplante de fígado, mas seu organismo o rejeitou. Voltou à mesa de cirurgia 24 horas depois. Restabelecido retornou à música meses depois. Viajou para Nova York para estreitar a colaboração com Coleman. No entanto em 2001 o fígado voltou a falhar e na espera por um doador morreu aos 64 anos.

Tony Williams: Baterista que deixou o Jazz muito cedo

Tony Williams aprendeu a tocar bateria quando era criança

  A morte de Tony Williams, em 1997, foi grande perda para o Jazz. Aos 51 anos, aparentava ter menos idade, saudável e sem o longo tempo de janela que caracteriza os grandes bateristas. Sua carreira durou quase 35 anos. Ao lado de Miles Davis criou o estilo aberto neste instrumento e o manteve durante as décadas que o seguiram.

 A música já fazia parte do DNA de Williams. O pai era saxofonista e o levava aos clubes onde, aos 11 anos, mostrava o potencial de futuro grande músico. Para aprimorar a técnica teve aulas com Alan Dawson e aos 15 frequentava as Jam Sessions de Boston.

No período 1959/1960 esteve diversas vezes junto com Sam Rivers. Em dezembro de 1962, aos 17 anos, foi para Nova York tocar com Jackie McLean. Poucos meses depois se uniu a Miles Davis e sua batida influenciou e inspirou outros músicos, pois junto com Herbie Hancock e Ron Carter eles eram o dream team na arte de tocar bem.

 Com 18 anos deu as caras no clássico álbum de Eric Dolphy Out to Lunch. Permaneceu ao lado de Davis até 1969, levando suas próprias sessões ocasionais e virando nome familiar no mundo do Jazz. Ele gostava também de Rock e quando deixou Davis formou a The Fusion Band Lifetime, trio com Larry Young e John McLaughlin.

 Em seguida estudou composição e excursionou com o grupo de Herbie Hancock. No começo da década de 1980 dirigia seu próprio conjunto, ao lado de Wallace Roney como Miles Davis substituto e um repertório por clássicos do baterista, incluindo o padrão “Sister Cheryl”.

 Após romper com seu quinteto de longa data, em 1995 Williams reduziu o grupo para trio, gravando uma série de canções interessantes para Ark 21 Records e parecia ter grande futuro à frente. Sua morte prematura não deixou o Jazz órfão de suas obras, pois começou a carreira bem cedo.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sandy Denny: A big boss da Folk Music britânica

Sandy Denny  foi uma das maiores cantoras de Folk Music do Reino Unido

 A cantora Sandy Denny (Alexandra Elene Maclean Denny), morta aos 31 anos, foi uma das belas vozes da Folk Music, a mesma que tem como representante maior a norte-americana Joan Baez, com suas letras revolucionárias. Britânica, Sandy mostrou seu talento, inicialmente nos mais famosos clubes populares de Londres como: Les Cousins, Bunjies e o Hoose, na Escócia.

 Conhecida pelo repertório eclético começou cantando letras de Tom Paxton e do namorado Jackson C. Frank, além de canções tradições do Reino Unido.  Aos 20 anos, em 1967, lançou dois álbuns: Sandy & Johnny e Alex Campbell and His Friends. No ano seguinte passou seis meses como membro do Strawbs.

 O disco Together Was Not não foi lançado até 1973, apesar de ele ter diversas canções, onde Sandy dava verdadeiro show nos vocais, inclusive a versão do famoso hit: “Who Knows Where The Time Goes?”.  Em maio de 1968 ela se uniu a Fairport Convention e gravou três lindos discos: What We Did On Our Holidays, Unhalfbricking, Liege And Lief. Estes álbuns inventaram o Folk Rock inglês sozinhos.

 Sem sombra de dúvida foram os melhores de sua curta carreira e vida. Mesmo com a banda tomando outro caminho, Sandy saiu para criar Fotheringay ao lado de Trevor Lucas. Este quinteto gravou um disco solo antes de virem as pressões internas, mas as contribuições de Sandy nas faixas “The Sea”, “Nothing More” e” The Pond and The Stream”.

 O álbum de estreia oficial, The North Star Grassman and The Ravens, saiu em 1971. Tinha várias canções belas, incluindo “November Late”, “Blackwaterside” e “John The Gun”, além da participação especial do guitarrista Richard Thompson, ex-membro da banda Fairport Convention. Ele iria aparecer em outros lançamentos de Sandy.

 O ano de 1973 seria inesquecível para ela, por causa dos hits “It’ll Take A Long Time” e simpática versão de “Quiet Joys of Brotherhood”, autoria de Richard Farina. Like Na Old Fashioned Waltz incluiu um lindo solo que fechou esse bom período para Sandy. Esses discos confirmariam o seu grande talento para compor e cantar lindas canções de uma forma pungente.

 Nessa época gravou um álbum de hits de Rock com a banda The Bunch. Fez dueto, também, com Robert Plant na faixa “The Battle of Evermore”, terceira canção do quarto disco de enorme sucesso do Led Zeppelin e cantou a trilha sonora do premiado filme Pass f Arms, de Peter Elford. Depois se casou com Lucas e mesmo sem gostar de turnês, saiu com ele em um novo trabalho da banda Fairport Convention, do álbum Rosie, de 1973.

 Sandy neste período já bebia muito e preocupava o staff da gravadora. Antes de finalizar o álbum Rendezvous, maneirou nas doses. Ficou grávida e ganhou a filha Georgia. Planejou gravar outro disco na América. Porém a situação estava ruim, com seu casamento se acabando.

Numa visita à casa dos pais em 1978 ela caiu na escada, talvez por causa da embriaguez. Bateu a cabeça no chão de pedra, mas não foi ao hospital. Um mês depois a encontraram desmaiada na casa de um amigo. Quatro dias depois, 21 de abril daquele ano, ela morreu de hemorragia cerebral.

 Apesar da insegurança e falta de fé no seu talento, Sandy Denny é lembrada como uma das melhores cantoras e compositoras do Reino Unido. Ao longo dos anos, seu trabalho acabou reconhecido. Principalmente por causa do estilo de cantar sem forçar a voz, suave que definiu o padrão de outras intérpretes que a sucederam.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Jimmy James & The Vagabonds: Outra banda que explodiu na Disco Music

Jimmy James & The Vagabonds fizeram muito sucesso na década de 1960

 Durante metade do final dos anos de 1960, Jimmy James & The Vagabonds foi um dos artistas mais populares da Soul Music, no circuito de clubes de faculdades. Embora menos rivalizado pelo selo Geno Washington & His Ram Jam Band nos corações e mentes dos londrinos. Seus shows tinham lotação esgotada, mas isso não se traduzia em grandes vendas de discos e sucesso comercial até a chegada da Disco Music na década de 1970.

 Nascido Michael James em 1940, acabou criado na Jamaica, onde gravou o primeiro disco solo na Tip Top Records, lançando o single: “Bewildered and Blue”, liderando as paradas de 1959. Depois soltou o segundo: “Come to Me Softly”, quando foi abordado pelo grupo Vagabonds, que tinha como segundo vocalista Prince Miller, os guitarristas Wallace Wilson e Phil Chen, o baixista Coleson Chen, o tecladista Carl Noel, saxofonistas Milton James e Fred Fredericks e o baterista Rupert Balgobin.

 Naquele momento era a banda ao vivo mais popular da Jamaica atrás de Byron Lee & The Dragonaires. Após a entrada de James como vocalista, o grupo aumentou a fama até 1964 quando lançaram o álbum the Island Presenting the Fabulous Vagabonds. Almejaram sucesso no Exterior. No ano seguinte foram para Londres fazer abertura de show para a banda de rock The Who, no famoso Marquee Club. Em vez de um, ficara o restante da semana.

 Sob comando do gerente Pete Meaden, o grupo surgiu como um dos conjuntos mais quentes nas apresentações ao vivo do Reino Unido, conhecidos pelos vocais poderosos de James e as palhaçadas de Miller, para agradar ao público. Depois da gravação do disco Shoo-Be-Doo You're Mine, único pela Columbia Records, entraram na subsidiária Pye Piccadilly no começo de 1966 e soltaram o disco I Feel Alright, nos moldes de suas apresentações ao vivo.

 As gravações delas eram de qualidade, mas a Piccadilly Records não aproveitava o potencial da banda, colocando a música forte no lado do single. Lançaram ainda naquele selo os singles: “This Heart of Mine”, “The New Religion” e “Ain't Love Good, Ain't Love Proud”. A Piccadilly fechou as portas e eles voltaram à Columbia Records.

 Com o lançamento do disco Up Your Soul em 1968 conseguiram estourar novamente nas paradas do Reino Unido, ficando dois meses no topo. Repetiram a dose nos Estados Unidos com a regravação do hit solo de James: “Come to Me Softly”, que entrou na Billboard Hot 100. Na década de 1970 a formação original do grupo se desfez com James e Prince Miller em carreiras solo, soltando o último álbum juntos: Mule Train, de 1971.

Enquanto isso, James se juntou ao produtor Biddu para entalhar o hit, “A Man Like Me”, antes de assinar com a Tróia para uma série de pequenos singles como “Help Yourself”. James passou a maior parte do começo da década de 1970 do lado de fora dos estúdios em concertos.

Em 1976 acerta o pé com a Disco Music nos hits “Now is The Time” e “I'll Go Where the Music Takes Me”. Depois soltou o belo álbum If You Think This Funk Is Junk, You're Drunk, que não estourou nas paradas da época. Com a carreira balançando, em 1984 soltou o disco Love Fire, apontado como retorno ao sucesso, mas acabou esquecido. Regravou o hit “I'll Go Where the Music Takes Me” sem bons resultados. Continuou a carreira neste século 21 cantando em cabarés de todo o mundo.


Tony Mottola: O guitarrista preferido de Frank Sinatra em seus discos

Mottola foi um grande e conceituado músico de estúdio

 Tony Motolla foi um guitarrista mais conhecido por sua extensa e conceituada carreira em estúdios de gravação. Nascido em 1918 em Nova York, começou a tocar violão aos nove anos e fez o Ensino Médio com o saxofonista de Jazz, Herbie Haymer e do futuro bandleader George Paxton. Após se formar saiu em turnê com a orquestra de George Hall, fazendo sua estreia ao gravar uma versão do grupo de “Shine”.

 Em 1941 entrou na orquestra de estúdio de rádio da CBS, trabalhando na gravação de canções de Raymond Scott Frank Sinatra, fez o mesmo com Perry Como, com quem esteve ao lado em diversos shows durante anos. Recebeu vários elogios por sua trilha sonora para a série de televisão Yul Brynner Danger.


 No ano de 1959 lançou o primeiro disco Command Mr. Big. Repetiu a dose em 1965 no álbum Project 3. Naquela época tocou também com a orquestra de Doc Severinsen na NBC The Tonight Show. Até 1983 trabalhou em gravações de estúdio de Frank Sinatra e nas turnês. Continuou ao lado dele até chegar sua aposentadoria cinco anos depois. Mottola morreu em agosto de 2004.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

John Mooney: O gênio criador da banda Bluesiana




John Mooney aprendeu estilo rítmico dos músicos de Blues de New Orleans

John Mooney nasceu em 1955, em East Orange, New Jersey. Combinou os padrões do estilo de tocar guitarra do Delta com a de Nova Orleans. Aos 12 anos, vivendo em Rochester, já tocava várias canções no seu violão, canções de Ernest Tubb, que ouvia no rádio.

 Foi assim que entrou em contato com as gravações de Son House e quatro anos mais tarde estaria tocando ao seu lado. Após passar um tempo no Arizona e Califórnia, mudou-se para Nova Orleans em 1976 e aprendeu o estilo rítmico complexo praticado pelos músicos daquela cidade, com ajuda do professor LongHair and The Meters.

 Criou sua banda, Bluesiana em 1983 e a partir dai se apresenta ao lado de guitarristas como George Porter Jr., e Glenn Fukunaga, bateristas John Vidacovich e Kerry Brown entre outros. No ano seguinte lançou o disco Sideways in Paradise, série de duetos acústicos com Jimmy Thackery, gravado na Jamaica.

 Em 1991 soltou o álbum Travelin ´On, feito ao vivo na Alemanha durante o Breminale Festival. Cinco anos depois gravou outro álbum pela the House Of Blues label. Muito bonito, diga-se de passagem.


Bill Perry: Carreira brilhante interrompida pela morte

Bill Perry poderia ir mais longe se não morresse em 2007

 Bill Perry, guitarrista e cantor de Blues, cresceu numa família onde seu avô tocava órgão na igreja e a mãe era percussionista. Porém quando ouvia o pai tocar guitarra tudo mexia em sua mente. Aos seis anos aprendeu os primeiros acordes no instrumento. Com 13 anos enfrentou o primeiro show de Caça Talentos na escola onde estudava.

 Não demorou em começar as viagens pela Califórnia e Colorado, aumentando a confiança como cantor, pois só tinha dedicação à guitarra. Quando voltou à Middletown, Nova York, onde nasceu, já era grande sua fama por causa da associação com Richie Havens. Em 1995 lançou o primeiro disco, Love Scars. Em vez de colocar canções de Jimi Hendrix e BB King que apresentava em seus shows ao vivo, investiu em canções próprias como:” In My Lonely Room” e “Fade To Blue”.

 A crítica especializada o recebeu bem. O mesmo não se pode dizer dos colegas músicas, por causa da versão original em Rave – On Records, em 1996, que tinha transferido para PointBlank, nova subsidiária da Virgin Records ´Blues. O pessoal considerou excesso de produção no álbum.


 Foi para a Blues Blind Pig Records no começo do ano 2000. Ali lançou CDs elogiados pela crítica. O destaque ficou para Raw Deal (2004) e Don’t Know Nothin’ About Love (2006). Poderia ir mais longe, caso um ataque cardíaco não tivesse matado em 2007, talvez provocado por overdose de drogas.