Mesmo famoso, DMX continuou irresponsável |
O rapper DMX (Earl Simmons), 44 anos, surgiu após a morte de dois grandes concorrentes: 2Pac e The Notorius B.I.G. Criado na seita Testemunha de Jeová ao norte de Nova York, passou algum tempo nas ruas cometendo crimes. Ao encontrar o Hip-Hop conseguiu vencer as dificuldades, pois já gostava de Beatbox, Turntablism e RAP. Passou vários da adolescência entrando e saindo da cadeia.
Em 1984 passou a fazer Beatbox, ele era o
beatboxer e o parceiro Ready Ron o rapper. Sete anos depois recebeu elogios da
revista The Source como uma grande promessa do Hip-Hop, mas sem contrato com
nenhuma gravadora. Na matéria apareceu como DMX The Great. Em 1992 assinou com
a Columbia Records Ruff House. Ali lançou o single de estreia: “Born Loser”.
Como a gravadora promovia muito seus artistas,
ele concordou com essa postura. Em 1994 veio o segundo single: “Make a Move”,
três anos depois foi convidado a cantar “4, 3, 2, 1” de LL Cool J. Recebeu mais
convites para colocar sua voz nos hits “24 Hours to Live” e “Take What´s Yours”,
de Mase, e “Money, Power & Respect”, do The Lox, agitando ainda mais sua
carreira. DMX também deu as caras no clipe da banda Sum, “Makes No Difference”.
O ano de 1998 trouxe o lançamento do single na
Def Jam Recordings, “Get at Me Dog”, que ganhou o Disco de Ouro. Veio então o
primeiro álbum: It´s Dark and Hell is Hot, incluindo o single “Ruff Ryders
Anthem, que chegou ao primeiro lugar da Billboard 200 nos Estados Unidos. A
crítica o comparou ao Tupac Shakur e vendeu mais de 4 milhões de cópias. Em dezembro
daquele mesmo ano gravou o segundo disco: Flesh of My Flesh, Blood of My Blood.
Entrou nas paradas em primeiro lugar e ali
ficou três semanas com 670 mil cópias vendidas na primeira semana. Jantou outro
Disco de Platina, agora tripla. Foi o segundo rapper a ter dois álbuns lançados
no mesmo ano entrando no topo da Billboard 200, o primeiro foi Tupac Shakur.
Em 1999 gravou And The There Was X. Repetiu a
dose de ficar no topo das paradas. O single “Party Up” virou Top Tem nas
paradas de R&B. O primeiro single do álbum What´s My Name?” e o terceiro
single, What These Bitches Want” ficaram populares. And The There Was X é o disco de DMX mais
vendido, ganhando cinco Discos de Platina.
O CD The Great Depression estreou no topo da
Billboard 200 ganhou Disco de Platina, mas não saiu muito. Em 2003 veio Grand Champ, o quinto álbum da
carreira. Ele foi o primeiro artista na história a ter seus cinco primeiros
discos chegando na primeira posição com os hits: “Where Tha Hood At” e “Get it
On The Floor”. Numa jogada de marketing avisou aos fãs que iria se aposentar.
Três anos depois soltou Year of the
Dog..Again. Assinou com a Columbia Records, gravadora onde lançou seu primeiro
single, “Born Loser”. Gravou o CD enquanto trocava de gravadora, provocando
vários adiamentos. O CD perdeu o primeiro lugar por uma diferença de cem
cópias. Lançou o remix de “Touch It”, de Busta Rhymes, além dos singles: “Lord
Give Me A Sign” e “We in Here”.
Em 2011
trabalhou no sétimo CD de estúdio, quando lançou um clipe da faixa “Last Hope”
na internet. Marcou presença no BET Hip Hop Awards e começou o processo de
retomar a vida e carreira, dispensando toda sua antiga equipe, recomeçando a
caminhada ao lado do empresário veterano Jason Fowler da J Mike Management
& Entertainment. Para 2012 soltaria o CD Undisputed. Após se tornar famoso,
DMX acabou na cadeia várias vezes, por cárcere privado, estupro, falsificação
de identidade, abuso sexual, porte de drogas, crueldade animal, condução
imprudente. Foi condenado a pagar US$ 1,5 milhão de pensão alimentícia por um
filho que teve numa relação extraconjugal.