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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Jay Z: O midas do RAP

Da infância pobre no bairro do Brooklin, hoje Jay Z tem mais de US$ 504 milhões no bolso

Jay-Z é rapper, produtor e homem de negócios no mercado da música nos Estados Unidos, onde nasceu em 1969. É um dos artistas de Hip-Hop mais bem-sucedidos da história. De acordo com a revista Forbes, em 2007 ele tinha fortuna avaliada em US$ 150 milhões.
 Desde então vendeu a Rocawear por US$ 204 milhões e fechou contrato com a Live Nation, por mais US$ 150 milhões. Já tem no bolso US$ 504 milhões, descontados os valores de contratos com a Budweiser, Armadale Vodka e o álbum Blueprint 3. Jay-Z vendeu cerca de 40 milhões de cópias de seus discos em todo o mundo, além de receber dez Grammy.
 É co-proprietário do The 40/40 Club, do clube da NBA Brooklin Nets e ainda criador da linha de roupas Rocawear. É ex-CEO da Def Jam Recordings e um dos fundadores da Roc-A-Fella Records e da Roc Nation. Como artista detém o recorde do maior número de álbuns por cantor solo na Billboard 200. Também tem quatro singles número um na Billboard Hot 100, um deles como artista principal: “Heartbreaker” ao lado de Mariah Carey, “Crazy in Love”, com Beyoncè, “Umbrella”, junto a Rihanna e  “Empire State of Mind”, com Alicia Keys.
 Além do sucesso musical e financeiro, Jay-Z é conhecido pela rivalidade com outros artistas de RAP. Ficou famosa a briga que teve com Nas, resolvida em 2005. Três anos depois se casou com Beyoncè numa cerimônia fechada. Em 2009 acabou escolhido pela Billboard como 10º artista musical da década, o quarto rapper da lista, atrás de Eminem, Nelly e 50 Cent.
 Nascido Shawn Corey Carter no conjunto habitacional de Bedford-Stuyyesant (a Cohab dos norte-americanos), bairro central do Brooklin, Nova York, foi abandonado pelo pai aos 12 anos. Atirou no ombro do próprio irmão para pegar suas joias. Estudou nas escolas da região, onde conheceu o rapper AZ. Não esconde que na adolescência foi traficante de crack.
 À noite ele adorava acordar os irmãos com barulhos de tambores e instrumento de cozinha. Ao ganhar um boombox no aniversário, despertou o interesse por música. Começou escrevendo suas próprias canções. É dessa época o apelido de Jazzy, que depois se tornou Jay-Z, por causa das linhas de trem J/Z da Avenida Marcy no Brooklin.
 No final da década de 1980 participou de várias gravações ao lado de Jaz-O, incluindo The Originators e Hawaiian Sophie. Ganhou diversas batalhas de RAP com LL Cool J quando disputava o contrato com uma gravadora. Ficou conhecido ao participar de forma especial no Show and Prove, canção de Big Daddy Kane. Em 1994 gravou o primeiro single: “I Can´t Get With That”, acompanhado de um clipe.
 Porém no começo da carreira profissional Jay-Z não conseguia assinar contrato com nenhuma grande gravadora. Resolve criar, junto com Damon Dash e Kareem Biggs, o selo independente Roc-A-Fella Records. Ao fechar negócio com a Priority Records para distribuir seu material, lançou o álbum de estreia, em 1996, Reasonable Doubt, com batidas do elogiado DJ Premier e grande participação de The Notorius B.I. G, seu amigo de escola na adolescência.
 Muito elogiado pela crítica, o disco entrou na lista dos 500 Melhores Álbuns de Sempre da revista Rolling Stone, no posto 248º e ganhando o Disco de Platina. Assinou novo contrato de distribuição com a Def Jam Recording em 1997, quando soltou In My Lifetime Vol.1, produzido por Sean “Diddy Combs”.  O disco vendeu muito, ganhando o Disco de Platina. Serviu como consolo pela morte do amigo The Notorious B.I. G
 O ano de 1998  marcou a gravação do terceiro álbum, Vol.2... Hard Knock Life, trazendo o seu maior sucesso da carreira: “ Hard Knock Life (Ghetto Anthem)”. Teve a produção de profissionais da Black Music, como Swizz Beatz e Timbalad, DJ Primier entre outros. Estouraram nas paradas os hits: “Can I Get A..” e “Nigga What, Nigga Who”. Ganhou cinco Discos de Platina e vendeu 5 milhões de cópias, porém não foi buscar o prêmio em protesto pela não indicação de DMX ao Grammy.
 Em 1999 veio o Vol.3...Life and Times of S. Carter, vendendo 3 milhões de cópias e participação especial de UGK no single: “Big Pimpin”. Mas nem tudo são rosas: Jay-Z foi acusado de dar uma facada no produtor Lance “Um” Rivera, durante a festa de lançamento do álbum solo do rapper Q-Tip no extinto clube noturno Kit Kat Klb, em Times Square, Nova York. Ele negou o crime. Depois assumiu e puxou três anos de cadeia em liberdade condicional.

Passada a turbulência, após o lançamento de Unfinished Business, ao lado de R. Kelly e Collision Course, acabou nomeado presidente da Def Jam Records. Jay-Z é considerado um grande rapper, porém no passado quase criou um supergrupo ao lado de DMX e Ja Rule. Seria o Dreamteam do RAP. A ideia não vingou, mas os três fizeram algumas canções juntos, como: “Murdagram” e “It´s Murda”. Até 2007 já havia lançado 12 álbuns de estúdio, o último deles em 2013: Magna Carta Holy Grail.

The Blues Brothers: Brincadeira que se transformou numa grande banda



Ray Charles junto com os Blue Brothers no filme que acabou virando uma banda musical



 The Blues Brothers são uma banda de blues americano e soul revivalista fundada em 1978 pelos comediantes Dan Aykroyd e John Belushi como parte de um esboço musical no filme Saturday Night Live. Belushi e Aykroyd, respectivamente em caráter como vocalista "Joliet" Jake Blues e harpista / vocalista Elwood Blues, liderou a banda, que era composta por músicos conhecidos e respeitados. A banda fez sua estreia como convidado musical em 1978, episódio de Saturday Night Live.

 A banda começou a ter uma vida além dos limites da tela da televisão, lançando um álbum, Briefcase Full of Blues, em 1978, e depois ter um filme de Hollywood, The Blues Brothers, criada em torno de seus personagens em 1980, que no Brasil foi exibido como Os Irmãos Cara de Pau.

 Após a morte de Belushi em 1982, os Blues Brothers continuaram a realizar com uma rotação de cantores convidados e outros membros da banda. O grupo original foi reformado em 1988 para uma turnê mundial e novamente em 1998 para uma sequência do filme, Blues Brothers 2000. Eles fazem aparições regulares em festivais musicais em todo o mundo.

 Os membros da banda eram grandes estrelas do Blues e Soul Music, como: Elwood J. Blues (gaita, vocal), “Joliet” Jake E. Blues (vocais),  Steve “The Colenel” Cropper (guitarrista do Booker T & The MGs), Donald “Duck “ Dunn (guitarra e baixo do Booker T & The MGs), Murphy Dunne (teclados), Willie “Too Big” Hall (baterista da banda Bar-Kays), Steve “Getdwa” Jordan (bateria e percussão), Birch “Carmesim Slide” Johnnson (trombone), Tom “Bones” Malone (trombone, trompete e saxofone), “Blue” Lou Marini (saxofone), Matt “Guitar” Murphy (guitarra rítmica), Alan “Mr. Fabulous” Rubin (trompete), Paul “The Shiv” Shaffer (teclados e arranjador) e Tom “Triple Scale” Scott (saxofone).

  As origens da Blues Brothers começaram em 17 de janeiro de 1976 com uma esquete ao vivo do filme Saturday Night. Nele, “Howard Shore e sua banda All-Bee” toca a canção de Slim Harpo, "I'm a King Bee”, com Belushi cantando e tocando gaita e Aykroyd, vestido com os trajes de abelhas que usavam para o desenho Killer Bees.

 Não demorou para as gravações ganharem a simpatia do elenco do filme e passaram a participar do Holland Tunnel Blues Bar de Aykroyd. Dan e John encheu uma jukebox com hits de diversos artistas como Sam e Dave e a banda punk The Viletones. Logo veio um amplificador e alguns instrumentos para quem desejassem fazer uma Jam session. Foi quando Dan começou a escrever o projeto da história inicial do filme Blues Brothers.

 Belushi passou a frequentar o bar e não demorou em os dois começarem a cantar blues em bandas locais. A ideia de colocar chapéu veio de John Lee Hooker e os ternos pretos vieram do conceito que existia a respeito de músico de Jazz nas décadas de 40, 50 e 60.  A experiência musical de Aykroyd veio da época em que participou da Downchild Blues Band, um dos primeiros conjuntos profissionais de Blues no Canadá, nos anos de 1970. O final dessa brincadeira qualquer leitor simpatizante de filmes de Blues sabe como ficou.






Hot Chocolate: A banda que fez do sucesso rotina





Britânica, a Hot Chocolate fez do sucesso uma rotina

Hot Chocolate foi uma banda britânica de Pop Music que fez muito sucesso nas décadas de 1960, 1970 e 1980 criada por Errol Brown. De 1970 a 1984 colocava sempre um hit de sucesso nas paradas todos os anos. A canção “You Sexy Thing” figurou no Top 10 durante 30 anos.

 O nome inicial do grupo era The Hot Chocolate Band, proposto por Mavis Smith, da assessoria de imprensa da Apple Corps, depois reduzido para Hot Chocolate por Mickie Most. O começo da carreira teve como mote versões reggae da música de John Lennon, “Give Peace a Chance”. Pediram autorização ao ex-Beatle, ele cedeu. Assinaram contrato com a Apple Records, mas ficaram pouco tempo, pois o final da banda de Liverpool provocou a saída da Hot Chocolate da Apple.

 Em 1970, com ajuda do produtor Mickie Most lançaram vários hits como: “Love is Live”, “Emma”, "You Could Have Been A Lady", e "I Believe in Love". Todos pela RAK Records, de propriedade de Brown. A maioria das canções foi composta por Brown e Tony Wilson, que forneceu os sucessos “Bet Yer Life I Do” e “Think About Your Children”.

 Aos poucos o quinteto começou a visitar as paradas de sucesso, com hits como “Brother Louie”. A entrada do vocalista Alexis Korner introduziu o som característico da Hot Chocolate. Durante a época da Disco Music, na década de 1970, que eles estouraram de vez. Mesclaram excelentes padrões de produção e bom time de compositores, como Wilson e Brown, aliadas à boas harmonias. É dessa época sucessos como “You Sexy Thing” e "Every 1's A Winner". Após a saída de Wilson para seguir carreira solo, Brown assumiu de vez a batuta de compositor da banda.

 A maré estava tão boa para o conjunto, que em 1977 depois de colocarem 15 hits nas paradas, chegaram ao posto número um com “So You Win Again”,  autoria de Russ Ballard. A partir dai o doce gosto do sucesso os acompanhou até 1984. Apesar dos altos e baixos, continuaram bem até outro grande hit: “It Started With A Kiss”, de 1982, quinta colocada nas paradas do Reino Unido, onde colocaram 25 canções no hit parade.

 Quando a banda acabou em 1986, Brown não fez sucesso em carreira solo. Seis anos depois o gerente e agente Ric Martin assumiu o controle das apresentações da Hot Chocolate e ela voltou com shows no Reino Unido e Europa. Pelos inúmeros sucessos e contribuição à música britânica, em 2003 ele recebeu o Prêmio Ivor Novello.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Angie Whitney: A arte de saber cantar bem qualquer canção


 
Angie Whitney é excelente cantora
Angie Whitney, nativa da Califórnia, começou a cantar ainda criança, ao lado de sua irmã gêmea, Rachel. Depois se tornaram membros do coral da igreja onde o pai administrava em Vallejo. Ali o talento brotou de vez, por causa das várias apresentações em diversos locais. A carreira profissional de Angie cresceu quando formou um grupo musical junto com a irmã e o primo, conhecido como New Horizon.

 Acabaram selecionados para fazer backing vocal na banda Spinners, em turnê pelos Estados Unidos e restante do mundo durante três anos.  Angie logo chamou a atenção e surpreendeu os críticos de várias regiões do planeta, por causa do estilo de cantar de forma sensual, variando de Jazz, Blues, Swing, Pop, Rock, Country e Gospel.

 Apareceu em inúmeros shows, especiais de televisão e eventos, além de centrar fogo no seu grupo: Angie Whitney Jazz & Blues. Ela funciona como um teclado solo vocalista e compartilha sua habilidade com outros grupos, quando sua agenda está vazia. Dedicada e talentosa, sempre acaba cativando o público, interpretando canções de várias décadas.

 Seu CD de estreia That's What Love Is All About é uma mistura delicada, porém poderosa de sofisticados vocais de Smooth Jazz e saxofone sensual, repletos de harmonias perfeitas com os instrumentos de cordas. É inesquecível ouvir os hits: "Don't Tease Me Now" e "Love Me By Name”, e claro, a leve otimista "Sweet Love Affair."


Parkes Stewart: A beleza de trazer a Soul Music da década de 60 para o século 21



 
Parkes Stewart critica a cultura materialista e individualista deste século 21


 O compositor Parkes Stewart já fez o nome no círculo musical dos Estados Unidos, fornecendo letras para artistas como Yolanda Adams e David Hollister, Também já gravou dois álbuns Gospel no começo da década de 90. Tirou férias do mercado e retornou lançando o CD Heart & Soul (Nexus), mesclando Gospel e R&B contemporâneo, na praia que cantoras como Yolanda Adams e Mary Mary têm tentado nos últimos anos.

 Como o Gospel contemporâneo cresceu muito nos Estados Unidos, pois deixou de lado as letras espirituais. Porém essa não é jogada de Stewart. Ele uniu Gospel e R&B, fruto de dois álbuns em um. O primeiro é bem espiritualizado, no estilo Marvin Gaye, com tema cristão. O segundo, R&B contemporâneo, traz a sonoridade do final da década de 1990, como faziam Boys II Men ou mesmo Dru Hill, mas sem faltar canções de amor e romance.

 A influência de Marvin Gaye está presente na metade do disco. Stewart pede orientação a Deus na faixa “Help Us” (lembra a canção de Marvin, “I Want You”) e “My Brother” (traz os sinais de outro hit de Marvin, “Trouble Man”). Cada letra lamenta a perda da comunhão de espírito que alimentou o movimento dos Direitos Civis na década de 1960 e sua substituição por uma cultura materialista e individualista.

 “My Soul” é um hino a líderes como Malcom X, e artistas socialmente conscientes daquela época, entre eles Sam Cooke, Donny Hathaway e Stevie Wonder. Ao inverso de que Cooke clamava em “A Chang eis Gonna Come”, Stewart defende a unidade e fraternidade, deixando a Soul Music de raiz brilhando no seu álbum.

 As canções de amor é a parte menos interessante do CD. A única que prende a atenção é “Prayin Man”, letra triste de um esperançoso pai divorciado longe do dia a dia dos seus filhos. O CD Heart and Sol capta o estilo das grandes canções Soul Music da década de 1960 e começo da de 1970, transportando-as para o século 21.  Ele reconhece que é preciso continuar com fé.


Priscila Renea: A cantora da geração internet

Priscila é legítima representante  da geração internet


Priscila Renea mescla a arte de cantar e compor, sendo verdadeiro produto da geração internet. Já exibiu seu talento para mais de 1 milhão de telespectadores, usando o youtube, com apenas um ano de estrada. Suas canções registram mais de 1,6 milhão de visitas nesse canal e mais de 300 mil assinantes e dezenas de imitadoras.

 Após assinar contrato com a Capitol Records, a sensação da webcam dobrou com o lançamento do EP Hello. Antes de pisar nessa seara, Priscila cantou em corais e grupos de teatro, conquistando os primeiros fãs na época de Ensino Médio, e já visava um dia pisar os pés na Broadway. Não concluiu os estudos, pois a Flórida descobriu rapidamente sua destreza para escrever belas músicas.

 Depois que ganhou uma guitarra de presente do pai, ela e outras adolescentes abriu o coração em diversas letras de Pop Music, compartilhadas nas redes sociais. Do EP de estreia, os destaques ficaram para: “I Fell in Love”, “Hello My Apple” e “Cry”.

Como legítima representante da geração internet criou uma página onde colocou suas músicas. Entrou numa empresa de produção de Atlanta, a Power Entertainment. Ali aperfeiçoou as qualidades de compositora. Não demorou em o mercado reconhecer o talento nato de Priscila. Emendou parcerias comerciais em campanhas para linha de moda para bebês, calçados e acessórios temáticos. O CD Jukebox só confirmou o seu potencial.



The Rebirth: A boa mistura de Soul e Acid Jazz

Boas letras e belos arranjos: as marcas da banda

  A banda The Rebirth, composta pelo tecladista Carlos “Loslito” Guaico, o vocalista Noelle Scaggs, o baterista Chris Taylor, o guitarrista Patrick Bailey, o baixista Gregory Malone, o percussionista Raul Gonzalez e o tecladista Mark Cross, durante anos, foi favorita do público, por causa das apresentações ao vivo.

 Em 2005, pelo selo Kajmere Sound/KSD Music, a visibilidade cresceu. Investiram fortemente em Soul e Acid Jazz, entrando na praia de bandas como Incognito e Soul II Soul. Talento não falta à rapaziada. Arranjos e instrumentação são de primeira. Os vocais de Scaggs amparado nas boas composições do grupo colocam fogo em qualquer casa de espetáculo.


 É só prestar atenção aos hits: “Stray Away”, faixa título, e na dançante “Shake It” Ao contrário de outros conjuntos, as letras das canções do The Rebirth são inteligentes e belos arranjos. Tudo resulta num belo álbum de Soul Music. 

Douyé: A beleza vocal que veio da Nigéria

Douyé cresceu ouvido grandes cantores da Black Music dos Estados Unidos

 A grande virtude de Douyé (pronuncia-se Doe Yay) e mesclar elementos de diferentes gêneros nas suas canções. Une um pouco do velho e do novo para criar outro som, bem diferente e bonito. O segundo CD dela, So Much Love revela essa grande habilidade. Nascida na Nigéria, mas vivendo em Los Angeles, Douyé homenagea neste trabalho grandes ícones da Black Music como: Sade, Dianne Reeves, Chanté Moore, Regina Belle e Rachelle Ferrell.

 Ela contou neste álbum com o talento do produtor nigeriano e acostumado a ganhar Discos de Platina, Dapo Torimiro; o guitarrista e produtor Chris Sholar, o tecladista de Jazz, Philippe Saisse e JR Hutson. Todos já trabalharam em CDs de John Legend, Toni Braxton, Pointer Sisters, Diana Ross, Beyoncè, Mariah Carey, Kanye West, Chaka Khan entre outros.

 O disco mistura os belos vocais de Douyé temperados com doses de Jazz, R&B e Afrobeat. Foi um dos grandes lançamentos de 2013. Tudo isso foi possível, porque ela se criou num lar onde era comum ouvir canções de Billie Holliday, Sarah Vaughn, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Bob Marley e Dinah Washington. Resultado: Douyé resolveu cantar pegando as doses de talentos de cada um desses grandes intérpretes.
 Aprimorou a técnica musical em coral da igreja. Passou a compor. Mudou-se para Los Angeles para dar início à carreira de cantora. Participou do Musicians Institute de Hollywood como grande teste vocal. Na escola conheceu a compositora Terry Shaddick, que durante dez anos escreveu canções para Olivia Newton John, inclusive o famoso hit “Physical”. Terry reconheceu que Douyé não era fogo de palha e passou a colaborar com ela, lhe entregando várias músicas, resultaram no CD de estreia Journey, de 2007.

 O álbum foi uma viagem à Soul Music sensual e Smooth Jazz. De tirar o fôlego. Em 2010 soltou outra edição de Journey remasterizada. Passou no duro teste de fazer sucesso no primeiro CD. Está preparada para seguir a jornada maravilhosa de cantar. Com Terry ao lado, escrevendo lindas canções, cada vez mais Douyé vai nos brindar com um som mais rico. As letras retratam suas experiências de vida. São 13 faixas para massagear os ouvidos.

 Uma delas é “Life is Good”, trazendo o som do aclamado saxofonista Eric Merienthal, mostrando que devemos apreciar as pequenas coisas da vida e viver o momento. Douyé diz que a vida pode ser tão simples, mas as pessoas têm a mania de complicá-la. O hit estourou nas paradas dos Estados Unidos e Europa. Outro destaque é: “Till Morning Comes”, cuja letra revela o tempo passado ao lado do amante. Quando as pessoas querem fazer tudo com aquele alguém, por causa da preciosidade do tempo.



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Gangrene: Quando a sorte usa amigos


Gangrene, outra promessa da Black Music dos Estados Unidos

  
 Outro rapper de talento é o produtor Gangrene, que ficou conhecido após ajuda dos amigos The Alchemist e Oh No. Ambos o levaram ao rapper Dilated People.

 As batidas e os versos foram trocados por e-mail e o que era diversão resultou em algo sério, com Alchemist e Oh No colocando Gangrene ao mundo da Black Music dos Estados Unidos.


 A Decon Hip-Hop foi o refúgio subterrâneo para lançar o CD de estreia, Gutter Water. Influenciado por guitarras fuzz e toda a era psicodélica, Vodka & Ayahuasca foi gravado em 2012.

Black Milk: Do porão de casa para o sucesso

Desde a infância, Black Milk já revelava talento para a música

 Black Milk é outro rapper nascido e criado em Detroit sob os hits de A Tribe Called Quest e De La Soul Curtis Cross. Na infância descobriu que tinha talento para o Hip-Hop, especialmente para as batidas. Passava horas no porão de sua casa, apenas com uma bateria eletrônica e um sistema de home karaokê, até chegar aos aparelhos mais sofisticados e samplers. Gravava suas fitas.

 Uma delas chegou às mãos do colega Detroiters Slum Village. Impressionado convidou Cross para produzir uma faixa em mixtape on their 2002, bem como sobre o seu full-length Trinity (Past, Present and Future). Após isso, Cross que usava o codinome Black Milk juntou força com o produtor RJ Rice, Jr, mais conhecido como Young RJ, no grupo BR Gunna, rimando e fazendo batidas no álbum 2004 release Dirty District, Vol. 2.

 Nesse mesmo ano, Slum Village procurava trabalho de produção, visto que beatmakers Waajeed e Kareem Riggins estava ocupados em outros projetos. Acabou contratado para produzir 11 das 13 faixas do LP Detroit Deli. Em 2005, sem gravadora e banda, Black Milk lançou o CD Sound of The City, pela House Music Records.

 O selo de RAP indie Fat Beats mostrou interesse pelo trabalho de Milk, que muitos já comparavam com o falecido J Dilla. O produtor MC Madlib o chamou em 2006 e ali soltou o álbum solo oficial, Popular Demand no ano de 2007. Naquele mesmo ano, uma fita mixada dele pelo DJ Warrior chegou às ruas.


 Em 2008 saiu o CD The Set Up. Antes de fechar aquele ano, soltou outro álbum, Tronic. Para 2010 trabalhou com uma banda ao vivo para gravar o CD Album of the Year, cujas canções tinham levada de Rock. Três anos depois lançou No Poison No Paradise, repleto de sons eletrônicos e de Hip-Hop e com o single “Sunday's Best."

Clear Soul Force: Outro esperança do RAP de Detroit

Clear Soul Force, da cidade dos carros para o sucesso

 A banda de RAP, Clear Soul Force nasceu durante reunião no estúdio spur-of-the após uma gravação. Formada por MC Detroit E-fave (Emile Manette), Illajide (Kortez Marion), J-Roc (Jarred Douglas) e L.A. Z (Jarrel Lowman), o grupo lançou alguns hits em 2010, 2011 e 2012.
 As batidas das canções vieram de colaboração de Detroit Jay Norm, Flint (Michigan) Native Nameless, Glasgow´s Hudson Mohawke e FLYamSam, cuja  ajuda ficou bem nítida no instrumental Ghostly Swim.

 Em março de 2012 lançaram o CD Detroit Revolution (s), com a produção de 11 faixas a cargo de Ilajide, as outras quatro ficaram nas mãos de Nameless, KanKick e King Midas. No mês seguinte, os MCs do grupo viraram documentário de 12 minutos pela Red bull Music Academy.

Em Março de 2012, Limpar forças anímicas lançou o álbum Revolution Detroit (s) com 11 produções de Ilajide -. os outros quatro faixas foram produzidos ou co- produzidos por Nameless , KanKick eo Rei Midas - o conjunto foi feito disponível como uma pick- seu - preço Bandcamp download. no mês seguinte, os MCs foram exibidos em um documentário de 12 minutos juntos pela Red bull Music Academy.