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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

MC Shan: O rapper do single "Feed The World"


Perto dos 50 anos, MC Shan é conhecido pelo hit "The Bridge"

MC Shan (Shaw Moltke), perto de completar 50 anos, nasceu em Long Island, bairro do Queens, Nova York. Rapper, bem conhecido por causa da canção “The Bridge”, produzida por Marley Marl e por colaborar com Snow no hit “Informer”, single de sucesso no Exterior.
 Ele é primo da velha escola do Hip-Hop e irmão mais velho da rapper feminina Princess Ivori. Em 1985, aos 30 anos, começou na MCA Records com seu primeiro e único single “Feed the World”. Fez sucesso, mas perdeu o contrato. Depois assinou com a Cold Shillin´ Records, por causa da amizade com Marl.
 Após alguns singles lançados, saiu o primeiro álbum do MC Shan Down By Law em 1987. Ocupou posição chave na rivalidade do Hip-Hop, entre Juice Crew e Boogie Down Productions. O conflito começou quando Shan e Marl lançaram o hit “ The Bridge” como lado B para “Beat Biter”, numa resposta a LL Cool J.  Porém, KRS-One respondeu com “South Bronx” e Juice Crew acrescentou mais lenha na fogueira com “Kill That Noise”.
Segundo a mídia, tudo teve início em 1986, quando saiu o hit “Star of KRS-One pela Boogie Down Productions, que depois lançou “The Bridge is Over”, que caiu no gosto dos fãs de Hip-Hop como o primordial Diss Track. Para acabar com a polêmica, Shan refez o hit “Da Bridge 2001”, cujo um dos versos dizia:” A ponte nunca foi superior a nós/ deixamos a nossa marca/ o congestionamento é dedicado a você e seus meninos/ eu trouxe meus bandidos Queensbridge matar aquele ruído”.
 Ao gravar o segundo álbum, Born to be Wild, em 1988, ele revelou sua porção de produtor. Dois anos depois veio Play it Again, Shan mostrando um estilo mais maduro. Depois nunca mais lançou nenhum material na subsidiária da Cold Chillin Livin´. A partir dai concentrou forças na produção, como no álbum  Like Snow´s 12 of Snow.
Teve curta passagem pelo cinema, num papel ao lado de Steve Martin no filme La Story, como Rappin´ Waiter. Lançou vários singles, os últimos foram: Let´s Bring Hip Hop Back (2012), Everybody Wanna Be a Big Star Drive a Big Car (2013).


Pete Rock: Outro rapper cria do Bronx


Pete Rock, outro talento nascido no Bronx

Pete Rock, nascido Peter Phillips no bairro barra pesada do Bronx em 1970, é mais conhecido pelo talento como rapper, DJ e produtor musical. Começou a carreira como integrante da banda Pete Rock & CL Smooth. Após a separação, prosseguiu na carreira solo, quando obteve respeito da crítica, principalmente após lançar o hit “Mainstream”.
 Ao lado de grupos como Stetsasonic, A Tribe Called Quest, The Roots e Gang Starr, ajudou a fazer a fusão do Jazz com o Hip-Hop, nascendo o Jazz RAP. Na avaliação de alguns críticos é considerado como o segundo melhor produtor musical de Hip-Hop de todos os tempos.

 Seu primeiro álbum, Soul Survivor, saiu em 1998; depois vieram PeteStrumentals (2001), Lost & Found: Hip Hop Underground Soul Classic (2003), Soul Survivor (2004), The Surviving Elements: From Soul Survivor II Sessions (2005), NY´s Finest (2008) e The Surviving Elements: From Soul Survivor II Sessions (2009).

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Arthur Adams: Firme na trincheira do bom e velho Blues




Adams aprendeu a tocar guitarra com mãe, quando ainda era criança

 Arthur Adams aprendeu tocar violão com sua mãe quando ainda morava em Medon, Tennessee. Copiava as posições dos dedos e logo formou uma banda com os primos, conhecidos como The Gospel Travellers. Não demorou em o grupo se acabar. Ele então concentrou as atenções nos estudos, quando ganhou uma bolsa de trabalho na Tennessee State University para aprender canto. Ficou ali apenas três meses.

 Em 1959 passou a sair com os músicos do The Club Baron em Nashville. Inspirado comprou uma guitarra, junto com amplificador e passou a excursionar com a banda de Jimmy Beck. Era como se o futuro dele estivesse assegurado quando o conjunto esteve ao lado de Gene Allison numa turnê.

 Mas o sonho durou pouco, acabaram sendo largados por Allison em Dallas após discussão com um promotor de shows. Mesmo assim, ele não se abateu. Com apoio de colegas músicos começou a tocar na Empire Room e outros clubes. Durante esse período gravou diversos singles de R&B em selos como Jamie Records, Duchess Records e de Ted Jarrett Valdot Records.

 O ano de 1964 marcou sua mudança para Los Angeles visando conexão com Vee Jay Records e ali passou a trabalhar e participar de várias sessões de gravações. Emprestou o talento para Jackson Five, Henry Mancini, Lou Rawls, Sonny Bono e Nancy Wilson. Fez sucesso com suas músicas, quando Quincy Jones gravou o hit “Love and Peace” em 1969.

 Depois lançou o álbum de estreia, It’s Private Tonight. O disco contou com as feras Joe Sample nos teclados e Wilton Felder no saxofone. No início da década de 1970 ele gravou discos na Fantasy Records, Home Brew e Midnight Serenade, todos com sabor de Funk. Porém deu uma escorregada ao gravar uma canção estilo Disco Music, “I Love Love Love My Lady”. Não foi bem.


 Após turnê, como baixista de Nina Simone em 1985, retornou aos estúdios em 1999 para lançar o belo álbum Back On Track, com a presença do amigo BB King, como convidado. Para não deixar a peteca cair, é líder da banda que toca no King’s blues club em Los Angeles.

Ircea: A irmã talentosa de Zeca Pagodinho

Capa do primeiro e único disco gravado por Ircea, em 1987

 Quem curtiu as rodas de samba na década de 1980 vai se lembrar de um pagode romântico de dupla composta de Zeca Pagodinho e Ircea. O início da música era muito bonito: “Quando te vi chorando/ eu não gostei/ mas não sorri eu respeitei/ vi seus olhos transbordando/ quando eu passei/ ninguém tem amou/ sou eu te amei/ ninguém te amou/ sou eu te amei...” A letra composta por Zeca e Arlindo Cruz estourou em todo o Brasil na voz de Ircea, irmã de Zeca Pagodinho.

 O disco gravado em 1987, pela RGE, virou pérola, por causa das várias belas faixas que trazia, e o show que Ircea dava em cada canção. Ex-professora do antigo curso Primário, atual Ensino Fundamental, ela começou a chamar atenção do público quando passou a cantar em casas noturnas do bairro da Lapa e da Praça Tiradentes, como Supimpa e Centro Cultural Carioca.

 Na época ganhou na categoria Revelação o então Prêmio Sharp. Antes já frequentava as rodas de sambas da periferia do Rio de Janeiro (que lá é chamado de subúrbio). Dos pagodes de Osmar do Cavaco, em Marechal Hermes, de Arlindo Cruz, em Cascadura, de Anita, mãe de Dudu Nobre, na região central da cidade, ela passou pelo bloco carnavalesco Cacique de Ramos e dali gravou o primeiro e único disco, em 1987.

 Permaneceu em atividade até 1994, quando um problema de saúde a fez tirar o time de campo. Até que há 12 anos resolveu colocar os pés na estrada, usando o nome artístico do irmão, Ircea Pagodinho, apesar do grande talento que possui. Mesmo assim não deixou de lado o seu bazar no bairro de Xerém.

 Por causa da variedade de boas músicas ouvidas em casa, ela herdou as qualidades de Elis Regina, Elizeth Cardoso, Marília Barbosa e Beth Carvalho. Ou seja, o melhor de nossa música. O mundo do samba não a assusta, pois ainda criança já desfilava, em Irajá, no bloco Boêmios, na ala do Pagodinho, de onde o irmão herdou o famoso apelido.


James Booker: Outro grande talento destruído pelas drogas


James Brooker foi destruído pelas drogas


 James Booker nasceu em dezembro de 1939 em New Orleans, Louisiana, Sul dos Estados Unidos, região fértil para gerar grandes músicos. Quando criança já era muito talentoso. Estudou piano clássico e equilibrou suas qualidades com Blues nas danças aprendidas com Washington “Tuts” Isidoro e Edward Frank.

  No começo da adolescência, quando os hormônios começam agitar dentro do corpo para chegar à maioridade, resolveu aparecer na Rádio WMRY e formou uma banda batizada de Booker Boy and The Rhythmaires. Gravou a primeira música na Imperial Records em 1954, “Doin ´The Hambone” e “Thinkin’ ’Bout My Baby”, ambas produzidas por Dave Bartholomew.

  Na gravação teve as participações de Fats Domino, Smiley Lewis e Lloyd Price entre outras feras da Black Music da época. Durante a década de 1950 gravou apenas mais dois singles: “‘Heavenly Angel” para Chess Records e “Open The Door” na concorrente Ace.

 Em 1959 entrou na Universidade do Sul para estudar Música. No ano seguinte assinou contrato com a Peacock Records e conseguiu ter o único hit de sua carreira como grande sucesso. Era música instrumental “Gonzo”, que chegou ao terceiro lugar nas paradas de R&B. Tentou repetir a dose com outros singles como “Tubby” e “Big Nick”, mas não conseguiu.

 Nessa época as drogas já haviam começado a provocar estragos na mente, prejudicando a produção musical. Em 1970 puxou cadeia na Penitenciária Estadual de Angola por posse de tóxicos. Ao aparecer no JazzFest de 1975 ganhou um contrato na Island Records (gravadora que divulgou as músicas de Bob Marley no mundo).

 Outras canções surgiram, mas Booker não tinha mais cabeça para trabalhar nenhum tipo de canção. O vício aumentou e provocou um ataque cardíaco, talvez por overdose. Curiosamente ele morreu, com 44 anos, em 1983, na mesma cidade onde nasceu. Apesar das loucuras, conseguiu deixar discípulo, como Harry Connick Jr, amigo e aluno de música.


Little Barrie: Trio que soube misturar Hard Rock com Black Music

O trio mistura bem Hard Rock, Blues, Soul e Funk de raiz


Little Barrie é um trio que surgiu em Londres, cujas músicas são mistura de Hard Rock, Blues, Soul e Funk (legítimo dos Estados Unidos). O estilo deles lembra as bandas clássicas da década de 1960, como Traffic e Cream. Eles colocaram os pés na estrada por volta de 2000, na cidade de Nottingham.

 O grupo é composto de Barrie Cadogan (guitarra e vocal), Wayne Fulwood (bateria e vocal) e Lewis Wharton (baixo). De início lançaram diversos singles para pequenas gravadoras como Stark Reality e Showdown até assinar contrato com a Recordings Genuine e gravar o primeiro CD.

 Produzidos pela lenda do Indie Pop, Edwyn Collins, que Cadogan o encontrou quando trabalhava numa loja de guitarra, o álbum We Are Little Barrie ficou pronto em 2005, após 23 semanas de trabalho, por causa da agenda lotada de Collins.

 A gravação mescla canções ao vivo e de estúdio, sobressaindo a guitarra nervosa de Cadogan. Neste mesmo ano a Artemis Records lançou o álbum nos Estados Unidos. Porém antes de trabalhar no segundo CD, aFulwood já estava enjoado do estilo de vida Rock & Roll, saindo do grupo.

 O restante seguiu em frente. Soltou o CD In The U.S pela Sophomore Records, de Nova York, com produção de Dan The Automator e do explosivo baterista de Blues, Russell Simins. O conjunto recebeu o novo membro, o baterista Billy Skinner. Em 2007 saiu o CD Wall of Sound.

 No ano seguinte, Virgil Howe, filho do guitarrista Steve Howe se juntou ao grupo. Retornaram ao estúdio com Edwyn Collins para gravar o terceiro álbum, King of The Waves, que saiu em 2011 pela Tummy Touch Records.



sábado, 4 de janeiro de 2014

Eazy-E: Rapper que usou o crime para virar artista




 
Eazy usou dinheiro do tráfico de drogas para criar uma gravadora

 A história do rapper Eazy-E jamais pode ser imitada por nenhum jovem que pretenda virar artista. Produtor e executivo de gravadora, Eric Lynn Wright morreu de Aids aos 33 anos por causa do envolvimento com drogas. Morava num bairro violento de Los Angeles (como se fosse Capão Redondo, Zona Sul de SP, ou Vigário Geral no Rio de Janeiro).

 Como traficante conseguiu juntar dinheiro e criou a Ruthless Records. Logo criou o grupo N.W.A. ao lado de Ice Cube, Dr. Dre, MC Ren e DJ Yella. Explodiu nas paradas de sucesso, mesmo sem apoio da mídia. Seus fãs, e talvez maioria fregueses dos pontos onde compravam drogas, gostavam de suas músicas, pois elas viraram trilha sonora dos guetos de Los Angeles. Como ocorreu com o RAP no Brasil nas décadas de 80 e 90. O primeiro disco do grupo saiu em 1988, Eazy Duz It.

 Três anos depois o conjunto acabou e Eazy resolveu tocar o barco sozinho, lançando o álbum 5450 Home 4 Tha Sick, vendendo bem, pois ele passou a compor. Em seguida Dre saiu da Ruthless Records e criou seu próprio selo, a Death Row Records. Virou inimigo de Eazy e gravou o álbum It´s On187 (Dr. Dre) One Killa. Ganhou Disco de Platina, visto que o disco tinha letras repletas de acusações contra o antigo parceiro e Snoop Dogg. Um dos hits era “Real Compton City Gs”.

 Mas o veneno da vingança traz efeitos maléficos. Em 1995 Eazy foi internado infectado com Aids, pouco tempo depois morreu, deixando cinco filhos. Há versões que afirmam que Suge Knight, fundador da Death Row, tenha colocado uma agulha com sangue de um soropositivo e enfiou em Eazy.

 Após sua morte foram lançados os álbuns póstumos: Str8 Of Tha Streetz Of Muthaphuckin Compton e Eternal E. Seu filho Lil Eazy-E é rapper e mora em Compton, onde residia o pai. Já compôs canções com The Game e participou da trilha sonora do jogo True Crime, com o hit “Get It Crackin”. Mesmo após conquistar o sucesso, Eazy não saiu do bairro que lhe deu dinheiro e fama, sendo reconhecido pela contribuição ao RAP.

 Seus hits mais conhecidos são: “Real Muthafuckin´G´s”, “Boys in Tha Hood”, “Eazy Duz It” e “Eazier Said than Dunn”, que entrou no famoso jogo GTA: San Andreas. Apesar de ter envolvimento com o crime, os fãs diziam que Eazy era brincalhão e sociável, além de ajudar vários artistas como Bone Thugs-N-Harmony. Na época do tráfico de drogas, integrava a gangue Crips.






terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Banda Raça Negra: 33 milhões de discos vendidos em 30 anos de carreira


Banda Raça Negra 30 anos depois, de branco o saxofonista Irupê
 A grande jogada da Banda Raça Negra, criada no bairro de Vila Inhocuné, Zona Leste de São Paulo, em 1983, foi misturar romantismo da guarânia (típica música romântica paraguaia) com o samba e metais nas pausas, como faz a Soul Music. Nesta época, diversos sambistas não tinham preocupação de fazer arranjos neste estilo. Investiam muito em percussão, deixando em segundo plano violinos, guitarras e contrabaixo.

 A sorte do conjunto formado pelo vocalista Luiz Carlos, líder do grupo, foi ter encontrado o pianista Júlio Vicente e o saxofonista Irupê, que na década de 60 tocou na banda de rock The Jordans. A dupla se responsabilizou pelos arranjos dos primeiros discos da Raça Negra.

Um hit que se transformou em grande sucesso nos bailes na primeira metade dos anos de 1990 é o samba rock “Quero ver você chorar”. A introdução com saxofone, percussão leve, deixando sobressair o som do pandeiro e a batida compassada do surdo e o violão aparecendo de leve, invadiu os ouvidos de futuros fãs. Era samba, mas com outra forma. Não lembrava o ritmo do Rio de Janeiro, lento, nem o do Bahia, bem agitado.

 Este molho, lapidado e desenvolvido pela dupla de arranjadores Irupê e Júlio Vicente, se transformou em grandes vendagens de disco. Outro diferencial do Raça Negra eram as letras compostas por Gabu, que tocou pandeiro no grupo até 1997. Ele tinha a sacada de escrever canções relacionadas à rotina de casais, principalmente de quem frequentava bailes e rodas de samba. Tinha romantismo, sem cair na breguice.

 Não demorou em o grupo emplacar vários sucessos nas paradas como: “Cigana”, “Doce Paixão”, Cheia de Manias”, “Caroline”, “Que Pena”, “Era Diferente”. O álbum de 1992 trouxe a regravação de “É o Amor”, da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, “Pensando em Você”. O terceiro disco veio com “Estou Mal”, “Doce Paixão” e “Tempo Perdido”. A música que estourou primeiro nas rádios foi o hit “Pro dia Nascer Feliz”, de Cazuza. Essa canção levou o Raça Negra a participar de uma campanha nacional sobre os perigos da Aids.
Banda Raça Negra em 1993; acima à esquerda o músico Edson Café, hoje morador de rua em São Paulo

 No disco de 1993, um dos destaques foi o hit “Estrela Guia”, autoria do diretor da gravadora RGE, Antonio Carlos de Carvalho e do cantor Peninha, compositor de canções românticas, estilo MPB. Outras músicas fizeram a cabeça dos fãs, como “Jeito de Ser”, “Doce Daixão”, “Ciúme de você”, que fez muito sucesso na época da Jovem Guarda com Roberto Carlos e “Quando te encontrei”.

 Embalados como carro de Fórmula 1, com a canção “É Tarde Demais”, do álbum de 1995, entraram no Guinness Book, o livro dos recordes. Foi a música mais tocada num único dia no mundo. Ela teve 600 execuções durante 24 horas. A fama ajudou reunir 1,5 milhão de pessoas num único show para o Dia dos Trabalhadores em São Paulo, segundo maior recorde de público no Brasil, apenas atrás de Rod Stewart no réveillon de 1994 em Copacabana, Rio de Janeiro. Nos Estados Unidos levou 700 mil pessoas numa praça, outro recorde de público internacional. Em 30 anos de carreira a banda Raça Negra gravou mais de 18 discos e vendeu 33 milhões de cópias.

 Da formação original que gravou o primeiro álbum em 1991 (Luiz Carlos, Fininho, Paulinho, Fena, Fernando, Gabu), saíram o baixista Paulinho, o pandeirista Gabu e Edson Café. Este último sofreu um AVC em 1994, mas continuou no grupo até 2005, quando deixou a música. Atualmente vive como morador de ruas em São Paulo.
Edson Café, atualmente é mendigo nas ruas de São Paulo