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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Michelle Williams: Do Destiny´s Child para carreira solo

Michelle Williams começou no grupo feminino Destiny´s Child


 Michelle Williams, nascida em 1980, é cantora, compositora, atriz e dançarina. No ano 2000 entrou no grupo feminino Destiny´s Child junto com Farran Franklin, depois da saída de LaTavia Roberton e LeToya Luckett. Desde criança participava de corais, pois sua família era ligada à música, inclusive com estúdio em casa. A voz suave e potente da menina, que despontaria cantando Gospel, Pop e R&B, iria fazer no Destiny´s Child.
 Quando há 13 anos Farrah saiu do conjunto, após cinco meses, a banda prosseguiu como trio ao lado de Beyoncé Knowles, Kelly Rowland e Michelle, lançando o hit “Independent Women Part I”, parte da trilha sonora do seriado As Panteras. A canção permaneceu 11 semanas nas paradas da Billboard.
 Em 2001 ganharam dois Grammy: um de Melhor Canção de R&B (“Say My Name”) e outro de Melhor Performance de Grupo. Depois lançaram o CD Survivor, número na Billboard, vendendo 6 milhões de cópias nos Estados Unidos.
 Michelle aproveitou a onda em 2002 para gravar o CD Gospel, Heart to Yours, destacando-se na Billboard e comercializando 250 mil cópias no mercado norte-americano, 150 mil no Canadá e 80 mil no Japão. O grande sucesso deste álbum foi a canção “Heard a Word”.
 Dois depois lançou o CD Do You Know, teve grande destaque na Billboard, mas saiu prejudicada pelo fato de ser artista gospel cantando música com referências sexuais nas letras e vídeos. O álbum sofreu boicote, vendendo apenas 750 mil CDs no mundo e lançando apenas o single com a canção “Do You Know”.
 Em 2008 soltou algumas canções de seu novo CD. A primeira foi “Stop This Car”, bem aceita na internet. Em seguida colocou no myspace “We Break The Dawn”. No final de março daquele ano anunciou que lançaria o hit “We Break The Dawn”, mesclado com R&B e Disco Dance. O nome do novo CD seria Unexpected.
 Michelle já sinalizava que deixaria o Gospel para algo mais dançante, visto que não poderia mais depender de uma possível união do grupo Destiny´s Child para continuar sobrevivendo artisticamente. O álbum saiu com som sintético, samples de baixo, teclado eletrônico e muita bateria. Vendeu 14 mil cópias na primeira semana de lançamento. Nos Estados Unidos chegou a irrisórios 54 mil CDs. Em 2013, o CD Journey to Freedom atraiu a atenção de 400 mil consumidores.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nita Whitaker: De Miss Louisiana a cantora de sucesso


Antes de ser cantora, Nita foi Miss Louisiana

 Nita Whitaker tem uma sólida carreira musical, contribuindo, inclusive, com diversos projetos, incluindo o de cantora solo. Nascida numa família musical, o pai era membro de um grupo de louvor numa igreja evangélica da Louisiana, Sul dos Estados Unidos. Muito bonita na juventude foi coroada Miss Louisiana em 1984, antes de investir no Show Biz, como vocalista.

 Disputou o Star Search, concurso de caça talentos, de onde saiu vitoriosa, obtendo contrato de gravação. Entrou num conjunto de curta duração, para depois trabalhar em diversas peças teatrais. Em 1994, de forma independente, gravou o primeiro álbum. Embora a carreira solo tenha sido esporádica, Nita acabou convidada para backing vocal de artistas como Faith Hill, Stevie Wonder e Yolanda Adams.

  Fez trabalhos regulares para o produtor e compositor David Foster e esteve no Freedom Awards, em 2005, patrocinado por Oprah Winfrey. Dois anos depois lançou o terceiro CD, Life Stories, deixando claramente sua marca neste álbum, participando da elaboração de todas as canções.

 Nita tem voz atraente, de tom leve, agradável, às vezes parecendo com as de Yolanda Adams e Vanessa Williams. O CD Life Stories é repleto de conteúdo musical e lírico, Pop com a cara do início da década de 1980. Outros destaques são os arranjos suaves e boas composições, cujas letras abordam questões sobre relacionamentos, especialmente os familiares. Partindo do ponto de vista de mãe e esposa.

 Numa época de forte consumismo, é difícil encontrar um CD tão feminino e ao mesmo tempo tradicional. Confirmam essas características os hits: “Trying to Get to You”, na linha de interpretação de Natalie Cole, “ You Are MyFriend”, “If I Had Never Known You” e “The Music Within”. Esta última canção é bem melódica e executada. Mas nem tudo são rosas na vida de Nita: em 2008 ela perdeu o marido, o locutor Don LaFontaine. Para homenageá-lo escreveu quatro anos depois o livro Finding my Voice: My Journey.


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Penny Wells: Dos corais de jovens na igreja ao sucesso


Uma das marcas de Penny é cantar no estilo Jazz Clássico

 Penny Wells passou a cantar em coros de jovens em sua igreja para obter um padrão próprio. Seu som sensual e sofisticado é escorado nos vocais do Jazz clássico, Spirituals e Gospel. Ela aprimorou o talento ao estudar na Wayne State University, e na Escola de Música de Detroit, além de ter a competência do diretor de canto naquela universidade, Frances Brockington.
 O resultado é Penny viajando por diversas cidades de Michigan, cantando ao lado de várias bandas. Ganhou o primeiro lugar num concurso de caça talentos com o hit “Your Turn to Shine”, patrocinado pela Rádio WJLB de Detroit.
 Em 2000 competiu com a canção “The Music Industry Showcase”. O resultado foi colocar no ar o seu single: “Free to Walk Away”. Penny canta uma grande variedade de estilos, que ajudou os produtores Randy Scott, da R&R Production, e John Penn, da II Undercurrent Records, a chamá-la para a R Tyme Records.
 Ali se destacou interpretando canções de Maysa Leak, Al Mckenzie, KEM, Jean Carne, Lathun, Dwele, Ron Mitchell, Naima Shambourger, Orthea Barnes, Randy Scott, Duane Parham, John E. Lawrence e Yancyy. Em 2004 lançou o primeiro CD, Shine. Os críticos batizam o álbum de calmamente, honesto e inspirado. Ela prossegue compondo e gravando músicas originais, com riqueza de talento.



Colie Wiliams: Grande talento do bairro do Bronx

Colie estudou canto e teatro para aprimorar seu talento
Às vezes, nesta mediocridade em que se transformou o Show Biz, aparecem artistas talentosos. É o caso de Colie Williams, nascida e criada no bairro barra pesada do Bronx. 

Subiu ao palco após sua professora na escola secundária reconhecer o seu talento vocal. Ela a incentivou a assistir Music & Arts High School no Harlem, onde acabou se formando em canto.
 Porém depois da formatura prosseguiu os estudos na Universidade de Syracuse, onde participou de um programa de teatro musical. A devoção de Colie pelas canções e teatro a levou a Washington e ali começou a fazer turnês e tocar em diversas produções teatrais profissionais, principalmente no Kennedy Center for The Perfoming Arts.
Concluída a etapa no teatro, centrou o foco para desenvolver o próprio som característico. Ela confessa que admira muito as lendas da Black Music, como Ella Fitzgerald, Nat King Cole, Stevie Wonder, Donny Hathaway, Roberta Flack e Sade. Em cima deles passou a aprimorar o estilo melodioso de suas futuras canções.
 Focada pela Soul Music passou a ser comparada a cantoras como Jill Scott e Teena Marie, visto que o seu jeito de cantar mistura Jazz sensual e R&B clássico, com elementos terapêuticos, falando de bem-estar mental, emocional e espiritual.
 Colie cria canções para levantar, inspirar e compartilhar sua verdade. O desempenho dela revelam paisagens íntimas onde há conexão direta com o público. Cada vez mais ganha popularidade. Após suas apresentações as pessoas compram seus CDs, onde se destacam canções como “Angell” e “All You Need”, sem esquecer-se do estilo clássico de Ella, Sarah e Billie Holiday.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Bobby Brooks Wilson: O filho desconhecido e talentoso de Jackie Wilson






Bobby deixou a Marinha para ser cantor

A vida de Bobby Brooks Wilson é um milagre. Nasceu quando sua mãe tinha 14 anos. A primeira parte de sua infância passou no hospital, por causa de inúmeros problemas de saúde. É neste momento que a Southern Gospel começou a dar os primeiros passos em sua direção.

 Ao chegar à adolescência descobriu que a Soul Music, com ajuda da irmã mais velha, que iria explodir o aparelho de som no bairro pobre onde morava. Ele era o único a ter tal iguaria. Rápido aprendeu a cantar R&B no estilo de Sam Cooke, Jackie Wilson, Otis Redding, Wilson Pickett, Gladys Knight, Al Green e Tom Jones.

 Procurou beber, também, na fonte de Mac Davis, Glen Campbell e Johnny Cash. Em sua opinião tudo que toca o espírito, é Soul Music. Aos 17 anos descobriu os hits de Elvis Presley ao ouvir a notícia de sua morte. Logo virou seu fã.

 Aos 21 anos o Serviço Militar mudou sua vida para sempre, ao viajar pela Europa e Ásia. Nessa época teve oportunidade de cantar nas instituições do governo norte-americano. A carreira na marinha chegou ao fim quando se apresentou para uma pequena multidão na Itália. Ali ele ouviu alguém dizer que estava em carreira errada. Deveria ser artista.

 Na proa do navio carregado de mísseis orou a Deus para retirá-lo do militarismo e colocá-lo no Show Biz. Um mês após o pedido, tornou-se membro de grupo popular no Havaí, Love Notes do produtor Peter Hernandez. Ele viu potencial em Wilson e ofereceu uma vaga no grupo, na época com sete cantores masculinos e quatro cantoras.

 Passou a ser visto como sósia de Elvis Presley. No começo da década de 1990, no show Legends in Concert, orientado por Paul Rever, passou a imitar Jackie Wilson por causa da semelhança e seu vocal. Depois encontrou do Billy Davis, primo de Jackie Wilson. Logo lançou uma canção feita por Bobby para a Columbia Records.

 O curioso nesta história é que através dessa canção, Bobby descobriu que Jackie Wilson era seu pai biológico. Foi reconhecido como seu verdadeiro filho. Ganhou nova família e passou a fazer diversas turnês. Logo vieram planos de gravar um CD, numa homenagem ao pai e suas belas canções. A Pleateau Music, gravadora de Nashville já incluiu Bobby neste projeto e muitas surpresas irão aparecer.

Erica West: Quando a beleza anda ao lado do talento



Erica West

Erica West, além de dançarina, é ótima cantora
 O ponto forte de Erica West é a combinação de R&B, Pop, Rock e Jazz, com suaves pitadas de Neosoul. Assim que passou a ser muito procurada em Minneapolis, primeiro como dançarina e depois pelo lindo vocal, numa linda vozo igual seda. 
A partir de 2003 centrou fogo na carreira de cantora. Esperta desenvolveu estilo sensual, igual ao de Nina Simone, Etta James, Sarah Vaughan, Barbra Streisand, Whitney Houston, Sade Anita Baker, Sarah McLachlan, Erykah Badu e Jill Scott.
 Em cima desses belos exemplos de talento, Erica passou a atuar como vocalista para um grupo de R&B, toda terça-feira a noite no Bunkers Music Café. 
Depois passou para os próprios shows em locais como Jazzmines, Soul City, Bellanote , Cabooze, Trocaderos e The Escape Ultra Lounge. Como cantora, atriz experiente, dançarina talentosa e boa diretora de evento, Erica é pau para toda a obra.
 Munida de profissionalismo se apresentou ao lado de artistas como Julius Collins, The Legendary Kombo, Ray Covington e Odell (Mint Condition) entre outros. Teve a oportunidade de abrir outros shows de Motown Kem, Chante Moore e Kenny Latimore, bem como a banda SOS Legendary. Numa outra noite, Prince fez questão de acompanhá-la. Agora ela trabalha ao lado da Twin Cities, banda de R&B, para finalizar seu primeiro projeto de gravação do seu CD.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Bibi Tanga: A força da Black Music da França



Bibi Tanga é a força da Black Music francesa


 Nascido em Paris, em 1969, Bienvenu (Bibi) Tanga não viu sua terra natal até a idade de dois anos, quando seus pais o trouxeram para Bangui, capital da República Centro Africana. Um dos dez filhos do casal, ele cresceu na ponte aérea Paris/África e Moscou/Washington/Brooklin, por causa do trabalho diplomático do pai.

 Após golpe de Estado no país africano, o velho virou diplomata de refugiados e família acabou na periferia de Paris. Bibi reconhece que sempre se sentiu alguém estranho na França, até chegar aos dez anos, quando seus pais voltaram de vez a Paris.

 Na França começou a sua educação musical séria. Os velhos frequentavam várias festas, além de ter vários discos de vinil. Cresceu ouvindo Franco e Tabu Ley de C Congo, Fela Kuti, da Nigéria, Bembeya Jazz da Guiné entre outros.  Da raiz americana, não faltavam hits de James Brown, Curtis Mayfield, Jimi Hendrix e Bob Marley. Seu amor cresceu pela Disco Music, Funk, Soul, Reggae e R&B, a grande herança da Black Music de todo o mundo.

 Como adolescente crescendo na Paris da década de 1980, entrou em contato com o Punk Rock e New Wave das bandas francesas e britânicas como The English Beat e The Cure. Logo aprendeu a tocar guitarra, baixo e saxofone, além de sapateado, transformando seus pés numa bateria.

 Essa série de informações  resultou num encontro ente Bibi Tanga e Professeur Inlassable em 2003. Três anos depois gravou o segundo CD, Yellow Gauze, supervisionado por Professeur no seu estúdio em Paris. Ele acrescentou nova dimensão ao som de Bibi Tanga, recriando paisagens sonoras musicais perdidas, invocando ecos de Edith Piaf, Jacques Brel e Serge Gainsbourg. O nome do álbum é o retrato atual da música global e roteiro para o futuro.

 A união das feras Arthur Simonini (violino e teclados), Rico Kerridge (guitarra) e Arnaud Biscaia (bateria), resultaram num som de outro mundo. Nas canções estavam a mistura do francês, inglês e o dialeto africano sango, passando mensagens socialmente conscientes sobre imigração, desnutrição, Aids e o peso da escravidão, por meio de grooves dançantes.

 O CD é a vitamina mesclando Funk e ritmos Afrobeat nas camadas mais altas do Soul. Sua banda, The Selenites (homenagem às pessoas que viviam no lado escuro da lua, baseado na história de HG Wells, segurou toda a onda, mostrando que pode existir romantismo, mesmo quando se está com os pés firmes no chão.

Spyder Turner: A aranha da Black Music que veio de West Virginia


Spyder Turner cresceu à sombra da Motown Records
 Spyder Turner, cujo nome de batismo é Dwight David Turner, nasceu em 1947 em West Virginia. Cantor de Soul Music, criou-se em Detroit e participava de vocais de grupos de Doo Wop e Corais na escola de Ensino Médio, na época da adolescência. Começou a gravar discos após vencer concurso no famoso Teatro Apollo, em Nova York. O começou foi como backing vocal para o grupo The Stereophonics e The Fabulous Counts.

 Em 1966 o produtor de discos McMurray viu o grupo de Turner participar de sessão de gravação. Pouco tempo depois assinou contrato com a MGM Records, lançando o single “Stand by Me”, que ficou em terceiro lugar na parada Billboard de Singles Chart e 12º na Billboard Hot 100 no começo de 1967. A seguir lançou álbum completo e o segundo single "I Can't Make it Anymore".

 Insatisfeito com a divisão de Soul Music da MGM Records, passou a trabalhar com Norman Whitfield, escrevendo o hit “Do Your Dance” para Rose Royce. Continuou a gravar no final da década de 1970 e começo da de 1980, incluindo a canção para o filme The Last Dragon. Em 2006 soltou o CD Baby.


 Dois anos depois apareceu na BandTraxs session at Studio A/Detroit, como backing vocal e compositor de várias canções, junto com os cantores Pree, Gayle Butts e outros músicos de Detroit, incluindo o co-produtor Dennis Coffey e Uriel Butts. Sua voz esteve presente nos hits “I"Tell me (crying over you)”, "Glory fleeting" e "Suddenly there's you", e com a rapaziada do BandTraxs no Funk/RAP “Detroit (city by the river)". A jamsession foi organizada pelo arranjador da Motown, David J.Van De Pitte.

The Soul of John Black: Liberdade de expressão no formato de belas canções


John "JB" Bigham não tem medo de correr riscos na busca de novas experiências musicais

O Soul de John Black é John “JB” Bigham, artista aventureiro sem medo de correr riscos na busca de sua visão musical. O apelido revela a escuridão e mistério, inspirado no filme Cult de 1976: A Vingança de JD. Ele mesmo confessa o gosto por artistas que sentem paixão pelas sombras. Porém o alimento de suas canções é retirado do Blues e Soul, transformado em verdadeiro testamento de beleza e liberdade de expressão.

 A visibilidade disto tudo acontece quando surge o encontro de guitarra, voz e emoção transmitida em hits Soulfully, verdadeira usina atômica de ritmos. O curioso é que a trajetória musical de JB passou por canções escritas para Miles Davis, onde tocou instrumentos de percussão. Sua faixa “Jilli” foi destaque no último álbum de estúdio do trompetista, Amandla, além de aparecer no DVD Live in Paris, gravado no 10º Paris Jazz Festival.

 JB tocou, também, guitarra e teclado para o grupo de Rock/Funk Ska Band Fishbone durante oito anos. Nesse período escreveu letras e deixou “cair” na guitarra, teclados e backing vocal, além de aplicar seus conhecimentos de produção em diversos discos do conjunto. Mais tarde emendou turnês e tocou com Eminem, Dr. Drã, Rosey, Joi, Nikka Costa, Bruce Hornsby e Everlast.

 A grande sacada de John Black é misturar bem Soul, Gospel, Funk e Hip-Hop, levando suas músicas às raízes humildes do Blues. Nas suas canções há ritmos urbanos contemporâneo e acústico. Nas palhetadas de sua guitarra, os acordes homenageiam John Lee Hooker e Muddy Waters.

 Sua banda é composta de músicos competentes, como Adam McDougal On Keys (Black Crowes, Macy Gray, Maroon 5, Nikka Costa), Oliver Charles na bateria (Bem Harper, Rhythm Roots All-Stars), Scott Seiver, Jake Najor, Shaw Davis no baixo, Davey Chegwidden (percussão) e Bill Botrell, que venceu o Grammy como produtor para Sheryl Crow, Shelby Lynne e outros. John Black é a Soul Music para toda uma nova geração.