A beleza de Selah Sue é proporcional ao seu talento, deixando a Black Music Europeia mais linda |
Podem ter certeza de algo: ainda existe vida inteligente na música. Mesmo com as diversas armações feitas pelos executivos que mandam no ShowBiz. Aliás, o som autêntico nunca morre. Resiste aos modismos impostos pelas gravadoras e emissoras de rádios e televisão. Os nossos ouvidos agradecem quando a charmosa e bela reggaewoman Selah Sue abre seus lindos lábios e começa a cantar e tocar seu violão, belas canções.
Aos 24 anos essa Nara Leão da Bélgica, onde nasceu em maio de 1989, provocou estragos ao vender 720 mil cópias do CD de estreia Selah Sue, 320 mil delas na França. Fizeram a cabeça dos amantes da boa música, os hits " Raggamuffin", "Crazy Vibes" e "This World". Logo ganhou fama na Bélgica, França, Suíça e Holanda e no restante do mundo. Acabou ganhando o Prêmio European Border Breakers Awards (EBBA). Em janeiro de 2012 acabou escolhida como artista revelação do ano, pela revista Rolling Stone.
Desde os nove anos de idade, Selah (nascida Sanne Putseys) gosta de música. Aos 15 anos aprendeu a tocar violão sozinha e passou a compor as primeiras canções. Deixou o curso de Psicologia na Universidade Católica de Leuven e começou a se apresentar em pequenos bares e pubs da cidade onde nasceu. Logo veio o convívio com outros artistas e não demorou para tocar em eventos ao ar livre.
Conheceu o produtor e cantor belga Milow. Ele percebeu que estava diante de um diamante bruto, carecendo de lapidação. A convidou para abrir seus shows. Na Ancienne Belgique recebeu dicas de como se conduzir no palco e na estrada sinuosa do Show Biz. Milow a incentivou a escrever mais hits. Delas veio o material para o primeiro CD, lançado pela Because Music Records, e parceria com outros artistas europeus.
Em agosto de 2012 gravou o CD Rarities, composto de versões demo e remixagens de canções de seu primeiro álbum. Emendou várias turnês, apresentando-se principalmente em grandes festivais como North Sea Jazz, Lowlands e Coachella e shows em diversos países da Europa. Alguns críticos a comparam a Janis Joplin, Amy Winehouse e Adele. Selah reconhece que teve grande influência de feras da Black Music como Erykah Badu, Lauryn Hill, The Zutons e M.I.A e também do Hip-Hop, Reggae, Ragga e Dubstep. Outro ponto positivo foi a participação de Selah no show beneficente Help Haiti, ao lado de Ronny Mosuse, com ambos cantando a célebre " Ain´t No Sunshine", em ritmo de Reggae. Ela mostrou que realmente é uma grande artista, pois tem preocupação com os desvalidos.
Agora em 2013 chegará ao mercado o seu segundo CD, provavelmente recheado de belas canções. Todas embaladas pelos lindos acordes que Selah tira do violão, que toca de forma maravilhosa, deixando satisfeitos os amantes do Reggae de Bob Marley, Peter Tosh e Steel Pulse. Sem sombra de dúvida, Selah Sue tem grande futuro ao apostar na Black Music, num continente onde o Pop água com açúcar prolifera em cada esquina, deixando a qualidade em segundo plano.