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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 20 de março de 2013

Cherrelle: alquimia de Funk e Disco Music



Funk com Disco Music rendeu muito sucesso na carreira de Cherrelle
A década de 1980 foi a época de ouro para Cherrelle, quando aos 24 anos acabou conhecida nas paradas de sucesso dos Estados Unidos e Europa. Misturou bem R&B, Funk e Disco Music para colocar suas canções na boca e coração do público.

A maioria dos hits é de batida leve, ancorado em sintetizador e baterias eletrônicas, quando gravados em estúdios. São as canções típicas para tocar em casas de shows, onde as pessoas dançam sem qualquer preocupação com o ritmo.

Querem apenas balançar o corpo, enquanto seguram nas mãos uma lata ou garrafa de bebida ou outro tipo de "substância" para manter o pique durante a noite.

Entre suas canções que estouraram nas paradas estão "I Didn´t Mean to Turn You On", " Where Do I Run To" e "Everything I Miss at Home", além dos duetos "Saturday Love" e " NeverKnew Love Like This" com Alexander O´Neal.

Antes de gravar seus discos, trabalhou com feras como Norman Connors e Michael Henderson e fez turnês acompanhando Luther Vandross. Quando o fundador da Tabu Records, Clarence Avant ouviu uma fita demo de Cherrelle, acabou ganhando um contrato com a gravadora, para lançar seu primeiro álbum em 1984, com a produção de Jimmy Jam e Terry Lewis.

Neste primeiro disco, o destaque foi o hit "I Didn´t Mean to Turn You On". A música teve um clipe homenageando o filme King Kong, onde o gorila tinha interesse nela. O hit foi regravado depois por Mariah Carey em 2001. O segundo álbum, High Priority, ganhou Disco de Ouro e o dueto com Alexander O´Neal estourou em diversos países da Europa e bem colocado na parada Pop dos Estados Unidos.




 O terceiro disco saiu em 1988, com a canção "Everything I Miss at Home" virando sucesso nas paradas de R&B dos Estados Unidos. O destaque desse disco foi colocar composições baseadas em torno de relacionamentos amorosos que não deram certo. É ai que entra a canção "Never Knew Love Like This".O hit permaneceu duas semanas nas paradas de R&B da Billboard daquele ano.

 Três anos depois lançou o álbum The Woman I Am. Desta vez a produção coube a Narada Michael Walden, conhecido por trabalhar  com Whitney Houston. Com ele, Cherrelle gravou os hits "Never in My Life", "Tears of Joy", "Still in Love With You" e o cover de Carla Thomas, "Gee Whiz. A balada "Never in My Life" caiu como luva nos bailes, porque a voz de menina de Cherrelle combinava bem com o clima de romantismo, quando as pessoas estão em busca de outro alguém. Michael Walden acertou a mão, num arranjo simples e leve, sem carregar nos instrumentos.

Só em 1999 voltou com a dupla de produtores Jam e Lewis para gravar o disco independente The Right Time, que teve a participação do rapper Keith Murray. Continua em atividade lançando discos independente, sem esquecer da fórmula que a lançou e a mantém no mercado após mais de 29 anos.





terça-feira, 19 de março de 2013

Marvin Sease: cantor de músicas sensuais que mulheres gostam de ouvir

Sease tinha a mesma voz grave que tornou famoso Barry White

  Ouvir as canções de Marvin Sease é o mesmo de pegar as músicas de Barry White. A voz rouca e as letras carregadas de sensualidade, como fazia o brasileiro Wando, mas com levada de Samba ou Pop. A maratona dele começou quando chegou a Nova York em 1966 com 20 anos de idade. Trazia na voz a beleza do Blues e Gospel misturado em grandes doses de Soul Music, bem no estilo de Johnnie Taylor e Tyrone Davis. Trazia em suas canções o desejo que toda mulher tem quando fica sozinha no quarto com um homem.

  Quando conheceu o sucesso, brindava a plateia com letras cheias de erotismo. Teve sorte da distribuição de seus discos ser feita profissionalmente. Ainda jovem cantava num grupo de louvor na igreja onde congregava em Charleston. Em Nova York uniu-se ao grupo Gospel Crowns. De início escolheu o R&B (o famoso Blues de rua) e montou uma banda de apoio com ajuda de seus três irmãos. Ao ficar sem conjunto para acompanhá-lo, lançou mão do play back em apresentações em bailes e clubes locais.

Numa boate do Brooklyn, chamada Casablanca, Sease ganhou o pão de cada dia em atuações regulares. Depois passou a trabalhar no circuito de bares e participar de festivais de Blues. Em 1986, aos 30 anos, lançou o primeiro disco pela sua própria gravadora. Mais tarde o relançou pela Mercury Records, com uma faixa de 10 minutos: "Candy Licker", tornando-se sucesso no circuito Sul de Nova York. As mulheres o descobriram e passaram a lotar seus shows.

  Dai para frente gravou diversos discos: Breakfest (1987), The Real Deal (1989), Show Me What You Got (1991), The Housekeeper (1993), Do You Need a Licker? (1994), Please Take Me (1996), Bitch Git It All (1997), Hoochie Momma (1999). Please Take Me chegou ao posto 14 da Billboard R&B. O CD Women Would Rather Be Licked (Mulheres Preferem ser Lambidas) chegou ao mercado em 2001. O CD e DVD, ambos ao vivo, de Candy Licker foram lançados em 2005.  Em 2 de fevereiro de 2011, aos 64 anos, a voz e Sease acabou silenciada para sempre por causa de uma pneumonia.






Joe Tex: gigante da Soul Music



Tex foi um dos inspiradores do RAP na década de 1960
  A Joe Tex coube a honra de colocar a primeira canção no estilo Soul Music "Hold What You've Got" nas paradas Pop de 1965 dos Estados Unidos. A voz rouca e frases lembrando os grandes pregadores do evangelho foram as primeiras sementes do RAP, do qual outro vocalista da época, e ainda vivo, Blowfly copiou com brilhantismo.

Como ocorreu com diversos artistas, Tex teve seu talento subestimado na década de 1960 pela Atlantic Records, embora seus discos tornassem sucessos rápidos, o que não ocorria com as outras estrelas da Black Music.

Nascido Joseph Arrington, na cidade de Rogers, Texas, em 1933, logo cedo Tex mostrou que seu talento vocal iria impactar a música norte-americana.

 Aos 21 anos (1954) ganhou um concurso de caça talentos  e mudou-se para Nova York onde gravou diversos singles, alguns como baladas e outros no estilo do roqueiro Little Richard. Só conheceu o sucesso ao associar-se com editor de canções Buddy Killen. Em 1961 compôs o hit "Baby You're Right". Quatro anos depois estourou com "Hold What You've Got" , balada na praia de R&B.


 A partir dessa canção, virou máquina de escrever músicas de sucesso. Em 1966 o público delirou com  "I Believe I'm Gonna Make It" , uma carta imaginária que um soldado envia do Vietnã, tornando-se o primeiro grande sucesso da carreira associado ao conflito na Indochina, onde muitos jovens norte-americanos morreram ou ficaram malucos quando voltaram de lá.

  Em 1967 veio com RAP misturado ao Funky. Era a nitroglicerina "Skinny Legs and All". Essa composição já revelava o futuro do Hip-Hop nas paradas Pop dos Estados Unidos. Depois lançou "I Gotcha" anunciando que o Funk estava virando Disco Music na década de 1970. Mesmo assim lançou em 1977 o hit "Ain't Gonna Bump No More (With No Big Fat Woman)" que ficou entre as 12 mais da Parada Pop norte-americana.

 Ainda na década de 1970 converteu-se ao Islamismo, mudando o nome para José Hazzies, passando a maior parte do tempo em sua fazenda no Texas, apesar de unir-se a Wilson Pickett, Ben E. King e Don Covay para gravar uma versão moderna do Soul Clan em 1980. Dois anos depois morreu de um ataque cardíaco, quando tinha apenas 49 anos.



The People´s Choice: banda brilhante da Filadélfia



Som instrumental era a praia preferida da The People´s Choice
A banda The People´s Choice foi outro grupo vocal da sensível Filadélfia, terra conhecida pela revelação de diversos conjuntos  vocais de grande qualidade surgidos na década de 1970. 

  Funk e Soul eram as praias deles. Formada em 1971, por Frank Brunson, tiveram vários vocalistas, além de inúmeros sucessos instrumentais.  

O primeiro foi o hit "I Likes To Do It" que chegou ao posto 9 na Billboard R&B e 38 na Billboard Hot 100. O negócio acabou melhor para a The People´s Choice quando a dupla Kenny Gamble e Leon Huff, criadores do inesquecível The Philly of Sound (O Som da Filadélfia), assistiram a um show da banda. 

 Huff e Gamble disseram que gostariam de ter gravado a canção "I Likes To Do It" na Philadelphia International Records. Em 1974 assinaram com o novo selo e lançaram o single de sucesso "Do It Any Way You Wanna". Venderam mais de 1 milhão de cópias em três meses, ganhando o Disco de Ouro. 

Até 1980 emplacaram vários hits nas paradas de sucesso dos Estados Unidos: "Party Is a Groovy Thing" ( 1974), "Boogie Down U.S.A" (1975), "Do It Any Way You Wanna", "Nursery Rhymes (Part I), "Here We Go Again" (1976), "Movin´in All Directions", "We Got The Rhythm", "Jam Jam Jam Ought to Be Dancin" (1980). Em novembro de 2007, Brunson, o cabeça da banda, morreu. 




T-Connection: outra banda relâmpago das décadas de 70 e 80


T-Connection sumiu depois da década de 1980
   A banda T-Connection foi outro relâmpago nas décadas de 1970 e 1980, atuando entre o Funk e a Disco Music. Nativos de Nassau, na região do Caribe, eram liderados pelo vocalista, guitarrista e tecladista Theophilus "T" Coakley.

   Também faziam parte do grupo Kirkwood Coakley (baixo, bateria), David Mackey (guitarras) e Anthony Flowers (bateria, percurssão).


  Logo após a criação da banda em 1975, mudaram para Miami e assinaram contrato com a Dash, subtítulo da TK Records para grupos de Disco Music.

Ali lançaram quatro discos entre 1977 e 1979, o principal deles foi "Do What You Wanna Do" (1977), o mais popular da banda e chegando ao primeiro lugar da Billboard Singles Disco e 15º lugar na parada R&B.

Depois entraram na Capitol Records e gravaram mais quatro álbuns na linha de Funk sintetizado. Não chegaram ao fim da década de 1980 quando resolveram jogar a toalha e encerrar as atividades. Em 2002, a Capitol lançou a coletânea The Best Of T-Connection.  Foi mais um grupo relâmpago: rápido surgiu e velozmente acabou.

 

segunda-feira, 18 de março de 2013

Phil Perry: o romantismo na Black Music


Foi em 1952 que a música romântica ganhou Phil Perry na cidade de Springfield, Estado de Illinois, Estados Unidos. Mas somente 17 anos depois que ele faria parte do grupo vocal The Montclairs, uma marca local de cigarros.

  Em 1970, Perry une-se com Oliver Sainlin, do estúdio Archway. Da banda faziam parte David Frye, George McLellan, Kevin Sanlin e "Scotty" Clifford Williams.

  A força de Sainlin levou o grupo a Paula Records, da Louisiana. Ali emplacaram os sucessos "Dreaming Out Of Season", "Make Up For Lost Time". O último disco por essa gravadora saiu em 1974, "Baby You Know (I´m Gonna Miss You)".

Anos depois nenhum de seus singles solos, como " Prelude To A Heartbreak" e " Make Up For Lost Time" conseguiu apagar os vocais da banda nesses hits. Em 1975 eles se separaram.

O ano de 1980 marca o reencontro de Perry com Sainlin num dueto para a Capitol Records. O álbum foi um fracasso nas paradas. Não desistiu e continuou trabalhando para torna-se grande vocalista de primeira linha em Los Angeles, a meca de grandes gravadoras. A década de 1990 serviu para solificá-lo como vocalista de Soul Music. Em 1991, os executivos da Capitol Records foram ouvi-lo num show no Hollywood Bowl e o contrataram para lançar o aclamado disco Heart of the Man, com a canção "Call Me" virando clássico na voz de Aretha Franklin.


Três anos depois sua popularidade cresceu com o disco Pure Pleasure, com os singles "If Only You Knew" e " Love Don´t Love Nobody". Em 1998, pela Peak Records, lançou o álbum One Heart, One Love. Em 2000 saiu com o disco My Book of Love. O ano de 2001 marcou com o lançamento de Magic, com diversas canções românticas. O destaque foi o hit " In The Morning". Aproveitou para emendar turnê por todos os Estados Unidos. Em 2005 lançou o DVD Don Grusin-The Hang, com Perry como convidado especial. Em 2006 brindou os fãs com o CD Love Songs, mostrando que sua voz é uma das mais lindas da Black Music dos Estados Unidos. Para este ano de 2013, é legal ouvir o CD Say Yes, trazendo entre várias canções a inesquecível "You Send Me", num arranjo maravilhoso, onde o piano Rhodes e Perry dão um show.




Nancy Sinatra: a filha pródiga de Frank Sinatra

Nancy herdou do pai famoso o dom de cantar bem
   Nem sempre acontece de o filho herdar o dom do pai ou mãe para talentos artísticos. Nancy Sandra Sinatra é exceção. Nascida em 1940, ela brilhou bastante nas décadas de 1960 e 1970, quando emplacou vários hits nas paradas de sucesso de todo o mundo. Suas músicas embalaram diversos bailes de garagem, principalmente no Brasil, pois as batidas das canções eram ideais para os casais dançarem samba-rock.
 
  Nancy Sinatra nasceu  em Jersey City, Nova Jersey. Ela era a mais velha dos três filhos de  Frank Sinatra e sua esposa, Nancy Barbato Sinatra. Com 11 anos, a menina já estudava piano, depois fez o mesmo com Artes Dramáticas, além de aulas de canto.

  Aos 20 anos (1960) começou a carreira de cantora estreando na mostra Timex Frank Sinatra, para em seguida assinar com a Reprise Records. Suas canções tornaram-se populares na Europa e Japão. Seis anos depois tinha forte imagem sexy e estourou nas paradas com o hit "These Boots Are Made for Walkin". Ficou na memória de muitos adolescentes a imagem de Nancy cantando de shorts e botas pretas...Durante a Guerra do Vietnã muitos soldados adoravam seus pôsteres nos quarteis e nos quartos, principalmente durante a noite..

  Depois ela começou a aparecer em diversos programas de televisão dos Estados Unidos, como o famoso The Ed Sullivan Show (o Silvio Santos dos norte-americanos), além de filmes, como "O Fantasma" (1966). Também teve presença marcante em "O Último dos Agentes Secretos (1967), "Os Anjos Selvagens" (1967), e Speedway (1968) junto com Elvis Presley.

  Mesmo gostando do trabalho de atriz, Nancy preferiu continuar cantando. De 1966 a 1967, Lee Hazlewood produziu a maioria dos seus hits, incluindo "Sugar Town", "How Does That Grab You, Darlin?" Ela gravou a música tema de James Bond, You Only Live Twice e hit, ao lado do pai Sinatra, "Somethin Stupid". Não deixou de lado canções populares, como "Sand", "Summer" e " Some Velvet Morning".
 
  Em 1980 Nancy tirou umas férias para aumentar e se dedicar mais à família.  Só retornou em 1995 e continua trabalhando até hoje. Aos 72 anos continua com o mesmo pique, assim como ocorria com o seu pai, que soltou sua voz até quando deixou para sempre o show biz para entrar na eternidade.






sábado, 16 de março de 2013

Shirley Brown: a voz de "Woman to Woman"

Intérprete excelente para baladas românticas


Shirley Brown é cantora talhada para interpretar baladas românticas, daquelas para espantar dor de corno quando procuram night club visando relembrar o amor perdido por meio de várias doses de whisky. Nascida em 1947 em West Memphis, logo cedo mudou-se para St. Louis. Aos dez anos de idade já cantava no grupo de louvor da igreja onde sua família congregava. Não demorou para ganhar respeito de vários moradores da cidade.


  No final da adolescência partiu para a música secular e passou a cantar com diversos artistas de Soul Music de St. Louis. Suas primeiras canções produzidas por Oliver Sain não fizeram sucesso em nível nacional, porém provocaram barulho na cidade onde morava. O hit “ I Ain´t Gonna Tell” e “Love Is Built On a Strong Foundation” abriu o caminho para ela entrar na disputada Stax Records, uma das grandes gravadoras de Black Music dos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970.

  O gerente Albert King cacifou Shirley Brown e em 1974 ela estourou nas paradas com a canção “ Woman to Woman”. Logo os compositores James Banks, Eddie Marion e Henderson Thigpen a procuraram para que cantasse o RAP “Mockingbir” recusado por Inez Foxx. Shirley lançou mais dois singles pela Stax, “ It Aint´t No Fun” e “ It´s Worth a Whippin´”. Em 1977 assinou contrato com a Arista Records e gravou “Blessed Is the Woman (With a Man Like Mine)".

 Não teve sorte.  Lançou "Givin' Up" e  "I Can't Move No Mountains." Mas não foi bem nas paradas de sucesso.  Mudou de gravadora e lançou o hit  “You Got To Like What I Do” pela 20th Century em 1980 e repetiu o fracasso.

  No ano anterior, a Stax lançou um disco só canções inéditas de Shirley Brown, o álbum The Real Feeling. Um acordo com o selo Sound Town resultou no disco Intimate Storm, com ela gravando os hits “Leave the Bridges Standing," em 1984, e dois anos depois, "Shootin' a Blank". Depois lançou pela Black Diamond Records o single “"If This Is Goodbye."

  Porém os fracassos seguidos não a desanimaram. Em 1989 entra na Malaco Records. Ali lançou seis álbuns, incluindo um remake. Passou a se apresentar em diversas casas de shows dos Sul dos Estados Unidos e percebeu que seu grande sucesso continua sendo “Woman to Woman”.  O CD mais recente dela saiu em 2009, Unleashed.

terça-feira, 12 de março de 2013

The Elgins: Tão bons quanto máquina de costurar roupa


The Elgins, da Califórnia, balançaram as paradas nas décadas de 1950 e 1960

   No Brasil dos anos de 1950 e 1960, Elgin era nome de marca de máquina de costura. Mas nos Estados Unidos, nessa mesma época, tornou-se sinônimo de bons grupos musicais, especialistas em gravar baladas no estilo R&B. No final da década de 1950, a rapaziada do The Elgins, da Califórnia, se uniram e começaram a fazer a diferença nas paradas de sucesso. Composto por Jimmy Smith, William Devase, Darryl "Cappie" Lewis, Kenny Sinclair e Oscar McDonald.

   Todos  experientes na arte de cantar Black Music. Por exemplo: Lewis e Sinclair eram membros originais da banda The Six-Teens, liderada pelo primo de Lewis, Trudy Williams. Eles estouraram nas paradas em 1956 com o hit "A Casual Look". Lewis, Devase e Sinclair tinha sido colegas de escola. Até o final da década de 1950, os meninos iriam se unir, pois com Jimmy Smith, vice campeão num concurso de caça talento no Texas, quando o mundo conheceu Johnny Nash, autor da célebre "I Can See Clearly Now" .

  No início da década de 1960 eles chamam a atenção de George Brown, da Titan Records. Ali emplacam hits como "Lonely  Hearts Club", "Bad Man", "My Illness", "Uncle Sam´s Man", "Casey Cop", "Finally", "Johnny I´Sorry", "You Got Your Magnet On My Baby" e "I Left My Heart In The Big City", anos mais tarde regravada por Jermaine Jackson.

  Em 1965 lançaram o último disco pela Valiant Records, não chamando muito a atenção da crítica. Sinclair, Devase e McDonald continuaram cantando entre 1968 e 1970 com um grupo que foi denominado "The Bagdads. Lançaram três singles pela Double Shot Records. No início da década de 1990 todos os membros originais da banda The Elgins se reuniram e passaram a realizar shows repletos de flash backs.