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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Khari Lemuel: a essência da música não convencional

Khari Lemuel é um músico acima de tudo um grande artista, por causa de suas composições e força mística de criação. Desde os três anos de idade Lemuel vem estudando o aspecto instrumental da música. Primeiro no violoncelo depois de se mudar para flauta, baixo, guitarra, violino, trompete  e voz. É com essas ferramentas combinadas com seu treinamento formal e espiritual que Khari tece uma teia de tecido musical que é antigo, mas profeticamente contemporâneo.

Durante seus primeiros anos de desenvolvimento musical, Khari tocou  com orquestras de jovens e muitos conjuntos de câmara. Ele estava dentro de comunidade clássica de Chicago o qual  se apaixonou com o som orquestral. Depois de algum tempo estudando música clássica, Khari tornou-se cada vez mais frustrados com os seus limites. Seus professores não gostavam dele porque  estava constantemente improvisando e se rebelando contra o estilo convencional de tocar violoncelo.
Finalmente, em 2002, Khari deixou a cena clássica e começou a produzir sua própria música. Sua busca de um lugar onde suas idéias seriam bem-vindas levou à cena a poesia Chicago subterrâneo. Foi aqui que Khari encontrou sua voz e a sua individualidade. Khari foi abraçado por uma comunidade de artista que o inspirou com seus talentos e habilidades incríveis.

 A música e popularidade  de Khari começou a se espalhar; dentro de dois anos, ele estava se abrindo para artistas independentes e grandes, como Me'Shell Ndegeocello, Chico Debarge, Eric Roberson , Fertile Ground, Dwele, Isaac Hayes e o lendário Stevie Wonder. Foi a interação com estes grandes artistas que inspirou Khari fazer algo novo e diferente, com sua música. Khari no álbum Morning Music é um trabalho que é feito para incorporar a energia de cura inspiradora da manhã. O álbum tem muitos elementos da Soul Music  popular, ainda que também se afasta dos limites do Neo-Soul.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Lando: outro filho pródigo de Atlanta



Lando tem a capacidade de cantar canções suaves carregada com Soul Music. Começou a cantar aos 5 anos. Ali já tinha certeza do que deseja. Cantou em coral de igreja. Sempre amou fazer isto. Mesmo assim resolveu estudar contabilidade.

Após a formatura, passou a chamar a atenção da crítica especializada. Na época de universidade chamava a atenção dos concursos em que participava. Antes de ir até Atlanta, sua terra natal, para participar do Morris Brown College, Lando tinha começado a escrever suas próprias canções e tocar com outros artistas de Detroit.

Nessa época fez backing vocal para Raphael Saadiq, Kenny Lattimore, Chante Moore e Joe Just. Abriu portas para um contrato na Atlantic Records. Não parou mais. Desenvolveu o próprio estilo musical. De excelente vocal, letras perspicazes e performances ousadas, Lando veio para marcar forte presença na Black Music.

Dessy Di Lauro: o molho de Cuba, Itália e Brasil

Com residência em Montreal (Canadá), Dessy Di Lauro cresceu numa família ítalo-cubana brasileira e essa influência  pesou na sua personalidade musical. Quando criança assistiu apresentações dos pais cantando Jazz, Soul, artistas cubanos e brasileiros e absorveu tudo.

Quando jovem começou a se apresentar em Montreal, primeiro em grupo de louvor das igrejas evangélicas, depois partiu para bandas de R&B, Co-Soul e outros gêneros. Não demorou para receber o aviso de que era compositora de talento e passou a escrever canções, principalmente para grupos de RAP.

 Ela, então, passou três anos como parte da trupe Orlando aclamado pela crítica do Cirque du Soleil. Logo depois ela se encontrou com o tecladista Ric'key Pageot, e os dois trabalharam juntos com a popular cantora canadense Corneille.

Após uma década e meia de treinamento intensivo de piano clássico, sob influência do Jazz e música cubana, entrou na Universidade McGill. Em 1997 formou o trio Jazzma


Ric'ky Pageot começou uma década e meia de treinamento intensivo de piano clássico como uma criança, mas também foi exposta por sua família ao jazz extensa e música cubana e ampliou sua compreensão e apreciação por enquanto jazz na Universidade McGill. Em 1997, ele formou o Jazz Trio Jazzma e logo estourou nas paradas de Jazz, R&B e Gospel em todo o Canadá.


Em 2004 gravou seu primeiro CD solo, repleto de canções no molho da Soul Music. Atualmente é inquestionável que ela tornou-se grande estudiosa do Soul. Suas composiões são fortes, assim como a voz que cativa os fãs. O primeiro single "When You Need Me" tem grande influência do Jazz brasileiro, além do talento do guitarrista Paolo Ramos. Depois vem as baladas "My Inspiration", "Dear Mama" e a instrumental " City High".



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Freddie Lee: o Teddy Penderglass 2

A escola da vida foi o grande mestre de Freddie Lee. Aos oito anos de idade descobriu o talento de cantar, quando saiu entoando canções atrás da porta do banheiro de casa.

Seus familiares perceberam que o vozeirão do menino iria impactar o show biz no futuro. É nítido nele as influências de Teddy Penderglass, que brilhou muitos anos como vocalista na banda Harold Melvin and The Blue Notes.

Suas canções e letras são profundas, trazendo o DNA do Sul dos Estados Unidos. Cresceu vendo de perto a batalha dos pais para sustentar os quatro filhos, todos recebendo orientação religiosa por meio da avó.

Por algum tempo saiu do bom caminho, mas após bater a cara na parede ao ver um colega de escola morrer violentamente, tomou juízo.

Mais tarde na Universidade Memorial da Florida abraçou como mentor o professor Roosevelt Williams que percebeu nele a beleza do canto, numa bela voz.  Antes de mergulhar de vez na música, trabalhou lecionando.

Porém, durante turnê pela Europa passou a mentalizar alcançar o sucesso dos Temptations e outros bambas da Black Music dos Estados Unidos. Neste período passou pela Holanda, Espanha, Alemanha, Rússia, Itália e Inglaterra. Quase assinou contrato com dupla de ouro do Som da Filadélfia, Gamble & Huff.

Após um período turbulento conheceu o maestro DJ Bigger e ao lado de sua equipe de produção, Freddie percebeu que estava no caminho certo novamente. Gravou os hits "Great I Am", "Waiting For Me", "Beyond Comprehension", e "God´s Spell". Tudo melhorou.


Jerry Lawson: a bela voz dos Persuasions

Jerry Lawson é um dos vocalistas lendários do grupo Persuasions. Marcou uma geração e recebendo vários elogios da crítica. Segundo alguns, Lawson e sua banda tornaram-se marcas registradas de cantar música no estilo cappella, mesmo com uma parcela do público achando essa maneira de interpretar como fora de moda.


Depois de quatro décadas e 22 álbuns, Lawson decidiu se aposentar. Mudou para o Arizona e passou a trabalhar com Jazz e big bands, mostrando que sua voz ainda continuava tão boa como na época que cantava nos Persuasions.

Mas nem sempre as coisas acontecem como as pessoas imaginam. Lawson foi apresentado a um grupo local, chamado Talk of The Town e a velha magia voltou. Logo retornou ao batente, viajando em diversas turnês pelo país, como vocalista principal.

Com algumas diferenças no estilo de interpretar, focando mais num único vocalista e harmonia suave, em 2006 Lawson gravou o primeiro CD com o grupo, Talk of The Town, lançado em 2007. Realmente cantar é para sempre, principalmente quando se faz bem.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Donald Lawrence: outro gigante do Gospel


Donald Lawrence é fruto do conceituado Conservatório Musical de Cincinnati. Foi ali há mais de 20 anos que ele começou sua caminhada rumo ao sucesso. Hoje é um dos maiores destaques do Gospel dos Estados Unidos. É inesquecível os 15 anos que colaborou no grupo de louvor de uma igreja, conhecido como os cantores Tri-City. Conhecidos desde 1981, o singers Tri-City ganharam mais impulso com a parceira de Donald em 1991, reformulando o coro Gospel do século 21.

A criatividade de bons artistas e empenho, como o de Donald, ajudam a música crescer, isto é visível com ela ao lado dos Singers Tri-City.  Em 2005, em Atlanta, gravou um álbum com a renda revertida para as cidades devastadas pelo furacão Katrina. O concerto de duas horas é dividido em dois conjuntos, Finale: Ato 1 e Finale Act II.  Ali se encontra canções clássicas do Gospel, com a essência da Soul Music. Para os colecionadores, a obra inclui CDs e DVDs de Ato 1 e II, e um livreto contando a história do coral.

Nesse trabalho se encontra convidados ilustres como Walter Hawkins, Daryl Cole, LaShun Pace, Vanessa Bell Armstrong, Karen Clark- Sheard e Darwin Hobbs. Além das canções do Tri-City como "God´s Please"When The Saints Go To Worship", "Never Seen The Rigtheous" entre outras. Ou seja, a pura essência do Gospel. Ele não se cansa de dizer que existe uma herança aqui fora, mas as pessoas precisam se conscientizar para falar e tomar posse.

Nate Larson: os olhos azuis do R&B

A primeira impressão sobre Nate Larson é de espanto. Mas ao ouvir suas canções, essa impressão cai. Não é em vão que esse cantor e compositor nascido em Atlanta entrou para o show bizz como um raio, emplacando nas paradas de sucesso da Billboard.

Alguns até perguntam como alguém de olhos azuis pode cantar tão bem Soul Music. Mas o seu leque de atuação é grande, pois abrange o Pop e o R&B, com novas influências musicais.

Na infância, ainda em Atlanta, que Nate se preparou para o dia presente. Com dois ano de idade já memorizava canções de Billy Joel e Michael Jackson. Ou qualquer hit que tivesse boa batida. Logo começou a cantar num grupo gospel, verdadeira escola para qualquer artista.

Ali aprendeu todos os segredos de um bom intérprete e conheceu os diversos gêneros que compõe a música popular norte-americana. Fico fascinado com Prince, Michael Jackson, Luther Vandross, Boyz II Men entre outros.

Aos 18 anos, Nate tomou  a corajosa decisão de mudar de marcha. Deixou o grupo gospel para espalhar suas asas como um artista de R & B solo. Concentrou em afiar suas habilidades como compositor espelhando-se em grandes ícones, principalmente por ícones da Motown Records, como Smokey Robinson e Marvin Gaye. 

Não demorou para entrar na Signee To eOne, maior distribuidora de música e vídeo independente da América do Norte. Lançou  o single "Never Be The Same". O hit "Close to Love" é a mostra brilhante do talento de Nate, em que dividiu a composição artista. Os dedos dos produtores Ramsey e Sanders contribuiram para deixar mais linda a canção "Live On Love", dueto com dove Award e da compositora Rachael Lampa. Está pronto para atravessar fronteiras.

Honey Larochelle: a voz doce da Black Musi


A maioria das crianças só poderia sonhar em passar a infância no ensaio da banda, no estúdio de gravação ou numa turnê por várias cidades. Para Honey Larochelle, essa era sua realidade. Nessa época, ela já sabia que a música seria algo importante na vida. A mãe, cantora profissional, trabalhou com Marvin Gaye, Little Richard e Bon Jovi). Sabia o que era talento na própria casa.

 Para completar, nasceu com voz bonita e comovente e muita criatividade facilitando o serviço de qualquer produtor musical. Também sabe compor bem, com algumas perguntas sobre determinada situação é capaz de criar uma canção rapidamente. Coisa de artista de talento.

Honey tem visão musical. Ela acredita, com razão, que as canções devem ser poderosas com objetivo de sensibilizar e levar boas mensagens às pessoas. Justificando o nome, é carinhosa, mas quente e pensante, com o algo mais que atrai tanto admirador.

Já dividiu o palco com feras do porte de Joss Stone, Roberta Flack, The Brand New Heavies, Macy Gray, Azucena Maya, e Donna Summer. Também foi indicada para Melhor Artista Novo e Melhor Artista de R & B nos Prêmios de Música de Orlando para seu trabalho anterior com o grupo de ex-Urbanesque do álbum de estreia, que ela co-escreveu com o popular produtor Veit Renn (N'Sync, Backstreet Boys, Aaron Carter).

 Desde então, Honey também trabalhou com produtores de prestígio, como Michael Mangini (Joss Stone, Busta Rhymes, Donnie Osmand), Fisher Shaun (Mandy Moore, Steven Segal), e Jeeba Heeba Productions de ATL com quem ela gravou alguns de seus trabalhos antes.

Em 2005, mudou-se para Brooklyn, em Nova York, onde se tornou uma das mais procuradas e se destacam como uma das vocalistas da cidade. Honey é agora um rosto muito popular e voz na comunidade de Nova Iorque da música underground.

Ela realiza regularmente com sua banda de 10 músicos em palcos de clubes lendários, como Blue Note, Lenox Lounge, Canal Room eo Village Underground. Performances de Honey são embalados com energia e emoção que manter os clubes mais do que satisfeito.

 
Para fechar, Honey  tem viajado internacionalmente com Joss Stone e The Brand New Heavies, como sua única backing vocal. Além de turnês no Exterior com  Maya Azucena. Pouco tempo suficiente, em 2008, finalmente foi a vez de Honey  se intensificar no centro das atenções, mais uma vez, mas desta vez como a mulher da frente. Lançou seu primeiro álbum solo, "Flight of the B. Honey" , com 12 faixas, contando suas experiências de mulher jovem e crescimento como artista. Ficou lindo ouvir sua voz de soprano em letras lindas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Beverley Knight: a rainha britânica da Soul Music


Beverley Knight é a representante britânica da Soul Music e R&B. Compositora e produtora é reconhecida como a Rainha Britânica do Soul. Bem influenciada por artistas do naipe de Sam Cooke e Aretha Franklin, ela já lançou mais de seis CDs. Sem qualquer dúvida é uma das maiores cantoras de Soul Music do Reino Unido, principalmente por causa dos hits "Greatest Day", "Get Up!", "Shoulda Woulda Coulda" e "Come As Your Are".

Em 2006, Beverley apareceu num programa da TV BBC one. Depois de lançar um álbum, ganhou o Disco de Platina naquele ano. Na Radio 2 mostrou o talento ao cantar Gospel. Ao contrário de outras estrelas do show bizz, ela tornou-se embaixadora de diversas instituições de caridade, como a Christian Aid e viajou para diversas reviões afetadas pela doença e pobreza, fazendo pequenos shows como forma de conscientização.

É militante ativa de organizações como Campaigner Stop Aids e Terrence Higgins Trust. Em agosto de 2009 se apresentou no Reino Unido, no evento anual do Orgulho Negro em Regents Park. A convite de Sarah Brown, esposa do então primeiro-ministro Gordon Brown, cantou os hits "Shoulda Woulda Coulda" e "Gold" para uma seleta plateia convidada para o evento.

Após mais de uma década na indústria da musica, em 2007, Beverley teve o trabalho reconhecido pela Rainha Elizabeth II, em prol da entidades de caridade do Reino Unido. Dois anos antes ganhou o prêmio de doutora honorária de Música da Universidade de Wolverhampton. Em seguida ganhou outros prêmios, confirmando o talento que já é reconhecido em diversos países.