Lionel Richie resolveu pegar o boné no início da década de 80
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Luís Alberto Alves/Hourpress
A Banda Eva fez muito sucesso enquanto Ivete Sangalo era sua principal vocalista. Ao apostar numa vitoriosa carreira solo, o banda que a revelou deixou de frequentar as paradas. Tentou evitar o fracasso com a substituta Emanuele Araújo, mas o carisma de Ivete não teve substituto.
Os Jacksons 5, onde Michael Jackson era a peça chave vendeu muito disco na década de 60 e 70. Quando Michael saiu, seus irmãos não sentiram mais o gosto doce de vender milhões de discos. Commodores emplacaram diversas canções em trilhas sonoras de novelas no Brasil e lotavam estádios com bom repertórios de baladas e soul music.
Lionel Richie resolveu pegar o boné no início da década de 80 e o grupo mergulhou no esquecimento. Vieram ao Brasil nos anos 90 e poucos gatos pingados foram assistí-los.
Quem vendeu muito disco foram os meninos da banda de pagode Só Pra Contrariar, nos anos 90. Alexandre Pires tocando cavaquinho era o farol que conduzia o restante do conjunto. Saiu para brilhar sozinho e o Só Pra Contrariar perdeu a bússola do sucesso.
Negritude Júnior foi o cartão postal do pagode paulista. Bons arranjos e músicas bem balançantes, num samba com levadas de Black Music dos Estados Unidos. Até as roupas imitavam as bandas norte-americanas. Netinho saiu e nunca mais o Negritude foi o mesmo.
Na década de 60, Os Incríveis estavam nas paradas de sucesso com frequência. Eram bons nos vocais e músicas instrumentais. Conseguiram pegar o hit “O Milionário”, que na gravação original era no estilo Country (a música sertaneja dos Estados Unidos), e a transformaram numa pegada Pop. Entraram para a história. Porém, Netinho saiu para fundar o conjunto Casa das Máquinas e Os Incríveis naufragaram.
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