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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Smith & Migthy: A dupla do hit “ Walk on By”




Luís Alberto Alves

Muitos antes de Bristol virar reduto de Soultrack, a dupla Smith & Mighty já estourava nas paradas na década de 1980 com duas faixas, uma delas foi “Walk on By”. A grande jogada deles foi mesclar a sofisticada produção de Burt Bacharach com Hip-Hop e sons da década de 1960.


 Eles colocaram nas paradas o hit Top Ten “Wishing on a Star”, depois entraram na Ffrr Records. Porém mais tarde foram recusados, alegando que eram inadequados, optando por defender uma dupla da casa. Cinco anos mais tarde lançaram a série DJ Kicks em 1998. Depois veio Big World e Small World.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Chukii Booker: Talento lançado por Barry White




 
Talento de sobra
Luís Alberto Alves

Um músico muito capaz, Chuckii Booker era proeminente na frente da música urbana contemporânea como instrumentista, maestro, compositor e performer. Nascido em Los Angeles,  foi bom tocando  guitarra e bateria por 14 anos, mas por um tempo preferiu a arte gráfica a música.

 Seu padrinho, Barry White,  assinou  um contrato com sua empresa de produção em 1984, mas à esquerda após Booker White não conseguiu emitir um LP que gravou.

 Se juntou Tease, e tocou teclados com eles por três anos. Booker começou a ganhar sua reputação como produtor depois disso, trabalhando com CJ Anthony, White, Geoffrey Williams, e Lalah Hathaway. Gravou também como instrumentista com Vanessa Williams, Tropa, e Kool & the Gang, e excursionou com Janet Jackson como seu diretor musical da turnê Rhythm Nation.


Booker também gravou como um ato de solo para Atlantic, incluindo Niice 'n Wiild em 1992.

The Boys: Quarteto que retornou às raízes africanas


Grupo que valorizou as raízes africanas

Luís Alberto Alves

Jheryl Busby assinou Abdulsamad Brothers, mais conhecidos como The Boys, enquanto trabalhava na MCA Records. Com Berry Gordy aposentado, Busby puxou o movimento, que antes era da Motown Records, pois a MCA havia comprado essa gravadora.

Esperto, ele trouxe os meninos para andar na praia dos Jackson Five, como o cacife era alto, se contentaria com New Edition. Pois moldar os meninos seria muito sacrificante.

 Os integrantes eram: Khiry, Tajh, Hakim e Bilal Abdulsamad. Bilal começou cantar aos cinco anos de idade, Khiry aos nove. Khiry e Hakim chegaram quando o bolo estava pronto. Logo começaram a cantar em público. Fizeram isso na praia e ganharam dinheiro, alcom em torno de US$ 22 mil.

 No Verão de 1986 deixaram de se apresentam na praia. Entraram numa escola para lapidar o canto. Assinaram contrato com uma agência de Beverly Hills e passaram a cantar nas festas de aniversário de crianças ricas, incluindo o filho de Rod Stewart.

 Não demorou para três gravadoras: MCA, Motown e Solar Records receberem fitas demos dos meninos. As três se interessaram, mas eles ficaram com a MCA, que acabou nas mãos da Motown. Era eletrizantes ao vivo.

                                                                        Crazy

O primeiro álbum, Messages From the Boys, estava quase pronto, quando um amigo, Greg Scelsa, colocou no circuito Babyface, que havia se mudado para Los Angeles em 1985, após emplacar sucessos do seu grupo, Deele.

 Assumiram o leme Scelsa e Babyface. O hit “Dial My Heart” explodiu nas paradas de R&B de 1988, o mesmo ocorreu com “Lucky Charm” no ano seguinte. Depois veio “Crazy” em 1990, autoria de Khiry, Hakim e Ashley Feazell.

 Na década de 1990 ganharam mais seis anos de contrato com a Motown Records. Pouco tempo depois saíram para a HAK Records.A entrada de Andre Harrell no lugar de Busby como big boss da Motown mudou o cenário. Apesar de não emplacar seguidos sucesso, The Boys eram independentes.

 O curioso é que todos artistas talentosos que entraram na Motown na gestão Busby tiveram carreiras curtas: MC Trouble, Milira, The Good Girls..The Boys eram bons, seduziam a plateia com belos passos de dança.

Após assistirem ao filme The Roots, de Alex Haley, mudaram-se para Gâmbia, África. Ali fizeram diversas turnês. Hakim e Bilam fixaram raízes naquele país, com dupla cidadania norte-americana. São conhecidos na região como Os Meninos Loucos. Khiry, o mais velho vive em Los Angeles, produzindo filmes e Tajh em Atlanta.


 Investiram o dinheiro da música em imóveis, tudo de forma coletiva, são donos da Oak Grand Villas, comunidade de aposentados em Pensacola, Flórida. Hakim e Bilal são donos de dois estúdios na Gâmbia, onde produzem suas músicas e de artistas locais.

The Jets: Quando música é assunto de família



Vários talentos numa só família

Luís Alberto Alves

Os Jets vieram  de uma família muito grande (17 crianças em geral) e eram compostos por oito irmãos e irmãs da família - Leroy, Eddie, Eugene, Haini, Rudy, Kathi, Elizabeth e Moana Wolfgramm (seus pais originalmente emigraram para os EUA da nação do Pacífico Sul de Tonga, em 1965, mas sua prole nasceu em Minneapolis).

 A partir de 1986, embora 1989, The Jets estouraram nas paradas de Pop Dance com os hits "Crush on You" e "You Got It All", além de dois álbuns, um de 1986 e outro de 1987, Magic, que ganharam, respectivamente Disco de Platina e Ouro.

 O sucesso logo passou e Eugene saiu do grupo para formar Boys Club ao lado de Joe Pasquale. Pouco ouvido na década de 1990, a banda se refez com novos componentes na linha Gospel Music. Em 1997 soltaram o álbum Love Will Lead the Way.

 No início deste século 21 outros parentes aumentaram o cacife musical da família, pois eram jovens demais para entrarem no The Jets, também com o mesmo nome.


Sly Fox: Outro artista de um só sucesso



Artistas de um só sucesso

Luís Alberto Alves

Sly Fox tinha apenas um hit, mas foi um único. Em 1986: "Let's Go All the Way" chegou à sétima posição na Billboard Hot 100, marcando o som da bateria e baixo no estilo Funky.  Não foi uma joia solitária. Teve o dedo do veterano e músico da banda Parliament- Funkadelic, Gary “Mudbone” Cooper ao lado do vocalista Michael Camacho.

 O disco de estreia da dupla Let´s Go All The Way recebeu muita crítica, mas tinha mistura de Lightweight Funky e Pop/Rock. Sem nenhum single eles entraram para o time dos artistas de um só sucesso, ou seja, os one-hit Wonders.


Cooper era tarimbado. Tinha trabalhado em diversos projetos do P-Funk e gravações de Jack Bruce, The Black Crowes e Tony Allen.  O mesmo ocorreu com Camacho que colaborou com discos de Don Johnson e Bernie Worrel.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Timex Social Club: Banda dos sucessos ““Thinkin ´About Ya” e “Mixed Up World”



Quando conheceram o sucesso, a banda chegou ao fim

Luís Alberto Alves

O precursor ao Club Nouveau, a Timex Social Club surgiu em 1982 em Berkeley, trazendo na linha de frente Marcus Thompson, Gregory "Greg B" Thomas, Michael Marshall, Craig Samuel e Darrien Cleage.

 Depois de passar pelo nome do Grupo Timex, eles mudaram os nomes quando Thomas, Samuel e Cleage desistiram e Alex Hill e Kevin Moore juntou-se. O conjunto teve enorme sucesso em 1986, colocando o hit “Rumors” nas paradas de R&B.


 Em seguida vieram os singles: “Thinkin ´About Ya” e “Mixed Up World”, também fazendo bonito na programação de R&B e no Top 20. A partir dai a mosca azul do sucesso picou o produtor Jay King, formando a própria banda, Club Nouveau. Veio o fim da Timex Social Club.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Dee Dee King: Rapper em crise de identidade





Luís Alberto Alves

O rapper Dee Dee King está realmente parecido com o roqueiro Dee Dee Ramone passando por uma crise de identidade gritante no final dos anos 80. Como Ramones, baterista Marky Ramone, frisou, "Dee Dee não é um artista de RAP, ele é um artista de Rock. Eu pensei que era uma espécie incomum. Um dia ele começou a usar cadeias Mercedes Benz em torno de seus anéis do pescoço e do ouro. Foi uma loucura. Você sabe, eu realmente acho que ele perdeu a cabeça. "


 Depois de deixar os Ramones em 1989, Dee Dee também passou os anos de 1990 escrevendo músicas de Ramones (incluindo seis faixas dos Ramones 1995 Adios Amigos), fazendo um trabalho de produção, gravação de Rock  45 com uma nova banda chamada Chinese Dragons, e lançando diversos discos de   Rock e solo.

L. A. Dream: De Cleveland para o sucesso



Luís Alberto Alves

Rudy Pardee nasceu em Cleveland, e em Los Angeles Chris Wilson formou o L.A. Dream no começo dos anos de 1980. Era época do início da dança de RAP e Hip-Hop. Empreendedor e cheio de recursos, a dupla criou a própria gravadora, a Dream Team Records, não só gravando discos deles, mas de outros grupos.


Logo lançaram os hits: “The Dream Team Is in the House" e "Rockberry Jam." Em 1986 entraram na MCA Records, gravando dois álbuns. Não venderam bem. Em 1993 surgiram como DTP, soltando alguns singles e atualizando antigos sucessos, como "Rockberry Revisited." Wilson passou a investir em vídeo e produção musical, enquanto Rudy Pardee morreu precocemente durante um mergulho em 1998.

Grandmaster Melle Mel: Rapper que desafiou Sylvia Robinson





Luís Alberto Alves

 Líder do Furious Five e fundador original de uma versão dissidente do grupo durante os meados dos anos de 1980, Melle Mel escreveu muitos dos raps lendários apresentados no Grandmaster. Nascido Melvin Glover, ele e seu irmão Nate (Kidd Creole) (não o Caribe dance-popster de mesmo nome) se juntou ao  Cowboy (Keith Wiggins) em 1978 para formar os  The Three MC's, cuja produção ficou nas mãos de Grandmaster Flash (Joseph Saddler).

 O serviço passou em seguida para Scorpio, conhecido Mister Ness, na verdade Ed Morris, e Raheim (Guy Williams). O grupo gravou dois singles, um como geração mais jovem e em Flash & The Five, antes de ser tornarem Grandmaster Flash & The Furious Five, soltando o disco Superappin para Enjoy Records, de R & B Bobby Robinson.

 Um ano depois passaram  a gravar para Sugar Hill e apareceram nas paradas com os hits: “"Freedom" e "Birthday Party." Em 1982, a canção “The Message” virou clássico do RAP, um dos primeiros sinais de consciência social em Hip-Hop, com Melle Mel responsável por muitas das letras.

 O grande sucesso rachou o conjunto, no entanto apesar de vários êxitos posteriores como: “New York New York” e “The Message II (Survival)”, Mel não estava contente com os direitos autorais de “The Message”, especialmente em relação a Sylvia Robinson e resolveu processar a Sugar Hill, citando conflitos de interesse, visto que Sylvia era co-proprietária da gravadora, mas produzia e administrava a carreira do grupo.

Resultado desta briga: Grandmaster Flash e The Furious Five racharam. Eles entraram na Arista Records com Kidd Creole (irmão de Mel) e Raheim, enquanto Mel resolveu fazer sua própria versão do grupo com Cowboy e Scorpio.

 Após guerra judicial a respeito do nome, Melle Mel, ganharam o direito de usar Grandmaster também. No final de 1983, a Sugar Hill lançou a canção “White Lines (Don't Don't Do It)”, autoria de Melle Mel descrita como antidrogas ou pró-drogas, embora a morte de um de seus amigos, traficante, antes do lançamento o obrigou a mudar de ideia.

 O melhor viria em 1984, com StrengthMel´s, quando passou Chaka Khan ganhando Disco de Platina e um Grammy, com o hit: “"I Feel for You". Apareceu no filme de RAP Beat Street, ao lado do rapper Afrika Bambaataa, The Treacherous Three, Doug E. Fresh, e Rock Steady Crew.

 Mel gravou diversos discos para Sugar Hill Records durante o início da década de 1980, inclusive se reunindo com Flash e alguns integrantes originais do Furious Five para um álbum lançado em 1988 sobre os Furious.


 Depois mergulhou no ostracismo durante dez anos. Em 1997 lançou o disco Right Now, mas sem sucesso comercial. Cinco anos depois soltou o CD Die Hard.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

U.T.F.O: Grupo de RAP com pegada intelectual





A banda era do bairro do Brooklin, em Nova York 

Luís Alberto Alves

 U.T.F.O. foi um grupo de RAP com base no pesado bairro do Brooklin, Nova York, composto por Kangol Kid, Doctor Ice, The Educated Rapper e Mix Master Ice. O quarteto se encontrou pela primeira vez dançando para Whodini, antes de formar o próprio grupo U.T.F.O, que significa "Untouchable Force Organization" em 1983.

 No início, eles se referiam como "the Village People of RAP”, por que cada um deles tinha uma imagem específica: Doctor Ice era o Hip-Hop médico, The Educated Rapper era universitário que usava terno e gravata, Mix Master Ice era o ninja nas picapes e Kangol Kid tinha relação com a marca de chapéus.

 Estouraram nas paradas com o hit “Roxanne, Roxanne”. A canção gerou diversas respostas de outros artistas, incluindo: “"Roxanne's Revenge," "The Real Roxanne," "Roxanne You're Through," "Roxanne's Mother," "Roxanne's Brother," "Roxanne's Doctor," e talvez a  mais estranha de tudo: “Roxanne´s Man”.

 Diversas rappers mulheres  aprovaram o hit “Roxanne, com algumas delas adotando o codinome Roxanne Shanté e The Real Roxanne. Em 1985 lançaram o disco de estreia trazendo o nome do grupo, U.T.F.O. Não conseguiram explodir como com o hit “Roxanne”.

 Fizeram turnês ao lado de Run-DMC, Kurtis Blow, The Fat Boys e Newcleus. Para o segundo álbum, Skeezer Pleezer, de 1986, The Educated Rapper pediu licença das atividades. O disco recebeu críticas negativas, mesmo trazendo letras de Public Enemy.


 Em 1989 soltaram o álbum Doin ´It!  e no ano seguinte veio Bag It & Bone It. Na sequência da separação, Doctor Ice soltou diversos discos solos. Em 1996 veio à tona vários de seus hits e liberação do CD Skeezer Pleezer em 2000.

Higsons: Banda que nasceu na universidade de East Anglia



A banda surgiu numa universidade

Luís Alberto Alves

 Higsons surgiu em 1980 na Universidade de East Anglia, em Norwich, Inglaterra, o nome é homenagem ao vocalista Charlie”Switch” Higson. A banda tinha como integrantes o baixista Colin Williams e o baterista Simon Charterton. Eles tinham abordagem influenciada pelo Funk energético com pitadas dos Talking Heads. O primeiro single deles foi: "I Don't Want to Live With Monkeys" que saiu por uma gravadora britânica.

 O segundo álbum veio num selo próprio em 1981, a WAAP. No ano seguinte já estavam na  famosa Two Tone Records onde soltaram "Tear the Whole Thing Down," seguido em 1983 de "Run Me Down.

 Depois voltaram para WAAP, antes de lançar o disco Curse of the Higsons. O álbum impressionou Robyn Hitchcock, que gravou o hit, em 1985, "Listening to the Higsons”.

 Mas os meninos nunca conheceram sucesso comercial. Em 1985, após lançamento do álbum Take It, o grupo se acabou. Dois anos depois saiu  de alguns singles, emendada em 1988, de outra preparada pela Hux Records.


 Apesar disso tudo, Higson era muito conhecido do público de televisão da BBC por causa do trabalho como ator e escritor de comédia The Fast Show. Dos integrantes, o único que saiu do mercado musical foi Colin Williams.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

ESG: As quatro meninas do South Bronx



Luís Alberto Alves

Foi na Zona Sul do Bronx que surgiu o ESG, misturando Punk, Hip-Hop e House Music. Nest geleia geral criaram o selo Public Image Ltd e A Certain Ratio e viraram ícones nas listas dos clubes de dança, como Paradise Garage e Music Box.

 O quarteto de irmãs: Deborah (baixo, vocais), Marie (congas, vocais), Renee (vocal, guitarra), e Valerie (bateria) - formaram um grupo com o apoio da mãe, que comprou instrumentos para manter as filhas ocupadas e longe dos problemas das ruas.

 O som das meninas era James Brown e canções latinas. O nome ESG significa: “E” esmeralda, birthstone de Valerie e “S”, significa safira, em homenagem a Renee e “G”, representa o ouro tanto de Deborah e Marie.

 Aprenderam algumas lições com Rufus e Rolling Stones, ao assistirem os programas Rock Concert de Don Kirschner e Soul. A mãe delas não tinha dinheiro para comprar todos os instrumentos, nem para aulas de música. O jeito foi entrar em concursos de caça-talentos e ganhou alguns deles.

 Numa das apresentações conheceram Ed Bahlman, dono da 99 Records. Ele tomou ser produtor delas. As garotas passaram a fazer as próprias canções. Em 1979 aconteceu a estreia, apresentando quatro músicas apenas. Mas a multidão pediu mais.

 Em outra apresentação o big boss Tony Wilson disse que gostaria de gravar alguns hits do ESG. Surgiram os singles:  "You're No Good," "UFO," e "Moody". Essas músicas estremeceram Nova York na época.
 Em 1983 soltaram “Says Dance to the Beat of Moody. Era prova de que elas poderiam andar sozinhas, sem nenhuma influência. Após esse lançamento veio Come Away With ESG e ficaram de férias. Em 1999 Bahlman encerrou suas atividades e começa a batalha judicial com a Sugarhill.


 Superaram o temporal ao longo da década de 1990 lançaram vários CDs e passaram a influenciar outros grupos. Na década de 2000 a South Bronx Story gravou o CD Step Off, na linha Soul Jazz. Trazia as filhas de Renee, Nicole e Chistelle e mostrou que o grupo tinha retornando às raízes. Em 2006 veio a reedição de Come Away With ESG.

Tom Tom Club: O som disco dance das pistas





Luís Alberto Alves

 Tom Tom Club começou a vida como um projeto paralelo para Talking Heads, cujo membros Chris Frantz e Tina Weymouth, adotaram uma luz e estilo de dança tropical que rendeu Disco de Ouro em 1981 com o single “Genius of Love”.

 Continuaram a gravar álbuns usando este nome artístico. Em 1989 fizeram turnê de Verão, divulgando o disco Boom Boom Boom Boom Chi lançado naquele ano.


 Em 1991 cada um tomou o seu caminho e a marca Tom Tom Club ficou nas mãos de Frantz e Weymouth, que lançaram um disco em 1992, Love Action. Depois ficaram oito anos parados, para soltar o CD The Good the Bad and the Funky. O ano de 1993 veio com um álbum ao vivo. Em 2012 soltaram o EP Downtown Rockers, fiel ao primeiro trabalho da dupla.

Was (not was): A arte de mesclar sátira e bizarro na música





Luís Alberto Alves

A grande jogada deste grupo é gravar hits R&B e Dance, cujas letras variam do satírico ao bizarro. Liderado por David Weiss e Don Fagenson, que toca baixo e escreve as canções, tem na linha de frente os cantores Harry Bowens e Sweet Pea Atkinson.

 Ganharam fama em 1980 com o hit “Wheel Me Out”, no primeiro álbum Was (Not Was), de 1981, não fez bonito nas paradas, mas Born to Laugh at Tornados  (1983) explodiu na estrada do sucesso. Depois sumiram durante cinco anos, retornando aos palcos em 1988 com o disco What Up, Dog?, trazendo o hit “Spy in the House of Love e a bomba “Walk the Dinosaur”.


 Nesta época, Don Fagenson virou grande produtor de discos, inclusive ganhando um Grammy. Logo lançaram o álbum The fourth Was (Not Was) album, Are You Okay? em 1990, sem sucesso comercial. Por causa da carreira na produção aumentou a tensão entre Don e David. Em 1993 chegou a separação, que durou 15 anos, até lançaram o CD Boo!, trazendo Bowens, Atkinson, Wayne Kramer, David McMurray e Luis Resto.

Prakash John: Outro grande nome do baixo



Luís Alberto Alves

 Prakash John nasceu na Índia e mudou-se para o Canadá em 1960 aos nove anos. Teve como influência a música indiana, além do clássico ocidental, cmo Bach, Mozart e o gospel de Charles Wesley. Conheceu a Black Music em Toronto.
 Aos 17 anos passou a tocar baixo. Em 1965 estava no grupo The Press Gang, no ano seguinte formou a própria banda de R&B, The Trikq. Ela serviu de cozinha para a rapaziada George Olliver & The Soul Children.
 Em 1969 juntou forças com a banda canadense Mandala, criada pelo baterista Pentti “Whitey” Glan e o guitarrista Domenic Troiano. Não demorou em ganhar nome como bom músico de estúdio ao lado de grandes conjuntos. 
Três anos depois George Clinton o chamou para trabalhar na nitroglicerina do Funk, Parliement/Funkadelic nos discos Chocolate City e America Come Youngs, divindo as tarefas com Bootsy Collins em turnê.
  Depois apareceu em vários discos de Rock ao lado de Lou Reed, Alice Cooper entre outros. Em 1979 voltou ao Canadá e criou o grupo de R&B The Lincolns, que ainda toca o som da década de 1960. Continua em atividade. Lançaram dois álbuns: Take Onde e Funky Funky Funky.