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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Greg Karukas: O belo teclado do Smoth Jazz



Como pianista e produtor, Karukas é muito conhecido no Smoth Jazz
Luís Alberto Alves

 Gregory Harry "Gregg" Karukas é conhecido no Smoth Jazz como grande artista na área de produção e pianista. Ainda na infância começou a tocar bateria, guitarra, trompete e teclados. Na adolescência assumiu o lado pianista e passou ao profissionalismo.

Defensor do sintetizador, aos 16 anos estreou um dos primeiros Minimoogs e ajudou a criar o grupo Fusion East Coast, ao lado de ex-pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos, e passou a navegar de vez na praia do Jazz. O time aumentou com a entrada de Shannon Ford, Carl Cable e Wink Robinson. Mais tarde vieram Michael Manring, Gerry Kunkel, Joe Dougherty e Steve Bloom na percussão.

 Após mudar para Los Angeles, em 1982, desenvolveu estilo melódio e a Soulful fez dele um dos pilares do Smoth Jazz naquela cidade. Karukas é conhecido por escrever letras que afloram emoções fortes. Dois de seus mais conhecidos singles são: “Girl in The Red Dress” e “Nightshift”. Também colaborou com o compositor brasileiro Dori Caymmi e Ricardo Silveira em vários projetos, produzindo e arranjando. Em 2013 ganhou o Grammy de Melhor Álbum New Age. Firmou o burro na sombra ao criar a própria gravadora, a Nighttowl Records.

Euge Groove: Talento que mescla Pop e Jazz



Groove já tocou na banda Tower of Powers
Luís Alberto Alves

 Euge Groove estudou piano antes de partir para o saxofone, ainda no Ensino Médio. Na universidade de Miami passou a gostar de Jazz. Passou a tocar no All American College Band no parque da Disney World, em Orlando. Em 1984, aos 22 anos, concluiu o mestrado em Música, e começou o período de dedicação total a essa nobre arte.

 Simpatizante do saxs alto, tenor e clarinete, tocou em bandas de Pop Music. Em 1987 foi para Los Angeles e junto com James Slater escreveu o hit “Hearts On Fire”, gravado por Richard Elliot, quando ele saiu em carreira solo. Aliás, a vaga ficou com Groove na Tower of Powers, onde Elliot tocou vários anos.

 Também emprestou o talento no grupo Huey Lewis and The News. Em 1990 saiu numa turnê com Richard Marx, depois emendou com Joe Cocker e Eros Ramazzotti. De 1997 em diante gravou com Aaron Neville, Bonnie Raitt, Paula Abdul e Elton John.

 No final da década de 1990 Groove resolver pausar a agenda de shows para trabalhar num projeto solo, do qual saiu o primeiro álbum. É desta época o codinome artístico Euce Groove. A canção “Romeo And Juliet”, composta em Verona durante turnê com Ramazzotti, estourou na internet. O sucesso o levou para Warner Brothers Records em 2000.


 Nesta nova década emendou outra viagem de apresentações com Joe Cocker, além de trabalhar com Tina Turner, no seu vídeo especial de aniversário, gravado em Londres. Paralelo a isso soltou o single “Vinyl”. O hit ficou mais de dois meses nas paradas de sucesso da Inglaterra, rendendo o prêmio de Melhor Artista Breakout do Ano. Groove continua transitando bem entre as praias do Jazz e Pop.

Richard Elliot: O Jazzman da Escócia




Elliot mescla o som da Motown Records e Rock na suas canções

Luís Alberto Alves

 O escocês Richard Elliot traz em suas canções a mescla do som da Motown Records e Rock, com pitadas de R&B. Estourou na década de 1960 e início da de 1970. Como saxofonista foi outro sangue novo no Jazz. Aliás, o responsável pela queda a esse gênero da Black Music é craque Dexter Gordon. Com ele Elliot aperfeiçoou suas habilidades e encontrou muito trabalho nos estúdios de Los Angeles ao lado de artistas como Natalie Cole, Pointer Sisters e Melissa Manchester.

 De 1972 a 1987 tocou na banda Tower of Power, onde começou a escrever o nome na galeria dos gigantes do Jazz. Logo lançou seus próprios discos e estourou nas paradas de sucesso. Gravou pela Manhattan Records várias canções, passando em seguida para Blue Note Records e caiu no gosto popular.


 No final da década de 1990, Elliot já tinha pique para produzir seus álbuns prevalecendo o seu gosto. Todos no estilo R&B. O ecletismo dele fisgou novos músicos e flertou com a Salsa. A habilidade para tocar sax tenor e soprano lhe garantiu vida longa nesta sinuosa e traiçoeira estrada do sucesso. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mindi Abair: Cantora de Smoth Jazz que nasceu durante turnê



Mindi é envolvida com música desde o nascimento 

Luís Alberto Alves

  Mindi Abair literalmente nasceu no mundo da música. De família de artistas, ganhou vida durante uma turnê e ficou na estrada até os cinco anos. Criada na Flórida estudou piano e começou a tocar saxofone aos oito. Logo chegou à banda da escola em Coachman Park de Clearwater, depois freqüentou o conceituado Berklee College of Music, para em seguida fixar morada em Los Angeles.

 Dali criou o próprio grupo e colocou os pés na estrada, incluindo acompanhamento a artistas como Backstreet Boys, Jonatham Butler, The Gap Band, Bobby Lyle, Mandy Moore, Adam Sandler e John Tesh. Após essa experiência rumou para carreira solo na praia do Smoth Jazz participando de inúmeros festivais.


 Em 2006 lançou o primeiro álbum, trazendo convidados como Lalah Hathaway e Keb ´Mo´ e trabalho ao lado do guitarrista Peter White. Nos seus CDs teve acompanhamento do pianista Russel Ferrante e do organista Ricky Petersen e do pai, o saxofonista Lance Abair. Entre suas canções mais famosas, estão: “Lucy”, “Save The Last Dance” e “Flirt”. Mindi toca sax, flauta e teclados e canta suavemente.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Booker Newberry III: De Ohio para o sucesso no restante dos Estados Unidos.





Luís Alberto Alves

 É da cidade de Youngstown, Ohio, que surgiu Booker Newberry III (foto), especialista em canta Soul. O começo da carreira foi na banda local, Mystic Nights, em 1971, aos 15 anos.  Encontrou a fama quando resolveu ir para Filadélfia e ali formou o quinteto Sweet Thunder.

 Logo emplacou nas paradas, de 1978, o hit “Baby, I Need Your Love Today” gravado na WMOT Records. Pularam para Fantasy Records. No selo anterior lançaram três discos. Em 1979 o grupo se separou.

 Durante pouco tempo Newberry trabalhou com o The Group Impact. Em 1983 assinou contrato na Boardwalk Records e soltou o álbum Love Town. O ano de 1984, já na Malaco Records, voltou às paradas. Repetiu a dose em 1986, com o disco Take A Piece Of Me, nas paradas de R&B dos Estados Unidos.

Steve Arrington: A peça chave que fez diferença na Slave Band


Antes de chegar ao auge, Arrington tocou em várias bandas de Ohio

Luís Alberto Alves

 Steve Arrington é cantor, compositor, bateristas, produtor musical, engenheiro e ministro da palavra do Senhor. Nascido em Dayton, Ohio, tocou em várias bandas daquela cidade até aprender percussão latina e passar a trabalhar com Coke e Pete Escovedo e Sheila E.

  Em 1975 uniu forças com a banda de Funk Slave, onde virou baterista e backing vocal. Colocou voz nos hits “Just a Touch of Love”, “Watching You” e “Wait for Me”. Sete anos depois saiu do conjunto, deixando nas paradas de sucessos os singles: “Weak At The Knees” e "Nobody Can Be You But You".

 Seu disco de maior sucesso em carreira solo foi Dancin' in the Key of Life. Esse single passou três semanas no segundo posto nas paradas de Disco Music. Outro single, “Feel So Real” ficou nos primeiros lugares nas pistas de dança e rádios do Reino Unido.


 Cansado das falsidades do show biz, aceitou Jesus Cristo em 1984 para mais tarde ser ungido pastor. Seis anos após deixou de lado a Pop Music. Em 2009 lançou CD de R&B e Funk, Pure Thang. Repetiu a dose dois anos depois, soltando o CD Love, Peace and Funky Beatz.

Narada Michael Walden: Maestro que conheceu pouco sucesso em álbuns solos



Como bom músico, Narada já produziu lindos discos para outros artistas
Luís Alberto Alves

 Narada Michael Walden é conhecido por tocar diversos instrumentos, especialmente teclados, além de ser bom vocalista, compositor, arranjador e produtor. Com dez anos de idade teve as primeiras lições de músicas. Para deixar os ouvidos mais sensíveis passou a curtir discos de bandas de rock como The Who e Soulful e R&B como Temptations.

 Aos 18 anos, em 1970, formou a dupla The Ambassadors, para depois entrar na Michigan University. Em 1973 criou um trio de rock progressivo, The New McGuire Sisters, liderado por Sandy Torano, antigo membro da banda Edgar Winter.

 Em 1974 já estava na Mahavishnu Orchestra. Viajou a Londres para gravar o álbum Apocalypse, que teve a participação do guitarrista Jeff Beck. Ele gostou tanto do talento de Narada, que o convidou para retornar e fazer outros trabalhos com George Martin (maestro produtor de todos os álbuns dos Beatles). Dessa experiência saiu o disco Wired, que teve quatro canções de Narada.

 Mais tarde encontraria o roqueiro Carlos Santana e as meninas da banda Pointer Sisters. Após o fim da orquestra Mahavishnu em 1975, começou a batalhar para lançar seu primeiro disco solo na Atlantic Records, antes de entrar no conjunto de Tommy Bolin até a morte do guitarrista.

 Conseguiu emprego com Roy Buchanan e produziu o álbum Here & Now para Don Cherry. Só em 1976 conseguiu tirar da gaveta o tão sonhado álbum solo, antes de montar a própria banda para turnês pelos Estados Unidos. Os primeiros três discos tinham grandes doses de canções religiosas, amparadas em bons arranjos de Jazz e Funk. Não vendeu bem.

 O ano de 1980 trouxe dois singles: ‘Tonight I’m Alright” e “I Shoulda Loved You”. Ambos estouraram nas paradas britânicas. Sua influência reduziu no mercado musical dos Estados Unidos, embora tenha conseguido emplacar nas paradas o hit “Gimme Gimme Gimme”, dueto ao lado de Patti Austin.


 Antes em 1981 produziu um lindo álbum para Stacy Lattisaw. Sete anos depois retornou às paradas britânicas com o single “Divine Emotions”, mas não soube administrar o seu sucesso. 

Stargard: Banda Funk feminina que explodiu no final da década de 1970



 O sucesso das meninas do Stargard durou menos de dez anos

Luís Alberto Alves
 Stargard foi uma banda de Funk (legítimo dos Estados Unidos) formada por Rochelle Runells, Debra Anderson e Janice Williams.  Viraram capas de revistas em 1977 por causa do hit “Theme Song of Which Way Is Up?”, escrita pelo compositor de milhares de sucessos do Temptations, Norman Whitfiel. A canção serviu de tema para o filme estrelado por Richard Pryor.
 No ano de 1978 entraram na MCA Records e chegaram aos primeiros lugares das paradas dos Estados Unidos. O segundo álbum What You Waitin' também manteve o grupo nas alturas. Depois mudaram para a Warner Bros Records, destacando o single “Wear It Out”, com parte da produção nas mãos de Verdine White, baixista da banda Earth, Wind & Fire.
 Debra Anderson saiu do grupo e as duas vocalistas, Rochelle e Janice ainda conseguiram gravar mais dois discos: Back 2 Back (Warner Bros) em 1980 e Nine Lives (MCA) dois anos depois. A partir dai desapareceram do cenário artístico da Black Music dos Estados Unidos.



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Tiny Grimes: O homem que tocava violão de quatro cordas


Grimes usava instrumento com apenas quatro cordas

Luís Alberto Alves

 Lloyd Grimes era o nome verdadeiro de Tiny Grimes. Nascido na Virginia em 1916, depois de muito tocar bateria e piano, escolheu o violão como instrumento. Incomum entre guitarristas, usava apenas quatro cordas. Foi um dos primeiros a usar amplificação elétrica.

 No final dos anos 30 e início dos anos 40, ele trabalhou em Nova York, atraindo grande atenção quando  se juntou Slam the Became. No começo da década de 1940 participou de vários grupos pequenos, semeando as sementes do Bebpop entre artistas como Charlie Parker, por exemplo.

 Ajudou romper barreiras tocando também Rock e coktail lounge Jazz, quando a situação financeira ficava apertada. Nos anos de 1970 e 1980 rodou o mundo mostrando o talento em clubes e festivais até morrer em 1989.


Thelma Cooper: A voz célebre de “I Want a Man for Christmas”




Thelma fez muito sucesso no final da década de 1940

Luís Alberto Alves

 Thelma “Baby Doll” Cooper colocou fogo no Blues. Nos seus discos tinha a boa cozinha da Orquestra de Doc Bagby, que produziu vários hits no final da década de 1940, incluindo "Cute Pappa," "Boyfriends," e “Oooh! Daddy." As letras das canções de Thelma deixavam bem claro o seu interesse por homens, inclusive na célebre música “I Want a Man”, mas o nome correto da canção era “"I Want a Man for Christmas”, talvez para não passar sozinha nesse feriado. O curioso é que o hit não passava de composição natalina, sem nenhum tipo de sacanagem na letra.


 Na canção “Cute Pappa” é bem clara a sintonia de Thelma com o parceiro Doles Dickens. Durante muitos anos ele ficou conhecida por ter nome semelhante ao de Dolly Cooper, que usando o codinome de Little Clydie entrou para a história ao gravar o hit “Big Rock Inn”, descrito como uma das grandes gravações do Rock por uma mulher negra. Até hoje ninguém sabe se de fato Thelma usou o nome de Little Clydie para fazer essa gravação.