Reportagens com clipes descrevendo histórias de artistas famosos,
principalmente de intérpretes da Black Music, além de destacar a importância do Blues no Showbiz.
Angie Whitney, nativa da
Califórnia, começou a cantar ainda criança, ao lado de sua irmã gêmea, Rachel.
Depois se tornaram membros do coral da igreja onde o pai administrava em
Vallejo. Ali o talento brotou de vez, por causa das várias apresentações em
diversos locais. A carreira profissional de Angie cresceu quando formou um
grupo musical junto com a irmã e o primo, conhecido como New Horizon.
Acabaram selecionados para fazer backing vocal
na banda Spinners, em turnê pelos Estados Unidos e restante do mundo durante
três anos. Angie logo chamou a atenção e
surpreendeu os críticos de várias regiões do planeta, por causa do estilo de
cantar de forma sensual, variando de Jazz, Blues, Swing, Pop, Rock, Country e
Gospel.
Apareceu em inúmeros shows, especiais de
televisão e eventos, além de centrar fogo no seu grupo: Angie Whitney Jazz
& Blues. Ela funciona como um teclado solo vocalista e compartilha sua
habilidade com outros grupos, quando sua agenda está vazia. Dedicada e
talentosa, sempre acaba cativando o público, interpretando canções de várias
décadas.
Seu CD de estreia
That's What Love Is All About é uma mistura delicada, porém poderosa de
sofisticados vocais de Smooth Jazz e saxofone sensual, repletos de harmonias
perfeitas com os instrumentos de cordas. É inesquecível ouvir os hits: "Don't
Tease Me Now" e "Love Me By Name”, e claro, a leve otimista "Sweet
Love Affair."
Parkes Stewart critica a cultura materialista e individualista deste século 21
O compositor Parkes Stewart já fez o nome no
círculo musical dos Estados Unidos, fornecendo letras para artistas como
Yolanda Adams e David Hollister, Também já gravou dois álbuns Gospel no começo
da década de 90. Tirou férias do mercado e retornou lançando o CD Heart &
Soul (Nexus), mesclando Gospel e R&B contemporâneo, na praia que cantoras como
Yolanda Adams e Mary Mary têm tentado nos últimos anos.
Como o Gospel contemporâneo cresceu muito nos
Estados Unidos, pois deixou de lado as letras espirituais. Porém essa não é
jogada de Stewart. Ele uniu Gospel e R&B, fruto de dois álbuns em um. O
primeiro é bem espiritualizado, no estilo Marvin Gaye, com tema cristão. O
segundo, R&B contemporâneo, traz a sonoridade do final da década de 1990,
como faziam Boys II Men ou mesmo Dru Hill, mas sem faltar canções de amor e
romance.
A influência de Marvin Gaye está presente na
metade do disco. Stewart pede orientação a Deus na faixa “Help Us” (lembra a canção
de Marvin, “I Want You”) e “My Brother” (traz os sinais de outro hit de Marvin,
“Trouble Man”). Cada letra lamenta a perda da comunhão de espírito que
alimentou o movimento dos Direitos Civis na década de 1960 e sua substituição
por uma cultura materialista e individualista.
“My Soul” é um hino a líderes como Malcom X, e
artistas socialmente conscientes daquela época, entre eles Sam Cooke, Donny
Hathaway e Stevie Wonder. Ao inverso de que Cooke clamava em “A Chang eis Gonna
Come”, Stewart defende a unidade e fraternidade, deixando a Soul Music de raiz
brilhando no seu álbum.
As canções de amor é a parte menos
interessante do CD. A única que prende a atenção é “Prayin Man”, letra triste
de um esperançoso pai divorciado longe do dia a dia dos seus filhos. O CD Heart
and Sol capta o estilo das grandes canções Soul Music da década de 1960 e
começo da de 1970, transportando-as para o século 21. Ele reconhece que é preciso continuar com fé.
Priscila é legítima representante da geração internet
Priscila Renea mescla a arte
de cantar e compor, sendo verdadeiro produto da geração internet. Já exibiu seu
talento para mais de 1 milhão de telespectadores, usando o youtube, com apenas
um ano de estrada. Suas canções registram mais de 1,6 milhão de visitas nesse
canal e mais de 300 mil assinantes e dezenas de imitadoras.
Após assinar contrato com a Capitol Records, a
sensação da webcam dobrou com o lançamento do EP Hello. Antes de pisar nessa
seara, Priscila cantou em corais e grupos de teatro, conquistando os primeiros
fãs na época de Ensino Médio, e já visava um dia pisar os pés na Broadway. Não
concluiu os estudos, pois a Flórida descobriu rapidamente sua destreza para
escrever belas músicas.
Depois que ganhou uma guitarra de presente do
pai, ela e outras adolescentes abriu o coração em diversas letras de Pop Music,
compartilhadas nas redes sociais. Do EP de estreia, os destaques ficaram para: “I
Fell in Love”, “Hello My Apple” e “Cry”.
Como legítima representante
da geração internet criou uma página onde colocou suas músicas. Entrou numa
empresa de produção de Atlanta, a Power Entertainment. Ali aperfeiçoou as
qualidades de compositora. Não demorou em o mercado reconhecer o talento nato
de Priscila. Emendou parcerias comerciais em campanhas para linha de moda para
bebês, calçados e acessórios temáticos. O CD Jukebox só confirmou o seu
potencial.
A banda The Rebirth, composta pelo tecladista
Carlos “Loslito” Guaico, o vocalista Noelle Scaggs, o baterista Chris Taylor, o
guitarrista Patrick Bailey, o baixista Gregory Malone, o percussionista Raul
Gonzalez e o tecladista Mark Cross, durante anos, foi favorita do público, por
causa das apresentações ao vivo.
Em 2005, pelo selo Kajmere Sound/KSD Music, a
visibilidade cresceu. Investiram fortemente em Soul e Acid Jazz, entrando na
praia de bandas como Incognito e Soul II Soul. Talento não falta à rapaziada.
Arranjos e instrumentação são de primeira. Os vocais de Scaggs amparado nas
boas composições do grupo colocam fogo em qualquer casa de espetáculo.
É só prestar atenção aos hits: “Stray Away”,
faixa título, e na dançante “Shake It” Ao contrário de outros conjuntos, as
letras das canções do The Rebirth são inteligentes e belos arranjos. Tudo
resulta num belo álbum de Soul Music.
Douyé cresceu ouvido grandes cantores da Black Music dos Estados Unidos
A grande virtude de Douyé (pronuncia-se Doe
Yay) e mesclar elementos de diferentes gêneros nas suas canções. Une um pouco
do velho e do novo para criar outro som, bem diferente e bonito. O segundo CD
dela, So Much Love revela essa grande habilidade. Nascida na Nigéria, mas
vivendo em Los Angeles, Douyé homenagea neste trabalho grandes ícones da Black
Music como: Sade, Dianne Reeves, Chanté Moore, Regina Belle e Rachelle Ferrell.
Ela contou neste álbum com o talento do
produtor nigeriano e acostumado a ganhar Discos de Platina, Dapo Torimiro; o
guitarrista e produtor Chris Sholar, o tecladista de Jazz, Philippe Saisse e JR
Hutson. Todos já trabalharam em CDs de John Legend, Toni Braxton, Pointer
Sisters, Diana Ross, Beyoncè, Mariah Carey, Kanye West, Chaka Khan entre
outros.
O disco mistura os belos vocais de Douyé
temperados com doses de Jazz, R&B e Afrobeat. Foi um dos grandes
lançamentos de 2013. Tudo isso foi possível, porque ela se criou num lar onde
era comum ouvir canções de Billie Holliday, Sarah Vaughn, Ray Charles, Ella
Fitzgerald, Bob Marley e Dinah Washington. Resultado: Douyé resolveu cantar
pegando as doses de talentos de cada um desses grandes intérpretes.
Aprimorou a técnica musical em coral da
igreja. Passou a compor. Mudou-se para Los Angeles para dar início à carreira
de cantora. Participou do Musicians Institute de Hollywood como grande teste
vocal. Na escola conheceu a compositora Terry Shaddick, que durante dez anos
escreveu canções para Olivia Newton John, inclusive o famoso hit “Physical”.
Terry reconheceu que Douyé não era fogo de palha e passou a colaborar com ela,
lhe entregando várias músicas, resultaram no CD de estreia Journey, de 2007.
O álbum foi uma viagem à Soul Music sensual e
Smooth Jazz. De tirar o fôlego. Em 2010 soltou outra edição de Journey
remasterizada. Passou no duro teste de fazer sucesso no primeiro CD. Está
preparada para seguir a jornada maravilhosa de cantar. Com Terry ao lado,
escrevendo lindas canções, cada vez mais Douyé vai nos brindar com um som mais
rico. As letras retratam suas experiências de vida. São 13 faixas para
massagear os ouvidos.
Uma delas é “Life is Good”, trazendo o som do
aclamado saxofonista Eric Merienthal, mostrando que devemos apreciar as pequenas
coisas da vida e viver o momento. Douyé diz que a vida pode ser tão simples,
mas as pessoas têm a mania de complicá-la. O hit estourou nas paradas dos
Estados Unidos e Europa. Outro destaque é: “Till Morning Comes”, cuja letra
revela o tempo passado ao lado do amante. Quando as pessoas querem fazer tudo
com aquele alguém, por causa da preciosidade do tempo.
Gangrene, outra promessa da Black Music dos Estados Unidos
Outro rapper de talento é o produtor Gangrene,
que ficou conhecido após ajuda dos amigos The Alchemist e Oh No. Ambos o
levaram ao rapper Dilated People.
As batidas e os versos foram trocados por e-mail
e o que era diversão resultou em algo sério, com Alchemist e Oh No colocando
Gangrene ao mundo da Black Music dos Estados Unidos.
A Decon Hip-Hop foi o refúgio subterrâneo para
lançar o CD de estreia, Gutter Water. Influenciado por guitarras fuzz e toda a
era psicodélica, Vodka & Ayahuasca foi gravado em 2012.
Desde a infância, Black Milk já revelava talento para a música
Black Milk é outro rapper nascido e criado em
Detroit sob os hits de A Tribe Called Quest e De La Soul Curtis Cross. Na infância
descobriu que tinha talento para o Hip-Hop, especialmente para as batidas.
Passava horas no porão de sua casa, apenas com uma bateria eletrônica e um
sistema de home karaokê, até chegar aos aparelhos mais sofisticados e samplers.
Gravava suas fitas.
Uma delas chegou às mãos do colega Detroiters
Slum Village. Impressionado convidou Cross para produzir uma faixa em mixtape on
their 2002, bem como sobre o seu full-length Trinity (Past, Present and
Future). Após isso, Cross que usava o codinome Black Milk juntou força com o
produtor RJ Rice, Jr, mais conhecido como Young RJ, no grupo BR Gunna, rimando
e fazendo batidas no álbum 2004 release Dirty District, Vol. 2.
Nesse mesmo ano, Slum Village procurava
trabalho de produção, visto que beatmakers Waajeed e Kareem Riggins estava
ocupados em outros projetos. Acabou contratado para produzir 11 das 13 faixas
do LP Detroit Deli. Em 2005, sem gravadora e banda, Black Milk lançou o CD
Sound of The City, pela House Music Records.
O selo de RAP indie Fat Beats mostrou
interesse pelo trabalho de Milk, que muitos já comparavam com o falecido J
Dilla. O produtor MC Madlib o chamou em 2006 e ali soltou o álbum solo oficial,
Popular Demand no ano de 2007. Naquele mesmo ano, uma fita mixada dele pelo DJ
Warrior chegou às ruas.
Em 2008 saiu o CD The Set Up. Antes de fechar
aquele ano, soltou outro álbum, Tronic. Para 2010 trabalhou com uma banda ao
vivo para gravar o CD Album of the Year, cujas canções tinham levada de Rock.
Três anos depois lançou No Poison No Paradise, repleto de sons eletrônicos e de
Hip-Hop e com o single “Sunday's Best."
Clear Soul Force, da cidade dos carros para o sucesso
A banda de RAP, Clear Soul Force nasceu
durante reunião no estúdio spur-of-the após uma gravação. Formada por MC
Detroit E-fave (Emile Manette), Illajide (Kortez Marion), J-Roc (Jarred
Douglas) e L.A. Z (Jarrel Lowman), o grupo lançou alguns hits em 2010, 2011 e
2012.
As batidas das canções vieram de colaboração
de Detroit Jay Norm, Flint (Michigan) Native Nameless, Glasgow´s Hudson Mohawke
e FLYamSam, cuja ajuda ficou bem nítida
no instrumental Ghostly Swim.
Em março de 2012 lançaram o CD Detroit
Revolution (s), com a produção de 11 faixas a cargo de Ilajide, as outras
quatro ficaram nas mãos de Nameless, KanKick e King Midas. No mês seguinte, os
MCs do grupo viraram documentário de 12 minutos pela Red bull Music Academy.
Em Março de 2012, Limpar
forças anímicas lançou o álbum Revolution Detroit (s) com 11 produções de
Ilajide -. os outros quatro faixas foram produzidos ou co- produzidos por
Nameless , KanKick eo Rei Midas - o conjunto foi feito disponível como uma
pick- seu - preço Bandcamp download. no mês seguinte, os MCs foram exibidos em
um documentário de 12 minutos juntos pela Red bull Music Academy.
Com letras muito pornográficas, o grupo ganhou grande repercussão nos Estados Unidos
O grupo The 2 Live Crew, criado pelo DJ Mr. Mixx
(David Hobbs) junto com os colegas rappers Fresh Kid Ice (Chris Wong Won) e
Amazing V (Yuri Vielot), em Miami, causaram polêmica por causa dos temas
sexuais de suas músicas, principalmente no álbum de 1989, As Nasty As They
Wanna Be.
Eles já eram populares na Flórida quando
mudaram para Miami. Nessa época o rapper Brother Marquis (Mark Ross) juntou
forças com 2 Live Crew para lançar o single “What I Like”. Outro rapper, Luke
Skyywalker (Luther Campbell) trabalhou como gerente do conjunto e virou seu
vocalista. O disco de estreia, The 2 Live Crew, saiu em 1986.
O conteúdo era composto de
letras sexualmente explícitas. Era RAP, mas cheias de maldade, como “We Want
Some Pussy” e “Throw The ´D´”. Provocaram barulho na mídia e ganharam o
primeiro Disco de Ouro. Mesmo com o disco sendo proibido para menores de 18
anos. Depois veio Move Somethin´ (1988), produzido por Mr. Mixx. Mais barulho:
uma funcionária de loja de disco acabou presa por vender discos obscenos.
Em 1989 soltaram o álbum As Nasty As They
Wanna Be, o mais bem-sucedido da banda. A mina de ouro foi o hit “Me So Horny”,
que explodiu na rádio WPOW – Power 96 FM, de Miami. Porém, a conservadora
Associação da Família Americana sugeriu que um adesivo deveria alertar os
consumidores sobre o conteúdo pornográfico do disco. As letras eram tão pesadas
que a Corte Distrital dos EUA tornou ilegal a venda do disco, com a prisão de
três membros do grupo.
Em 1992 a Corte Suprema anulou os efeitos
dessa condenação, com Bill Gates testemunhando a favor da banda. A polêmica
ajudou o disco a vender 2 milhões de cópias e chegar ao posto 3 no Top
R&B/R&B Albums Chart. Mas a maré de azar do grupo não tinha terminado:
o cineasta George Lucas processou Campbell, por se apropriar do nome “Skywalker”
para sua gravadora, Luke Skyywalker Records. Ele mudou seu nome artístico e
gravadora passou a se chamar Luke Records.
Lançaram um álbum radicalmente político,
proibido nos EUA, após ganhar autorização para uma interpolação de Bruce
Springsteen, Nascido nos EUA. O disco A The 2 Live Crew paraphernalia with the
Luke Skyywalker or Skyywalker logos virou peça rara para colecionadores. Em
1994 gravaram o álbum Nine 4. No ano seguinte cada um tomou seu rumo. Antes
pegaram outro processo por parodiar o hit “Oh, Pretty Woman” sem autorização no
disco As Clean As They Wanna Be. Porém, a Suprema Corte considerou o uso justo.
O ano de 1996 marcou o retorno do grupo, para
soltar o disco Hoochie Mama, trilha sonora do filme Friday. Estouraram nas
paradas. Mas depois Mr. Mixx saiu, deixando Fresh Kid Ice e Brother Marquis,
que ao se tornar evangélico abandonou a banda e passou compor letras contrárias
às do The 2 Live Crew. No seu lugar entrou "First Degree" aka Tiki.
Ficou dois anos no grupo. Em 2008 Fresh Kid Ice e Brother Marquis formaram um
duo, com as canções clássicas da banda. Dois anos depois anunciaram que o álbum
Just Wanna Be Heard, produzido por Mannie Fresh seria relançado.
Ice T já vendeu mais de 10 milhões de discos, é um dos pais da cultura gangster
Tracy Marrow, mais conhecido como
Ice-T, cantor, compositor e ator, nasceu em Nova Jersey, na cidade de New Mark
e já foi um dos artistas mais polêmicos dos Estados Unidos, além de ser
considerado um dos pais da cultura gangster, retratada hoje pela maioria dos
grupos de RAP e Hip-Hop.
Tracy Marrow mudou-se para a
Califórnia quando perdeu os pais enquanto cursava o Ensino Médio. A partir dai
morou com diversos parentes, até parar no bairro negro de classe média de Los
Angeles, View Park. Na escola, Ice-T se destacava do restante da turma por não
beber ou usar drogas.
Nessa época começaram a surgir
diversas gangues na cidade, com os estudantes brigando nos corredores da
escola. Ele se envolveu com a turma dos Crips e passou a ler os livros do
escritor e ex-cafetão, Iceberg Slim, inclusive o famoso “Pimp Ice-T, originando
seu nome artístico.
Serviu o Exército no início dos
anos 80, mas não gostava de ser submisso às patentes superiores. Aos 17 anos
recebeu dinheiro da Previdência Social pela morte do pai e alugou um
apartamento. Passou a vender maconha e furtar rádios de carros para sustentar a
namorada e a filha. Entrou no Éxercito por causa do dinheiro e ali ficou quatro
anos como soldado da infantaria. Acabou preso após guiar um grupo de militares
no furto de suprimentos.
O auge de sua carreira foi em 1989, com o terceiro disco lançado,
"The Iceberg/Freedom of Speech...Just Watch What You Say",
reconhecido por crítica e público, tornando-o uma grande estrela do Hip-Hop,
mundialmente conhecido por suas músicas agressivas, de narrativas inteligentes
e críticas políticas.
Hoje, aos 55 anos, Ice-T continua
desenvolvendo seu trabalho como ator, e atualmente pode ser visto interpretando
o detetive Finn Tutuola no seriado "Law & Order -- Special Victims
Unit". No entanto, sua carreira como músico não parou completamente,
lançando inclusive o CD "Gangsta Rap" após 6 anos sem compor novo
material, e cuja capa foi motivo de grande polêmica por trazer o rapper com sua
mulher, a modelo Nicole "Coco" Marrow, totalmente nus.
O álbum segue a linha mais atual
do RAP norte-americano, com letras menos críticas em relação a assuntos já
abordados em trabalhos anteriores, mas nem por isso menos fortes e cheias de
polêmicas. Além de seus trabalhos solo, Ice T mantém a banda Body-Count, famosa
por suas letras de protesto e críticas à corrupção dentro da polícia
norte-americana.
Já lançou os seguintes discos: Rhyme Pays (1987), Power (1988), The
Iceberg/Freedom of Speech Just Watch What You Say (1989), OG: Original Gangster
(1991), Home Invasion (1993), VI-Return of the Real (1999), Gansta Rap (2006)
e 26 singles, o último Walking in The Rain (2006). Ganhou três Discos de Ouro e
um de Platina. Já vendeu 10 milhões de discos.