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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Kristina Train: Amante da Black Music desde criança


Kristina começou a gostar de Black Music ainda criança

 Kristina Train vive em Londres, mas nasceu em Nova York em 1986. Talentosa cantora de hits mesclados com Soul, Country, Gospel, Blues, Folk e Jazz. Cresceu no racista Estado da Georgia, Sul norte-americano, onde são fortes as influências da Black Music, inclusive do Blues. As quatro anos de idade começou estudar violino clássico e ballet. Logo aprendeu, também, piano e guitarra. Como dançarina participou de espetáculos ao lado de lendas como Rudolph Nureyev e Mikhail Baryshnikov.
 Cantou e tocou em orquestras e bandas de Jazz. Tudo isso aos 13 anos de idade, quando aceitou convite para entrar na Orquestra Sinfônica de Beaufort. Três anos depois, a pedido do maestro Philip Greenberg, entrou na Orquestra Sinfônica de Savannah. É nessa época que passa a conhecer bastante o Blues e Jazz.
  Em pouco tempo Kristina estava tocando com feras do porte de Ben Tucker, que gravou discos ao lado de Quincy Jones, Peggy Lee, Dexter Gordon, Ellis Marsalis, Wynton Marsalis, Buddy Rich e Billy Taylor, entre outros. Da convivência com Tucker, ela se inspirou na promoção do Savannah Jazz Festival. O evento atraiu artistas como Eric Culberson, Dick Dale, Roger Randolph e Family Band. 
Essa conexão musical a levou se tornar amiga de Mike Mattison e Paul Olsen da Scrapomatic. Em 2001 gravou na lendária Blue Note Records. Saiu da escola para se dedicar exclusivamente à música. Oito anos depois lançou o CD Spilt Milk. A gravadora queria algo igual aos álbuns de Norah Jones, mas Kristina perguntou ao produtor Jimmy Hogarth qual seria a melhor pegada.
 Em parceria com Hogarth ela escreveu oito hits. Ensaiou e fez arranjos de cordas para três faixas, além de ter o apoio de Eg White e Ed Harcourt. Kristina, cuja voz rouca lembra Dusty Springfield, Aretha Franklin e Laura Nyro, trouxe novo alento à Pop Music.  Em 2010 viajou à Polônia numa turnê com Herbie Hancock. Dois anos depois soltou, pela Mercury Records, o CD Dark Black, que traz participações de Ed Harcourt, Cherry Ghost, Simon Aldred e Martin Craft.


Rod Temperton: O célebre compositor de "Thriller"

Rod Temperton compôs vários hits famosos
A carreira de Rod Temperton começou numa pequena cidade do interior da Inglaterra, Cleethorpes. Após sair do emprego numa fábrica de peixes em conserva, mudou-se para Alemanha, respondendo ao anúncio de jornal de uma banda que procurava tecladista. Entrou no conjunto Heatwave, que fez muito sucesso na década de 1970 durante a febre da Disco Music.
 Depois de compor vários hits para o grupo, o lendário produtor Quincy Jones o escalou para escrever canções para o próximo álbum de Michael Jackson. É dele as músicas “Off The Wall” (faixa título do disco) que saiu no final dos anos de 1970. Também é de sua autoria “Rock With You” e “Burn This Disco Out”. As vendas de 20 milhões de cópias aumentou a confiança de Jones em Temperton.
 Começo da década de 1980, ele acerta a mão nas canções “Give me The Night” e “Love x Love” para George Benson; “Stomp” para The Brothers Johnson e “Baby, Come to Me” na voz de Patti Austin. O melhor viria em seguida: Temperton compôs a faixa título do estouro de vendas de Michael Jackson, Thriller, o disco mais comercializado da história, com mais de 102 milhões de cópias.

 São de sua autoria os hits “Thriller” e “Starlight”, cuja risada e voz cavernosa do ator Vincent Price ficaram imortalizadas naquele álbum. O que muita gente não sabe, é que os trechos finais das letras foram escritos dentro do táxi que levava Temperton ao estúdio. Também compôs a trilha sonora do filme de Billy Cristal, Running Scared, famoso no vocal de Michael McDonald, “Sweet Freedom”. Com essas canções, ele tornou-se um dos compositores mais bem-sucedido do Show Biz, vivendo confortavelmente dos direitos autorais dessas canções. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Wynter Gordon: Autora do célebre hit "Sugar Flo Rida"


 
Wynter Gordon estourou com o hit "Sugar"
 Logo na infância, no bairro do Queens, em Nova York, que Wynter Gordon descobriu o talento para dançar, compor e cantar. A primeira música veio na adolescência, ao participar de um concurso na escola onde estudava.

 Quando começou a trabalhar em estúdios, aprimorou a técnica, lançando o hit “Gonna Breakthrough”, depois regravada por Mary J.Blidge, rendendo Disco de Platina triplo em 2005.

 Essa proeza abriu as portas na Atlantic Records, como escrever hits para  Danity Kane, David Guetta e Jennifer Lopez. Sua canção “Sugar Flo Rida” chegou ao quinto lugar na Billboard Hot 100. Ficou muito tempo nas paradas por causa do hit “Dirty Talk”, single vice-campeão na Billboard.

Teairra Marí: A clone malfeita de Teena Marie


Em busca do sucesso, aTeairra é cópia de Teena Marie

 Com o nome quase parecido com Teena Marie, a cantora Teairra Marí estourou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, em 2005, com o single “Make Her Feel Good”. As coincidências não param por ai. O hit é muito parecido com o estilo de Teena Marie, até o jeito de fazer “beicinho” não acabou esquecido por Teairra. Cópias das mais feias.

 Nascida em Detroit, o primeiro EP dela saiu pela K.I.S.S. Productions. Logo o disco chegou às mãos do presidente da Island Def Jam Records, Antonio “LA” Reid. Ao ouvi-la cantar, lhe ofereceu contrato. Teairra gravou o álbum de estreia em 2005. Chegou à quinta posição na Billboard, mesmo sem muita promoção.


 Na noite de sua formatura no Ensino Médio soube que foi despedida da gravadora. Entrou na Asylum Warner Records. Chegou às paradas de 2010 com o hit “Sponsor”, autoria de Gucci Mane e Soulja Boy Tell Em.  

O ano de 2011 marcou o lançamento do CD With the Music I Die. Ela é daquelas artistas que engrossam o clube bundas girl´s. Fazem sucesso não por causa da voz (péssima), mas pela apetite sexual que desperta na plateia.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Vanessa Daou: A Wando de saias do Pop/Jazz/Disco Dance

A praia dela é letra obscena, igual ao cantor Wando



A grande jogada de Vanessa Daou, fundindo Pop, Jazz e Disco Dance, é compor letras sexualmente explícitas. Uma espécie de Wando de saias. Seus primeiros discos tinham nomes bem sugestivos neste quesito: Give Myself to You e Are You Satisfied? Ambos chegaram ao Top Ten nas paradas de Disco Dance da Billboard. Os dois álbuns foram lançados pela Lotus Records, seu próprio selo, depois reeditado pela MCA/Universal em 1995.


 Nascida em Saint Thomas, Ilhas Virgens Americanas, Vanessa foi para Massachusetts em 1984 para estudar artes visuais e história, que depois concluiu o curso em Nova York. Ao lado do parceiro e marido, Peter Daou, gravou o álbum Vandal, visando abrir caminho no espaço underground Dance Music de Nova York.

 Depois formaram a banda The Daou, assinando contrato com a Columbia/Sony, onde soltou o disco Head Music, em 1992. Sucesso nas paradas e críticas estourou o single “Surrender Yourself”, chegando ao topo da Billboard. Após o lançamento de mais dois singles, ela entrou na Krasnow Entertainment.

  Em 1994 fez o álbum Zipless, com Peter sendo co-roteirista, produtor e arranjador e letras da feminista Erica Jong. Dois anos depois veio com o disco groove Slow to Burn. Vanessa conseguiu vencer a força da fusão da gravadora com a Viacom e Seagrams, optando por gravações independentes. Em 1998 e 1999 lançou os discos Plutonium Glow e Dear John Coltrane.

 O ano 2000 marcou a chegada do excelente CD Make You Love, seguido de várias turnês, composições, projetos de artes visuais e colaborações com outros artistas. Em 2008 lançou o CD Joe Sent Me.
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Basia: O Jazz/Pop que veio da Polônia


Basia ficou longe do Show Biz seis anos

A vocalista polonesa Basia Trzetrzelewska ficou vários anos na banda de Pop Music Matt Bianco, braço da Blue Rondo à la Turk, antes de abraçar carreira solo em 1987. 

Com ajuda de Bianco e Danny White criou o coquetel Jazz/Pop para o álbum de estreia Time and Tide.

 Logo estouram nas paradas os hits “New Day For You” e “Time and Tide”, que viraram febre na Europa e Estados Unidos, onde ganhou Disco de Platina. Três anos depois soltou London Warsaw New York, também bem-sucedido. Porém, o terceiro disco (1994), Sweetest Illusion, não sensibilizou o público.


 Em 1998 lançou Clear Horizon: The Best of Basia. A morte da mãe a deixou longe do mercado muitos anos, só retornando às atividades em 2004, gravando o CD Matt´s Mood com a banda Danny White and Mark Reilly. Focou na carreira solo e lançou It´s That Girl Again (2009).

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mutabaruka: Grande voz do Reggae de raiz



A maioria das letras de Mutabaruka tem essência revolucionária

 As canções de Mutabaruka são repletas de poemas revolucionários. Nascido em Era Town, Jamaica, em 1952, Allan Hope logo percebeu o poder da palavra, na época de adolescência.  Mas foi na década de 1960, auge do movimento Black Power e dos líderes radicais Malcom X e Eldridge Cleaver que ele começou a formar suas próprias convicções.

 Ao sair da escola, como aprendiz de eletricista, arrumou emprego na companhia telefônica da Jamaica. Nessa época já compunha suas letras. Em 1971, aos 19 anos, saiu do trabalho para viver de sua arte em tempo integral. Saiu da “muvuca” de Kingston procurando refúgio nas colinas Potosí, na paróquia de Saint James. Pouco tempo depois uma revista local iriam publicar seus poemas.

 Em 1973 criou a banda Truth, combinando poemas com música. Convertido ao Rastafarianismo adotou o nome de Mutabaruka, que significa “aquele que é sempre vitorioso”. Acabou encontrando fãs no mundo literário, após publicar sua coleção, Outcry naquele mesmo ano.

Ele lançou em 1974 o poema “Wailin”, dedicado a Bob Marley. Dois anos depois veio “Sun and Moon”. Em 1977 fez várias apresentações ao vivo, resultando na gravação do poema “ Outcry”. Por outro lado, o guitarrista Earl “Chinna” Smith lançou o seu próprio selo, High Times, como um local para a root music, assinando contrato com Mutabaruka.

 A estrela dele começou a subir, principalmente após apresentação no Estádio Nacional de Kingston, verdadeiro sucesso. Nos próximos anos gravou diversos discos pela High Times. Em 1981 estourou nas paradas com o single “Everytime a Ear De Soun”, enquanto a estreia no Reggae Sunsplash entrou para eternidade num álbum ao vivo lançado em 1982.

 A partir dai chamou a atenção do Show Biz internacional e garantiu o retorno nas edições seguintes daquele festival. O ano de 1983 marcou o lançamento do álbum The Mystery Unfolds, clássico Dubby, com ele acompanhado por uma guitarra rootsy de Smith. Em 2001 esse disco acabou remasterizado e relançado pela RAS Records.

 Mutabaruka voltou ao Reggae Sunsplash em 1985 e logo surgiu um projeto com a gravadora norte-americana Heartbeat. A ideia consistiu no lançamento de um álbum remixado por Scientist e outro, Caribbean Dub Poetry, só participação de mulheres. Aproveitou e fechou acordo de distribuição com o selo norte-americano, RAS Records.

 Arquitetou a parceria para relançar o disco The Mystery Unfolds, de 1983), com a participação de vários músicos e vocalistas convidados, incluindo Marcia Griffiths e Ini Kamoze.  Dai para frente Mutabaruka se estabeleceu como gigante literário e musical, tanto na Jamaica quanto no Exterior. Deixaram saudades suas apresentações no Reggae Sunsplash em 1987 e 1989.

 Para não ficar refém de ninguém passou a produzir e co-produzir seus álbuns e gravar com outros produtores, incluindo Gussie Clarke e Dennis Brown. O disco Blakk Wi Blak...K..K, de 1991, teve sua supervisão e de Earl “Chinna” Smith, e as vozes convidadas de Sharon Forrester e Ini Kamoze.

  Este disco trouxe belas canções como “Ecology Poem" e a impactante “ Peoples´s Court”. Em 1994 soltou Melanina Man, com inebriante “Garvey”, trazendo canções que apresentou no Reggae Sunsplash de 1991, 1993 e 1994. Ele iria retornar ainda em 1995 e 1996. O ano de 1994 marcou o lançamento do seu próprio programa de rádio na Jamaica pela IRIE/FM. Muito popular, mas nessa rádio sua canção “People´s Court” acabou vetada.

 Em 1996 lançou vários hits, como “Wise Up”, numa comparação com o DJ Sugar Minott, e “Psalms 24", já de aspecto mais religioso. Esse mesmo ano trouxe os álbuns Muta in Dub e Gathering of the Spirits. Neste último várias estrelas participaram, como Mighty Diamonds, Sly & Robbie, Culture e Marcia Griffiths.


 O ano de 2002 marcou a gravação do CD Life Squared. Em 2006 soltou In Combination, pela Revolver Records, e 2009 veio com Life and Lessons, lançado pela Gallo Record Company. 


Gil Scott –Heron: Cantor e compositor que "peitou" política de Ronald Reagan





Na década de 1980, Heron escreveu várias canções criticando a política do governo Ronald Reagan

 Assim como o Funk, na década de 1960, teve James Brown como seu principal defensor e incentivador, o RAP dependeu de Gil Scott-Heron. Ele foi considerado um dos mais importantes compositores desse estilo musical, inspirando inúmeros rappers. Sua sabedoria no manejo das palavras colocou diversas canções nas paradas de R&B.

 A maior parte da adolescência de Heron transcorreu no bairro do Bronx, local barra pesada de Nova York, onde a violência circula tão livre quanto às águas dos rios. Na época de Ensino Médio ele aprendeu os segredos de escrever canções.  Na infância, Heron já tinha facilidade em contar histórias por meio da música.

 Com 13 anos tinha pronto seu primeiro livro de poesia. Ao sair do Ensino Médio foi para a faculdade na Pensilvânia, onde após um ano saiu para centrar fogo na carreira de escritor, ganhando elogios da crítica. No final da década de 1960 começou a trabalhar em gravações ao lado do produtor Bob Thiele Jazz, que já havia prestado serviço para Louis Armstrong e John Coltrane. Lançou o álbum Small Talk at 125th and Lenox, inspirado num livro de poesia de sua autoria.

 Não demorou em assinar contrato com a Arista Records, estourando nas paradas de sucesso de R&B. Embora sua pegada tivesse como base o Jazz, no começo da década de 1970, resolveu temperar suas canções com doses de Disco Dance. Isto é visível nos hits “Johannesburg” e “Angel Dust”. Só voltou à ribalta em 1984, para lançar o single “Re-Ron”. Seis anos depois retornou aos estúdios com uma mensagem aos rappers gangsta que imitaram seu estilo de letras.

 Gravou o álbum “Message to the Messengers”, cuja influência positiva ou negativa teve muito impacto nas crianças da década de 1990. O curioso é que Heron fazia piada com o seu próprio nascimento, pois veio ao mundo em 1º de abril de 1949, considerado Dia da Mentira. Filho de um jogador de futebol profissional jamaicano e de mãe bibliotecária.

 Porém o casal logo se divorciou e Heron foi viver com a avó em Lincoln. Ali aprendeu teoria musical e literária, além de sofrer na pele o drama do preconceito. Ele era um dos três filhos escolhido para integrar uma escola primária na cidade vizinha de Jackson (na década de 1950 nos Estados Unidos, negros não podiam estudar nas mesmas escolas com os brancos). Não aguentou a barra; na 8ª Série foi para Nova York viver com a mãe.

 O período passado no Tennessee influenciou na carreira de escritor. Assim como a educação que teve em Nova York, por meio do Harlem Renaissance. Após publicar o romance The Vulture, em 1968, conheceu o músico Brian Jackson. Ambos tinham pensamentos semelhantes. Mais tarde ele seria peça importante na banda de Heron.

 Depois conheceu Bob Thiele, que incentivou a entrar na carreira musical. No lançamento do livro de poesia Small Talk at 125 & Lenox, várias artistas apareceram para dar “uma canja”; como o baixista Ron Carter, o baterista Bernard “Pretty” Purdie, Hubert Laws na flauta e sax alto, e os percussionistas Eddie Knowles e Charlie Saunders. Brian Jackson ficou como pianista.

 O encontrou virou o disco The Revolution Will Not Be Televised, polêmica agressiva contra os grandes meios de comunicação e a ignorância cada vez maior da população branca da América. O segundo álbum veio 1971, Pieces of a Man, destacando a faixa “Lady Day and John Coltrane”.

 Em 1973 soltou o disco Free Will, o último pela Flying Dutchman Records, até chegar a Arista em 1975. Nos dois álbuns lançados na nova casa (First Minute of a New Day and From South Africa to South Carolina) ficou caracterizada a influência de Brian Jackson nos teclados. Três anos depois soltou o álbum The Best of Gil Scott-Heron, com a produção a cargo de Malcom Cecil, veterano na lapidação de Funk estilo Isley Brothers e Stevie Wonder.

 O primeiro single “The Bottle” virou febre nas paradas de R&B. Para esquentar mais ainda, o disco teve pequena ajuda de Nile Rodgers, que produzia os álbuns da banda Chic. Na década de 1980 Heron passou a compor letras de ataque contra a política adotada pelo presidente Ronald Reagan. Os singles “Re-Ron” e “Be Movie” eram ataques contra as políticas conservadoras adotadas por ele.

 Em 1985 a Arista deixou Heron na rua, após o lançamento do álbum The Best of Gil Scott-Heron. Mesmo assim prosseguiu nas turnês ao redor do mundo. No ano de 1993 voltou pela TVT Records. Até 2003 enfrentou problemas com drogas. Em 2007 passou a se apresentar poucas vezes, até anunciar no ano seguinte que tinha o vírus HIV. Ainda conseguiu gravar o CD I'm New Here, lançado em 2010. Após retornar de viagem a Europa, onde fez alguns shows, morreu em 2011.