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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

The Boswell Sisters: Primeiro trio feminino branco a cantar Black Music nos EUA

  
O trio The Boswell Sisters foi o primeiro grupo feminino branco a cantar Black Music na década de 20 nos EUA

As meninas do The Boswell Sisters foram responsáveis pelo rompimento do muro, que separava a classe média branca em New Orleans, Sul dos Estados Unidos, na terrível década de 1920 quando a segregação racial era muito forte naquele país, em relação à Black Music. Todas elas adolescentes. Foram ousadas e criaram um grupo de Jazz, composto por Connee Boswell, Martha e Helvetia, conhecida como Vet.

 Tiveram o privilégio de serem as primeiras mulheres brancas, naquela época, a cantar dessa forma. Desde criança tiveram muitas lições de música, com Martha tocando piano, Helvetia tinha habilidade no banjo, guitarra e violino e Connee tocava de tudo.

  Começaram trabalhando em rádio e Bing Crosby descobriu o estilo confidencial de cantar daquele trio e uso inteligente dos microfones. Logo a fama correu por New Orleans e suas canções foram gravadas por jazzmen notáveis da época, como Jimmy e Tommy Dorsey entre outros. Ficaram populares nos programas de rádios, filmes e shows que apresentaram por todos os Estados Unidos.


 No começo da década de 1930, as três já casadas, e com apenas Connee desejando prosseguir na carreira artística, resolveram encerrar as atividades do trio. Dez anos depois, as bases estabelecidas pelas The Boswell Sisters foram exploradas com sucesso por conjuntos femininos, imitando, inclusive, o estilo de cantar delas. As garotas do Andrews Sisters chegaram bem perto disso.




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Kashif: O responsável pela explosão de Whitney Houston nas paradas de sucesso

A tecnologia usada por Kashif ajudou muitos artistas alcançarem sucesso

 Kashif é um artista completo: cantor, compositor, tecladista e produtor. Compôs e tocou em Evelyn King no hit “Champagne”, assim como no hit considerado o primeiro sucesso de Whitney Houston:” I´m In Love” e “Love Come Down”. Esteve presente, também, nas canções “You Give Good Love” e na continuação de “Thinking About You”, que vendeu 17 milhões de discos no álbum que apresentou Whitney ao sucesso.

 Na sua carreira já gravou 17 singles de R&B e quatro Top 40 de álbuns. Fez duetos com Mel´isa Morgan na canção “Love Changes”; também ao lado de Melba Moore em “Love The One I´m With” e “Reservations for Two”, com Dionne Warwick. Na vanguarda marcou presença junto a Stevie wonder e Ronnie McNeir na década de 1980.

 Por meio da tecnologia, Kashif revolucionou a R&B, colocando Midi/Synth numa época em que os sintetizadores de música ocupavam muito espaço nas salas dos estúdios, ele aproveitou o surgimento do microchip e apostou em aparelhos portáteis nas suas gravações e apresentações.

 Ao contrário do que sugere o nome, Kashif é o apelido de Michael Jones, nascido no famoso bairro do Brooklin, Nova York, celeiro do surgimento de grandes artistas de vários estilos. A primeira experiência dele com instrumentos sintetizados ocorreu na época em que trabalhou com a banda BT Express, na gravação do hit “Do It 'Til You're Satisfied", no começo da década de 1980, para a Columbia Records, onde fez também “Ride on It”, álbum do grupo Shout!

 A sacada de Kashif foi começar tocando baixo sintetizador usando o Minimoog nos shows ao vivo. Após sair da BT Express, passou a gravar fitas demos com o conjunto Stepping Stone. Os produtos o levaram à Arista Records em 1983. O crescimento de sintetizadores nos estúdios o ajudou a entrar numa turnê com Stephanie Mills, quando algumas canções de R&B começavam a usar instrumentos eletrônicos em trabalhos ao vivo.

 Inspirado na dupla Gamble & Huff, criadores do belo e famoso The Philly of Sound, conhecido no Brasil como O Som da Filadélfia, Kashif criou a Mighty M Productions junto com Paul Laurence e Morrie Brown, soltando muitas canções de R&B à base de Synth.

                                                  Champagne
 O primeiro projeto da empresa foi com Evelyn King, no hit “Champagne”, que tinha apenas a canção “Shame”, de 1979, como sucesso. A parafernália de Kashif resultou em gravações mais altas do que em discos anteriores, proporcionando ao vocalista um som mais jovem.
 De olho na grava, a RCA Records pediu que Evelyn retirasse a palavra champagne do seu nome e deixasse apenas Evelyn King.  O estouro da canção "I'm in Love, cujo estilo e som baixo eram diferentes do que estava tocando no Show Biz, resultou num grande sucesso de 1981.

 A técnica de Kashif foi tão boa que Evelyn colocou nas paradas outro hit, do disco: “Don't Hide Our Love”, sexta posição na R&B. A RCA pediu que eles produzissem um álbum de follow-up, influenciados pelo produtor e compositor Leon F. Sylvers III. Kashif montou a alegre “Love Come Down”. Nesta canção ele tocou todos os instrumentos, exceto guitarra, que ficou nas mãos de Ira Siegel. O single ocupou o primeiro lugar na parada R&B durante cinco semanas.

 Nesta altura do campeonato, Kashif estava trabalhando com o New Synclavier, inventado para fins de amostragem, na Inglaterra, substituindo sons de bateria e background. Howard Johnson de “So Fine” foi o primeiro disco que usou essa técnica de vocal, pois algumas passagens vocais poderiam ser duplicadas pela Synclavier. Resultado: a criação de nova abordagem de produção com vocalistas, que persiste até hoje.

 Em 1983 ele entra na Arista Records influindo positivamente nos hits: “I Just Gotta Have You (Lover Turn Me On)," "Stone Love," "Help Yourself to My Love," e "Say Something Love." Outros álbuns que tiveram as mãos de Kashif foram: Send Me Your Love, Baby Don't Break Your Baby's Heart, Are You the Woman, Condition of the Heart, Love Changes. Em 1989 ele solta a linda “Aint No Woman Like the One I Got”, tornando-se compositor  e produtor de mão cheia.
 O seu nome apareceu em álbuns gravados por Kenny G Kenny G ("Keeping Love New"), George Benson, Johnny Kemp, Dionne Warwick, Giorge Pettus, Stacy Lattisaw, Expose, the Wootens, Freda Payne e outros. Ganhou indicações ao Grammy pelo trabalho instrumental “The Mood”, “Call Me Tonight”, “Edgardtown Groove, com Al Jarreau e “The Movie Song”.


 Em 1994 recebeu convite para ministrar curso de produção de gravação contemporânea na Ucla. No ano seguinte, a indústria da música soltou o estudo “Tudo de Melhor que Você Precisa Saber sobre a Indústria Discográfica”. Em 1998 assinou contrato com uma gravadora britânica, onde lançou seu álbum Who Loves You.  Seis anos depois lançou o CD Music From My Mind.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Big L: rapper de canções "papo cabeça" e fim trágico

Big L morreu assassinado na porta de casa, aos 29 anos; seu irmão, após sair da cadeia, teve o mesmo fim


 Lamont Coleman era o nome de batismo do rapper Big L, nascido em maio de 1974 na cidade Nova York e morto em 1999, no mesmo local onde veio ao mundo. Sua base foi o bairro negro do Harlem (espécie de Cracolândia norte-americana), onde teve uma vida tragicamente curta. Primeiro chamou a atenção do mundo do RAP no começo da década de 1990, aos 16 anos. Este MC era o líder da DITC (Diggin ´In The Crates). Tinha como ídolos Run-DMC, The Cold Crush Brothers e Big Daddy Kane.

 Em 1992 fez a estreia musical no Lord Finesse, Yes, You May, ao lado de Diamond D´s, Blunts & Hip Hop, assinando contrato logo depois com a Columbia Records. Três anos depois lançou o álbum Lifestylez Ov Da Poor & Dangerous, incluindo hits que já faziam sucesso nas ruas e becos do Harlem, onde o perigo anda de mãos dadas com a morte todos os dias.

 Não conseguiu sucesso comercial longe da comunidade negra do bairro onde nasceu, viveu e morreu aos 25 anos. Parte do público simpatizante do RAP e Hip-Hop o considerava muito lírico. Mesmo assim montou a própria gravadora, Flamboyant Entertainment Label (homenagem ao seu manifesto “Flamboyant for Life) como alternativa para o que Big L sentia que era a música excessivamente comercial, distribuída pelos grandes selos.

 Ajudou a estabelecer as carreiras de futuras estrelas do Hip-Hop, Cam´ron e Ma $. Um ano antes de sua morte, em 1998 lançou Ebonics, clássico do RAP que traduz a linguagem das ruas para o benefício de uma considerável base de fãs residentes na periferia das grandes cidades.

 Quando o Show Biz começou a se interessar pelo trabalho de Big L, ele foi assassinado a tiros, em fevereiro de 1999 perto de sua casa no Harlem. Um conjunto póstumo, The Big Picture e The DITC Album Worldwide foram lançados no ano 2000. Em 2002  seu irmão, Leroy Phinazee, pouco tempo após sair da cadeia, acabou executado a tiros na mesma rua, quando tentava descobrir o autor da morte de Big L.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Curtis Blandon: autor de vários sucessos na época da Disco Music


Blandon é conhecido por sucessos na boca de outros cantores

 Os amantes da Soul Music conhecem Curtis Blandon por causa do hit "In the Long Run”. De família musical, ele estudou o Ensino Médio com futuros artistas da Motown Records, como Eddie Kendricks e Shorty Long. Saiu de Birmigham, Alabama, em 1960, para Chicago, antes de mudar o roteiro para Nova York, onde conheceu o produtor  Teddy Powell.

 Cantor e compositor vendeu diversas canções para ele, antes de ficar no lugar de Joe Duncan no quarteto de Doo Wop, Vocaleers. Apesar de escrever para o grupo o hit "Cootie Snap”, a falta de apoio promocional da Atlantic Records, o fez deixar o conjunto.

 Após gravar os singles solo “Soul” e “Mr. Imagination”, no ano seguinte foi prestar Serviço Militar. Em 1965 voltou e lançou o single “I Nedd You” para subsidiária Tower, da Capitolio Records. Um acordo posterior com a Buddah Records não deu em nada.


 Após cantar em vários grupos sem expressão, em 1972 assina com a Wand Records. Os vocais marcantes do disco resultaram em sucesso regional. Desanimado optou por escrever canções, compondo vários hits que explodiram durante a Disco Music, como ““ Let’s Make a Deal," "Do It Right," e "Let's Make Love”, esse último incluso no álbum de Gloria Gaynor, de 1976. Apesar de várias músicas compostas, Blandon ficou conhecido no Show Biz dos Estados Unidos, como autor da célebre “In the Long Run".

Nolan Chance: talento ignorado pelas gravadoras

Nolan: talento ignorado pelas gravadoras


 Nolan Chance foi outro artista de talento da música de Chicago, porém nunca conseguir ganhar reconhecimento da crítica. Nascido como Charles Davis, em Lousiana, em 1939, cresceu em Chicago, após a família mudar para lá na década de 1940. Na adolescência formou o grupo vocal de R&B Township High School e chegaram a abrir alguns shows de alguns artistas.

 Em 1959 juntou forças com os Trinidads, gravando o único sucesso: ““ When We're Together." Na década de 1960 entrou no The Turbo Jets e The Dukays, neste último ocupou o lugar de Gene Chandler, que saiu para carreira solo, gravado o hit “Duke of Earl”. Por falta de gravação de álbuns, Davis mudou para o The Artistics.

  Em 1964, Davis assinou com a Constellation Records, tomando o nome de Nolan Chance. Sua estréia foi com hit “She's Gone", balada que atraiu considerável atenção e estourando em paradas de sucesso locais. Mas ele não conseguiu repetir o êxito em todos os Estados Unidos. O outro disco, Just Like The Weather, acabou bem recebido pela crítica, mas Constellation já beirava a falência.


 Até o final da década de 1960, não gravou nenhum álbum. Com Eddie Thomas assinando contrato com a Curtom Records, ele gravou o single ““ I’ll Never Forget You”, caindo no gosto do povo. Infelizmente Chance não ficou muito tempo na Curtom. Em 1972 entrou na Scepter label, onde gravou o hit “Sara Lee”. Pouco tempo depois a gravadora quebrou e o single “Sara Lee” fracassou nas paradas.

Sammy Ward: cantor de Soul Music que estourou na Grã Bretanha

Ward foi o primeiro cantor da Motown Records a gravar em dueto naquela empresa

Sammy Ward foi outro grande cantor de Blues da Motown Records, onde explodiu com o R&B “Who's The Fool", autoria de Smokey Robinson e produzida por Berry Gordy,  em 1961. Antes de se mudar para Detroit, cresceu cantando em clubes e bares de Birmingham, Alabama, no começo da década de 1950.

 Ao chegar à Motown, foi o primeiro artista da casa a gravar dueto com Sherri Taylor, “"Lover" / "That's Why I Love You So Much". Logo foi para Tamla Records, do mesmo grupo da Motown, gravando o hit "That Child Is Really Wild", escrita por Gordy e Robinson. Do lado B do disco, soltou a canção “What Maker You Love Him”, que Robinson trocou por “Who´s The Fool”.

 Ward lançou outros singles, como “Big Joe Moe”, de William “Mickey” Stevenson e Brian Holland, e “Someday Pretty Baby", que trouxe Stevie Wonder tocando gaita, ambos em 1962. Mas os fracassos comerciais o retiraram da gravadora de Barry Gordy.


 O jeito foi cantar em outro lugar, com Ward entrando na Groove City Label. No final da década de 1980 acabou descoberto pelos britânicos, amantes da Soul Music. O produtor Ian Levine gravou vários hits de Ward pela Motorcity Records, alguns da década de 1960. Ele apareceu em festivais de Soul na Grã Bretanha. No começo dos anos de 1990 morreu.


The Originals: outra grande banda da Motown Records

The Originals fizeram sucesso na década de 1960
O grupo The Originals, durante algum tempo foi um segredo bem guardado da Motown Records. Na década de 1960 eles colocaram vários hits nas paradas de sucesso, como "Baby I'm for Real”, além de trabalhar como backing vocals para os artistas da casa.

 Como sempre ocorre na maioria das bandas, o grande líder dos Originals foi Freddie Gorman. De Detroit, em 1957 havia criado os The Fideletones com amigo de infância Brian Holland. Após a gravação do hit “Pretty Girl”, na Aladdin Records, em 1959, a banda se dividiu e Gorman voltou ao serviço de carteiro.

No trajeto entregava correspondências na casa de Berry Gordy, fundador da Motown Records. Na demorou para o big boss contratar Brian Holland como compositor e produtor em parceria com o outro produtor, Robert Bateman e gravar um disco para as meninas do The Marvelettes.

 A história de Gorman mudou quando a integrante do grupo, a marvelette, Georgia Dobbins, sugeriu o nome de um hit, “Please Mr. Postman”, Holland pensou no colega de infância para compor a canção. A música estourou em todas as paradas em 1961 e Berry Gordy liberou outro hit de Gorman, “The Day Will Come” para a banda The Miracle.

 Holland, Gorman e Lamont Dozier formaram o trio de ouro na arte de compor grandes sucessos, incluindo “Old Love”, na voz de Mary Wells e “I Want a Guy” com as Supremes. Porém um erro no contrato deixou Gorman sem grana de direitos autorais, o levando novamente a trabalhar nas ruas.

 Em 1964 ressurgiu ao lado do parceiro Bob Hamilton na rival Golden World Motown, com as canções “(Just Like) Romeo and Juliet”. O ano seguinte marcou a gravação dos singles solo "In a Bad Way" e "Take Me Back," na Golden World Sister Records. Para evitar concorrência, Berry Gordy comprou as ações de Gorman na Golden World, com ele voltando à Motown Records em 1966.

 Foi nesta época que entrou nos The Originals, constituído por Spencer CP, Hank Dixon, Walter Gaines e Joe Stubbs, irmão do integrante dos Four Tops, Levi Stubbs, que logo emendou carreira solo. Lançaram o disco de estreia com a versão de "Goodnight Irene”. Nos próximos dois anos, quarteto ralou em busca de outro sucesso, trabalhando como backing vocal de Stevie Wonder e David Ruffin.

 Após longo deserto, estouram em 1969, com o hit “You're the One”, seguido da faixa título “Green Grow The Lilacs”. Marvin Gaye compôs para eles a canção "Baby I'm for Real”, outra explosão nas paradas, assim como “The Bells”. Fecharam o ano de 1970 com "We Can Make It Baby" e "God Bless Whoever Sent You."

 A década de 1970 não foi boa para o grupo, com fracos hits, como “Keep Me” e "I'm Someone Who Cares”, fracassos comerciais. Para complicar, Spencer CP saiu, cedendo lugar a Ty Hunter. A mudança não produziu efeitos. Continuou o sufoco em 1973, na gravação do hit “Be My Love” e “Good Lovin´” em 1975.

 Nessa época a Motown mudou as instalações de sua produção para Los Angeles. Os Originals foram juntos, uniram forças com Lamon Dozier para lançar o disco Communique, que chegou ao topo das paradas com a clássica “Down to Love Town”. Em 1978 saíram da Motown Records para entrar na Fantasy Records, onde soltaram álbum Ladies (We Need You). Em 1981 gravaram Yesterday and Today, marcando o retorno de Spencer CP.


 O disco incluiu a versão de “Please Mr. Postaman”, sem provocar estragos nas paradas. Também colocar remake de "Baby I'm for Real”. A década marcou a paralisação das atividades da banda, embora fizessem turnês esporádicas. Em 1997, Gorman lançou álbum solo, It's All About My Love. O ano de 2004 marcou a morte de Spencer CP, em 2006 foi a vez de Gorman partir.

Bobby McClure: prazer mórbido de trocar carreira artística por trabalho numa penitenciária

McClure engrossa as manias curiosas de artistas
Um grande nome da Soul Music foi Bobby McClure. De Chicago, aos nove anos de idade começou a cantar na igreja onde a família congregava. Logo, a voz de tenor chamou a atenção. Não demorou para entrar em grupos gospel de cidades vizinhas, incluindo The Soul Stirrers, do qual Sam Cooke era integrante.

 O talento obrigou McClure passar a soltar a voz em outros estilos musicais, incluindo R&B e Doo Wop. Criou o conjunto Bobby and The Vocals, ao lado do baterista Big Daddy Jenkins e do maestro Oliver Sain. Não demorou em reunir vários artistas ao seu redor, como Little Milton e Fontella Bass, com quem faria dueto num disco lançado em 1965, Don't Mess Up a Good Thing, que estourou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos.

 Durante a década de 1960, ele retornou a Chicago, para trabalhar junto com Otis Clay e Little Milton, antes de mudar para St. Louis. Ali fez dueto com Shirley Brown e gravou alguns singles para the Memphis-based Hi label.


 Vinte anos depois, McClure soltaria alguns singles, mas virou as costas para a carreira artística, trabalhando numa penitenciária de Illinois. Não conseguiu ficar distante da música muito tempo. Foi para Los Angeles para gravar com outros artistas. Em novembro de 1992, aos 50 anos, sofreu um derrame e morreu.