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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Wynonie Harris: atropelado pelo sucesso do Rock & Roll

A febre do Rock & Roll deixou Harris de escanteio, forçando sua aposentadoria precoce
 Wynonie Harris, grande talento do R&B, quando jovem na cidade de Omaha, Nebraska, onde nasceu em 1915, tocava bateria, antes de se mudar para Los Angeles no começo da década de 1940. Ali gravou, tocou, dançou, cantou e trabalhou em diversos clubes e teatros, até fazendo ponta em filmes. Afinal de contas, Hollywood é um bairro de Los Angeles.

   Como diversos artistas da época, acabou influenciado por Louis Jordan e pela Lucky Millinder Big Band  em 1944. Chegou a gravar um hit com esse grupo, “Whiskey In The Well?”, depois lançou uma série de best-seller de R&B, trabalhando com diversos grupos de Jazz, incluindo os liderados por Illinois Jacquet, Lionel Hampton e Charles Mingus. 

 Emplacou nas paradas as canções “ Wynonie Blues”, “Good  Rockin ´Tonight´ (number 1)” , “Lolly Pop Mama”, “Grandma Plays The Numbers”, “I Feel That Old Age Coming On”, “Drinkin´Winw Spo-Dee-O-Dee”, “All She Wants To Do Is Rock” (number 1), “I Want My Fanny Brown”, “Sittin´On It All The Time”, “I Like My Baby´s Pudding”, “Good Morning Judge”, “Oh Babe”, “Blooshot Eyes” e “Lovin´Machine”.


  O azar de Harris é que suas perspectivas de longo prazo em sua carreira sofreram impactos com o surgimento do Rock & Rol, trazendo diversos cantores solo deste novo ritmo que revolucionou o Show Biz para sempre. O mercado começou a deixar de lado artistas de Blues urbano e contemporâneo. Logo foi obrigado a se aposentar no começo da década de 1950. Tentou retornar ao mercado dez anos depois, precisamente em 1967. Mas a roda do tempo tinha girado muito. Castigado por um câncer de pulmão, Harris morreu em 1969, na mesma Los Angeles que o acolhera quando era jovem.


Jimmy Preston: outro "esquecido" pai do Rock

Bill Haley fez fama com uma canção de Preston, outro pai do Rock & Roll
  Jimmy Preston é outro artista considerado verdadeiro antepassado do Rock & Roll. Tudo porque em 1949 ele já tocava o hit “Rock The Joint”, que serviu de inspiração para Bill Haley & The Comets, em 1952, colocar fogo nas pistas de dança de todos os Estados Unidos. Antes, Preston tinha escrito “Hucklebuck Daddy”.

 Porém é preciso esclarecer que os solos de sax em “Rock The Joint” eram do sax tenor Danny Turner, mas ele herdou a fama. 

É igual quando se fala de Pelé na época em que o time do Santos não tinha adversário em qualquer país do mundo. A equipe era uma máquina, desde o goleiro Gilmar até o ponta-esquerda Pepe, que tinha como reserva o criolo Edu, reserva na seleção brasileira tricampeã no México em 1970.

  Preston ficou muito tempo na Gotham Records, da Filadélfia, inclusive boa parte da década de 1950, quando fez ótimas gravações ao lado do jazzman Benny Golson, outro sax tenor, antes de assinar contrato com a Derby Records e emplacar seu último sucesso, “Oh Babe”, tendo no vocal Burnetta Evans. A canção era regravação do hit de Louis Prima.

 Aos 37 anos (1950) que ele começou a sentir o gosto doce de ficar nas paradas. Preston formou grande legião de fãs  do R&B após o término da Segunda Guerra Mundial. Mas logo desanimou com o Show Biz. Em 1953 resolveu levar o talento para a igreja. Bill Haley pegou carona nos hits de Preston e estourou em todo o mundo. O solo de guitarra existente em “Rock The Joint” seria bem repetido em “Rock Around The Clock”.

 Por desconhecimento, diversos críticos elegeram Elvis Presley como o fundador do Rock & Roll. Na verdade esse gênero musical deve muito a Jimmy Preston, ótimo baterista, saxofonista e cantor. Ele, ao lado de Fats Domino, contribuiram grandemente para lançar as raízes do Rock & Roll, na época em que somente negros brilhavam nessa seara de ritmo. Nunca mais voltou ao Show Biz, até sua morte em 1984, na Pensilvânia, aos 71 anos, Preston continuou tocando louvores ao Senhor na igreja, para onde foi em 1953.


Nneka: a little girl music da Nigéria


Sem medo dos fundamentalistas islâmicos, Nneka é outro grande talento  cristão da música na Nigéria

  Nneka Egbuna é de uma cidade, Warri, na Nigéria com mais de 1 milhão de habitantes. Aprendeu desde criança a cantar no coral da igreja. Ato de coragem, num país onde fundamentalistas islâmicos matam quem é cristão. Mas ela já resumiu o que pensa a respeito disto: “Na minha vida, os únicos lugares onde me sinto seguro é na música e no Senhor”.

  Não demorou para mudar-se para Alemanha. Ali começou a cantar profissionalmente por cinco anos. Suas influências artísticas iriam refletir nos jovens nigerianos, pois Nneka Egbuna também as recebeu de Fela Kuti, Bob Marley, bem como de contemporâneos iguais Mos Def, Talib Kweli, Mobb Deep e Lauryn Hill.

  Na sinuosa e perigosa estrada do Show Biz teve boas e más experiências com produtores e concorrentes. Logo encontrou o DJ e Hip-Hop Beatmaker, e o DJ Farhot e juntos foram trabalhar durante dois anos.
  Suas canções variam a partir de baladas Soulful, como o hit “ Confession” até as composições com batidas modernas, iguais “Massive Attack” e também do Funk-Driven “Stang Strong”. Porém, ela canta mais RAP, embora tenha fortes raízes musicais de Soul e Hip-Hop.

Ao ouvi-la se percebe que suas letras são caprichadas e revelam o cotidiano da Nigéria, descrevendo situações que ocorrem naquele país, um dos mais ricos da África, ao lado da África do Sul. Nneka mostra, por meio das canções, como vivem, sofrem e suportam a dor a população local, além de trazer à tona o modo de agir dos políticos e religiosos nigerianos.

  Em junho de 2004, apoiado pelo DJ Farhot, apresentou concorrido show em Hamburgo, Alemanha, depois repetiu a dose no Holloway Islington, em Londres. No ano seguinte proporcionou outro bis. A partir dai saiu em turnê pela Alemanha, Áustria e Suíça. Lançou o CD Victim of Truth. Em 2005, o ano começou com dez apresentações, um em Paris e outro em Amsterdam, além de passar por vários festivais.





Maria McKee: a guitarra "selvagem" da Lone Justice

McKee escreveu o primeiro hit aos 19 anos

 Maria Mckee, atualmente com 49 anos, é outra grande cantora e compositora norte-americana. É mais conhecida por seu trabalho com Lone Justice em seu disco solo Show Me Heaven, que chegou ao top das paradas do Reino Unido em 1990. Fundadora da banda de rock Lone Justice, em 1982, gravou com ela dois álbuns. A pegada de qualidade da rapaziada os fez abrir shows para U2.

 Desde a juventude que Maria McKee carregava o DNA artístico nas veias. Aos 19 anos escreveu o hit “ A Good Heart”, que tempos depois regravou diversas vezes. Feargal Sharkey iria colocar em seu disco outra canção dela: “ To Miss Someone”. Essa composição iria entrar no álbum solo McKee e também no terceiro Songs From The Mardi Gras.

 Em 1987 ela virou destaque no vídeo de Robbie Robertson “Somewhere Down The Rio Crazy”, dirigido por Martin Scorsese. McKee fez backing vocal nesse disco. Dois anos depois lançou o primeiro trabalho solo, destacando a faixa “Show Me Heaven”. O hit estourou nas paradas do Reino Unido, durante um mês em primeiro lugar.

  A partir dai não parou mais, gravando em seguida cinco discos de estúdio e dois ao vivo. O álbum The Sweet of Life trouxe solos de guitarra de Mckee, classificados pela crítica como selvagens.  Mais tarde gravou mais três por meio de sua gravadora, a Viewfinder, com distribuição feita pela Cooking Vinyl. Em 1995, Bette Midler colocou em seu disco as faixas compostas por McKee: “To Deserve You” e “The Last Time”.

  Irmã mais nova do guitarrista Bryan MacLean, com quem tocou na adolescência. McKee reconhece que ele foi seu inspirador. Após sua morte em 1998, acabou escrevendo peça musical baseado na experiência de vida de ambos. É casada com o baixista Jim Akin, com quem co-produziu seus discos solos desde High Dive em 2003.



Marika: o destaque da Black Music na...Polônia


Marika é a prova de que não existe fronteira para a Black Music

  Marika é outra estrela da Black Music...Polônia. Com 33 anos, ela é MC, vocalista e compositora. Sua praia artística varia do Reggae ao Funk. Também fez teatro musical  em Gdansk, cidade famosa na década de 1980 por causa da fundação do sindicato Solidariedade, livre do controle governamental do Partido Comunista Polonês,   revelando o líder Lech Walesa, mais tarde eleito presidente daquele país.

 Em Gdansk começou a beber na fonte do Hip-Hop. Depois passou a se apresentar como artista coadjuvante ao lado de estrelas como Macy Gray, Gentleman, Panjabi. Em 2006 participou do Festival Top Trends em Sopot.

 Antes, entre 2002/2005, Marika estudou canto, para valorizar o DNA da família, cuja mãe é baixo médio. Não demorou para gravar o álbum ´Mowisz i Masz, com 13 faixas focadas em ritmos da Jamaica. O disco estourou na Europa.


 Emendou turnês pela Polônia e Europa, tocando ao lado de estrelas como David Rodigan, Luciano, WWO, Abradab, Gutek, Mad Crew e outros cantores de Black Music na Polônia. Assistir aos shows dela é respirar o ar que circula na Jamaica, mesclado com Dancehall, Funk, Nu-Jazz, Nu-Soul e, claro, Reggae.  Seu último CD Abundance saiu em 2008.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tina Turner: a sexy e magnetizante Rainha do Rock

A postura sexy de Tina Turner nos shows deixava a plateia eletrizada
Se na década de 1960 existisse nos Estados Unidos uma lei semelhante à Maria da Penha, que passou a vigorar no Brasil neste século 21, a vida artística de Tina Turner teria explodido já naquela época. 

Anna Mae Bullock, seu nome original, quando nasceu em 1938 na cidade de Nutbush, Tennessee, desde criança revelava talento para música, quando já cantava no grupo de louvor da Igreja Batista, apesar de seu estilo não combinar com as regras religiosas.

 Aos 16 anos (1956) vai morar com a avó em St. Louis e passa a trabalhar como cantora de R&B numa banda liderada por Ike Turner. Começam a namorar e logo têm um filho. Mudam para Nova York e Tina Turner passa a aparecer nas paradas de sucesso. A fama provoca o lado mau caráter do marido que a transforma num saco de pancadas diário. Talvez ele não conseguisse lidar com uma mulher tão linda, que nos shows alvoroçava a plateia masculina. Até hoje, aos 73 anos, é impossível assistir às apresentações de Tina e não ficar magnetizado com suas belas pernas. Imaginem essa cena quando ela tinha 25 anos.
  Antes de casar com Ike, o público de St. Louis já a conheciam como Annie Bullock. Após unir-se ao marido canastrão, brilhou no período 1959/1973 colocando nas paradas os hits “River Deep, Mountain High” (1966), “Proud May” (1970). Após o divórcio em 1978, de onde saiu com as mãos limpas, herdando apenas o nome artístico Tina Turner, ela deslanchou. Lançou os álbuns “Let´s Stay Together (1983), Private Dancer (1984), Break Every Rule (1986), Foreign Affair “(1989), Wildest Dreams (1996) e Soul Kiss (1998), além de conquistar diversos prêmios Grammy, valorizando o título de Rainha do Rock.

  Em 1982, após gravar o álbum Let´s Dance, produzido com ajuda do cantor e roqueiro David Bowie, Tina começou a escrever definitivamente o nome na seleção de superstar. É dessa época, também a participação no filme de Mel Gibson, Mad Max II em 1985, cantando o hit “ We Don´t Need Another Hero”. Antes no ano anterior o álbum Private Dancer tinha vendido 10 milhões de cópias.

 Com o disco Break Every Rule (1986), que teve as presenças de Phil Collins e Steve Winwood e uma turnê de 14 meses em todo o mundo. Lançado na Europa  em 1988, contou com a colaboração de parceiros de peso, como Eric Claptou, David Bowie, Bryan Adams e o bluesman Robert Cray. O ano de 1989 revelou o disco Foreign Affair, destacando a faixa “ The Best and I Do Not Want To Lose You”. Entrou a década de 1990 vendendo milhões de cópias.

 Na década de 1990 lançou mais três álbuns e começaram a surgir boatos de que se aposentaria. Em 1995 cantou o tema do filme Golden Eye, um novo capítulo da saga de James Bond. No ano seguinte gravou o disco Wildest Dream, antecipando a turnê Brits. Com suas curvas físicas ainda despertando a libido do público masculino, em 2000 Tina resolve se retirar do Show Biz .

  Morando em Zurique (Suiça), antes de dar o último adeus  fez uma longa turnê de despedida pelos Estados Unidos e Europa, com 95 lindas apresentações. Entrou para sempre na galeria das grandes cantoras do Rock, mesmo tendo sofrido muito no início de sua carreira. Deu a volta por cima. Oito anos depois gravou o CD Tina! 50th Anniversary Tour, tornando-se um dos concertos com maior número de ingressos vendidos  entre 2008/2009.


sábado, 13 de julho de 2013

Joe Cocker: de cover de Ray Charles a lenda viva do Rock

Cocker conseguiu sair do pântano das drogas e dar a volta por cima, reconquistando o sucesso


A carreira de Joe Cocker, nascido John Robert Cocker na Grã Bretanha em 1944, começou em 1959 cantando em bares, influenciado pela Soul Music, usando o codinome de Vance Arnold tocando na banda The Avengers, depois foi para Big Blues (1963) e três anos após para Grease Band. Nessa época especializou-se na interpretação de hits de seu ídolo Ray Charles, como “What´d I Say” e “Georgia On My Mind. Em 1969 acabou convidado para se apresentar no programa The Ed Sullivan Show (O Sílvio Santos dos norte-americanos nas décadas de 1950 e 1960).
  Mesmo gostando muito de Soul, Cocker virou um dos grandes nomes do Rock. Seu primeiro grande sucesso foi a versão do hit dos Beatles “Witch a Little Help From My Friends”, gravada do com guitarrista Jimmy Page. Foi quando deu as caras no Festival de Woodstock, onde seu show entrou para a história do Show Biz, mesmo sendo o último artista a pisar naquele palco.
  Emplacou nas paradas as canções “She Came Through The Bathroom Window” (outro cover dos Beatles), “Cry Me a River” e “Feelin Alright”. Entrou no top Ten dos Estados Unidos, em 1970, com a versão ao vivo do sucesso “The Letter” do grupo Box Tops, que fez parte da coletânea Mad Dogs & Englishment.
 Nas apresentações, Cocker mostrava grande força física enquanto cantava, com bela presença de palco, que acabou virando paródia nas mãos do ator John Belushi. Mas a carreira artística exige muita concentração e para driblar os momentos de baixo astral diversos artistas apelam às drogas. Cocker enveredou no álcool e heroína e tudo que existe de pesado neste tenebroso universo, onde poucos saem vivos e mentalmente bons. Sua carreira entrou em queda livre.
 A década de 1980 marcou novo voo, conquistando sucesso até a chegada dos anos de 1990, colocando nas paradas os hits “Don´t You Love Me Anymore”, “Up Where We Belong”, “You Are So Beautiful”, “When The Night Comes” e “Unchain My Heart”, trilha sonora da novela brasileira Sassaricando, exibida na Rede Globo. Cocker tornou-se conhecido no Brasil por interpretar o tema de abertura da série Anos Incríveis, na TV Cultura, Band, Multishow e Rede 21.
  De bem com a vida, em 2002 a regravação da canção “Never Tear Us Apart”, da banda INXS, virou tema de sucesso da novela Coração de Estudante. Cinco anos depois teve participação especial no longa metragem musical  Across The Universe, de Julie Taymor, com hit dos Beatles “Come Together”. Até 2007, quando gravou o álbum Hymm For My Soul, ele já somava 26 discos lançados. Para quem trabalhava de instalador de gás, Cocker optou por um futuro melhor e conseguiu, mesmo derrapando nas drogas durante um período da sua vida.


sexta-feira, 12 de julho de 2013

The Mighty Diamonds: equilíbrio entre canções políticas, espirituais e românticas

A regra da banda em busca do sucesso foi manter o equilíbrio nas canções

   Reggae popular é a praia do trio The Mighty Diamonds desde a década de 1970. A marca do grupo era a harmonia musical pura, letras cativantes e canções de raiz. Rastafaris de coração, equilibravam suas mensagens espirituais e políticas junto a composições românticas, proporcionando apelo mais universal do que bandas militantes, como Culture ou Black Uhuru.

  Não queriam saber se cantavam hits de amor ou hinos de protesto, a regra básica dos Mighty Diamonds era trazer um compromisso emocional aliado a um material de qualidade, como ocorreu no álbum de estreia Right Time, permanecendo como um dos clássicos do Reggae de raiz até hoje.

  Eles surgiram em 1969 no gueto de Trenchtown Kingston. Desde o  primeiro dia, a formação consistia no vocalista Donald Shaw, o outro vocalista Fitzroy Simpson e Pat “Lloyd” Ferguson. A coreografia da banda foi inspirada nos conjuntos da Motown Records, dos Estados Unidos.

  No começo da década de 1970, gravaram com diversos produtores, incluindo Stranger Cole e Rupie Edwards, porém sem muito sucesso. Em 1973, pelas mãos de Byron Lee, estouraram nas paradas com o hit “Shame and Pride”.Depois o grupo passou a trabalhar com Joseph “Jojo” Hoo Channel One. Com ele gravaram as canções “ Country Living” e “Hey Girl” e o grande sucesso “Right Time”.

  Assinaram contrato com Virgin Records e lançaram em 1976 o álbum Right Time. Abordava inúmeras questões sociais e espirituais, em arranjos excelentes. Explodiram nas paradas os hits “ Have Mercy”, “Africa” e “I Need a Roof”. Passaram a viajar para o Reino Unido e diversa turnês nos Estados Unidos, inclusive em New Orleans onde gravaram o disco Follow-Up, Ice On Fire. Produzido por Allen Toussaint, o disco resultou no casamento do Reggae e R&B, porém mal recebido pelos fãs do Reggae de raiz.


  Pouco tempo depois retornaram às mãos de Joseph “Jojo” Hoo Channel One e ali lançaram vários discos, como Stand Up For Your Judgement (1978), Tell Me What´s Wrong (1979) e o mais aclamado, também de 1979; Deeper Roots. No começo da década de 1980 passaram a trabalhar com o produtor Gussie Clarke, refazendo antigas faixas em seu estúdio. Uma dessa canções foi “Pass The Kouchie”, grande sucesso na Jamaica, depois estourando em todos os Estados Unidos, como “Pass The Dutchie”, substituindo a gíria de como é chamada a maconha pelo seu nome original.