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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 24 de junho de 2013

The Avons: trio com nome de multinacional de perfumes


Nas décadas de 50 e 60, o trio brilhou na Pop Music britânica



  The Avons foi um grupo vocal de Pop Music na Grã Bretanha. Antes eram conhecidos como The Sisters Avon. Tinha como integrantes Valerie Murtagh, Elaine Murtagh e Raymond Adams. As duas irmãs se apresentaram em 1958 num programa da Rádio BBC de Londres. Foram ouvidas por Norrie Paramor. Ele gostou do talento das meninas e as convidou para assinar contrato com a Columbia Records, do Reino Unido.

  O primeiro hit do trio foi “My Grandfather Clock”, do grupo Mudlarks. Depois que entrou Raymond Adams. Em 1959 lançaram outro cover, desta vez de Paul Evans e Statiside, composta por Bob Hilliard e Lee Pockriss. A canção permaneceu nas paradas 13 semanas.

  Até 1961, The Avons colocaram mais três hits nas paradas, porém sem alcançar o Top 50, como ocorreu com o hit “ Little Four Heels” e outro cover, “Rubber Ball”, de Bobby Vee. Em 1963 gravaram a versão vocal da instrumental “Dance On!”. Depois emplacaram “In Summer”, quinto lugar nas paradas do Reino Unido, gravado por Billy Fury.

 Entre 1963 e 1964 lançaram discos pela Decca e Fontana Records, mas sem estardalhaço nas paradas. Em seguida Valeri Murtagh virou compositora de sucesso e continuou trabalhando no Show Biz ao lado do parceiro Haroldo Spiro, inclusive participando do Festival Eurovisão da Canção de 1974, com a música “Love Live”, na voz de Olivia Newton John.

  O curioso é que na década de 1950, nos Estados Unidos, existiu um grupo vocal com o mesmo nome The Avons, com eles lançando um hit “Baby”. Depois surgiu mais outro, composto por três meninas de Nashville, a terra da Country Music. Elas, Paula Hester, Beverly Bard e Fran Bard permaneceram na vida artística até 1968.







domingo, 23 de junho de 2013

The Chantels: segundo grupo feminino de Black Music a fazer sucesso na década de 50


Com a troca de vários componentes, a banda durou até a década de 1970


  Nos agitados e pesados anos de 1950, quando a segregação racial era muito forte nos Estados Unidos, o grupo feminino The Chantels foi o segundo a ter sucesso em todo país. O primeiro lugar era das Bobbettes.

 A banda começou no início daquela década por alunos que estudavam no St. Anthony of Padua, escola do bairro barra pesada do Bronx.

 As cinco membros originais eram Arlene Smith, Sonia Goring, Rene Minus, Jackie Landry Jackson e Lois Harris. O nome é derivado da escola rival St, Frances de Chantal. 

  Oposto de outras bandas, as meninas dos Chantels tinham forte influência de música clássica e hinos latinos. A vocalista Arlene possuia formação clássica. Ou seja, sabia cantar corretamente. Elas acabaram descobertas pelo cantor Richard Barret, dos The Valentines. No Verão de 1957 assinaram contrato com a End Records. O primeiro single  foi “He´s Gone” composta por Arlene. No final daquele ano lançaram o single “Maybe”, estrondoso sucesso na Billboard Hot 100 e na parada R&B em janeiro de 1958. Venderam mais de 1 milhão de cópias e ganharam o primeiro Disco de Ouro. 

  A gravadora lançou outro álbum, We Are The Chantels, cuja capa original tinha a foto das meninas. Por causa da segregação racial, trocaram a imagem por dois adolescentes brancos. Em 1959  o dono da End Records tirou o grupo do ar. Arlene Smith embarcou em carreira solo, Lois Harris saiu para investir numa carreira universitária. 

Em 1960, Annette Smith, sem qualquer parentesco com Arlene, entrou na banda. Reduzido a quarteto, o conjunto mudou para Carlton Records. Explodiram com o hit “ Look in My Eyes”. Depois gravaram "Well I Told You", resposta à canção de Ray Charles, “Hit The Road, Jack”.

  Em 1962 saiu o álbum The Chantels On Tour, sem gravações ao vivo e apenas sete faixas foram gravadas por elas. As outras três saíram nas vozes de Gus Backus, Chris Montez e Little Anthony & The Imperials. Para ganhar dinheiro com a canção “Look in My Eyes”, a End Records lançou o disco There´s Our Song Again, junto a outro material gravado anteriormente. 

  Na década de 1960, muitas meninas passaram pela banda. Arlene Smith liderou novo grupo com o mesmo nome nos anos de 1970, contando com a participação de Carol Douglas. Já as The Chantels originais trouxeram  Noemi (Ami) Ortiz para vocalista. Pouco tempo depois o conjunto chegou ao fim. Em 1997 uma das integrantes que participou da primeira formação, Jackie Landry, morreu. Também não conseguiram entrar no Hall da Fama do Rock And Roll em 2002.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Nicki Minaj: a little cat do RAP dos Estados Unidos



  
 Nicki Minaj, nascida Onika Tanya Maraj em Saint James, Porto de Espanha, em 1982, é trinidiana, naturalizada cidadã norte americana. Aos cinco anos de idade mudou para o bairro de Queens, Nova York. Mais tarde tomou gosto pela música até chegar ao lançamento de três mixtapes entre 2007 e 2009 e assinar contrato com a Young Money Records.

 Por esse selo lançou seu primeiro CD, Pink Friday, no final de 2010. Logo virou sucesso comercial, chegando ao topo dos discos mais vendidos na Billboard 200 e ganhando Disco de Platina, um mês após sua distribuição.

 Ela foi a primeira artista a ter sete canções como singles na lista de músicas da Billboard Hot 100 ao mesmo tempo. Sua segunda faixa de divulgação do projeto “Your Love” chegou ao primeiro lugar na para Billboard Hot RAP Songs, tornando Minaj a primeira artista feminina a atingir o topo da classificação desde Missy Elliott, com o hit “Work It” em 2002. 

  A rapper também foi a primeira mulher incluída na MTV´s  Annual Hottest MC List, responsável pela compilação anual das dez figuras de maior destaque do gênero Hip Hop na sua edição de 2011. Naquele ano, Minaj acabou nomeada como “Estrela em Ascensão de 2011” pela revista Billboard. O segundo CD de estúdio, Pink Friday: Roman Reloaded, saiu em 2012.

Tragedy Khadafi: rapper seguidor de Malcolm X

Antes de chegar ao Show Biz, Khadafi puxou três anos de cadeia



  O nome artístico escolhido por Percy Chapman é polêmico: Khadafi, ditador que cometeu todo tipo de atrocidade enquanto esteve no poder na Líbia, do qual saiu após seu país entrar em guerra e acabar com sua vida quando fugia num cano de esgoto. Filho de mãe solteira, nasceu num dos guetos existentes no bairro de Queens em Nova York. Porém Tragedy Khadafi cresceu ouvindo música e teve o ditador como fonte de inspiração.

  Aos nove anos de idade ouviu pela primeira vez Hip Hop, que começava ganhar corpo na Zona Sul do Bronx e outros bairros da grande metróple dos Estados Unidos.  Acabou entrando em seus ouvidos o hit “Rock The Bells”, de LL Cool J. Mas ele queria ter contato também com o RAP. Se batizando de Jadeski, e junto com o DJ Hot Day e, como The Superkids, lançou várias canções em 1986. 

  Algumas delas chegaram até Marley Marl, que o incentivou a dividir junto com DJ Hot Day e seu grupo Juice Crew algumas canções. Gravaram composições, mas depois acabou preso numa penitenciária por três anos, quando tinha apenas 16 anos. Ali começou a ler a obra de Malcolm X. Ao sair da prisão entrou na faculdade visando estudar a história dos negros, mas sem perder o amor pelo Hip Hop.

  Sentia pouco interesse em investir numa carreira musical. Porém após conhecer  Joe Fatal num show, acabou convencido pelo MC de retornar ao RAP. Assinou com a A&M Records e lançou dois álbuns usando o codinome de Intelligent Hoodlum:  1993´s Tragedy e Saga of a Hoodlum . Adotou o nome artístico de Tragedy Khadafi e passou a trabalhar com outros artistas. Nessa época descobriu a dupla Capone N Noreaga nas ruas e os ajudou a gravar, em 1997, o álbum The War Report.

  Apesar de todo o trabalho e talento, Tragedy Khadafi nunca conseguiu o reconhecimento que outros colegas artistas obtiveram.  Em 2001 lançou o CD Reportin´, seguido de Matrix Thug Matrix em 2005, e de Thug Matrix 2 e 3, o single “Luminous Flow”, os CDs Narcotic Lines, Against All Odds, Hood Father, The Death of Tragedy,  Resurrection e o single “Ny Ny”.