Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Deitrick Haddon: a promessa da Gospel

Deitrick Haddon emergiu como um dos mais talentosos artistas de qualquer gênero na música moderna. Mas ele se dedicou ao Gospel  e tornou-se possivelmente o mais criativo do artista, de forma consistente agradável nesse gênero.
Nascido e criado na Motor City, Detroit,  Haddon era outra criança prodígio do Gospel, tanto como ministro e músico. Ele deu seu primeiro sermão na igreja de seu pai, Clarence Bispo Haddon, aos 11 anos, e estava dirigindo o coro por 13 anos.
Haddon começou sua carreira musical em meados dos anos de 1990 com as vozes de Unidade sobre o selo Tyscot Label. Como o líder do grupo para os seus três álbuns, Haddon expressou sua visão prospectiva musical, fundindo elementos de Soul, Hip-Hop e Funk na música do grupo Gospel. Teve algum sucesso moderado nas paradas Gospel, mas no final da década de 1990 Haddon estava pronto para ir mais claramente frente e no centro, como um artista solo. Seus dois primeiros álbuns solo, This is My History  e Chainbreaker continuaram seu desenvolvimento artístico e fez um ruído moderado nas paradas Gospel.
No entanto, nem mesmo a base de fãs dedicados que ele vinha acumulando poderia ter antecipado a sua libertação final de 2002, Lost and Found, seu primeiro grande CD pela Gospel Label Verity. Um projeto tão ambicioso que é uma obra exaustiva, inspirado por um artista do Gospel, que, com seu lançamento, claramente declarou-se uma estrela de novo Gospel.
O disco começa a soar como um álbum gospel de dança, dando início com dois números de funky, "DD" e "Oh Yeah" (este último com o onipresente Fred Hammond). De lá, ele abrange território amplo, incluindo Soul, Blues do Sul, ("Ain´t Got Nothing" e o hit de rádio, "Sinner´s Prayer"), Louvor & Adoração (" Worship Medley"), o príncipe de estilo do Soul Elétrico ("It´s Me "), baladas (" Stand Still ") e Calypso alegre (" The Go Louvores (Up, Up, Up) "). Haddon está literalmente repleto de idéias musicais do álbum e, surpreendentemente, quase todo o trabalho. Igualmente impressionante é o forte conteúdo lírico do disco - autobiográfico muito dele - com foco, principalmente, sobre o poder da redenção e da capacidade de fé para resgatar almas perdidas ou tratado.
Ao longo dos próximos anos, Haddon continuou gravando álbuns.  Voltou para sua Detroit natal para se tornar pastor da Igreja e continuou a progredir em multimídia, tomando seu primeiro grande papel de atuação em 2010, com o CD Blessed and Cursed , que encontrou um público considerável subterrâneo. E em janeiro de 2011, Haddon lançou o álbum futurista, Church on the MoonIgreja na Lua.

Gina Hadley: a diva do Soul Rock

Quem gosta de música de qualidade, longe dos bate estacas e canções sem nenhum conteúdo artístico, precisa ouvir Gina Hadley.

É outra grande estrela em ascensão na black music. Em Atlanta, ela já virou a cabeça de muita gente. Consegue aliar sensualidade com grandes interpretações.

A crítica especializada a denominou de Soul Rock n´Diva, pois começou a jornada ainda bem jovem, aos nove anos de idade.

Ao participar de um concurso de caça talentos, os organizadores não tiveram dúvidas que estavam diante de outro diamante bruto. Na época conseguia cantar de forma natural, sem precisar de recursos técnicos para deixar a canção bonita.

Após uma série de apresentações, conseguiu gravar um CD com 13 faixas, variando do Soul ao Rock.
 A maioria dos hits composto por ela. O destaque é "Slave to Love". Com bela presença de palco, Gina inova a black music, pois consegue compor melodias inesquecíveis. O single "Rebel" já disparou na vendas e tem grande acesso no youtube.com. Gina se entregou de corpo e alma à Soul Music, para o bem dos nossos ouvidos.


Buddy Guy: a influência do Blues no Rock

Quando se fala de grandes guitarristas, é impossível deixar de fora Buddy Guy. Ele é um dos grandes ícones do Rock, pois sua pegada influenciou Hendrix, Eric Clapton, Jeff Beck e Vaughan. Já ganhou cinco Grammy, 23 W.C Handy Blues ( o máximo que qualquer artista pode obter), o Billboard Century Award e a Medalha Presidencial Nacional de Artes.

Mesmo passando tanto tempo, Buddy Guy continua atual. Sempre aparece na programação das grandes emissoras de TV dos Estados Unidos. Foi destaque em reportagem da Rolling Stone, onde acabou incluindo nos 100 Greatest Guitar Songs. Neste time está incluída sua bombástica "Stone Crazy", lançada em 1961. Não foi em vão, que conseguiu gravar, poucos anos atrás, um CD reunindo feras como Eric Clapton, Robert Randolph, Tedeshi Susan e Derek Trucks.

Após tantos anos de estrada, Guy reconheceu que conseguiu gravar um disco com liberdade, sem influência de executivos de gravadoras, interessados apenas em cifrões, deixando em segundo plano a qualidade do trabalho. Assim a criatividade flue livremente.

Nascido em 1936, criado numa fazendo perto de New Orleans, ele foi um dos cincos filhos de Sam e Isabel Guy. Foi tocando "Out in the Woods" que teve o primeiro encontro com o Blues. Sentiu na pele a dor da discriminação racial, onde não podia entrar em bares exclusivos para brancos. Aproveitou e abordou a questão racial num disco. É linda a canção "Underneath, We´re All The Same", ela diz o que a Medicina já sabe há muito tempo: por baixo da pele todos nós somos iguais.

Aos sete anos, Guy fez sua primeira guitarra, improvisando uma engenhoca de duas cordas anexado a um pedaço de madeira e presa com grampos de cabelo da mãe. Dez anos depois ele teve a primeira guitarra real, atualmente em exposição no Hall da fama do Rock, em Cleveland.

Com 19 anos foi trabalhar como zelador na Universidade da Lousiana, ganhando US$ 28 semanais. Porém, o coração e a mente já estavam ligados à guitarra e aos sons do Blues. A partir sua vida mudou. Em 25 de setembro de 1957 viajou para Chicago. Dentro de dois meses começo a aparecer com o conjunto de Otis Rush. Não demorou para ficar de frente com a fera do Blues, Muddy Waters.

Para enganar o público, os músicos que não sabiam ler partitura ficavam sentados diantes das estantes para passar a imagem de seriedade, mesmo desconhecendo o que ali estava escrito. Guy os expulsou do palco. Aprendia as músicas de ouvido. Para isso ficava horas  ouvindo os discos.

No começo da década de 1960 foi o primeiro a entrar numa sessão de gravação da Chess Records. A partir dai a história do Blues ganhou outro capítulo. Não demorou para se encaixar tocando num disco de Muddy Walters. No final dos anos 60, ele já tinha conquistado o seu território. A crítica estava acostumada com o estilo pungente de uma guitarra selvagem e vocal apaixonado. Ganhou a mente e coração dos roqueiros. Eric Clapton reconheceu que Guy foi para ele, o que Elvis Presley representou para outras pessoas. O piloto para aprender tocar Blues.

Entre as décadas de 1970 e 80, Guy lançou 20 discos. Nos anos de 1990, não conquistou nenhum contrato com as gravadoras. Porém, o talento falou mais alto. Os discos Damm Right, I Got The Blues (1991, reeditado em 2005), Feels Like Rains (1993) e Slippin´ (1994) ganharam o Grammy. Para muitos, Guy era um artista novo. Versões posteriores de The Real Deal (1996), The Daring Heavy Love (1998) e Sweet Tea (2001) mostraram que Guy continua arraigado em suas raízes do  Blues. Não ficou preso aos esquemas das gravadoras.

Jabari Grover: a voz do Soul/Jazz

Numa década, Jabari Grover fez seu nome ao fazer backing vocal para artistas como Chaka Khan, Johnny Taylor, Roy Haines, Vesta and Geraldo Levert entre outros. Também trabalhou como compositor de Pop/Soul para a banda Me Madd e de Jazz para Walter Beasley.

No final de 2004, colocou o pé na estrada para lançar seu primeiro CD. Por causa da voz forte e clara, ficou classificado entre Freddie Jackson e Frank McComb. Em suas canções é vísivel as influências Soul/Jazz. Os hits tem o estilo das baladas que tocam em boates.

Especialmente "I Can't Help It" e a melodiosa  "Seasons", essa última com agradável solo de sax de Michael Burton. Outros destaques são "I'll Be Around" e a belissíma "Pocket Full of Dreams".
Resumo: o CD de Grover tem a atraente mistura Soul/Jazz, com a voz de alguém que sabe como conquistar o público. Algo meio raro atualmente.

Billy Griffin: o sucessor de Smokey Robinson nos The Miracles

Talento. Essa palavra resume Billy Griffin, cantor e compositor que chamou a atenção do público. Quando Smokey Robinson deixou a banda The Miracles para seguir carreira-solo, Griffin foi escolhido para sucedê-lo.

Muitos apostaram que o grupo iria sumir, por causa da ausência de Robinson. No entanto, a história foi outra. O falsete de Griffin deu outro molho às composições da banda e isto ficou evidente na gravação da canção "Love Machine", um grande sucesso pós-Robinson. Ele estava por trás  do lançamento do álbum City of Angels, de 1976. Por mais oito anos, a banda continuou gravando após a chegada de Griffin.

Em 1982, ele seguiu carreira-solo, lançando seu álbum pela  Columbia Records. Embora apenas com sucesso modesto em todos os EUA, os hits "Hold Me  Tighter In The Rain" estourou nas paradas da Europa e um dos mais singles de Dance Music daquele ano. Em 1983, após conquistar o respeito da crítica, lançou outro disco, destacando a canção "Serious". Nele, brilhou o talento do produtor John Barnes. Mais tarde ele trabalhou com Michael Jackson. Mais tarde mudou para a Atlantic Recors para gravar a canção "Believe It Or Not".

Griffin reapareceu no início dos anos 90 ao trabalhar com o produtor britânico Ian Levine em uma série de álbuns de avivamento para os artistas antigos da Motown. Algumas de suas canções de demonstração deste trabalho resultou em um álbum (de baixa qualidade) não autorizado a ser vendido na internet ,chamado The Best of Billy Griffin. Ele e Levine posteriormente trabalharam com a banda britânica Take That and  The Pasadenas. Billy também forneceu vocais para diversos projetos, incluindo sumptuoso Gerald Albright " And You Don´t  Even Know".
Depois de duas décadas fora do estúdio, em 2007, Griffin voltou com outro CD, um disco agradável que mostrou que ele ainda "tinha" algo mais como cantor e compositor. Foi um sucesso moderado na Europa, mas não recebeu a atenção que merecia nos EUA. Um ano depois, um selo do Reino Unido  lançou a coleção mais definitiva de todas as canções  de Griffin - incluindo o seu trabalho com a banda The Miracles, assim como seus lançamentos solo nas gravadoras Atlantic, Columbia e Expansion - chamado Believe It Or Not. Foi uma compilação de boas-vindas de uma carreira notável.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Kenya Hathaway: outra pérola da Soul Music

Quem já ouviu as canções de Donny Hathaway, vai se lembrar de Kenya, filha desse lendário cantor e sua esposa Eulauhlah. De forma discreta, a menina se estabeleceu como cantora e compositora de qualidade sem nunca ter lançado um álbum próprio.

Durante 15 anos, morou no Quênia e agora está em Los Angeles, onde foi backing vocal  muito procurada para colocar a voz em álbuns de Jazz e artistas do naipe de Gerald Albright, George Duke, Christina Aguilera, Walter Beasley e Celine Dion.

Kenya é vista na maioria das vezes como uma das três backing vocals no American Idol, ao lado de Sharlotte Gibson e Sy Smith. Com eles fornece harmonias para novos talentos. Sua marca registrada é a voz suave, proporcionando doçura às canções que interpreta. No MySpace é possível conferir a seleção de suas belas músicas. Além dos seus anos de experiência em que ficou longe dos palcos. Até agora Kenya emprestou o seu talento para o brilho de outros artistas. Mas logo chegará o seu dia.

Guy: outro grupo que não resistiu ao peso do tempo


O trio Guy foi muito popular nas décadas de 1980 e 1990 cantando Hip-Hop e R&B. Foram pioneiros em explodir nas paradas com canções carregadas desses gêneros, afinal essa era a tendência musical naquela época.

Formada no Harlem, bairro de maioria negra em Nova York, em 1987 pelo produtor e músico Teddy Riley, seus membros originais eram o compositor Aaron Hall e Timmy Gatling, alunos da Universidade Estadual de Virginia, em Petersburg.

Após assinarem contrato com a Uptown Records, o grupo lançou o álbum First, em 1988. Após o sucesso do primeiro disco, Aaron foi trocado pelo irmão mais novo. Conseguiram ganhar disco de platina três vezes e incluiram nas paradas os hits "Groove Me", "Teddy´s Jam", "I Like", "Piece of My Love" e "merry-Go-Rounf of Love". Marcaram presença como grande banda musical após esse trabalho.

Depois passaram a produzir canções para outros artistas, que vão de Bobby Brown a Winans. No segundo álbum, Riley voltou para o grupo, e lançaram o disco The Future, em 1990. Fizeram a cabeça das fãs os hits "I Wanna Get Wit U" e "Let´s Chill".

Entretanto em outros trabalhos, Riley ficou fora dos estúdios pelo restante da década de 1990. Tanto Aaron quanto Damion gravaram discos solo, com Aaron exercendo grande influência sobre o estilo da cantora de R&B, R.Kelly.

Em 2000, Riley se reuniu com o restante da rapaziada  e lançaram o primeiro álbum em nove anos: Guy III. Ele contou com o hit "Dancin", mas a gravadora MCA não o promoveu corretamente. Logo saiu e desapareceu. Em 2006, a banda participou de uma turnê do New Jack, junto com Blackstreet e Tony Tone Toni, New Editiou e SWV. Ficaram nisso.


Fertile Ground: o som cabeça da black music


Alguns anos atrás, um trio jovem de músicos balançou as paradas de sucesso de Baltimore, ficando famosos no mundo das gravações independentes de Soul e Jazz.
Compostos pelo compositor, produtor e músico James Collins, sua esposa Cleveland Navasha Daya e o baterista Marcus Assante, o Fertile Ground mudou o cenário da Soul Music independente.

O primeiro CD trouxe canções bem trabalhadas, que ganharam a simpatia nos clubes de Jazz dos Estados Unidos. Juntaram instrumentação suave e lindos vocais de Navasha e as letras profundas de Collins. Os próximos seis álbuns do grupo venderam 250 mil cópias em todo o mundo, incluindo um remix e um greatest hits. Com ajuda da internet e um centro próprio de distribuição, o BlackOut Studios, a Fertile Ground conquistou fãs de Sydney a Tóquio.

Logo os três músicos ganharam a companhia de mais gente: Ekendra Das, Freddie Dunn, Mark Prince, Joel Mills e Craig Alston. Porém o membro fundador (Marcus Assante) perdeu o lugar entre o lançamento do projeto do grupo no segundo ano: Spiritual War. Com o passar do tempo, a visão musical da banda mudou, incluindo Spirituals, World Music e ritmos afro-caribenhos. Acrescentaram um naipe de metais, liderado por Mills, Dunn e Alston. O último projeto inédito da banda é Black Is.

Outra praia do Fertile Ground é mergulhar de cabeça em hits dançantes, como "Peace and Love", "Another Day" e "Live in the Light". Por causa dessa sacada, eles são comparados com outras bandas de Soul/Jazz do leste dos Estados Unidos, como Brand New Heavies.  Mesmo com esse crescimentos, sempre colocam em suas canções um pouco de consciência social, que às vezes ofusca os hits de amor.

A ideia da banda é expor questões aos fãs e levá-los a questionamentos, como Bobby Brown os ensinou. Não é novidade ouvir em suas canções citações ao líder negro mulçumano Malcom X. O restante do grupo reconhece que Collins é um ótimo educador e através da BlackOut Studios mostra às pessoas como seguir o caminho fértil para o sucesso independente.

O Fertile Ground tem uma equipe que executa a distribuição de CDs, desenvolve eventos como Organic Soul, além do festival de patrimônio africano em Baltimore, além de gerir suas próprias composições. Vários de seus hits Soul ganharam o público durante as sessões de Organic Soul, realizado às terças-feiras. Ali abrem oportunidades para outros artistas locais e nacionais. A Blackout Studios tem distribuído e publicado trabalho de outros compositores, dentro e fora de Baltimore, incluindo Julie Dexter e Olu Butterfly.

Collins reconhece que certas coisas precisam ser postas em prática para ajudar a fazer o processo tornar realidade. O Fertile Ground cria as oportunidades propiciando o crescimento. Como artista, o dever da banda é fazer tudo acontecer rapidamente.

As apresentações do grupo traz muito Jazz, um lindo naipe de metais  e o balanço da voz de Daya, que descalça entra dançando ritmos de percussão africanos incendiando a plateia. Ela canta um refrão e o público responde em seguida, às vezes com gritos e lágrimas.

Uma apresentação do Fertile Ground é um discurso em forma de música. Uma conversa íntima, trazendo as emoções retidas no interior de cada pessoa. Falam de espiritualidade, governo, mudança de cultura e muito assunto para provocar inspiração nos fãs.


Groove Stu: uma banda vacinada contra modismos

A proposta da banda Groove Stu é renovar a black music atual, trazendo em suas canções a química que os anos e esquemas de marketing das gravadoras apagaram.  O grupo é formado por Omar Sharif (vocalista/tecladista), Robert Levine (baterista e multiinstrumentista), Jerrod Simpson (vocalista), Brandon Moultrie (saxofonista).

Em setembro deste ano (2012) lançam o novo CD Substance ArtOfficial, recheado de lindas canções, repletas da nitroglicerina das décadas de 1960 e 1970. O álbum traz diversos gêneros musicais.

Como uma banda de opinião, os meninos não entraram no jogo de aderir às frágeis e rápidas tendências que surgem e somem rapidamente no show-bizz. Mesclam Soul, Funk, Rock, Jazz, Pop e Hip-Hop em ótimas composições.

O primeiro CD saiu em 2003, de gravação independente. Foi aclamado pela crítica. Nessa caminhada já dividiram palco com Frankie Beverly and Maze, II Men Boyz, Raheem Devaughn, Jeffrey Osbourne e Kindred and Family Soul. Três anos depois lançaram um DVD ao vivo, de um show ocorrido em Baltimore.

Os dois primeiros singles do  novo álbum, "Take A Chance" e "Love Thing Called", são indicados para balançar  as paradas de sucesso, trazendo harmonias, melodia e ritmo contagiante. É um equilíbrio de sons e boas mensagens no formato da linguagem atuais das rádios.