Postagem em destaque

BMW- O dia em que Rock perdeu Ritchie Valenz e Buddy Holly

Luís Alberto Alves/Hourpress O dia 3 de fevereiro foi trágico para Rock. Na madrugada daquele domingo morriam num acidente de avião os roque...

segunda-feira, 17 de março de 2025

BMW- O dia em que Rock perdeu Ritchie Valenz e Buddy Holly


Luís Alberto Alves/Hourpress

O dia 3 de fevereiro foi trágico para Rock. Na madrugada daquele domingo morriam num acidente de avião os roqueiros Ritchie Valenz e Buddy Holly na cidade Clear Lake City no estado de Iowa, Estados Unidos.

A grande pergunta que ninguém ainda conseguiu responder é a seguinte: como seria o rock hoje, se ainda estivessem vivos e com vários álbuns gravados Buddy Holly, Ritchie Valenz e o Dj Big Popper?
ainda
A resposta ainda é desconhecida, porque nenhum executivo de grandes gravadoras nem diversos estudiosos do rock conseguiu visualizar essa hipótese. Talvez seria legal a produção de um filme abordando essa questão.



Roy Ayers morre nos Estados Unidos aos 84 anos


Radiografia da Notícia

* Usou o vibrafone, instrumento pouco utilizado na black music

Conhecido no Brasil, por ter regravado “You Send Me” em 1978, balada que ainda continua presente na maioria dos bailes de qualidade

Só aprendeu a tocá-lo aos 17 anos, ou seja em 1957

Luís Alberto Alves/Hourpress

Roy Ayers, que morreu no dia 4 de março de 2025, em Nova York, aos 84 anos, teve a proeza de mesclar o R&B (blues de rua) à Disco Music na década de 1970, mesmo navegando no mar do Jazz, Funk e Soul. Para essa missão, usou o vibrafone, instrumento pouco utilizado na black music. Tocado com dois bastões, emite um som parecido quando se bate numa garrafa cheia.

Conhecido no Brasil, por ter regravado “You Send Me” em 1978, balada que ainda continua presente na maioria dos bailes de qualidade, sua carreira começou na década de 1960. De 1963 até 2006  gravou 53 discos, numa média de dois por ano.

Por incrível que pareça, nas décadas de 1970 e 1980 Roy Ayers foi considerado o profeta do Acid jazz, por causa de suas ideias musicais avançadas para aquela época. Talento não lhe faltava. Aos cinco anos ganhou de presente seu primeiro vibrafone, das mãos de Lionel Hampton, um dos papas do Jazz nos anos 40 e 50. Só aprendeu a tocá-lo aos 17 anos, ou seja em 1957.

Los Angeles


Do convívio com feras como Curtis Amy, Jack Wilson, Teddy Edwards, Frank Hamilton, Hampton Hawes; ele abriu  seus ouvidos para novas experiências musicais, não restritas mais ao Bep Bop que o cativou na infância e adolescência em Los Angeles.

Na década de 1970 gravou diversos álbuns para o selo Polydor, um de seus hits “Move to Groove” foi destaque nas paradas, em 1972. Quatro anos depois era a vez de “Everybody loves Loves The Sunshine”. Em 1978 grava o álbum You Send Me, que faz muito sucesso nos Estados Unidos e Brasil. O dueto com Carla Vaughn é inesquecível no hit “You Send Me” e “And Don´to Say No”.

No final dos anos de 1970, sua banda de forte componente de jazz faz uma mescla de Funk com Disco Music. Apesar de obter vários êxitos comerciais, tanto nas gravadoras Polydor quanto na Columbia, diminuiu a riqueza musical em seus álbuns. É o típico produto para vender, de forma descartável.

Artistas


Por causa disso, Roy Ayers, na década de 1980, passou a colaborar com o músico nigeriano Fela Anikulapo-Kuti, criando a Uno Melodic Records. Produzindo ou escrevendo em diversas gravações a inúmeros artistas.

Na década de 1990, funde o Jazz com o Hip Hop  e faz aparição no Guru´s Jazzmatazz álbum seminal. Em 1993 e se apresenta em diversas casas noturnas de Nova York, com Guru e Donald Byrd.

Para matar as saudades do Roy Ayers antigo, é ideal ouvir o álbum gravado no Festival de Montreaux de 1972, quando ele mistura Jazz, Rock e R&B.