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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 22 de setembro de 2015

ESG: As quatro meninas do South Bronx



Luís Alberto Alves

Foi na Zona Sul do Bronx que surgiu o ESG, misturando Punk, Hip-Hop e House Music. Nest geleia geral criaram o selo Public Image Ltd e A Certain Ratio e viraram ícones nas listas dos clubes de dança, como Paradise Garage e Music Box.

 O quarteto de irmãs: Deborah (baixo, vocais), Marie (congas, vocais), Renee (vocal, guitarra), e Valerie (bateria) - formaram um grupo com o apoio da mãe, que comprou instrumentos para manter as filhas ocupadas e longe dos problemas das ruas.

 O som das meninas era James Brown e canções latinas. O nome ESG significa: “E” esmeralda, birthstone de Valerie e “S”, significa safira, em homenagem a Renee e “G”, representa o ouro tanto de Deborah e Marie.

 Aprenderam algumas lições com Rufus e Rolling Stones, ao assistirem os programas Rock Concert de Don Kirschner e Soul. A mãe delas não tinha dinheiro para comprar todos os instrumentos, nem para aulas de música. O jeito foi entrar em concursos de caça-talentos e ganhou alguns deles.

 Numa das apresentações conheceram Ed Bahlman, dono da 99 Records. Ele tomou ser produtor delas. As garotas passaram a fazer as próprias canções. Em 1979 aconteceu a estreia, apresentando quatro músicas apenas. Mas a multidão pediu mais.

 Em outra apresentação o big boss Tony Wilson disse que gostaria de gravar alguns hits do ESG. Surgiram os singles:  "You're No Good," "UFO," e "Moody". Essas músicas estremeceram Nova York na época.
 Em 1983 soltaram “Says Dance to the Beat of Moody. Era prova de que elas poderiam andar sozinhas, sem nenhuma influência. Após esse lançamento veio Come Away With ESG e ficaram de férias. Em 1999 Bahlman encerrou suas atividades e começa a batalha judicial com a Sugarhill.


 Superaram o temporal ao longo da década de 1990 lançaram vários CDs e passaram a influenciar outros grupos. Na década de 2000 a South Bronx Story gravou o CD Step Off, na linha Soul Jazz. Trazia as filhas de Renee, Nicole e Chistelle e mostrou que o grupo tinha retornando às raízes. Em 2006 veio a reedição de Come Away With ESG.

Tom Tom Club: O som disco dance das pistas





Luís Alberto Alves

 Tom Tom Club começou a vida como um projeto paralelo para Talking Heads, cujo membros Chris Frantz e Tina Weymouth, adotaram uma luz e estilo de dança tropical que rendeu Disco de Ouro em 1981 com o single “Genius of Love”.

 Continuaram a gravar álbuns usando este nome artístico. Em 1989 fizeram turnê de Verão, divulgando o disco Boom Boom Boom Boom Chi lançado naquele ano.


 Em 1991 cada um tomou o seu caminho e a marca Tom Tom Club ficou nas mãos de Frantz e Weymouth, que lançaram um disco em 1992, Love Action. Depois ficaram oito anos parados, para soltar o CD The Good the Bad and the Funky. O ano de 1993 veio com um álbum ao vivo. Em 2012 soltaram o EP Downtown Rockers, fiel ao primeiro trabalho da dupla.

Was (not was): A arte de mesclar sátira e bizarro na música





Luís Alberto Alves

A grande jogada deste grupo é gravar hits R&B e Dance, cujas letras variam do satírico ao bizarro. Liderado por David Weiss e Don Fagenson, que toca baixo e escreve as canções, tem na linha de frente os cantores Harry Bowens e Sweet Pea Atkinson.

 Ganharam fama em 1980 com o hit “Wheel Me Out”, no primeiro álbum Was (Not Was), de 1981, não fez bonito nas paradas, mas Born to Laugh at Tornados  (1983) explodiu na estrada do sucesso. Depois sumiram durante cinco anos, retornando aos palcos em 1988 com o disco What Up, Dog?, trazendo o hit “Spy in the House of Love e a bomba “Walk the Dinosaur”.


 Nesta época, Don Fagenson virou grande produtor de discos, inclusive ganhando um Grammy. Logo lançaram o álbum The fourth Was (Not Was) album, Are You Okay? em 1990, sem sucesso comercial. Por causa da carreira na produção aumentou a tensão entre Don e David. Em 1993 chegou a separação, que durou 15 anos, até lançaram o CD Boo!, trazendo Bowens, Atkinson, Wayne Kramer, David McMurray e Luis Resto.

Prakash John: Outro grande nome do baixo



Luís Alberto Alves

 Prakash John nasceu na Índia e mudou-se para o Canadá em 1960 aos nove anos. Teve como influência a música indiana, além do clássico ocidental, cmo Bach, Mozart e o gospel de Charles Wesley. Conheceu a Black Music em Toronto.
 Aos 17 anos passou a tocar baixo. Em 1965 estava no grupo The Press Gang, no ano seguinte formou a própria banda de R&B, The Trikq. Ela serviu de cozinha para a rapaziada George Olliver & The Soul Children.
 Em 1969 juntou forças com a banda canadense Mandala, criada pelo baterista Pentti “Whitey” Glan e o guitarrista Domenic Troiano. Não demorou em ganhar nome como bom músico de estúdio ao lado de grandes conjuntos. 
Três anos depois George Clinton o chamou para trabalhar na nitroglicerina do Funk, Parliement/Funkadelic nos discos Chocolate City e America Come Youngs, divindo as tarefas com Bootsy Collins em turnê.
  Depois apareceu em vários discos de Rock ao lado de Lou Reed, Alice Cooper entre outros. Em 1979 voltou ao Canadá e criou o grupo de R&B The Lincolns, que ainda toca o som da década de 1960. Continua em atividade. Lançaram dois álbuns: Take Onde e Funky Funky Funky.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Lew Kirton: O soulman de Barbados



Luís Alberto Alves

 Cantor de  Smoot Soul Lew Kirton nasceu em Barbados e cresceu cantando em coro da igreja; ele mais tarde estaria  com grupos vocais daquela ilha como Jiggs Kirton. Também um baterista realizado, mais tarde se mudou para os Estados Unidos e assumiu a cadeira de tambor em Sam & Dave touring revue em 1969.

 Se juntou ao grupo de Soul Music da rapaziada do Philly Sound em 1972 e seu talento de vocalista chamou a atenção. Lançou os hits: “"They Say the Girl's Crazy" e "Look on the Good Side”.

 No final da década de 1970 entrou na TK Records, conhecida por estourar nas paradas com George e Gwen McCrae em 1977. Ao lado do compositor e produtor Clarence Reid, soltou o single "Do What You Want, Be What You Are."

 No ano seguinte lançou a canção "Heaven in the Afternoon"; dois anos depois, gravou seu primeiro álbum completo, recém-chegado, em outra subsidiária TK, Alston. Depois de gravar como vocalista convidado com Chocolate Company do B. Baker, Kirton deixou TK e se mudou para Nova York.


 Osegundo álbum, Talk to Me, apareceu em 1983 , trazendo a faixa-título e "Do not Give Up Your Dream (Hang On in There)".

 Um outro single, " "Don't Wanna Wait", foi lançado em MCA em 1986; apesar de ter concluído um outro álbum, Kirton ainda teve de encontrar uma saída para o seu lançamento. Acabou acontecendo numa gravadora britânica, com o título Heaven in the Afternoon, com faixas bônus a partir de singles anteriores.

Randy Brown: Voz boa, mas sem sucesso


Luís Alberto Alves

Vocalista de Memphis, Randy Brown tinha uma fascinante e cativante voz e marca de entrega profunda, apesar de nunca ter desfrutado grande sucesso ou sucessos consistentes.

 O irmão de William Brown, um membro do grupo Three Lads, ele gravou para o Parachute e Chocolate City nos anos 70 e início dos anos 80, muitas vezes fazendo canções escritas por Banks Homer e Chuck Brooks.

Essa dupla também produziu a maior parte do material sobre os discos  Intimately and Midnight Desire. O hit "We Ought to Be Doin' It", em 1980, conquistou poucos lugares bons nas paradas de sucesso de R&B.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Caitlin Crosby: A voz da Soul Music de Memphis

Caitlin escolheu cantar a Soul Music de Memphis


Luís Alberto Alves

Multifacetada costa oeste dos Estados Unidos revelou a talentosa Caitlin Crosby. Primeiro estourou como atriz de televisão antes de mergulhar de vez na música. Nascida no sul da Califórnia, começou a tocar em bandas e grupos de jovens da igreja durante a escola secundária.

 Não demorou em conquistar lugar ao sol, ganhando papeís em Malcolm in the Middle entre outros filmes. Ganhou destaque no mercado publicitário com propaganda da Jeans Levi´s. É quando os produtores Kenny “Babyface” Edmonds, Ty Stevens e Track & Field entra, no seu caminho.

 Com essa rapaziada mistura Soul, Folk e Pop/Rock em letras de Brian Wilson, William Fitzsimmons, Curtis Peoples, Plain White T e Josh Hoge.


 Sua presença na televisão lhe abriu as portas da música, por causa da linda voz. O CD produzido por Marshall Altman, pela Blackledge Records, em 2009, gerou o single de sucesso "Still Have My Heart", revelando o seu lado humanista. A partir daí investiu forte na linha da Soul Music de Memphis.

Crystal Bowersox: A garota fã de Janis Joplin e Melissa Etheridge


Crystal se espelho no talento de Janis Joplin
Luís Alberto Alves

Tomando sugestões de seus compositores favoritos - incluindo Melissa Etheridge, Janis Joplin e Otis Sista - Crystal Bowersox trouxe um descontraído vibe, folksy à nona temporada do American Idol. Embora tivesse feito o teste para o show em Chicago, Bowersox cresceu  em Elliston, Ohio, uma pequena cidade com menos de 100 habitantes.

 Começou a escrever canções como um garoto de dez anos de idade e, por sua adolescência, tinha formado uma banda com seus irmãos. Apelidado de "Oldinuph" - um nome que zombou de sua própria adolescência - os irmãos fizeram shows em todo Ottawa County por vários anos, com Bowersox escrevendo a maior parte do material original. Ela finalmente mudou-se para Chicago aos 17 anos, olhando para prosseguir a sua carreira em uma cidade maior.

 Filha de fazendeiro passou cinco anos em Chicago antes de se mudar de volta para casa e dar à luz ao filho, Tony. Ela continuou atuando em locais de interesse turístico, embora, e fez o teste para o American Idol durante uma viagem de fim de semana para Chicago em 2009.

 Embora seus dreadlocks loiros e vocais de terra fez uma raridade entre a maioria dos competidores do American Idol, Bowersox rapidamente se tornou uma favorita do público, breezing através de cada rodada da competição, com performances de  “You Can’t Always Get What You Want” e "Me and Bobby McGee" e outras canções Rootsy.

 Após a eliminação  deSiobhan Magnus no início de maio, Bowersox foi a única concorrente feminina à esquerda, e ela finalmente terminou como o vice-campeã do American Idol Lee DeWyze. Seu álbum de estréia, Farmer's Daughter, apareceu mais tarde, sem exploder nas paradas.

 Depois ficou sem gravadora. Em 2012 entrou na Shanachie Records e teve forte ajuda do produtor Steve Berlin, mais conhecido como membro da banda Los Lobos. Em 2013 soltou o CD All That for This.


Jason Castro: O guitarrista que brilhou no American Idol



Luís Alberto Alves

Com uma guitarra acústica, dreadlocks, e uma disposição de criança na flor da idade, Jason Castro mirou o foco para conquistar o quarto lugar na temporada de 2008 do American Idol. Foi o primeiro artista a tocar instrumento no show e abusou de suas habilidades na guitarra durante a competição.

 Ganhou respeito ao tocar os hits: “I Shot the Sheriff”, “Daydream” e “Travelin Thru”. Ficou atrás do rival Sayesha Mercado, David Archuleta e David Cook. Usou o potencial comercial, incluindo a versão ukulele de “Over the Rainbow”, liderando as paradas na internet.


 Aproveitou o sucesso para entrar na Atlantic Records, onde assinou contrato em 2009 e soltou o primeiro CD no ano seguinte. O terceiro álbum veio em 2013, trazendo apenas Gospel Music.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Brooke White: A menina fã de Carly Simon e Carole King


Brooke se espelhou em grandes artistas da música norte-americana

Luís Alberto Alves

 Antes de ela aparece na sétima temporada do American Idol, Brooke White gravou algumas canções no estilo de Carly Simon e Carole King, dois ícones da música norte-americana que lhe serviram de fonte de inspiração até chegas às competições do American Idol.

 Nascida em Phoenix, Brooke cresceu ouvindo discos da coleção dos pais, incluindo James Taylor, Elton John, Carly Simon e outros artistas da década de 1970.

 Quando estava no Ensino Médio começou a cantar em público. Nesta época passou a compor as primeiras canções. Tentou ser modelo, mas não se enquadrou nos padrões de beleza das passarelas. No final de 2007 participou do American Idol.

 Como nenhum participante pode tocar qualquer instrumento no palco, ela aproveitou e soltou o talento na guitarra e piano durante sua apresentação.

 Em vez de entrar numa grande gravadora, criou o próprio selo, June Baby Records, com ajuda do gerente Carl Stubner e do juiz Randy Jackson. Lançou o primeiro CD em 2009.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Colbie Caillat: A cantora que explodiu através do MySpace




 
Colbie é a sensação da Pop Music
Luís Alberto Alves

Por 21 anos, a vocalista Colbie Caillat evoluiu rapidamente de aspirante de R & B a  cantora popular, sensação da Pop Music. A assistência do marketing da MySpace teve importância vital, principalmente no single de estréia, “Bubbly”.

 A infância dela foi gasta em Malibu e Ventura County, ao lado do pai, Ken Caillat, engenheiro de áudio. Suas canções acabaram misturadas no console da casa na praia de Malibu, onde os corredores se encheram do som de Billy Idol, Pat Benatar e outros hits Pop da década de 1980.

 Ela teve aulas de piano na infância, mas ainda não havia pintado a inspiração. Só a partir dos 11 anos, que sentiu gosto pela Música. Conheceu Mikal Blues, produtor que havia trabalhado com Five for Fighting e Carrie Underwood.

 Contratada para cantar diversas canções no estilo Techno, a relação profissional se estreitou. Aos 19 anos ela pegou um violão e escreveu a primeira composição. Logo apareceu o know how de Jason Reeves e passaram a brotar lindos hits. Postou as músicas no MySpace.

 A eficiente propaganda do boca a boca resultou em milhares de acessos, até a revista Rolling Stone a colocar como destaque entre as principais artistas femininas dos Estados Unidos. Obteve 14 milhões de acessos. As gravadoras começaram a correr atrás delas e assinou com a Universal Republic.

 Decorrido algum tempo ganhou Disco de Ouro com o hit “Fallin ´for You”. Depois veio o single “Brighter Than the Sun”, emendou com um CD de férias de Natal em 2012. O álbum Gypsy Heart: Side ACaillat foi outro estouro em 2013. Gypsy Heart: Side A era primeira metade de um CD lançado em 2014. Produzido por Babyface, verdadeira nitroglicerina Pop.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Tony Perkins: Quando o Oscar tira um talento da Música



O cinema tirou Perkins da Música

Luís Alberto Alves

Embora Tony Perkins fosse apenas uma das muitas estrelas de cinema e televisão que gravaram discos na década de 1950 e início da de 1960, concentrou força no Jazz, em vez do Rock, que muitos faziam para atingir o público adolescente. Porém era mais sensível do que Chet Baker e Ricky Nelson.

 Filho de ator, Perkins decidiu ser artista na adolescência, trabalhando inicialmente em Hollywood e depois acabou estudando na Universidade de Columbia. Encontrou serviço na Broadway e alguns filmes de televisão.


 Durante uma das apresentações cantou o hit “A Little Love Goes a Long, Long Way” e assinou contrato com a Epic Records. Em 1957 saia seu primeiro disco, destacando o single “Moon-Light Swim” que chegou ao Top 40 daquele ano. Pela RCA Victor soltou mais dois álbuns. Mas a indicação ao Oscar o deixou no cinema, deixando de lado a música.

Buddy Greco: O cantor dos cantores e músico dos músicos



Greco tem facilidade para cantar

Luís Alberto Alves

Conhecido por seus colegas como o "cantor do cantor" e um "músico do músico," Buddy Greco já vendeu mais de 1 milhão de discos. Ele é bem conhecido por lançar músicas de todos os gêneros, do Jazz à Pop Music. Ele já se apresentou no palco, no cinema e na televisão.

 Nascido Armando Greco, na Filadélfia, Buddy Greco começou a cantar e tocar piano aos quatro anos de idade. Ele usou seus talentos no rádio. Com a idade de 16 anos tinha mais de uma década de experiência musical atrás dele.

 Estava gravando na discoteca do Philadelphia Club 13, quando foi descoberto por Benny Goodman. Bandleader de Benny Goodman ficou impressionado com os talentos de Buddy Greco e o contratou como pianista, cantor e arranjador. Aos 16 anos estava viajando o mundo com uma das grandes bandas mais populares dos anos 30, o Benny Goodman Band. Ali ficou com a banda por quatro anos.

 Aos 20 anos decidiu seguir carreira profissional na música solo.  Começou a cantar e se apresentar em casas noturnas e shows. Algumas de suas gravações de sucesso incluem os favoritos populares "Oh Look at Her, Ain't She Pretty," "The Lady Is A Tramp" e "Around the World." Durante a carreira gravou mais de 65 discos.

 Na década de 1960 Buddy estava por cima. Apareceu ao lado dos Beatles numa apresentação para a rainha Elizabeth. Em 1967 era famoso na série de TW Away We Go. Dois anos depois emplacou o filme “The Girl Who Knew Too Much. Lançou mais de cem singles de sucesso. Nas décadas de 1970 e 1980 centrou fogo na gravação e execução.


 Mesmo após mais de 40 anos de estrada, continuou famoso. No começo dos anos de 1990 excursionou com a Benny Goodman Band em 72 shows. Durante dois anos fez shows em Las Vegas. É considerado como grande enciclopédia dos grandes cantores.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

The Hearts: As meninas do hit "Lonely Nights"



The Hearts fez sucesso na década de 1950


Luís Alberto Alves

Foi outro grupo vocal de R & B. Também surgiu com estudantes do Ensino Médio Louise Harris, Joyce West, Hazel Crutchfield e Forestine Barnes. Saíram da toca no bairro do Bronx, em Nova York, pelas mãos do aspirante a compositor, Zell Sanders, que pegou as meninas para ensaiar.

 O vizinho dele, Rex Garvin no piano, ajudou os The Hearts gravar o single “Lonely Nights” para o pequeno selo Baton Records, marcando um dos primeiros sucessos do grupo, quando chegou ao R&B Top Ten de 1955.

 Durante algum tempo ninguém mais ouviu falar das meninas, mas 1963 elas voltaram às paradas surfando no hit “Dear Abby”, porém nenhum dos membros originais permaneceu. Sanders criou a própria gravadora, J&S Records, para qual os mesmos cinco vocalistas (Johnnie Louise Richardson, Ethel Davis, Mary Sue Wells, Yvonne Bushnell e Ada Ray) apareceram usando vários pseudônimos, não só The Hearts.

Prevaleceu o codinome The Jaynetts, na qual brilhou a canção “Sally Go ´Round The Roses”. Nessa época Rex Garvin gravou vários clássicos da Soul Music, apoiados pelo seu grupo, the Mighty Cravers.


The Delicates: De Los Angeles para brilharem na Black Music




O trio fez sucesso na década de 1950

Luís Alberto Alves

The Delicates surgiram em South Central Los Angeles, como The Darlenes após Richie Darlene Henderson, Darlene Walton formaram o grupo com Freddie Poole, Billie Era Calvin e Brenda Joyce. Apareceram outros grupos com o mesmo nome lançando discos pela Unart, United Artist e Celeste Records.

 Os The Delicates verdadeiros passaram por outros selos, como Soultown, Challenge e Pulsar Records. Assinaram o primeiro contrato na época em que ainda estudavam na escola secundária. Foi quando o ex-Robin escritor e produtor HB Barnum atuou como elo de  para as suas sessões iniciais de estúdio.

 Na época, Barnum estava ocupado organizando para Lou Rawls, Holland-Dozier-Holland, e outros, produzindo The O'Jays sobre Imperial Records, e correndo na Little Star Records, entre outras gravações. Barnum mais tarde conseguiu o Honey Cone, The Sweet Inspirations.

 Bobby Sanders assumiu a partir de Barnum e desempenhou um papel importante na produção de suas gravações e acordo posterior na Challenge, selo novo (1957/1958), do qual Gene Autry tinha participação. Barry Gordy, futuro fundador da Motown, também estava interessado e tinha Frank Wilson e Hal Davis para gravar a fita demo, “Crying”, composta por ele e Vincente Love. Porém, a Motown queria apenas Poole e o negócio nunca se concretizou.

 O grupo estreou na Challenge em 1964, com o hit “I've Been Hurt" (written by Love) b/w "C'mon Everybody." O ano de  1965 teve duas versões feitas pela Challenge:"I Want to Get Married," da dupla Bobby Sanders/Darlene Walton e  "Stop Shovin' My Heart Around" b/w "Comin' Down With Love." Não estourou nas paradas.

 A carreira dos The Delicates chegou ao fim, mas abriu as portas para vida artística lucrativas, particularmente para Brenda Joyce e Billie Era Calvin, que cantou nos Four Tops, e gravações de Diana Ross e Edwin Starr.

 Conta a lenda que Bobby Taylor reintroduziu Joyce e Calvin na Motown, mas foi Norman Whitfield o responsável por colocar ambos no centro das atenções, ao lado de grupos como Ohio Players, Moroccos, Peps entre outros. Muita água rolou embaixo da ponte, após a dupla participar da banda The Magictones. Em 2001, Freddie Poole cantava ao lado de Sherrie Payne e Lynda Laurence.