Scott driblou a doença para fazer sucesso |
Luís Alberto Alves
O cantor Jimmy Scott (também conhecido como Little Jimmy Scott) teve uma carreira incomum condicionado por limitações físicas e seus recordes de maquinações às vezes o impediu de ser ouvido, mas ter montado um grande retorno no final da vida.
O cantor Jimmy Scott (também conhecido como Little Jimmy Scott) teve uma carreira incomum condicionado por limitações físicas e seus recordes de maquinações às vezes o impediu de ser ouvido, mas ter montado um grande retorno no final da vida.
Foi um dos dez filhos de Arthur e Justine
Scott em Cleveland, Ohio, em 17 de Julho de 1925, e cantou pela primeira vez na
igreja. Sua
mãe morreu em um acidente de carro quando tinha 13 anos, deixando-o para ser
criado por pais adotivos.
Sofria de uma condição hereditária rara
chamada Síndrome de Kallmann e isso nos impediu de experimentar a puberdade, de
tal forma que parou de crescer.
Começou a cantar profissionalmente durante a década de 1940, em turnês. Em 1948 entrou para a banda de Lionel Hampton, e fez sua estréia em disco para a Decca Records, em janeiro de 1950. Uma das músicas daquelas sessões, "Everybody's Somebody's Fool" explodiu nas paradas de sucesso da época. Em 1951 saiu da banda de Hampton.
Começou a cantar profissionalmente durante a década de 1940, em turnês. Em 1948 entrou para a banda de Lionel Hampton, e fez sua estréia em disco para a Decca Records, em janeiro de 1950. Uma das músicas daquelas sessões, "Everybody's Somebody's Fool" explodiu nas paradas de sucesso da época. Em 1951 saiu da banda de Hampton.
Entrou no conjunto de Paul Gayten, gravando
naquele mesmo ano pela Regal Records, mas questões legais impediram que o disco
saisse, o que ocorreu apenas em 1991 como Regal Records Live in New Orleans
from 1951 at 1955.
Mudou-se para a Savoy Records onde lançou o
álbum, Very Truly Yours. Em 1957 estava na King Records para lançar diversos
singles, mas em 1959 retornou à Savoy, para soltar o segundo diso, The Fabulous
Little Jimmy Scott.
O
ano de 1962 marcou a entrada na Tangerine Ray Charles Records, para gravar o
terceiro disco Falling in Love Is Wonderful, mas teve de ser retirado das
lojas, pois a Savoy disse que o repertório era dela.
Ficou decepcionado e deixou o ShowBiz para
trabalhar de caixeiro no hotel Sheraton em Cleveland.
Em 1969 soltou o quarto álbum, The Source,
para a Atlantic Records. Seis anos depois retornou à Savoy para lançar o quinto
disco Can't We Begin Again. Sem sucesso.
Em 1985 começou a se apresentar em clubes
novamente. Cinco anos depois apoiado pelo Jazz Expressions retornou aos
estúdios, desta vez na Way Records. Teve grande ajuda do compositor Doc Pomus. As
canções caíram nos ouvidos de Seymour Stein, chefão da Warner Bros Records.
Ganhou um contrato.
Scott lançou em 1992 o álbum All The Way e
chegou ao quarto lugar na Billboard ganhando um Grammy como Melhor Performance
Vocal de Jazz. Naquele mesmo cantou nas trilhas sonoras dos filmes de Twin
Peaks: Fire Walk With Me e Glengarry Glen Ross.
Em 1993 a Rhino Records procurou nos seus
arquivos e encontrou vasto material inédito de gravações realizadas em 1972. O
álbum saiu em 1994 e estourou nas paradas de Jazz. Heaven, disco de canções
gospel e spirituals, explodiu em 1996.
O ano 2000 marcou a entrada na Milestone
Records e repetiu a dose de novo nas paradas. Mesmo com 75 anos de idade,
continuou a gravar. Em 2001 soltou o CD
Over the Rainbow, But Beautiful em 2002 e Moon Glow em 2003. O album All if Me:
Live in Tokyo saiu em 2004. O último CD, Savoy Jazz All or Nothing at All saiu
em 2005. Em junho de 2014 morreu
na sua casa em Las Vegas aos 88 anos.