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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cipress Hill: A nova geração do RAP defensora do uso da maconha



A banda exalta uso criativo da droga

Luís Alberto Alves

 Outro grande nome da nova geração rap para exaltar o uso criativo da maconha. Nas canções “I Wanna Get High”, “Legalize It” e “Insane in The Brain” defendem o uso dessa droga como algo cultural em detrimento do álcool.

 Porém  a razão do seu sucesso é pela mistura de Full, Funk e R&B, em discos trazendo batidas descontraídas. O grupo inicial era formado por DJ Muggs, B/Real e Sem Dog. O trio reunia um descendente de italianos, mexicanos e cubanos.

 Dog saiu de Cuba para Los Angeles com 14 anos. Ali seu irmão mais novo, Mellow Man Ace já havia formado o protótipo do equipamento de Rap, DVX, e inventado o estilo Spanglish ´lingo´.

 O primeiro álbum saiu em 1991, disponível apenas no Reino Unido, para depois ser vendido nos Estados Unidos, ganhando Disco de Platina. Não demorou para Cypress Hill virar nova onda do RAP. Após a militância e radicalismo do Public Enemy e NWA, defendeu uma linha mais light, atraindo a atenção do rock alternativo branco.

 Veio o segundo disco, onde centraram fogo nas agressões sofridas por Rodney King ao ser parado numa blitz policial, ajudando colocar fogo em Los Angeles. O disco Black Sunday estourou nas paradas Pop e R&B dos Estados Unidos em 1993.

 Caiu no gosto do público o hit “Cock The Hammer”. A reputação de letras violentas, não promovendo, mas explicando o porquê da situação, virou trilha sonora do filme Mad Dog and Glory.

 O terceiro disco, Temples of Boom, fez Cypress Hill perder os fãs universitários, mas recuperou o respeito da comunidade Hip-Hop, além de sucesso comercial. Em 1996 Sen Dog saiu do grupo, cedendo lugar a DJ Scandalous, que já havia trabalhado no grupo.

 Dois anos depois retorna lançando o CD Cypress Hill IV, embora o álbum não tenha estourado nos Estados Unidos. O disco duplo Skull & Bones foi dividido entre o tradicional Hip-Hop. Nele está a faixa single “ Superstar”. Eles prosseguiram numa mistura RAP/Rock, soltando os CDs Stoned Raiders (2001) e Till Death Do Us Part (2004).


Afroman: A voz de “Because I Got High”


Afroman canta letras explosivas


Luís Alberto Alves

 Afroman estourou nas paradas dos Estados Unidos em 2001, com a bela “Because I Got High”, revivendo memórias do frat-boy MCs como sir Mix-A-Lot e Tone-Loc.

 Criado em East Palmdale, onde tocava bateria e guitarra na igreja, logo adotou o codinome Afroman e criou seu próprio selo no final de 1999, lançado o primeiro disco, trazendo seus temas favoritos: fumar, beber e fazer sexo.

 Depois mudou-se para Hattiesburg, Mississippi, lançando o disco Because I Got High. Nele abordava as questões da violência de gangues e do racismo nas faixas “Mississippi” e The American Dream”. Porém se manteve fiel ao Pop Rap da faixa título.

"Because I Got High” começou a pegar nas rádios após virar trilha sonora de Jay & Silent Bob Strike back. Não demorou em entrar na Universal Records, o ajudando a subir altos degraus rumo à fama.


 Na Universal Records lançou o CD The Good Times, trazendo canções antigas e inéditas. Logo o hit que falava de drogas estourou no Reino Unido, mas a relação com a gravadora gorou. Saiu e produziu o álbum duplo Afroholic.. The Even Better Times.

Akua Naru: Grande nome do Hip-Hop



Akua começou a cantar ainda menina

Luís Alberto Alves

 Criada New Haven, Akua Naru hoje é um dos grandes nomes do Hip-Hop, na Alemanha, onde mora atualmente. Começou a compor ainda criança. Já fez shows na Filadélfia, China e Gana, entre os vários locais onde pisou os pés, inclusive no Brasil recentemente.

 Para conhecer o talento dela é só ouvir o CD,... The Journey A Flame. É um álbum de rara profundidade e honestidade. Atraiu a atenção do mercado internacional.


  As letras de Akua estimulam a pensar, inspirar e trazer calma. O que se pode ver é que ela veio para aumentar o calor do fogo existente na Black Music. Tudo sem cair no modismo da indústria cultural, onde muitos acabam cedendo aos seus caprichos, perdendo a essência artística.

Method Man: A fera do coletivo Hip-Hop de Staten Island



Method Man é um dos grandes nomes da Black Music dos EUA


Luís Alberto Alves

 Clifford Smith é de Nova York, onde nasceu em 1971. É um dos principais membros do coletivo de Hip-Hop de Staten Island,  Wu-Tang, local onde respirou o primeiro sopro de vida.

 O nome artístico Method Man justifica sua boa voz que ficou evidente no primeiro disco, Enter The Wu-Tang. O álbum estouro com o single “Bring The Pain”.

 Depois teve duas colaborações de grande sucesso, ganhando um Grammy no dueto feito com Mary J. Blige no hit “I’ll Be There For You’/‘You’re All I Need To Get By” e ao lado de Redman, na canção “How High”.

 Em 2000 soltou o CD Judgement Day. O trabalho teve produção criativa. Em 2001 apresentou, ao lado de Redman, o disco Blackout, que fez parte da trilha sonora da série de comédia Fox, Method & Red.



 Com o seu tempo voltado à carreira de ator, passou a aparecer em gravações de outros artistas, sem esquecer os compromissos da Wu-Tang Clan. Em 2004 gravou o CD The Prequel.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

The Swinging Blues Jeans: De Liverpool rumo ao sucesso



Luís Alberto Alves

  O objetivo desta banda era centrar fogo no Rock ´n´Roll, quando surgiu em 1958, na cidade de Liverpool, Inglaterra, com o nome de Bluegenes. Fazia parte do time o guitarrista Ray Ennis, o baixista Les Braid, o baterista Norman Kuhlke e Paul Moss, depois trocado pelo guitarrista Ralph Ellis.

 Essa formação virou atração no Reino Unido e Alemanha. Na trilha dos primeiros sucessos dos Beatles, assinaram contrato com a HMV Records. No terceiro single: “Hippy Hippy Shake” balançaram as paradas de sucesso, ficando entre as 30 mais do US Top. Até hoje é uma das melhores canções do grupo.

 Em seguida soltaram a versão de “Good Golly Miss Molly”. Mas a balada no estilo Soul, “You’re No Good” é que chegou ao terceiro lugar do hit parade britânico. A regravação da canção de Dionne Warwick, “Don´t Not Make Me Over” ficou entre as 30 mais. Lançaram diversos singles: “Promise You’ll Tell Her” (1964) e “Crazy ’Bout My Baby” (1965), que se destacaram.

 Para tentar se manterem no auge entraram Terry Sylvester e Mike Gregory, no lugar de Ellis. Em 1968 a banda mudou para Ray Ennis and The Blue Jeans, mas quando Sylvester tomou o posto de Graham Nash nos Hollies, o restante da turma resolveu se separar.


 Cinco anos depois Ennis tentou reformar a banda. Regravou “Hippy Hippy Shake” num álbum lançado pela Dart Records e colocou o conjunto no circuito de remake do Reino Unido nos 20 anos seguintes. Em 1992 soltou coletânea, incluindo faixas várias faixas inéditas, entre elas versões de Little Richard, “Ready Teddy” e “Three Little Fishes”, canção composta em 1939. Continuaram ganhando dinheiro com onda nostálgica da década de 1960.

Freddie & The Dreamers: Outra banda britânica que invadiu os EUA em 1965






Luís Alberto Alves

 Freddie Garrity nasceu em Manchester, Inglaterra em 1940. Mais tarde o cabeça da banda Freddie & The Dreamers. Aos 19 anos criou o grupo até enfrentar um teste na BBC em 1963. Lançaram a canção “If You Gotta Make A Fool Of Somebody”, na praia do R&B, depois soltaram: “‘I’m Telling You Now” e “You Were Made For Me”, que chegaram ao posto três das paradas do Reino Unido, o auge da banda.

 Ele era hábil na composição de baladas fortes como: “Send A Letter To Me”, porém inexplicavelmente suas canções não eram usadas em gravações. Em 1964 o conjunto lançou os hits: “Over You”, “I Love You Baby”, “Just For You”, e a favorite daquela estação “I Understand”.

 Em 1965 o facho do grupo reduzir no Reino Unido e descobriram a América, onde o hit “I’m Telling You Now” fez bonito nas paradas. O público dos Estados Unidos ficou fascinado pelas palhaçadas de Freddie, que resultavam em torções freqüentes nos tornozelos.

 Aproveitou a deixa e soltou os hits: “It’s Called the Freddie”, e a inocente “Do The Freddie”. Mesmo aparecendo em filmes, o público da banda se concentrava em cabarés. No final da década de 1960 o grupo acabou, mas dois membros ficaram juntos no programa infantil Little Big Time.


 Freddie reviveu a banda no começo da década de 1970, com outros músicos, fazendo shows em diversos países. Até final dos anos de 1980 ele tentou se fixar numa carreira de ator, porém depois retornou ao circuito de boates numa nova roupagem de sua banda.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

No Mercy: Banda meteoro de Dance e Pop Music



Em 1997 a banda veio ao Brasil
Luís Alberto Alves
 No Mercy é um grupo  americano de Dance e Pop Music. Fundado em 1995 pelo produtor Frank Farian na Flórida, teve seu auge no ano seguinte, quando estourou nas paradas o hit “Where Do You Go”, primeiro lugar no Canadá e quinto nos Estados Unidos.
 Em 1997 vieram ao Brasil para ganhar uns trocados no programa Domingo Legal do SBT.  Lançaram os seguintes discos: My Promise (1996), More (1998), Greatest Hits (2006) e Day by Day (2007), além de 14 singles, o ultimo em 2009, Dancing in The Summerwind.


Ken Dodd: O homem que ganhou dinheiro cantando baladas



Dodd vendeu 2 milhões de discos com a canção "Tears"

Luís Alberto Alves

 Em 1927 nasceu Ken Dodd, que teve carreira de sucesso gravando baladas, tirando proveito da voz de Mezzo-Tenor. Quando se aventurou fazer comédia em 1965 quebrou a cara. Cresceu em Liverpool e cantou no coro da igreja, antes de se envolver a sério com música.
 Até 1954 vendia revistas de histórias em quadrinhos. Ao passar a aparecer no Palladium de Londres, em 1958 ganhou visibilidade artística. Entrou para televisão investindo em canções de amor.

 Dois anos depois assinou com a Decca Records e gravou o hit: “Love Is Like A Violin” no estilo da década de 1920, entrando no Top 10, emendou com “Once In Every Lifetime” (1961) e “Pianissimo”(1962). Saiu e foi para a Columbia, onde Geoff Love acabou seu diretor musical nas canções “Still” (1963) e “Happiness” (1964).

 Porém o maior sucesso de sua carreira foi “Tears” (1965), escrita por Norman Newell. Após cinco semanas no primeiro lugar no Reino Unido acabou desbancado pelos Rolling Stones com “Get Off Of My Cloud”. Mesmo assim vendeu quase 2 milhões de cópias.

 Não se deu por vencido: lançou três versões de canções italianas para o inglês: “The Rive”, “Broken Hearted”,  “When Love Comes Round Again” e “Promises”, baseado na Sonata Patética de Beethoven. Durante a década de 1980 ainda esteve nas paradas com o hit “Hold My Hand”.


Haddaway: Cantor de “What Is Love”, que sumiu igual cometa



Haddaway sumiu após lançar dois hits de sucesso


Luís Alberto Alves

 Nester Alexander Haddaway é de Tobago, Índias Ocidentais. Artista de Dance Music, estourou na Europa em 1993 com o hit “What Is Love”, seguido da barulhenta “Life”. Crescida em Washington, antes de mudar para Colônia, Alemanha, para tentar emprego como cantor e dançarino, onde formou banda ao lado do tecladista Alex Trime, antes embarcar em carreira solo em produção assinada por Dee Dee Halligan e Junior Turello em 1992.

 Antes a dupla tinha produzido os Bad Boys Blue, Chypnotic e Hollies. Na experiência dos dois, saiu “What Is Love”, escrita como balada no original. A explosão de “Life” deu a Haddaway status de artista solo de sucesso na Europa em 1993.

 Ao contrário de outras artistas, ele é formado em Marketing, tem a própria carreira de negócios e sua empresa de modas. Em 1994 soltou mais dois singles de sucesso na Europa: “I Miss You” e “Rock My Heart”. Depois sumiu das paradas de sucesso.