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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cilla Black: A grande dama da Pop Music Britânica


Paul McCartney escreveu várias canções para Cilla

Luís Alberto Alves

 Priscilla Branco era o nome de batismo de Cilla Black, que nasceu em Liverpool, Inglaterra em 1943. Trabalhou numa taverna, quando em 1963, aos 20 anos apareceu como cantora e chamou a atenção de Brian Epstein. Ele mudou seu nome e resolveu explorar o lado sexy dela.

 O primeiro single, produzido por George Martin, foi uma reformulação da inédita “Love dos Beatles Of The Loved”, que chegou ao topo das paradas do Reino Unido no final de 1963.
 Marcou mais presença com o hit “Anyone Who Had A Heart”, despontando como cantor de baladas. Outro grande sucesso foi “You’re My World”, tradução de poema lírico italiano.

 Em 1964 ela dominou as paradas britânicas de Pop Music. Seu quarto single, escrito por Paul McCartney, “It’s For You”, fascinante balada Jazz/Valsa não fez feio nas paradas. Até o final daquele ano Cilla inundou o Reino Unido com diversas canções, algumas delas remake. Amante de canções neuróticas ganhou muito dinheiro com hits neste estilo.

 A morte de Brian, afogado numa piscina após consumir muita droga em 1967, quebrou o ritmo de sucesso de Cilla. Nesta época já trabalhava na televisão, auxiliada pelo marido, Bobby Willis. O hit “Step Inside Love”, doada por McCartney, estourou numa de suas séries. Durante o final da década de 1960, continuou nas paradas, emplacando as canções: “Surround Yourself With Sorrow”, “Conversations” e “Something Tells Me (Something Is Gonna Happen Tonight)”.

 No final da década 1970 sossegou o facho, concentrando as forças em programas de televisão e shows ao vivo. Entrou nos anos de 1990 como uma das artistas mais bem pagas da música britânica, com dois programas de TV, Blind Date e Surprise! Surprise! Em 1993 comemorou 30 anos de carreira, soltando álbum, clipe e livro. Dez anos depois assinou novo contrato com a EMI Records, sua gravadora original, para lançar novos sucessos.



Adam Faith: O rival de Cliff Richards nas paradas



Luís Alberto Alves

 Terence Nelhams, o Adam Faith, é de Staffordshire, Inglaterra, onde nasceu em 1940. Durante o fenômeno da música “Coffee Bar”, do final da década de 1950, dois artistas mandavam no pedaço: ele e Cliff Richard.

 O segundo permaneceu muito tempo nas paradas. Já Faith teve corrida notável gravando vários discos de sucesso durante muitos anos, antes de parar de cantar.

 Em sete anos, entre 1959 e 1966 mandou nas paradas do Reino Unido, onde apareceu 24 vezes. É desta época os hits: “‘What Do You Want?” e “Poor Me”. Os arranjos foram obra do maestro John Barry e letras escritas por Les Vandyke, apelido de Johnny Worth. A canção “Poor Me” antecipou o James Bond Theme.

 Num curto período de tempo ele rivalizou com Cliff Richards, aparecendo em três filmes Beat Girl, Never Let Go e What A Whopper! Sua carreira continuou até aparecerem os Beatles, quando lançou as canções “The First Time” e “We Are In Love”.

 Por causa da grande quantidade de bandas pops que surgiram na década de 1960, Faith resolveu desistir da carreira, virando ator de teatro e de séries de televisão no Reino Unido a partir de 1971. Produziu discos para Roger Daltrey e Lonnie Donegan e Leo Sayer.  Tentou ser empresário no ramo financeiro e quebrou em 2001. Dois anos depois morreu de ataque cardíaco.


Eden Kane: Artista inspirado em Cidadão Kane




Luís Alberto Alves

 Richard Sarstedt, mais tarde conhecido como Eden Kane, nasceu na Índia, em 1940. Quando a família retornou à Inglaterra no começo da década de 1950, ele se envolveu com música, formou o grupo Skiffle ao lado dos irmãos. Dez anos depois ganhou um concurso de caça talentos e passou a ter como mentores Michael Barclay e Philip Waddilove.

 Nesta época ganhou o codinome Eden Kane, inspirado no filme Cidadão Kane e do nome bíblico Caim. Promovido por uma empresa chocolate, Cadbury, o primeiro single dele foi “Chocolate Hot Crazy”. Depois emendou a cativante “Well I Ask You”.

 Em 1962 lançou outros singles: “Get Lost Forget Me Not” e “I Do Not Know Why”. No ano seguinte caiu um pouco quando Barclay e as empresas de Waddilove Enterprises entraram em falência. Para salvar a situação passou para as mãos de Vic Billings, entrando em outra gravadora.


 O início de 1964 marcou o retorno ao Reino Unido com o hit “ Boys Cry”, que estourou na Austrália. No Outono daquele  mesmo ano mudou para aquele país e depois Estados Unidos. Após 1973 passou a atuar no circuito de shows de flash back.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Frank Ifield: Quando a voz de falsete ajuda chegar ao sucesso



A voz de falsete ajudou Frank na corrida rumo ao sucesso

Luís Alberto Alves

 Francis Edward Ifield é outra grande lenda da Country Music. Nascido em 1937, só conheceu o gosto doce do sucesso na década de 1960, principalmente no Reino Unido, onde emplacou quatro canções em primeiro lugar em 1962 e 1963. Da cidade Warwickshire, Inglaterra, ele foi para a Austrália com 11 anos. Numa cidade do interior aprendeu a imitar as estrelas daqueles país, como Hank Snow.

 Aos 13 anos gravou o hit "Did You See My Daddy Over There?". Em 1959 retornou ao Reino Unido. A primeira gravação em casa foi “Lucky Devil” (1960), que chegou entre as 22 nas paradas britânicas. Sofreu com insucessos até acertar a mão com “I Remember You”.

 O conhecido falsete de Ifielf ajudou a chegar rápido ao topo das paradas. Em seguida soltou os singles “Lovesick Blues” e “She Taught Me to Yodel”. “Lovesick Blues” acabou regravada por Hank Williams.

 Douglas também chegou à Billboard Hot 100 nos Estados Unidos. Sua canção “Wayward Wind” fez dele o primeiro artista do Reino Unido a emplacar três sucessos nesta parada sucessivamente. Só Elvis Presley teve este privilégio naquela época.

 Daí para frente colocou mais canções nos ouvidos dos fãs: “Nobody's Darling but Mine”, “I'm Confessin”, “Mule Train” e “Don't Blame Me”. A maioria de suas gravações teve o dedo de Norrie Paramor. Tentou lucrar com a beatlemania em 1964, mas não teve êxito.

 Participou depois do Festival Eurovisão da Canção, com “Alone Too Long”, perdendo para Ronnie Carroll. Em 1976 ficou entre os 12 colocados com “Ain't Gonna Take No for an Answe”. A pedido da rainha da Inglaterra, ele cantou “She Taught Me to Yodel”.

 Em 1991 retornou ao Reino Unido, quando um remix de “She Taught Me to Yodel”, com nome de” The Yodeling Song", anunciado como Frank Ifield featuring The Backroom Boys ficou entre as 40 mais nas Singles Chart.


 No ano de 2012, ao lado amigo Paul Hazell fazendo vários shows por meio da rádio comunitária Uckfielf FM.

Craig Douglas: O cantor da canção “Our Favourite Melodies”



A linda voz permaneceu, mas seus sucessos ficaram banais

Luís Alberto Alves

 Terence Perkins era o nome de batismo de Craig Douglas, nascido na Inglaterra. Mudou para Londres no começo da década de 1950. A ajuda do agente Bunny Lewis o levou para televisão britânica e a ganhar contrato na gravadora de Dick Rowe, a Top Rank.

 Passar por cima dos hits dos Estados Unidos era o caminho para o sucesso em 1959. Douglas, ao lado de Dion, de “A Teenager In Love”, e de Sam Cooke, na canção “Only Sixteen” chegou ao topo das paradas naquela época.

 De 1962 em diante emplacou diversos hits. Os mais marcantes foram: “A Hundred Pounds of Clay”, “Time”, “When My Little Girl Is Smiling” e “Our Favourite Melodies”.

 Em seguida emendou várias turnês pelo mundo, retornando para uma carreira no Cabaret, no Reino Unido. Em 1992 se uniu a outros artistas sobreviventes daquela época, incluindo Helen Shapiro, no Walkin ´Back´To Happiness Tour.

 Sua linda voz o levou ao Pop Clássico. Embora o remake de seus sucessos possa aparecer banais e cansados. Mas o som de sua garganta permanece firme.


Jimmy Clanton: O estilo suave de cantar Pop Music




Jimmy fez 18 anos com sua balada "Just A Dream"

Luís Alberto Alves

 Jimmy Clanton nasceu em 1940 na Louisiana. Vocalista de Pop Music comemorou o aniversário de 18 anos com sua balada “Just A Dream”, no quarto lugar da parada Hot 100 dos Estados Unidos. Logo chamou a atenção pelo estilo suave de cantar.

 A gravadora passou a trabalhar seu talento para o público adolescente, lançando os hits “My Own True Love”, que usou a melodia do tema de Tara de ..E o Vento Levou”. De quebra estourou também na faixa título do filme “Go, Johnny, Go!”, onde fez ponta, rendendo o quinto lugar na Top 5 com outra balada: “Another Sleepless Night”.


 Seu disco mais famoso, Venus In Blue Jeans, em parceria com Neil Sedaka rendeu outra visita ao Top 10, no final de 1962. Virou hit popular no Reino Unido, quando Mark Wynter a regravou e Clanton passou a atuar como DJ na Pensilvânia.

domingo, 16 de novembro de 2014

Freddy Cannon: Talento do Rock descoberto por um DJ de Boston


Cannon foi descoberto por um DJ de Boston

Luís Alberto Alves

 Freddy Cannon entrou para história da música como vocalista frenético interpretando o hit “‘Last Rock ‘n’ Roll Star”. Ganhou fama ao adotar o estilo de som da Filadélfia, com um Rock mais suave. Filho de líder de banda, Cannon esteve à frente do grupo Freddy Karmon And The Hurricanes e tocou guitarra em gravações para G/Clefs.

 Foi descoberto em Boston pelo DJ Jack McDermott, que pegou o hit “Rock ´N`Roll Baby” para equipe de produção de Bob Crewe e Frank Slay. A dupla melhorou a música, trocando o nome para “Tallahasse Lassie”. É desta época que seu nome mudou para Freddy Cannon.

 O disco saiu em 1959 pela Swan Records, selo de propriedade de Dick Clark, conhecido como canhão em seu programa de televisão nos Estados Unidos. O single chegou aos primeiros lugares. O single “Boom Boom” repetiu a dose. Quando soltou cinco singles nos Estados Unidos e quatro no Reino Unido, chegou ao renascimento no hit “Way Down Yonder In New Orleans”.


 Em 1959 estourou nas paradas com “Palisades Park”, obra de Chuck Barris. Durante sua longa carreira, Cannon gravou canções na Warner Brothers Records, Buddah Records e Claridge, onde lançou dois de seus maiores sucessos. Retornou às paradas em 1981 junto com Dion, da banda The Belmonts. O nome do álbum era bem sugestivo: “‘Let’s Put The Fun Back Into Rock ‘N’ Roll”.

Jimmy Jones: Autor da célebre “Handy Man”




Luís Alberto Alves

 Da racista Birmingham, Alabama, despontou Jimmy Jones em 1939. As aulas de canto foram nos grupos de Doo-Wop e R&B, servindo de estrada para o Rock no começo da década de 1960, cantando “Handy Man” e outros sucessos famosos na sua voz de falsete dramático, penetrante e alto.

 O início da carreira foi como dançarino, em 1955, no grupo vocal  “he Sparks Of Rhythm. No ano seguinte formou o próprio conjunto, The Savoys, depois batizados de Pretenders. As faixas estavam na praia do Doo-Wop, porém sem grande sucesso, apenas restrito nas rádios locais de Nova York, principalmente em Nova Jersey.


 Só estourou de verdade quando entrou na MGM Records em 1959, cantando “Handy Man”. No mesmo estilo de falsete emendou com “Good Timin”. Só sentiu o gosto de muito dinheiro gravando as canções “I Just Go For You”, “Ready For Love” e “I Told You So”. “Handy Man” acabou regravada por Del Shannon em 1964 e por James Taylor em 1977. Conseguiu ter segurança financeira de suas canções ao dividir parceria de “Handy Man” com Otis Blackwell.

Johnny Tillotson: A voz da clássica balada teen “Poetry In Motion”




Luís Alberto Alves

 Johnny Tillotoson foi um DJ de Country Music e aos nove anos (1948) já era destaque na rádio de Jacksonville, Flórida. Seus pais o incentivaram por causa do talento. Logo ganhou um ukulele (instrumento com quatro cordas de nylon), depois uma guitarra.

 Influenciado por artista como Gene Autry e Roy Rogers e o cantor de Country Hank Williams. Tillotson passou a aparecer freqüentemente no programa de televisão de Tom Dowdy, onde recebeu recomendação de Archie Bleyer ao dono da Cadence Records.

 Seu primeiro single surgiu em 1958, quando estava se formando em Jornalismo, lançando a balada adolescente “Dreamy Eyes’ with the up-tempo ‘Well, I’m Your Man”. Recebeu apoio para fazer remake de outros hits na praia do R&B: “Never Let Me Go”, “Never Let Me Go”, “Pledging My Love” e “Earth Angel”.  

 Em 1960 soltou a clássica balada teen “Poetry In Motion”, número dois nas paradas dos Estados Unidos e Reino Unido. Depois vieram outros sucessos: “Princess, Princess”, “Jimmy’s Girl”, número três nos EUA. A canção “It Keeps Right On A-Hurtin’’ acabou regravada por mais de cem artistas, incluindo Elvis Presley.

 Na década de 1960 virou ídolo da galera teen que curtiam a Country Music. Estourou em mais sucessos, como “Send Me The Pillow You Dream On” e “I Can’t Help It (If I’m Still In Love With You)”.  No filme Just For Fun ele cantou o hit “Judy, Judy, Judy”, que escreveu ao lado de Doc e Mort Shuman Pomus. Sua balada “You Can Never Stop Me Loving You” estourou na US Top 20. A versão de Kenny Lynch foi a preferida pelos britânicos.

 O Exército dos Estados Unidos impediu que ele capitalizasse o seu sucesso, quando entrou na MGM Records, quando existia a determinação de se tornar o artista número daquele país. Isto não impediu que as canções “Talk Back Trembling Lips”, “Worried Guy”, “I Rise, I Fall”, “She Understands Me”, “Heartaches By The Number” explodissem nas paradas em 1968 e início de 1970.


 Nessa época mudou para as gravadoras Ampex, Buddah e United Artists Records. Entrou no circuito de shows de Las Vegas, surfando no hit “Cabaret”. Virou figura conhecida em bases militares dos Estados Unidos na Europa e fez muito sucesso no Japão. Na década de 1990, pela Ace Records, “Poetry In Motion” serviu de introdução do seu trabalho  numa coletânea reunindo os hits que explodiram no mundo desde a década de 50.